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Saúde mental e saúde emocional - ED FISICA

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CEJBR 
Disciplina: Educação Física 
Professor (a) (s): Juliano Antunes 
Série: _______ Turma: _______ 
 
Saúde mental e saúde emocional: As diferenças e semelhanças entre elas 
 
Igualmente importantes para o bem-estar e equilíbrio do ser humano, a 
saúde mental e a saúde emocional estão intimamente conectadas. Saiba as 
particularidades de cada uma e porque você precisa cuidar de ambas para ser 
mais feliz e resiliente diante dos desafios da vida. 
 
A saúde emocional diz respeito à percepção de si próprio por meio da 
autoestima. Quando está saudável, o indivíduo conhece suas emoções (raiva, 
medo, alegria), mantendo seu equilíbrio e comportamento controlados em 
situações desgastantes do dia a dia. 
 A principal característica da saúde emocional está ligada ao conteúdo 
dos pensamentos, que podem ser pessimistas ou otimistas. Ao ser prejudicada, 
a pessoa fica presa em um padrão de pensamentos negativos durante a maior 
parte do tempo. 
Dessa forma, o principal sintoma de que a saúde emocional não vai bem 
é a oscilação constante de comportamento, entre feliz e triste, agitado e 
apático, além de perder o entusiasmo com facilidade. 
 
“As emoções são uma parte vital do cotidiano das pessoas. Não importa 
se você está rindo de um programa de TV ou se sentindo incomodado com o 
trânsito. Esses altos e baixos que você sente podem afetar seu bem-estar. 
Sem controle, pensamentos e emoções podem arruinar qualquer bom humor. 
Com o tempo, isso pode se tornar tão comum que até parece normal”, explica 
Yuri Busin, psicólogo doutor em neurociência do comportamento e diretor do 
Centro de Atenção à Saúde Mental – Equilíbrio (CASME). 
 
Atrelada à saúde emocional, a saúde mental está conectada ao bem-
estar do indivíduo e também à sua capacidade de controlar as emoções. No 
entanto, quando precisa de atenção, pode abrir precedentes para o 
desenvolvimento de transtornos como depressão, síndrome do pânico e 
bipolaridade. Ou seja, tem muito mais a ver com sintomas que desencadeiam 
desequilíbrios fisiológicos e neurológicos. Por isso que, nestes casos, é preciso 
a intervenção de um psiquiatra, que avalia e diagnostica um possível transtorno 
mental. 
 
A saúde emocional entra como um indicativo importante para descobrir 
se algo não vai bem com a saúde mental. 
 
Semelhantes, porém diferentes 
 
Os sintomas são praticamente iguais – insônia, alterações no humor, 
isolamento social, dificuldade em lidar com situações do dia a dia, falta de 
motivação e de concentração são alguns relevantes. 
A saúde emocional, entretanto, é mais perceptível porque afeta 
diretamente a relação com as pessoas e a autoestima. É menos complicada de 
ser gerenciada, porque tem a ver com o autoconhecimento e a capacidade de 
aprender a lidar com as emoções. 
 
Já a mental consiste em descompensações fisiológicas e neurológicas, 
que exigem acompanhamento profissional para um diagnóstico e tratamento 
adequados. 
 As duas são co-dependentes: precisam estar em sintonia para o bem-
estar do indivíduo. Se uma não está em equilíbrio, certamente prejudicará a 
outra, levando a problemas que estão se tornando uma epidemia mundo: 
depressão, estresse pós-traumático, síndrome de Burnout, bipolaridade e 
outras doenças que afetam profundamente a saúde mental. Por isso, uma não 
se sustenta sozinha se a outra não estiver plena. 
 
Como cuidar delas 
 
Ambas possuem basicamente os mesmos caminhos, e o autocuidado é 
um deles. Embora a saúde mental afetada realmente exija acompanhamento 
psicológico ou por vezes psiquiátrico, algumas atitudes e mudanças na rotina e 
no padrão de pensamento podem ajudar. 
 
∙ Exercite-se. O movimento gera reações fisiológicas positivas, com a 
produção de neurotransmissores. Endorfinas e serotonina são liberadas no 
sangue e causam bem-estar, otimismo e disposição. Por isso que a OMS 
recomenda o exercício como principal aliado de doenças como depressão e 
sedentarismo (que conduz a doenças potencialmente letais como obesidade e 
diabetes). 
∙ Medite. A meditação tem o poder de modular a atividade cerebral e 
alterar padrões. Ao fazer uma meditação diária, de cinco a 20 minutos por dia, 
em oito semanas é possível notar melhora da concentração, atenção plena e 
mais autoconhecimento para reconhecer comportamentos e emoções. 
 
∙ Cultive sua autoestima. Exercite sua mente a enxergar suas 
qualidades que fazem de você um ser humano único. Anotar tudo em um papel 
ou fazer um diário sobre como se sente são estratégias de visualização que 
ajudam a identificar a origem de suas inseguranças e desequilíbrios. 
 
∙ Bloqueie pelo menos uma hora do seu dia para fazer algo que lhe dê 
alegria e relaxamento. Hobbies como correr, praticar ioga, ler, aprender algo 
novo são estimulantes e renovam a disposição para encarar o dia a dia. 
∙ Reveja amigos e pessoas queridas sempre que possível. Uma boa 
conversa nunca faz mal a ninguém e pode ser terapêutica. Seja para 
desabafar, dar boas risadas… Esteja sempre cercado de pessoas que lhe 
fazem bem. 
∙ Procure ajuda profissional, mesmo que você não tenha algum 
transtorno mental. Fazer terapia é uma forma de ir a fundo às emoções e 
resolver conflitos internos, principalmente se você tem dificuldade em se abrir 
com amigos e familiares.

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