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PORTIFOLIO GEST. FINANCEIRA - DU CHEF

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
NOME DO ACADÊMICO E RA:
XXXXX - XXXXXX
	
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
HAMBURGUERIA GOURMET “DU CHEF”
MANAUS - AM
2019
NOME DO ACADÊMICO E RA:
XXXXXXX – RA: XXXXXXX
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
HAMBURGUERIA GOURMET “DU CHEF”
Trabalho de Gestão Financeira apresentado à Universidade Anhanguera - UNIDERP, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Análise de Crédito, Cobrança e Risco, Elaboração e Análise de Projetos, Planejamento Tributário, Mercado de Capitais, Capital de Giro e Análise das Demonstrações Financeiras, Seminário de Projeto Integrado IV.
Orientador: Prof (a). Cleverson Neves, Clévia Israel Faria França, Regis Garcia, Magno Gomes, Alessandra Petrechi e Wellington Bueno.
MANAUS - AM
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	2
2. DESENVOLVIMENTO	3
2.1. PASSO 1 – ANALISANDO A SOLVÊNCIA DA HAMBURGUERIA GOURMET “DU CHEF”	3
2.2. PASSO 2 – CALCULANDO A TAXA DE RETORNO DE UM INVESTIMENTO EM RENDA VARIÁVEL	5
2.3. PASSO 3 – ANALISANDO O PROJETO DE EXPANSÃO FOOD TRUCK “DU CHEF”	6
2.4. PASSO 4 – COMPREENDENDO OS REGIMES TRIBUTÁRIOS	8
2.5. PASSO 5 – O USO DE INDICADORES FINANCEIROS PARA A TOMADA DE DECISÕES	12
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
4. REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
Nesta produção textual, será abordado etapas de desenvolvimento sobre “Análise de um projeto de expansão e outras alternativas de investimentos na Hamburgueria Gourmet “Du Chef”. As mudanças na economia exigem transformações quanto à estrutura organizacional e melhoria nos controles de gestão por parte das organizações. 
Sendo assim, as empresas procuram adequar-se às exigências de um mercado cada vez mais competitivo e buscam ferramentas administrativas capazes de otimizar o desenvolvimento de suas atividades. Neste cenário, o departamento financeiro é responsável pela otimização dos capitais. 
Ele tem a função de realizar as transações financeiras para garantir que os recebimentos e pagamentos assumidos sejam liquidados no momento oportuno. No que tange as operações com clientes, a realização da análise de crédito é um instrumento essencial para sucesso empresarial. A análise de crédito permite verificar a capacidade de pagamento dos clientes. Além disso, possibilita a minimização da necessidade de captação de recursos externos e perdas financeiras
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 PASSO 1 – ANALISANDO A SOLVÊNCIA DA HAMBURGUERIA GOURMET “DU CHEF”
Insolvência, oriundo do latim solvere, regido pela negativa in, exprime no vocábulo o estado em que se encontra a pessoa de não poder solver ou não poder pagar suas dívidas, ou não poder cumprir suas obrigações. Em termos jurídicos, a insolvência é definida como situação em que o ativo do devedor é insuficiente para fazer face ao passivo, isto é, quando há um excedente de passivo em relação ao seu ativo patrimonial. É o que estabelece a lei das falências no decreto lei 7661, de 21.06.45 do código comercial brasileiro. Nos meios comerciais e financeiros, porém, insolvência significa falência ou concordata.
Em 1978 Sthephen C. Kanitz usou a técnica da análise discriminante para a construção do termômetro de insolvência. (SILVA, 1998, p. 285). 
Segundo Kanitz (1978), uma empresa dá sinais de insolvência muito antes de chegar ao ponto de falência. É compreensível, que devem existir alguns indícios do que vai acontecer nos balanços publicados.
Modelo Econométrico analítico de discriminação Linear: 
Z Kanitz = 0,05 X1 + 1,65 X2 + 3,55 X3 – 1,06 X4 – 0,33 X5 
Legenda: 
X1 - (lucro líquido/patrimônio líquido) 
X2 - (ativo circulante + ativo realizável a longo prazo/ exigível total) 
X3 - (ativo circulante - estoque / passivo circulante) 
X4 - (ativo circulante / passivo circulante) 
X5 - (exigível a longo prazo / patrimônio líquido)
A partir do modelo de Kanitz, revelar a situação financeira da empresa para o gerente do banco tomar a decisão acerca da liberação do crédito, bem como, as condições de pagamento que esta possui, considerando suas dívidas de curto e longo prazo, tendo como função explicitar a previsibilidade de insolvência do negócio.
Escala Z: 
Faixa de valores - Classificação Entre (0 e 7) – Empresas sem problemas financeiros - solventes 
Entre (0 e –3) - Empresas com situações financeiras indefinidas 
Entre (-3 e –7) - Empresas enfrentando problemas financeiros – insolventes 
Com base nas informações apresentadas, elaborar um relatório qualitativo e quantitativo para o gerente do Banco, identificando e explicitando informações sobre o grau de solvência e situação financeira econômica da “Du Chef” ponderando positiva ou negativamente a liberação do empréstimo.
Segue abaixo os cálculos:
X1 - (lucro líquido/patrimônio líquido)
X1 = R$ 102.000,00 / R$ 80.000,00
X1 = 1,275
X2 - (ativo circulante + ativo realizável a longo prazo/ exigível total)
X2= R$ 50.000,00 + R$ 60.000,00 / R$ 80.000,00
X2 = 1,375
X3 - (ativo circulante - estoque / passivo circulante)
X3= R$ 50.000,00 - R$ 10.000,00 / R$ 60.000,00
X3 = 0,666
X4 - (ativo circulante / passivo circulante)
X4 = R$ 50.000,00 / R$ 60.000,00
X4= 0,833
X5 - (exigível a longo prazo / patrimônio líquido)
X5 = R$ 20.000,00 / R$ 80.000,00
X5= 0,25
Z Kanitz = 0,05 X1 + 1,65 X2 + 3,55 X3 – 1,06 X4 – 0,33 X5
Z Kanitz = 0,05 x 1,275 + 1,65 x 1,375 + 3,55 x 0,666 – 1,06 x 0,833 – 0,33 x 0,25
Z Kanitz = 0,06375 + 2,26875 + 2,3643 – 0,88298 – 0,0825
Z Kanitz = 4,6968 – 0,96548
Z Kanitz = 3,73132
A empresa Du Chef ficou com o índice 3,73132 e se encontra na fica de Solvência, ou seja, sem problemas financeiros, em finanças e contabilidade, é o estado do devedor que possui seu ativo maior do que o passivo, ou a sua capacidade de cumprir os compromissos com os recursos que constituem seu patrimônio ou seu ativo.
2.2. PASSO 2 – CALCULANDO A TAXA DE RETORNO DE UM INVESTIMENTO EM RENDA VARIÁVEL
O cálculo do leva em consideração a parte dos riscos do investimento, com a parte livre de riscos, ou menos arriscada possível.
A fórmula do CAPM é a seguinte:
rE = Rf + B x [E(Rm) – Rf]
As Variáveis
•	rE = É a Taxa do Custo de Capital Próprio, é também o retorno esperado de um certo ativo ou portfólio.
•	Rf = É a Taxa livre de risco, geralmente usam-se as taxas de títulos federais mais longas (10 ou 30 anos), no caso de Brasil pode se usar Selic a 10 anos (encontra-se facilmente no investing.com), já Estados Unidos usam-se a Treasury de 10 ou 30 anos (também encontrada facilmente no investing.com).
•	B = É conhecido como “Beta”, que vem a ser uma medida de volatilidade ou “risco sistemático”. Volatilidade faz menção ao quanto um título, índice ou ativo oscila (chacoalha) para cima ou para baixo e em qual velocidade. O que precisa saber do Beta é que se for maior que 1 o preço está correlacionado ao mercado, se o mercado subir o preço da ação tende a acompanhar a subida, se for menor que 1 quer dizer que ele é menos volátil, caso o mercado caia, ele tende a cair menos. Se for igual a 1, ele vai andar a mercado.
•	E(Rm) = É o retorno esperado do mercado. É quanto se espera ter de retorno no investimento ou no empreendimento. Geralmente usam-se uma média de retornos passados.
•	E(Rm – Rf) = É conhecido como o “prêmio de mercado” ou “prêmio de risco”, e representa a diferença entre o retorno esperado do mercado e a taxa livre de risco. Basta pegar o Retorno esperado e diminuir da taxa livre de risco. Obviamente que o retorno esperado do mercado tem que ser maior para compensar o investimento.
Uma das alternativas de investimento consideradas por João Augusto, envolve a possibilidade de aplicar o dinheiro em renda variável, de maneira mais específica, em ações da Gourmet Food S.A. (FDTK4), que apresenta um beta de 1,2, ou seja, risco sistemático 20% acima do mercado, com taxa livre de risco de 7% e a expectativa de que a carteira de mercado atinja 14%. Para auxiliar João na escolha pela melhor alternativa de investimento, determinar a taxa mínima exigidapelo investidor da ação da empresa FDTK4.
rE = Rf + B x [E(Rm) – Rf]
rE = 0,07 + 1,2 x [ 0,14 – 0,07]
rE = 0,07 + 1,2 x [0,07]
rE = 0,07 + 0,084
rE = 0,154 OU 15,4%
2.3. PASSO 3 – ANALISANDO O PROJETO DE EXPANSÃO FOOD TRUCK “DU CHEF”
O Food Truck “Du Chef”, faz-se necessário conhecer seu Valor Presente Líquido e sua Taxa Interna de Retorno, que subsidiarão sua tomada de decisão. Primeiramente, deve-se considerar que é necessário investir o valor de R$ 55.000,00 em um novo veículo, com vida útil de 7 anos, sem valor residual. Com base em algumas pesquisas de mercado, João concluiu que a previsão de venda é de 900 sanduíches por mês, com preço de venda médio de R$ 22,00 por unidade. Com custos variáveis de R$ 7,00 por unidade. O custo fixo total é de R$ 2.000,00 mensais (Gastos com limpeza, gás, seguro, manutenção...).
R$ 55.000,00 em um novo veículo, com vida útil de 7 anos, sem valor residual
100% / 7 anos = 14,28 %
Depreciação = (V0 – Vr) ÷ Vida útil
Depreciação = (R$ 55.000 – R$ 7.854) ÷ 5 anos
Depreciação = R$ 47.146 ÷ 7 anos
Depreciação = R$ 6.735,14 / ano ou 561,26 / mês
	Tabela 1 – Demonstrativo do Resultado do Exercício projetada para Food Truck “Du Cheff”
	DRE
	 PROJEÇÃO 
	Receita Bruta (PV x Quantidade)
	 R$ 19.800,00 
	(-) Impostos sobre o faturamento (8%)
	 R$ 1.584,00 
	(=) Receita líquida
	 R$ 18.216,00 
	(-) CV total (CV x Quantidade)
	 R$ 6.300,00 
	(=) Margem de contribuição
	 R$ 11.916,00 
	(-) Custos fixos totais
	 R$ 2.000,00 
	(-) Depreciação mensal
	 R$ 561,26 
	(=) LAIR
	 R$ 9.354,74 
	(-) Impostos sobre o lucro (5% sobre a LAIR)
	 R$ 467,74 
	(=) Lucro líquido
	 R$ 8.887,00 
	(+) Depreciação mensal
	 R$ 561,26 
	(=) Fluxo de caixa mensal
	 R$ 9.448,26 
Calculo da VPL e TIR
O cálculo será realizado no período de 12 meses e com isso ter o resultado apurado no final, sabendo se é viável em um ano ou não.
	VPL=
	9.448,26
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26 
	
	(1+15,4)^1
	
	(1+15,4)^2
	
	(1+15,4)^3
	
	(1+15,4)^4
	
	(1+15,4)^5
	
	(1+15,4)^6
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26
	+
	9.448,26
	
	(1+15,4)^7
	(1+15,4)^8
	(1+15,4)^9
	(1+15,4)^10
	(1+15,4)^11
	(1+15,4)^12
	VPL = 
	 8.187,40 
	 + 
	 7.094,80 
	 + 
	 6.148,01 
	 + 
	 5.327,56 
	 + 
	 4.616,61 
	 + 
	 4.000,52 
	 
	+
	3.466,66 
	 + 
	
	 3.004,04 
	 + 
	 2.603,15 
	 + 
	 2.255,76 
	 + 
	 1.954,74 
	 + 
	 1.693,88 
	VPL= 
	 50.353,13 
	 - 
	 55.000,00 
	
VPL= 
	- 4.646,87 
	
Projeto 1 - Instrução de Cálculo na HP12c
	
	-R$ 55.000,00 
	CHS g Cf0
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	 R$ 9.448,26 
	g Cfj
	15,4%
	i
	f NPV 
	-R$ 4.646,87
	f IRR
	13,37%
Nota-se que em um ano o VPL está negativo, ou seja, despesas maiores que as receitas, com isso torna o projeto é inviável.
2.4. PASSO 4 – COMPREENDENDO OS REGIMES TRIBUTÁRIOS
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:
· enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
· cumprir os requisitos previstos na legislação; e
· formalizar a opção pelo Simples Nacional.
Características principais do Regime do Simples Nacional:
· ser facultativo;
· ser irretratável para todo o ano-calendário;
· abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);
· recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;
· disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário;
· apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais;
· prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;
· possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município.
Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica.
Ao mesmo tempo em que é o “regime geral” também é o mais complexo.
Neste regime, o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal, conforme esquema a seguir:
· Lucro (Prejuízo) Contábil
· (+) Ajustes fiscais positivos (adições)
· (-) Ajustes fiscais negativos (exclusões)
· (=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de imposto de renda a pagar.
Olhando somente pelo lado do imposto de renda, para uma empresa que opera com prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real é vantajoso. Porém, sempre é prudente que a análise seja estendida também para a Contribuição Social sobre o Lucro e para as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos.
Estão automaticamente obrigadas à apuração pelo Lucro Real as pessoas jurídicas:
a) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
b) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
Não confundir rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior com receitas de exportação.
As exportadoras podem optar pelo Lucro Presumido normalmente, desde que não estejam nas hipóteses de vedação.
A restrição deste item alcança aquelas empresas que tenham lucros gerados no exterior (como empresas Offshore, filiais controladas e coligadas no exterior, etc.).
A prestação direta de serviços no exterior (sem a utilização de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas) não obriga á tributação do Lucro Real.
Vide Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF
c) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
Como exemplo de benefícios fiscais: redução do IRPJ pelo Programa de Alimentação do Trabalhador, projetos incentivados pela SUDENE e SUDAM, programas setoriais, etc.
d) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do artigo 2º da Lei 9.430/1996.
A opção pelo regime de tributação (Real, Presumido ou Arbitrado) se dá com o primeiro recolhimento, normalmente em janeiro.
e) queexplorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
f) que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio (incluído pela Lei 12.249/2010).
g) também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF 25/1999). O custo orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de obras.
h) as Sociedades de Propósito Específico (SPE) constituídas por optantes pelo Simples Nacional deverão apurar o imposto de renda das pessoas jurídicas com base no Lucro Real, conforme estipulado no artigo 56, § 2, IV da Lei Complementar 123/2006.
Além das obrigatoriedades acima, observar o limite de receita bruta anual, para fins de opção obrigatória pelo lucro real.
O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda - IRPJ, e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas.
A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação.
Em termos gerais, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta - ROB. 
Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas eventuais auferidas, como receitas financeiras e alugueis. 
Assim, por não se tratar do lucro contábil efetivo, mas uma mera aproximação fiscal, denomina-se de Lucro Presumido.
A base de cálculo da CSLL corresponde a: 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte e 32% para: 
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte; 
b) intermediação de negócios; 
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.
Para fins de determinação do IRPJ os percentuais são diversificados, conforme tabela a seguir:
	Espécies de atividades
	Percentuais sobre a receita
	Revenda a varejo de combustíveis e gás natural
	1,6%
	·      Venda de mercadorias ou produtos
·      Transporte de cargas
·      Atividades imobiliárias
·      Serviços hospitalares
·      Atividade Rural
·    Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante
·      Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços)
	8 %
	·      Serviços de transporte (exceto o de cargas)
·      Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano
	16%
	· Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores, engenheiros, consultores, economistas, etc.)
·      Intermediação de negócios
·   Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos
·      Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra (ADN Cosit 6/97).
·      Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual específico
	32%
	No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual
	1,6 a 32%
 
Embora não seja um regime obrigatório, o Lucro Presumido é bastante difundido devido a sua simplicidade e, principalmente, por questões de estratégia tributária, pois pode representar economia tributária, sobretudo nas empresas altamente lucrativas. Portanto, se não houver impedimento, pode ser uma boa ferramenta de planejamento tributário.
A opção pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário. 
A saída do sistema de tributação pelo lucro presumido pode ocorrer anualmente por opção ou, obrigatoriamente, quando a pessoa jurídica deixar de se enquadrar nas condições para permanecer no sistema.
O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração.
A Du Chef será enquadrada no regime Simples Nacional, pois o limite máximo de receita bruta anual para que pequenas empresas participem do regime especial de tributação do Simples Nacional sobe de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões, o que equivale a uma média mensal de R$ 400 mil.
 2.5. PASSO 5 – O USO DE INDICADORES FINANCEIROS PARA A TOMADA DE DECISÕES
	Tabela 3 - Balanço Patrimonial da empresa LIMPEZA TOTAL (em R$) 
	
	2018
	
	2018
	ATIVO CIRCULANTE 
	R$ 23.256,00 
	PASSIVO CIRCULANTE 
	 R$ 25.290,00 
	Clientes (valor líquido) 
	 R$ 7.284,00 
	 Empréstimos e financiamentos 
	 R$ 4.709,00 
	Aplicações financeiras 
	 R$ 2.903,00 
	 Contas a pagar 
	 R$ 1.100,00 
	Outros valores receber 
	 R$ 956,00 
	 Fornecedores 
	 R$ 8.832,00 
	Estoques 
	 R$ 12.048,00 
	 Obrigações Fiscais 
	 R$ 3.186,00 
	Depósitos judiciais 
	 R$ 65,00 
	 Dividendos propostos 
	 R$ 897,00 
	 
	 
	 Provisões diversas 
	 R$ 1.928,00 
	 
	 
	 Importações em trânsito 
	 R$ 4.011,00 
	 
	 
	 Salários e contribuições sociais 
	 R$ 627,00 
	 ATIVO NÃO CIRCULANTE 
	 R$ 23.648,00 
	 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
	 R$ 4.556,00 
	 Investimentos 
	 R$ 518,00 
	 Empréstimos e financiamentos 
	 R$ 1.887,00 
	 Imobilizado 
	 R$ 22.503,00 
	 Obrigações fiscais 
	 R$ 2.669,00 
	 Intangível 
	 R$ - 
	 PATRIMONIO LÍQUIDO 
	 R$ 17.058,00 
	 Controladas e coligadas 
	 R$ 627,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 TOTAL DO ATIVO 
	 R$ 46.904,00 
	 TOTAL DO PASSIVO 
	 R$ 46.904,00 
	Tabela 4 - Demonstração de Resultado do Exercício
	DRE LIMPEZA TOTAL
	2018
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	 R$ 54.875,00 
	(-) Custo de produtos vendidos
	 R$ 40.828,00 
	(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 
	 R$ 14.047,00 
	(+) RECEITAS OPERACIONAIS
	 R$ 3.267,00 
	(+) Receitas financeiras
	 R$ 3.267,00 
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS
	 R$ 11.401,00 
	(-) Honorários dos administradores
	 R$ 5.780,00 
	(-) Gerais e administrativas
	 R$ 85,00 
	(-) Outras despesas operacionais
	 R$ 40,00 
	(-) Vendas
	 R$ 5.496,00 
	(=) RESULTADO OPERACIONAL
	 R$ 5.913,00 
	(+) Receitas
	 R$ 290,00 
	(-) Despesas financeiras
	 R$ 4.109,00 
	
	
	RESULTADO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS
	 R$ 2.094,00 
Agora que o Balanço Patrimonial e a DRE estão com as contas devidamente organizadas, calcule os seguintes índices financeiros da empresa: 
a) Índice de Liquidez Corrente
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Liquidez Corrente = 23.256 / 25.290
Liquidez Corrente = 0,9195
 b) Índice de Liquidez Seca 
Liquidez seca = (ativo circulante – estoque) / passivo circulante
Liquidez seca = (23.256 – 12.048) / 25.290
Liquidez seca = 11.208 / 25.290
Liquidez seca = 0,4431
c) Composição do Endividamento
Composição do endividamento = (Passivo Circulante / Passivo Total) x 100
Composição do endividamento = (25.290 / 46.904) x100
Composição do endividamento = 0,5391 x 100
Composição do endividamento = 53,91 %
Vemos na liquidez corrente, é interessante que o valor de seu cálculo seja superior a 1. Na liquidez seca, o indicador tem uma função bastante similar ao de liquidez corrente, com a diferença de que o estoque não é computado no cálculo do ativo circulante. Isso ocorre devido ao fato de o estoque representar um ativo que, às vezes, pode não estar atrelado diretamente ao patrimônio. Na composição de endividamento chegou a 53,91% significa que quase 54% da dívida com terceiros é de curto prazo. Concluindo que não é uma ótima opção para o João Augusto investir.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os modelos de insolvência são utilizados como parte da análisede crédito, visto que são capazes de auxiliar na tomada de decisões. Eles demonstram características de liquidez, endividamento, rentabilidade ou a capacidade futura de gerar caixa para honrar os compromissos de pagamentos das organizações.
O grau de solvência é de 3, ou seja, é positivo com o resultado de 3,73 aproximadamente concluindo que é uma empresa sem problemas financeiros, em finanças e contabilidade, é o estado do devedor que possui seu ativo maior do que o passivo, ou a sua capacidade de cumprir os compromissos com os recursos que constituem seu patrimônio ou seu ativo.
Com o cálculo via formula CAPM a taxa de retorno é de 15,4% com a aplicação disponível, é a Taxa do Custo de Capital Próprio, é também o retorno esperado de um certo ativo.
Com o cálculo do VPL é notável que o projeto não é viável em consideração que o cálculo do fluxo de caixa em 12 meses se torna constante a cada mês, ou seja, o valor não varia sendo o mesmo a cada mês e com isso o VPL fica em torno de R$ - 4.646,87, já a taxa de retorno é de 13,37% em relação do que poderia ser financiado com R$ 55.000,00
A Du Chef será enquadrada no regime Simples Nacional, pois o limite máximo de receita bruta anual para que pequenas empresas participem do regime especial de tributação do Simples Nacional sobe de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões, o que equivale a uma média mensal de R$ 400 mil.
Vemos na liquidez corrente, é interessante que o valor de seu cálculo seja superior a 1. Na liquidez seca, o indicador tem uma função bastante similar ao de liquidez corrente, com a diferença de que o estoque não é computado no cálculo do ativo circulante. Isso ocorre devido ao fato de o estoque representar um ativo que, às vezes, pode não estar atrelado diretamente ao patrimônio. Na composição de endividamento chegou a 53,91% significa que quase 54% da dívida com terceiros é de curto prazo. Concluindo que não é uma ótima opção para o João Augusto investir.
Caso o João Augusto queira investir, é bom lembrar que aumentar o seu desempenho em vendas e promoção da marca, é uma grande alternativa de melhoria continua do seu negocio, ou seja, gerar muito ganho de capital pode tornar qualquer opção de investimento ótima. Nesse sentido uma boa análise de crédito tem como objetivo garantir uma adequada administração dos recursos financeiros provenientes das vendas dos produtos ou serviços de uma organização. Sendo assim, a definição de políticas de crédito em qualquer tipo de empresa é fundamental para garantir a continuidade das operações.
REFERÊNCIAS
KANITZ, Stephen Charles. Como prever falências de empresas. São Paulo: Mcgraw- Hill, 1978.
O que é lucro real. Disponível em:http://www.portaltributario.com.br/artigos/o-que-e-lucro-real.htm. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
O que é lucro presumindo. Disponível em:http://www.portaltributario.com.br/artigos/oquee_lucropresumido.htm. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
SILVA, José Pereira da. Gestão e análise de risco de crédito. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
Simples Nacional. Disponível em: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina.aspx?id=3. Acesso em 14 de Agosto de 2019.

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