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Crianças e adolescentes iniciação esportiva

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ESPORTE I - 
FUTEBOL 
E FUTSAL 
Suziane Ungari Cayres Santos
Crianças e adolescentes: 
iniciação esportiva
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Enumerar os aspectos relacionados à iniciação de crianças e adoles-
centes no futebol e no futsal.
 � Descrever os procedimentos metodológicos para o ensino do futebol 
e do futsal para crianças e adolescentes.
 � Reconhecer a importância da iniciação esportiva no futebol e no futsal 
para o desenvolvimento global de crianças e adolescentes.
Introdução
Movimentar-se é algo intrínseco do universo infantil. As crianças aprendem 
brincando, e é justamente nessa fase da vida que os pequenos tomam 
gosto pelo esporte. De fato, a prática esportiva é considerada a principal 
manifestação de atividade física moderada a vigorosa entre crianças e 
adolescentes. A iniciação ao esporte está imersa nesse contexto.
Dentre as modalidades esportivas coletivas, muitas crianças dão seus 
primeiros passos no futebol e no futsal. Influenciados pelos pais e fa-
miliares, é em casa que, na grande maioria das vezes, ocorre o primeiro 
contato com o mundo da bola. A fim de ampliar tal horizonte, é possível 
percebermos que a iniciação ao esporte acontece de forma estruturada 
e não estruturada. Permeia instituições educacionais (educação básica e 
escolinha esportiva) a até as ruas, praças, parques e praias. Se do esporte 
os pequenos esperam diversão, a longo prazo, por meio da iniciação 
esportiva orientada por um profissional de Educação Física, eles rece-
bem não somente formação física, mas também preparação para a vida. 
Respeito ao próximo e às regras do jogo são alicerces que delinearão sua 
trajetória no esporte.
Neste capítulo, você vai ver a importância da iniciação esportiva entre 
crianças e adolescentes. Além disso, você vai conhecer os métodos de 
ensino-aprendizagem especificamente voltados ao futebol e ao futsal, 
sua influência na formação moral e ética, bem como a inter-relação com 
a detecção de talentos para o esporte. 
1 Importância da iniciação esportiva 
no futebol e no futsal
Há um consenso na literatura científica de que a formação no esporte perpassa 
as fases de iniciação, desenvolvimento e especialização (PAOLI; SILVA; 
SOARES, 2008). Sob esse prisma, é durante a infância que muitas crianças 
dão seus primeiros passos no mundo da bola. É justamente nessa fase da vida, 
celeiro de talentos para alguns (CAVICHIOLLI et al., 2011), que o profissional 
de Educação Física precisa estar atento à linha tênue entre a iniciação esportiva 
e a especialização precoce. 
Diante desse desafio, como ensinar esportes para as crianças sem desen-
cadear na restrita formação de atletas em miniatura? Quais os aspectos que 
o profissional de Educação Física precisa observar? Nosso ponto de partida 
está em entender os fatores extrínsecos (p. ex., família, mídia, escola, etc.) 
e intrínsecos (fases do crescimento e desenvolvimento humano e maturação 
biológica, etc.) que conduzem a criança ao mundo da bola. 
De fato, a iniciação esportiva entre crianças e adolescentes acontece de 
forma não estruturada e estruturada (COSTA et al., 2018). A característica 
central que irá permitir discernir tal implementação da iniciação ao futebol e 
futsal é a figura do profissional de Educação Física para orientar o aprendizado. 
Na prática, na grande maioria das vezes, são os pais e os familiares os principais 
incentivadores da participação dos pequenos nesses esportes (NOGUEIRA; 
SANTOS, 2018). Ambas as modalidades esportivas são culturalmente po-
pulares em nosso país, e essa projeção do núcleo familiar almejando formar 
pequenos campeões perpassa o rendimento tanto desportivo quanto financeiro. 
Para que esse resultado possa ser alcançado a longo prazo, vejamos em 
maiores detalhes os elementos extrínsecos que balizam a iniciação ao esporte. 
Se por um lado, de forma não estruturada (sem orientação de uma profissional 
da área), a criança tem contato com os elementos fundamentais do futebol 
e futsal desde pequena em distintos ambientes, tais como em casa, na rua, 
nas quadras ou na praia, maciçamente influenciada pela mídia (COSTA et 
Crianças e adolescentes: iniciação esportiva2
al., 2018), por outro lado, quando adentra a educação básica por volta dos 
cinco a seis de idade, tanto na escola quanto no contraturno com a escolinha 
esportiva, há os primeiros passos visando à iniciação formal (estruturada) no 
esporte (Figura 1).
Figura 1. A inter-relação entre os espaços formativos durante a iniciação esportiva de 
crianças e adolescentes. 
Fonte: Adaptada de Costa et al. (2018).
Irmãos Primos e tios Amigos
Iniciação esportiva não estruturada Iniciação esportiva estruturada
Escolinha esportiva
Educação básica
Família Rua Escola
Para Costa et al. (2018, p. 699), “[...] a rua parece assumir uma função 
importante na transição do ambiente da casa, do familiar para o público, como 
se fosse uma espécie de amenização do choque da estreia no espaço público”. 
Interessante notarmos que esse cenário é contundente no âmbito esportivo, 
principalmente quando as meninas tomam gosto pelo esporte (COSTA et al., 
2018). 
Aliado a isso, a preocupação se volta para a adequação da atividade motora 
diante da faixa etária da criança e, por conseguinte, tal adequação remete 
aos elementos intrínsecos que delineiam a iniciação esportiva, tais como o 
desenvolvimento biológico e a fase maturacional. Há estudos científicos que 
salientam que a iniciação ao futsal, por exemplo, antes dos sete anos de idade, 
objetivando a competição, pode incorrer em maiores erros de execução do gesto 
motor, além de pressão por resultados por parte do técnico, especialização 
precoce na modalidade esportiva e, ainda, abandono do esporte (REIS; SILVA, 
2012). Ao passo que, quando orientada desde cedo, a iniciação esportiva pode 
contribuir para a formação de talentos.
3Crianças e adolescentes: iniciação esportiva
Nesses moldes, o profissional de Educação Física precisa adequar as ativi-
dades esportivas diante da capacidade da criança de executar o gesto motor. 
Uma vez ciente que há fases da iniciação ao esporte (iniciação, 8 a 9 anos; 
aperfeiçoamento, 10 a 11 anos, e o treinamento, 12 a 13 anos) (RAMOS; 
NEVES, 2008), é pertinente o professor ter em mente que é justamente antes 
da puberdade que as crianças podem ampliar o arcabouço motor, a fim de 
se beneficiar durante a especialização no esporte. Alguns profissionais da 
área (MACHADO; BONFIM; COSTA, 2009) consideram que a matura-
ção biológica seria de fato um sinal verde para a especialização no esporte. 
No entanto, essa fase que antecede o pico de velocidade de crescimento e 
puberdade não é justificativa para a iniciação e/ou especialização precoce, 
muito pelo contrário, os professores, cientes desse período de constantes 
alterações orgânicas no ser humano, podem otimizar ganhos de “matéria-
-prima” que serão lapidadas na especialização (p. ex., ganho de força a partir 
do aumento da massa muscular; ganho de massa óssea a partir de atividades 
com impacto, tais como saltos, etc.).
Falando em futsal, como não lembrar de Falcão, com a interação entre os fundamen-
tos técnicos, a habilidade motora e o conhecimento tático em prática nas quadras? 
Na opinião de muitos, como esse atleta não há igual. Acesse o link a seguir e confira a 
trajetória de Falcão, mundialmente reconhecido como o rei do futsal.
https://qrgo.page.link/VhwTJ
Com isso mente, cabe salientar que as crianças aprendem brincando e para 
alcançar tal meta, ensinar esportes só ganha corpo quando respaldado pela 
ludicidade (SANTANA, 2004). Confira a seguir no Quadro 1 exemplos de 
atividades motoras voltadas ao ensino do futebol e do futsal separados pela 
faixa etária (GONÇALVES, 2019).
Crianças e adolescentes: iniciação esportiva4
Fonte: Adaptado de Gonçalves (2019).
Faixa etária Atividades motoras
6 a 8 anos Nesta fase, as crianças devem ser estimuladas a 
desenvolver atividades que envolvamhabilidades 
motoras que podem ser utilizadas em várias modalidades 
esportivas, haja vista o processo de especialização 
futuro, tais como correr, pular, andar, saltar e arremessar. 
A ludicidade é um aspecto primordial para que 
a criança possa tomar gosto pelo esporte.
9 a 11 anos Nesta fase, as atividades podem estar voltadas à fixação e 
ao desenvolvimento do esporte. Especificamente, podem 
ser implementadas atividades voltadas ao aprendizado 
dos fundamentos técnicos do futebol e do futsal, tais 
como lançamentos, passes, dribles, chutes e condução de 
bola. Cabe ressaltar que, nesta faixa etária, é importante a 
vivência de diferentes posições de jogo, a fim de evitar a 
especialização precoce e ampliar as experiências motoras.
Acima dos 
11 anos
Nesta fase, pode ocorrer uma maior cobrança no que 
tange à eficiência da execução dos gestos técnicos, 
assim como elementos táticos já podem ser ensinados. 
A ideia é aliar maior intensidade das atividades com a 
complexidade, a fim de que gradativamente o jovem 
possa executar o gesto motor de forma automatizada 
e com criatividade, a fim conduzir a jogada.
Quadro 1. Etapas e atividades motoras para a iniciação e desenvolvimento do futebol e 
do futsal entre crianças e adolescentes
Sob essa ótica, e em concordância com Greco e Benda (1998), o profissional 
de Educação Física precisa estar atento durante todo o processo de formação 
esportiva, principalmente na fase universal que abrange desde os 6 até os 
12 anos de idade, de modo que o foco nesse período esteja voltado ao desenvol-
vimento, de maneira geral, das capacidades motoras e coordenativas, para que 
possa ser estimulado na criança e no adolescente uma base ampla e plural de 
habilidades motoras que irão sustentar o desenvolvimento e a especialização 
no esporte nos anos vindouros.
5Crianças e adolescentes: iniciação esportiva
2 Métodos de ensino do futebol e do futsal
No Brasil, considerado a “pátria das chuteiras”, as crianças são imersas desde 
cedo no mundo da bola. E numa trajetória recente, aquela prática esportiva 
das ruas e dos campos de várzea foram, em sua grande parcela, nos centros 
urbanos institucionalizados por meio das escolinhas esportivas (OLIVETE 
et al., 2015). O fato é que, como salienta alguns autores (PAOLI; SILVA, 
SOARES, 2008), não há mais tempo nem recursos financeiros para esperar 
que um talento esportivo seja formado e desponte em campo quase que na-
turalmente. Nos dias de hoje, o trabalho começa desde cedo, mesmo tendo a 
prematuridade de seus riscos não somente físicos, mas também psicossociais.
Na prática, conforme destaca Olivete et al. (2015), a grande maioria das 
escolinhas esportivas não tem uma metodologia organizada quando o assunto 
em pauta é o processo de ensino-aprendizagem do futebol e do futsal. O reper-
tório de atividades durante as aulas de iniciação ao esporte, tanto no ambiente 
escolar quanto nas escolinhas esportivas, parece estar intimamente relacionado 
com a experiência prévia do técnico como ex-atleta (GREGÓRIO; SILVA, 
2014). No entanto, não somente essa bagagem deve ser levada em consideração 
quando o que está em jogo é a formação do esportista. Almejando que dentre 
os bons jogadores possa despontar os talentos, a iniciação ao esporte precisa 
estar respaldada em métodos de ensino-aprendizagem com rigor científico, 
a fim de sustentar a intervenção. E mais do que isso, é necessário que sejam 
implementadas estratégias de ensino que possibilitem ao aprendiz, além de 
automatizar o gesto motor de forma segura e eficiente, desenvolver habilidades 
motoras que possam contribuir para a inteligência e a criatividade durante a 
partida (SILVA; GRECO, 2009). 
Com isso em mente, para Olivete et al. (2015, documento on-line):
Uma escolinha sem princípios pedagógicos bem orientados poderá deixar sua 
metodologia de ensino à deriva, onde os procedimentos de ensino do esporte 
ficam à mercê do professor, gerando uma situação onde o mesmo aplicará a 
atividade que mais o convém.
Na teoria, há três métodos de ensino-aprendizagem especificamente vol-
tados ao ensino do futebol e do futsal, confira a seguir na Figura 2.
Crianças e adolescentes: iniciação esportiva6
Figura 2. Inter-relação entre os métodos de ensino-aprendizagem voltados ao futebol 
e ao futsal.
Técnica Tática
Modelo misto
Modelo
analítico-sintético
Modelo
situacional
Quando o assunto em pauta é a iniciação esportiva entre crianças e ado-
lescentes, são esses os métodos de ensino-aprendizagem que permeiam a dis-
cussão tanto no campo das ideias quanto na prática formativa (GONÇALVES, 
2019). Confira a seguir maiores detalhes no Quadro 2. Há um consenso de 
que o método analítico-sintético é mais indicado para a iniciação ao esporte 
por estar voltado ao ensino de um fundamento técnico por vez em cada in-
tervenção. Nesse sentido, o processo de ensino-aprendizagem do esporte se 
adequa à capacidade da criança de assimilar o conteúdo e executar o gesto 
motor. Desse modo, ensinar separadamente os fundamentos tanto do futebol 
quanto do futsal possibilita ao professor lapidar o gesto motor estando atento 
a possíveis erros de execução (GONÇALVES, 2019). 
Num segundo momento, para aqueles que de antemão foram instruídos aos 
fundamentos técnicos da modalidade esportiva, a implementação do modelo 
situacional pode tornar o processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico, 
em outras palavras, mais próximo da realidade em campo ou nas quadras 
(GONÇALVES, 2019). Esse modelo é desenvolvido em sua grande maioria 
em minijogos, e possibilita, de fato, ao aprendiz compreender os sistemas 
táticos da modalidade esportiva. Todavia, o professor precisa estar atento para 
que durante a iniciação ao esporte não ocorram procedimentos que possam 
conduzir a especialização do jogador, por exemplo, em uma única posição 
durante o jogo. 
7Crianças e adolescentes: iniciação esportiva
Há casos que, mesmo a contragosto, os jovens são escalados para atuar 
em diferentes posições durante os treinos (OLIVETE et al., 2015). Ao pé da 
letra, durante a infância e a adolescência, haja vista a necessidade de um 
desenvolvimento plural das habilidades motoras e capacidades físicas, não 
há espaço para negociar exceções. A regra durante os treinos é desenvolver a 
coordenação e a lateralidade aliadas ao aprendizado e ao aprimoramento dos 
fundamentos técnicos e dos sistemas táticos.
Há quem diga que o futsal é a escola de formação de grandes nomes do futebol. E 
de fato, a intensa movimentação na quadra, em que todos fazem tudo, possibilita ao 
esportista formar-se por completo nas diferentes posições durante o jogo. 
Interessante observarmos que, em uma aula baseada no modelo situacional no 
futebol, o jogador, dependendo da posição em campo, toca apenas algumas vezes na 
bola. Já no futsal, o contato é constante. Em virtude do rodízio na partida, a dinâmica 
é conduzir a bola e, de preferência, sem nunca se afastar muito dela. 
O iniciante no futsal que migra com o passar da carreira esportiva para o futebol 
traz na bagagem uma visão de jogo diferenciada. A agilidade e a velocidade, aliadas à 
técnica e à criatividade de jogo, são pedras preciosas que podem ser lapidadas desde 
já na iniciação ao esporte. 
Já no modelo misto, que, por sua vez, concilia elementos do modelo ana-
lítico-sintético e situacional (GONÇALVES, 2019), os esportistas podem ser 
apresentados aos fundamentos técnicos e táticos de forma a polir o gesto motor 
já automatizado e otimizar a inteligência e a criatividade de jogo (SILVA; 
GRECO, 2009). No entanto, o único empecilho para esse sistema é o curto 
espaço de tempo da intervenção, fato que inviabiliza a correção dos erros de 
execução dos fundamentos quando o professor tem de gerir, por exemplo, um 
grande número de atletas.
Agora, uma vez ciente de que há uma sequência ordenada de atividades 
motoras a serem desenvolvidas em cada faixa etária a fim de otimizar o desem-
penho esportivo, quando uma dessas fases é simplesmente negligenciada ou atémesmo não é oportunizada, é possível identificar as oscilações no rendimento 
em detrimento, por exemplo, da iniciação tardia (COSTA et al., 2018). 
Crianças e adolescentes: iniciação esportiva8
As meninas no esporte, muitas vezes, convivem com o preconceito, a falta de estrutura 
e a formação precária. Acesse o link a seguir e confira mais detalhes no artigo intitulado 
A mulher na quadra: evidências contemporâneas do contato inicial com futsal.
https://qrgo.page.link/onFHD
A partir dos pressupostos dos métodos de ensino voltados ao futebol e 
ao futsal, confira a seguir exemplos de atividades que podem ser aplicadas 
a fim de otimizar o aprendizado dos fundamentos desses esportes em cada 
uma dessas vertentes.
 � Método analítico-sintético
 ■ Características: decomposição do gesto motor a fim de facilitar a 
aprendizagem de um fundamento técnico por atividade desenvolvida 
no treinamento físico.
 ■ Fundamento: passe.
 ■ Atividade: jogo da velha.
 ■ Exemplo: durante essa atividade, os jogadores realizarão, em duplas, 
passes curtos, ora com o peito do pé, ora com o bico ou com o dorso. 
Além disso, após executar um número de passes determinado pelo 
professor, a criança irá se deslocar a fim de completar o jogo da 
velha. Nessa atividade especificamente, além de trabalhar o desen-
volvimento do passe curto, há também um estímulo da capacidade 
cognitiva atrelada à tomada de decisão rápida para preencher o jogo 
da velha. 
 � Método situacional
 ■ Características: situações reais de jogo aliadas ao desenvolvimento 
da técnica e da tática. 
 ■ Fundamento: passe.
 ■ Atividade: bobinho.
9Crianças e adolescentes: iniciação esportiva
 ■ Exemplo: o professor irá dividir a turma em duas equipes, cujo obje-
tivo central será realizar passes entre si. A cada 10 passes realizados 
na sequência, sem interceptação pela equipe adversária, a equipe que 
efetua os passes marca um ponto. Nesta atividade, a complexidade 
poderá ser inserida, por exemplo, a partir da diminuição no tempo de 
execução dos passes, ou até mesmo especificando quantos toques na 
bola a criança poderá executar para receber, dominar a bola e executar 
o passe. Além disso, o professor poderá especificar que tipo de passe 
deverá ser executado, se curto ou longo, com ou sem trajetória aérea 
ou até mesmo qual a parte do pé deverá preferencialmente tocar a 
bola (peito, dorso ou bico, etc.).
 � Método misto 
 ■ Características: concilia o desenvolvimento técnico e tático.
 ■ Fundamento: passe
 ■ Atividade: minijogos
 ■ Exemplo: nos minijogos, ou também conhecidos como jogos re-
duzidos, são desenvolvidos simultaneamente vários fundamentos 
técnicos aliados ao aprendizado e à implementação de sistemas 
táticos do futebol e futsal, a fim de, uma vez mantendo a posse de 
bola, transpor a equipe adversária para alcançar a meta.
Somado a isso, vale a pena notar o seguinte:
Por vezes é possível observar uma equipe atingir a vitória no jogo com me-
nos posse de bola e com um único remate, simplesmente porque aproveitou 
o momento de desequilíbrio ou de perturbação na organização da equipe 
adversária (COSTA et al., 2018, documento on-line).
Nesse sentido, podemos concluir que, durante a partida, os resultados estão 
atrelados não somente ao talento inato para o esporte, mas ao trabalho em 
equipe decorrente do modelo de ensino-aprendizagem implementado. Além 
disso, cabe destacar a importância das atividades motoras que possibilitem 
ampliar a inteligência e a criatividade de jogo, que poderá abrir espaço em 
campo e possibilidades.
Veja o Quadro 2.
Crianças e adolescentes: iniciação esportiva10
Fonte: Adaptado de Gonçalves (2019).
Método Objetivo
Fase de 
desenvol-
vimento 
motor
Aspectos 
positivos
Aspectos 
negativos
Analí-
tico-sin-
tético
Decompor o 
gesto motor 
a fim de 
possibilitar 
a aprendi-
zagem de 
uma técnica 
em cada 
atividade 
desenvolvida 
durante os 
treinos
Iniciação 
ao esporte 
(idade 
entre 9 e 
11 anos)
Possibilita 
correção 
do gesto 
motor, uma 
vez que o 
método é 
centrado 
no apren-
dizado 
de uma 
habilidade 
motora por 
atividade.
Trabalho restrito 
aos fundamentos 
da modalidade, 
fato que posterga 
o aprendizado 
tático, bem como 
o desenvolvimento 
da inteligência 
e da criativi-
dade de jogo.
Situa-
cional
Desenvolver 
competências 
táticas em 
decorrência 
restruturação 
da interven-
ção tendo 
como base 
os minijogos
Desenvol-
vimento 
no esporte 
(idade 
acima dos 
11 anos)
Modelo 
baseado em 
situações re-
ais de jogo, 
fato que 
possibilita 
aprendizado 
técnico e 
tático.
Em virtude da 
ênfase em ativida-
des situacionais, 
pode ser prejudi-
cada a correção 
dos fundamentos.
Misto Desenvolver 
competências 
de cunho 
técnico e 
tático durante 
o treina-
mento físico
Especiali-
zação no 
esporte
Possibilita 
aliar o 
aprendi-
zado dos 
fundamen-
tos conjun-
tamente a 
habilidades 
táticas, in-
teligência e 
criatividade 
de jogo.
Pouco tempo para 
implementação 
em uma sessão de 
treinamento físico 
e atividades que 
contemplem con-
juntamente as ha-
bilidades técnicas e 
táticas. Aliada a isso, 
está a imprevisibili-
dade de execução 
de fundamentos es-
pecíficos do esporte.
Quadro 2. Características dos métodos de ensino-aprendizagem voltados ao futebol e 
ao futsal
11Crianças e adolescentes: iniciação esportiva
3 Para além do esporte: dimensões formativas 
do futebol e do futsal durante a infância e 
a adolescência
É com a seguinte perspectiva que iniciamos:
Quem aprende futebol pode desenvolver um acervo de habilidades bastante 
diversificado, podendo aproveitar essas habilidades em muitos outros esportes. 
Além disso, poderá estar aprendendo a conviver em grupos, a construir regras, 
a discutir e até a discordar dessas regras, a mudá-las, com rica contribuição 
para seu desenvolvimento moral e social (FREIRE, 2006, p. 9).
Nosso objeto de estudo com essa leitura se esvai para além da preparação 
física. Neste capítulo, abordaremos as dimensões formativas do futebol e do 
futsal tanto de caráter físico, quanto moral e social. É justamente durante a 
iniciação ao esporte que as crianças e os adolescentes podem ser conduzidos a 
uma formação integral, a fim de que, aprendendo regras, possam externalizar 
respeito, almejar vitórias e saber trabalhar em equipe com os tropeços das 
derrotas (SILVA, 2015).
É interessante observamos que para grandes nomes do mundo da bola, 
tanto o futebol quanto o futsal foram uma escola de formação não somente 
esportiva, mas para a vida. Observe na Figura 3 a inter-relação entre as di-
mensões formativas do esporte.
Durante a infância, a iniciação esportiva deve estar voltada ao desenvol-
vimento global das crianças e dos adolescentes. É a pluralidade das ativida-
des motoras quando criança que será a chave para otimizar aprendizado e 
desempenho esportivo durante as fases de desenvolvimento e especialização 
no esporte (WALTRICK; REIS, 2016). Além disso, cabe destacar que o es-
portista tira muito proveito desse arcabouço motor em situações estratégicas 
de jogo, salientando a importância de se praticar um ou mais esportes durante 
a iniciação. 
Crianças e adolescentes: iniciação esportiva12
Figura 3. Dimensões formativas do futebol durante a infância e a adolescência.
Fonte: Adaptada de Silva (2015).
Social Físico
Moral
Cooperação
Trabalho em equipe
Respeito
Responsabilidade
Regras
Autonomia
Com isso em mente, a profissionalização em um esporte pode ser bene-
ficiada pela base formativa advinda do futebol ou do futsal praticado desde 
pequeno. No vôlei, buscar com destreza a bola com os pés. No handebol, ter 
visão de jogo e agilidade nos passes. No basquetebol, apresentar mobilidade 
para rodízio de posições em quadra. E os benefícios são cessam por aí, o 
inverso também é verdadeiro. Há vários casos no mundo da bola, desde Zico, 
Romário e Rivelino, passando por Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, 
Robinho, Cristiano Ronaldo, Messi e até Neymar, que despontaram sua 
performance em campo a partir da iniciaçãono futsal (BARROS JÚNIOR; 
ARAÚJO, 2018). 
13Crianças e adolescentes: iniciação esportiva
Objetivando a formação do esportista, o papel do educador é fundamental tendo 
em vista preparar a criança para a competição sob a ótica de superar a si próprio, 
empenhando-se para aperfeiçoar cada vez mais suas habilidades e destrezas.
Nesse sentido, as situações durante uma partida podem ser esse estímulo que ajuda 
a criança a se aperfeiçoar. Nesse panorama, a participação em jogos contribui para a 
formação social dos pequenos, uma vez que tais relações permeiam a cooperação, o 
respeito ao próximo e as regras de jogo, além do senso de responsabilidade (ASSUNÇÃO, 
2012 apud SILVA, 2015). 
Para os olhares atentos ao mundo da bola, futebol também é formação. Tanto a 
formação estratégica relacionada aos sistemas de jogo quanto a formação de caráter 
para atuar em sociedade perpassam os valores e as atitudes ensinados nos gramados. 
Confira no link a seguir o exemplo de um projeto esportivo que visa à formação dos 
jovens nas dimensões física, social e moral.
https://qrgo.page.link/6RdNL
Além disso, outro aspecto a ser considerado é o fato de que, quando imple-
mentada a fim de respeitar as fases de crescimento e desenvolvimento humano, 
a iniciação segura e planejada ao futebol e ao futsal pode facilitar as etapas de 
detecção e seleção de talentos para o esporte (RAMOS et al., 2018). É claro 
que, quando o assunto em pauta é a iniciação ao esporte de forma estruturada, 
há uma dissociação no objetivo das instituições educacionais no que tange ao 
ensino do futebol e futsal. Na escola, para alguns pesquisadores da área da 
Educação Física, essa disciplina deve ensinar esportes com uma roupagem 
pedagógica, sem estar atrelado à métrica do rendimento e muito menos ob-
jetivando produzir campeões (DARIDO, 2012). Por outro lado, o jovem que 
adentra a escolinha esportiva já está centrado a aprender especificamente 
uma modalidade, tendo em vista a especialização nos anos vindouros. Diante 
desse cenário, entre entraves e riscos de especialização precoce, estaremos 
ora a atuar num ou noutro ambiente formativo.
Crianças e adolescentes: iniciação esportiva14
A saída para esse dilema se resvala em dois aspectos. O primeiro deles é 
que, apesar de as aulas de Educação Física escolar não estarem voltadas ao 
ensino apenas dos esportes e muito menos focando em uma única modalidade 
esportiva, esta cumpre seu papel de acesso à pluralidade do movimento em 
distintas práticas corporais. Porém, pense no seguinte: se fossem implemen-
tados projetos que contribuíssem para a detecção e seleção de crianças e 
adolescentes com interesse e habilidades para o desporto, isso facilitaria, 
e muito, a descoberta de novos talentos para o esporte (RAMOS et al., 2018). 
Aliado a isso, cabe salientar que quando bem estruturada pelo docente, 
o contato inicial com o futebol e o futsal em terreno escolar pode vir a ser um 
facilitador para a migração e a continuidade na modalidade em uma escolinha 
esportiva. É justamente nesse novo ambiente, dedicado especificamente ao 
futebol ou ao futsal, que o perigo da especialização precoce se aproxima da 
iniciação ao esporte. Essa prematuridade na modalidade também deve ser 
considerada quanto à posição desenvolvida nas quadras ou nos gramados. 
Ainda, cabe ao profissional de Educação Física planejar sua intervenção, seja 
na escola ou na escolinha esportiva, a fim de possibilitar uma pluralidade de 
atividades motoras que desenvolvam os alunos não apenas na dimensão física, 
mas também nas dimensões social e moral. 
Para Saldanha et al. (2018, documento on-line):
[...] o treinador tem um importante papel, uma vez que possui a responsa-
bilidade na formação do caráter do atleta. É ele quem deve dar o exemplo, 
contribuindo para o desenvolvimento moral, estimulando comportamentos 
positivos e minimizando, na medida do possível, os socialmente indesejáveis.
Dessa forma, podemos concluir que, embora o esporte na infância seja 
benéfico aos pequenos, a iniciação no futebol e no futsal deve ser orientada, 
a fim de não incorrer na iniciação e/ou especialização precoce. E, apesar de o 
núcleo familiar ser o grande incentivador para a entrada das crianças e dos ado-
lescentes nessas modalidades esportivas, é o profissional de Educação Física, 
nas escolas e escolinhas esportivas, o grande formador do jovem esportista. 
Em termos práticos, objetivando resultados a longo prazo, o professor 
precisa respaldar sua intervenção em procedimentos metodológicos com rigor 
científico, a fim de adequar as atividades físicas às fases de desenvolvimento 
motor das crianças e dos adolescentes. Nessa ótica, almejando a progressão no 
esporte, cabe destacar que não somente a preparação física deve ser observada. 
A dimensão formativa do futebol e do futsal atingem também a socialização 
15Crianças e adolescentes: iniciação esportiva
e a moralidade, fato que nos leva a admitir que sua postura enquanto docente 
irá contribuir para formar valores e atitudes nos jovens esportistas, por ora 
manifestados em campo, mas que certamente irão refletir na sociedade.
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17Crianças e adolescentes: iniciação esportiva
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Leitura recomendada
CAYRES-SANTOS, S. U. Associação entre a manutenção da prática esportiva e os parâmetros 
inflamatório, metabólicos e cardiovasculares entre adolescentes. 2019. Tese (Doutorado em 
Ciências da Motricidade)- Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual 
Paulista, Presidente Prudente, 2019. 
Crianças e adolescentes: iniciação esportiva18

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