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Resumo, História da Música

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Universidade de Brasília - UnB
Departamento de Música - Instituto de Artes
História da Música II
Professor: Adeilton Bairral
Aluna: Jordana Luzia dos Santos Rodrigues – 18/0020404
Fichamento do capítulo “O período barroco”, do livro História Social da Música, de Henry Raynor, Rio de Janeiro: Zahar, 1981, p. 209-231
· Mudança de estilo na música renascentista nos anos 1575 a 1625: a polifonia como um dos muitos elementos em uma linguagem musical mais plena da época;
· Monteverdi fora o maior compositor no início do período da música barroca; 
· Atitudes e sentimentos de uma geração foram modificados, e com a música não foi diferente;
· Segundo Ernest H. Meyer, a música era um meio de expressar e propagar fatos decorrentes da época, isto é, a luta da antiga ordem social e religiosa contra a nova; compositores e executantes falavam ao público por meio da música sobre, especialmente, a contra-reforma, a relação entre Cosmo I e o papa Paulo Videla e as tradições mercatins progressistas;
· Ainda de acordo com Meyer, se mostra a subordinação entre música e sociedade;
· Contrastes entre o barroco e renascentismo;
· Barroco: Intensidade, acentos, discursos de igualdade democrática, arte ditatiorail em estilo fanfarrão e demagógico;
· Renascentismo: tradição mais sutil, conjunto instrumental e vocal;
· No início do período barroco não houveram agitações populares; 
· Tanto o catolicismo quanto o protestantismo recorriam a música em busca simbolizar, materializar, expressar ou simplesmente exemplificar suas crenças; daí vem o grande valor dado ao estilo barroco;
· Grande caráter nacionalista retratado nas obras musicais e a motivação dos políticos; 
· Decisões e ações realizadas por Carlos V, Henrique VIII, entre outros, sob o novo conceito de Nacionalismo;
· Tratados políticos escritos por Maquiavel, depois de sua saída da vida política em 1513, e oferecimento do manual da política de força; 
· Novo Mundo se estabelecia enquanto tinha-se o apogeu da música renascentista; já a era do barroco fora no tempo em que a política de força do nacionalismo se consolidava fortemente. 
· Música Barroca: Monodia, acompanhamento harmonicamente motivado, novo princípio de composição por contraste; robustez e força, conexão com o religioso;
· Stilo Recitativo monódico, arioso, como forma de fazer com que um texto fosse declamado, de forma que fosse claramente audível; necessidade de trazer maior intensidade as palavras, reforçando seu poder emocional;
· Haviam também passagens homofônicas, relacionadas as palavras; 
· Mais que a música antiga, com princípios dos reformadores católicos, havia homogeneidade de textura, veementemente devocional;
· Reflexão da consolidação católica, do nacionalismo e bajulação da monarquia;
· Música de Heinrich Schutz não transmitia implicações católicas, no entanto, apresentava ser tão intensa/dramática quanto a de Moneteverdi;
· Estilo barroco trouxe símbolos/ figuras musicais e fez-se ser de fácil acesso; a música dirigia-se ao público e não era exclusividade do seu executante;
· Veneza: rica, rota comercial com a China no século XIII, boa posição geográfica, república governada por uma oligarquia; existência de refugiados, o que trouxe grande diversidade nos âmbitos cultural, intelectual, artístico, etc. 
· Condições de cargos vitalícios e salários bem pagos, sem atrasos em Veneza, fez com que uma gama de músicos do norte fossem atraídos para lá;
· Adriano Willaert, maestro di cappella na catedral de São Marcos, membro de cappella de Alfonso I d’Este em Ferrara; teve a ideia de um duplo coro, cada metade independentemente acompanhada, uma música suave para todos os cantores, no estilo declamatório, dramático, quando necessário (foco ainda na palavra)
· Igrejas com dois órgãos e acústica bem única; grande cúpula central e outras duas menores dos lados, o que proporciona uma acústica complexa e proporciona desafios para os compositores que tem de executar suas obras nela;
· Morte de Andrea e continuidade do trabalho por seu sobrinho Giovanni; concertini, sonate, symphonie e Dialoghy Musicali; 
· Concerti: música para coro e instrumentos; Symphonie: solos vocais e orquestras; 
· Música para ser ouvida – não era inatamente sacro nem popular;
· Poucos dados sobre os métodos de Giovanni Gabrieli; 
· Capella da Igreja de São Marcos eram os proporios músicos de doge;
· Havia música em ocasiões cívicas e também nas grandes festas cristãs como a pascoa, pentecostes e corpus christi;
· Queda de Constantinopla em 1453 – crise na economia mercantil de Veneza;
· “Visitar Veneza era complemento necessário da educação de um nobre”
· O concertato é proveniente, principalmente, da música cerimonial veneziana; 
· Zarlino fora encarregado de escrever e organizar a música para as comemorações devido a vitória na batalha de Lepanto, com grande magnificência; Andrea também compôs e o aniversário de Lepanto tornou-se motivo de comemorações anuais; 
· Zarlino compôs a primeira opera veneziana, Orfeo, para entretenimento o rei; o rei Henrique III era entretido pelos músicos todas as noites de uma plataforma flutuante, do lado de fora do palácio; 
· Ao fim das comemorações, era encenado uma batalha ao som de “Battaglie”, e tem-se que cada batalha era simulada e bem planejada, ensaiada como um bailado;
· Importação para a igreja do que se mostrou bem-sucedido no popular;
· “Barroco Colossal” – caráter maciço; música “Virgilio Mazzochi”, maestro di capella, cantada na basílica de São Pedro em Roma;
· O baixo geralmente era cifrado, que reduzia a obra a ingenuidade harmônica; o local o qual é executado define a performance, pois o efeito, na obra Tuba Mirum do Requiem de Berlioz, por exemplo, depende da ressonância do prédio e aproveitamento do espaço;
· Partes da missa sofreram algumas modificações: Kyrie, Christi Eleison (peça solista de conjunto), Gloria e Credo (ambas terminavam cada com uma fuga), Sanctus (solene e direto), Hosanna (vívido). Benedictus (lirico extenso), Dona Nobis Pacem, Agnus Dei (no início do período, remetia a partes do kyrie, no final, tornou-se um movimento lento em menor)
· Itália: Missa Cantata – movimentos distintos, árias, duetos e coros;
· Áustria: centro de composição barroca;
· Christof Strauss: kapelmeister na corte imperial em 1617, diretor de música na catedral de Santo Estevão; ocasionalmente sua música fazia relação desconcertante entre a música renascentista e a da nova era;
· Strauss compôs: Veni Sponsa Christi (concertato), Réquiem (com um efeito sombrio) e a Missa Concertato in Eco de Strauss (colocação de dois coros, artificio do primitivo barroco de um modo colorido);
· Johann Kaspar, Heinrich Biber, Heinrich Schmelzer;
· O estilo barroco difundiu-se de forma a uma sucessão apostólica na Europa;
· “Concerto” foi o termo que Viadana deu pela primeira vez em 1602 ao seus Concerti ecclesiastici – uma coletânea de motetos e salmos em solo, em estilo monódico, sobre um baixo cifrado;
· Bach chamou várias de suas primeiras cantatas de concerto;
· O termo concerto era utilizado nos seus primórdios para designar qualquer obra religiosa com variedade de vozes e instrumentos;
· “Sinfonia”, não raramente, a mesma coisa que concerto;
· “Symphonie” – soar junto de muitas vozes e instrumentos, podia ser um “concerto”
· “Cantata” – música cantada, em geral por uma só voz com baixo cifrado, não apropriado para igreja;
· A evolução da sonata resultou da evolução do violino e outros instrumentos de cordas friccionadas
· Violas eram instrumentos melodiosos e suaves; o timbre mais brilhante e extrovertido do violino tornou-se mais almejado;
· O violino se tornara imensamente popular e houveram na época três grandes artesões do violin em Cremona - Nicolo Amati, Antonio Stradivari e Guiseppe Guarneri;
· A orquestra cada vez mais homogênea foi suplantada a sonata de instrumentos maiores;
· Concerto Grosso – a orquestra completa é constrastada por um grupo concertinho solista que toca em estilo sonata trio;
· O concerto e a suíte eram músicas religiosas, palaciana e popular;
· Músicadançável;
· Formação de sociedades musicais que executavam músicas não mais ouvida na igreja;
· Haviam reuniões de músicos sem interesse em tocar em público, geralmente se reuniam em igrejas;
· Concentração da educação musical na escola alemã;
· Collegia Musica – estudo da música de forma séria, como as academia italianas, pretendam mostrar forte interesse na teoria musical como estudo, assim como um prazer;
· Uffenbach, na Itália, 1714; 
· Georg Philip Telemann, 1712, já famoso músico progressista, era chantre da Barfusserkirche;
· Vida de concertos na maioria das cidades alemãs;
· A música vocal e instrumental barroca afastou-se de suas origens, algumas sociedades musicais criaram músicas par o público, porém, apenas tempos mais tarde geraria reação.

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