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1 - Delineamento da Teologia das Religiões

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Teologia das Religiões
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Elton de Oliveira Nunes
Revisão Textual:
Prof.a Me. Sandra Regina F. Moreira
Delineamento da Teologia das Religiões (TR) 
dentro da Ciência Teológica Acadêmica
• Introdução;
• Capítulo 01 – A Definição e o Lugar da TR;
• Capítulo 02 – Síntese Histórica;
• Capítulo 03 – Objetivos e Propostas da TR.
 · Apresentar um panorama sobre a TR e seu lugar dentro da ciência teológica.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Delineamento da Teologia das Religiões 
(TR) dentro da Ciência Teológica Acadêmica
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Delineamento da Teologia das Religiões (TR) 
dentro da Ciência Teológica Acadêmica
Introdução
A Teologia das Religiões é uma das mais fecundas áreas de pesquisa e produção 
teológica. Seus objetivos visam à busca da paz mundial. No início do século XXI 
temos razões para nos preocupar com esse tema.
A paz mundial é urgente e necessária. O século XX foi taxado como o século 
das guerras e no início do século XXI temos cerca de setenta guerras ocorrendo 
pelo globo. Fome, miséria, sofrimento, doenças e a pior crise de deslocamento de 
pessoas que o mundo moderno já presenciou.
A Teologia das Religiões tem a ambição de poder contribuir para o fim das 
guerras e instaurar uma era de diálogo cooperativo entre os povos. Conhecer a 
Teologia das Religiões é, pois, imprescindível ao estudante de teologia.
Capítulo 01 – A Definição e o Lugar da TR
Uma das áreas de estudo dentro da Ciência Teológica que traz uma série de de-
safios para a Teologia como um todo é a chamada Teologia das Religiões, também 
conhecida como Teologia do Pluralismo ou Pluralismo Religioso. A TR (Teologia 
das Religiões) é a mais nova área de pesquisa que se destacou apenas no século 
XX, mas sua história remonta ao século XVII.
Os historiadores e teólogos apontam o Iluminismo e o crescimento do Deísmo 
como a base que alçou a TR a lume. Filosoficamente, o Liberalismo é apontado como 
uma das bases que acabaram por estabelecer os meios para o nascimento da TR.
Podemos definir o Liberalismo Teológico como uma forma de normatização do 
conceito de autoridade. A autoridade, no Liberalismo, não parte da Tradição, mas 
da crítica da ciência à história, à cultura e à religião.
Alguns apontam o século dezessete, a partir do pensamento de René Descartes, 
como o ponto de partida do Liberalismo Teológico. Ao longo do tempo, o Libera-
lismo Teológico identificou-se com o Racionalismo e o Iluminismo. Entre os expo-
entes desse longo período, estão nomes como Baruch Spinoza, Gottfried Wilhelm 
Leibniz, Gotthold Ephraim Lessing, John Locke, Jean-Jacques Rousseau, Immanuel 
Kant, Friedrich Schleiermacher, Albrecht Ritschl, Adolf von Harnack, entre outros.
Outro movimento importante e que contribuiu para o Liberalismo Teológico 
é o movimento que ficou conhecido no século dezessete como Deísmo. Entre os 
expoentes, destacam-se John Toland, Matthew Tindal, Benjamin Franklin, Thomas 
Jefferson, Thomas Paine, entre outros.
O Deísmo foi um movimento filosófico e teológico que se coadunava com a 
visão mecanicista do universo. A divindade é uma hipótese de origem do universo 
como hipótese racional e não revelatória. Assim, não há um Deus pessoal como 
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expressa a tradição judaico-cristão, mas uma divindade – hipótese filosófica dentro 
de uma revisão da filosofia grega, como o primeiro motor de Aristóteles.
Outro movimento na esteira da formação e desenvolvimento do Liberalismo, e 
apontado por muitos, é o Iluminismo dos séculos XVII e XVIII. O Iluminismo foi um 
movimento cultural, social e religioso que se desenvolveu na Europa entre a Revolu-
ção Inglesa e a Revolução Francesa. Os grandes expoentes desse movimento foram 
Immanuel Kant, Jean D’Alembert, Denis Diderot, François-Marie Arouet, Voltaire, 
Christian Wolff, Leibniz, Hermann Reimarus, Moses Mendelssohn, entre outros.
Os influxos do Iluminismo para a Teologia foram principalmente na área da An-
tropologia. O ser humano, segundo o Iluminismo, alcançou a maturidade racional 
libertando-se da tutela de autoridades externas, como a Bíblia. O Iluminismo era 
justamente a maturidade do ser humano através do uso da razão contra o obscu-
rantismo da História, da Tradição e da Religião.
O terceiro movimento relevante para o entendimento do Liberalismo Teológico 
é o Modernismo. O Modernismo nasce no século dezenove. O grande expoente 
nesse período é Immanuel Kant. Para ele, o Cristianismo trazia a ética absoluta, o 
que se coadunava com a razão, mas não era a religião verdadeira, pois se baseava 
em uma pessoa, Jesus Cristo.
Assim, a religião nada mais é que um código de princípios éticos naturais, dedu-
zíveis pela razão. Ela não é baseada em uma revelação particular ou histórica, mas 
na própria natureza da vida humana.
Com isso, podemos identificar uma série de movimentos que acabaram por 
desenvolver o Liberalismo Teológico. Para uma visão de conjunto, apresentamos:
Liberalismo
Deismo
Iluminismo
Modernismo
Figura 1 – Referente aos Movimentos Impulsionadores do Liberalismo Teológico
Fonte: Adaptado de BETTENSON, Henry, 2017
Podemos dizer, então, que há um liame histórico, filosófico e teológico que liga 
o Pluralismo a movimentos importantes ocorridos dentro da Modernidade e que 
possibilita o nascimento do Pluralismo Religioso com a Teologia das Religiões.
Junto com outras pesquisas que foram alcançando status de área da Teologia no 
século XX, a TR vem apresentando pontos da discussão que desafiam a Teologia 
Clássica, principalmente a Teologia Cristã em suas diversas ramificações. Não 
apenas a Teologia Católica, mas a Teologia Protestante, a Teologia Pentecostal e a 
Teologia Neopentecostal são desafiadas a repensar suas bases.
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UNIDADE Delineamento da Teologia das Religiões (TR) 
dentro da Ciência Teológica Acadêmica
Assim, para recordar e tentar entender a TR, apresentamos seu posicionamento 
dentro da estrutura da Ciência Teológica. A Teologia Acadêmica Cristã pode ser 
dividida em áreas de estudo e disciplinas. Dessa forma, temos as diversas áreas da 
Teologia dispostas como: a Teologia propriamente dita, ligada ao Texto Sagrado (no 
caso, a Bíblia) em que derivam cincograndes áreas de estudo: a Teologia Textual 
(Bíblica), a Teologia Sistemática, a Teologia Histórica, a Teologia Prática e a Teolo-
gia Pública. Essas Teologias orbitam o Texto Sagrado na sua análise, na sua prática 
e vivência. Porém, essas não são as únicas áreas da Ciência Teológica.
Existe uma área especulativa que busca responder a uma série de questões 
derivadas de situações filosóficas, políticas e sociais que aprofundam o conhecimento 
teológico. Assim, temos diversas áreas de pesquisa dentro da Ciência Teológica 
que surgiram ao longo do tempo para dar conta das demandas do próprio indagar 
teológico. Podemos elencar algumas:
• A Teologia Dialética;
• A Teologia Liberal;
• A Teologia Negra;
• A Teologia Feminista;
• A Teologia Política;
• A Teologia Existencial;
• A Teologia da Secularização;
• A Teologia da Cultura;
• A Teologia da História;
• A Teologia da Libertação;
• A Teologia Ecumênica;
• A Teologia das Religiões.
Essas áreas de pesquisa teológica surgem no século XX, fruto da crise social 
e política do planeta e dos grandes desafios perante a própria Teologia em dar 
respostas a esses desafios. Para uma visão sistemática, podemos apresentar o 
seguinte quadro:
Área I
Teologia
Área II
Textual
Sistemática
Prática
Histórica
Pública
Teologias, Filosó�cas,
Políticas e Sociais
Figura 2 – Referente à Ciência Teológica
Fonte: Adaptado de GIBELLINI, Rosino, 2005
Portanto, no estudo da Teologia Cristã Acadêmica, cabe-nos conhecer essa 
importante área de pesquisa teológica e ter uma visão panorâmica sobre os temas 
que a TR nos apresenta.
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Capítulo 02 – Síntese Histórica
A Teologia das Religiões é de elaboração recente. Alguns apontam que seu 
desenvolvimento se deu no século XIX quando dos esforços missionários dos pro-
testantes na Ásia, África e América Latina. Nessa ocasião, a Teologia Liberal abriu 
oportunidades para o diálogo inter-religioso e trocas de experiências que suscita-
ram a construção de uma Teologia Ecumênica.
É em Paul Tillich que teremos uma abertura teológica significativa com um texto 
que, publicado postumamente, já abria alguns pontos que seriam desenvolvidos 
décadas mais tarde. O texto: “O significado da história das religiões para um 
teólogo sistemático”, publicado em 1966, no livro: The future of religions, tor-
nou-se paradigmático no assunto.
Já no Campo Católico, podemos anotar o Concílio Vaticano II como evento 
que irá impulsionar a construção de uma Teologia das Religiões. No período do 
Concílio, entre 1962 e 1965, no próprio processo do Concílio, construiu-se uma 
ética do diálogo inter-religioso.
Da vasta produção documental produzida pelo Concílio sobre o tema, uma em 
especial, a “Declaração sobre a Liberdade Religiosa”, foi percebida como das 
mais paradigmáticas e que mais contribuiu para uma mudança de visão institucional 
e teológica a respeito das outras tradições religiosas.
Com o Concílio Vaticano II, houve uma reviravolta na Soteriologia e na Missio-
logia Cristã, indagada sobre o plano de Deus expresso nas Escrituras para a huma-
nidade. O que significa “salvação” para a divindade?
Desse modo, um novo capítulo se abriu na Teologia com profundas provoca-
ções para as disciplinas como Cristologia, Eclesiologia, Teologia da Missão, entre 
outras. Porém, como afirmamos há pouco, esse foi um processo de construção 
que passou por diversas etapas.
Do processo de reconhecimento das religiões até a construção de uma Teologia 
das Religiões (ou Teologia do Pluralismo Religioso, como alguns preferem), decor-
reu-se um extenso caminho.
Para se entender esse processo, devemos retroceder para a década de 1970, 
período em que se cunhou o termo Pluralismo, tornando-se a circular no Campo 
Científico das Ciências Sociais a partir das discussões sobre epistemologia.
Desse período em diante, a expressão: “Pluralismo metodológico” passa a ser 
utilizada para fazer frente às situações relacionadas às teorias epistemológicas e 
paradigmas que competem pela primazia em uma determinada ciência.
Os defensores do pluralismo metodológico rejeitavam a exclusividade de uma 
única metodologia e defendiam a utilização de vários métodos de análise. Dessa 
forma, o pluralismo metodológico abriu caminho para a Fenomenologia, o Estru-
turalismo, os Neomarxismos e o relativismo filosófico como fontes metodológicas 
de análise.
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UNIDADE Delineamento da Teologia das Religiões (TR) 
dentro da Ciência Teológica Acadêmica
Para muitos teóricos, o Pluralismo constituiu uma das características da Moder-
nidade, outros associaram-no à secularização. Enquanto algo que se constitui uma 
parte da Modernidade, o Pluralismo está relacionado com a heterogeneidade da 
sociedade e com temas como o etnocentrismo.
Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por 
alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano 
mais importante que as outras culturas e sociedades. 
Ex
pl
or
Fonte: https://goo.gl/GJbfL5
O fato é que na segunda metade do século XX, as sociedades ocidentais 
tornaram-se cultural, religiosa e etnicamente ainda mais diferenciadas. Em parte, 
devido às massivas ondas migratórias pós II Guerra Mundial.
Assim, os problemas econômicos, sociais e políticos, além de situações como a 
fome, a miséria, o desemprego, a violência, dentre outros, são apresentados como 
justificadores desse processo de deslocamento urbano e rural.
Já na área dos estudos de religião, o Pluralismo foi desenvolvido pela Sociologia 
da Religião que definia o Pluralismo religioso como um processo de privatização 
da religião. Assim, a privatização e a diversidade religiosa conduzem à “religião 
civil” ou a uma “comunidade moral”. Para outros teóricos, como Peter Berger, o 
Pluralismo implica numa relativização das visões de mundo e na precarização das 
estruturas religiosas.
Na área da Teologia, apontam o conceito de globalização como fundamental 
para entender a gênese da Teologia das Religiões. A categoria globalização, enten-
dida na Teologia como categoria complexa, é utilizada para descrever o mundo atual.
Esse conceito tem uma vasta produção acadêmica. Globalização, enquanto con-
ceito, é amplo, plural e de diversos matizes. Na área de Antropologia, há uma 
grande resistência quanto à aplicação do conceito como evento histórico.
Muitos utilizam palavras como: “mundialização”, “internacionalização”, “glo-
balidade” e “globalismo” como sinônimo ou características da categoria globa-
lização. Dessa forma, a crítica é que o conceito acaba por ser demasiado elástico 
para comportar eventos complexos.
Na França, prefere-se a expressão “mundialização” e em determinados países 
de língua inglesa, incluindo a Alemanha, na academia local utiliza-se “globalização”.
Entre os teólogos, preferencialmente entre os teólogos da libertação, utiliza- 
-se globalização como sinônimo de mundialização. A dúvida de alguns é se os 
conceitos são idênticos.
Importante é entender o que se define como globalização. Dessa forma, esta-
belecem que esse conceito destaque um processo de aumento das relações e fluxos 
que se estabelecem entre os mais diversos povos e regiões do planeta.
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13
Assim, todos os campos do relacionamento acabam por interagir na vida dos 
grupamentos humanos, sejam os campos econômico, político, cultural e religioso. 
Outro ponto importante é o caráter ambíguo do conceito.
Se tomarmos o conceito mundialização como globalização, podemos admitir 
que esse fenômeno seja parte da história humana e civilizacional, e, no Ocidente, 
esse fenômeno é marcado pelas tradições greco-romanas e judaico-cristãs. 
A história da Europa e a história do Cristianismo demonstram uma ação de 
expansão e de mundialização. O Cristianismo estatal no seu DNA missionário 
sempre esteve à frente de ações de expansão a fim de alcançar o mundo todo.
Dessa forma, a mundialização compreende fenômenos tanto de internacio-
nalização, quanto de globalização. O que é característico é que o conceitode 
globalização, como fenômeno histórico, deve levar em conta os processos mer-
cantis que se desenvolveram até o advento do Capitalismo.
Ou seja, a globalização, a partir do século XX, confunde-se com a ação expansiva, 
e de modo acelerado, do Capitalismo. Ora, o Capitalismo tornou-se um processo 
irreversível em uma dinâmica mundial, com o incremento do comércio entre os 
países e a internacionalização dos mercados.
Por conta disso, o efeito do Capitalismo na globalização acabou por cunhar uma 
ideologia expansionista. Assim, alguns propõem que a ideologia do Capitalismo 
em relação à globalização tenha outro nome: “Globalismo”.
O globalismo seria o aspecto expansionista do Mercado Mundial Neoliberal, 
que visa a submissão da política e de todas as outras instâncias culturais, sociais, 
civis, ecológicas e religiosas à “lógica do Mercado”.
Entre suas características está o sacrificar as identidades antropológicas, culturais 
e religiosas em um processo contínuo de fragmentação. O globalismo, assim, revela 
a nova lógica mundial do Livre Mercado e do Capitalismo Hegemônico que é a face 
mais vil do Neoliberalismo em expansão, transformando tudo e todos em mercadoria.
Por outro lado, destacam-se alguns aspectos positivos da globalização como o 
fenômeno do desvelar de uma nova era em que não mais os seres humanos podem 
ser vistos e classificados pela sua cor, raça, status social, mas como pertencentes 
ao planeta e dele participantes. Assim, a globalização seria a consciência que 
toma consciência de si mesma. A humanidade que se percebe humana, e não mais 
fragmentada e dividida.
Dessa forma, a globalização é vista de forma positivo-negativa. De um lado, 
há uma resistência ao fenômeno e, por outro, um fascínio que identifica os seres 
humanos interligados como “filhos do planeta”. Apesar dessa indefinição para 
expressar esse complexo conceito, a globalização é utilizada como uma ferramenta 
eficaz para a compreensão da realidade.
A partir desse conceito, a Teologia das Religiões anuncia que o Pluralismo 
Religioso é um fato, e não deve ser negado. Dessa forma, a ideia do Pluralismo é a 
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UNIDADE Delineamento da Teologia das Religiões (TR) 
dentro da Ciência Teológica Acadêmica
ideia do reconhecimento da dignidade das religiões e a busca da verdade em torno 
do bem comum. Teólogos como Karl Rahner, Hans Küng, Yves Congar e Edward 
Schillebeeckx buscaram esse contato com as outras religiões.
A partir do conceito de globalização, a Teologia das Religiões produziu pro-
postas para o encontro dos diferentes, em um senso de fraternidade universal no 
entendimento de uma “cidadania planetária”.
A realidade complexa de um mundo que se reconhece, fala e ouve tudo e todos ao 
mesmo instante, amplia os desafios, mas também amplia os horizontes de esperança.
Por outro lado, os problemas desse fenômeno convertem-se em desafios mor-
tais para o próprio planeta que está em constante perigo pela mercantilização da 
própria vida. O imperialismo do sistema econômico é gerador de miséria para a 
maioria da humanidade.
A luta pela conquista do poder econômico e político não traz paz ao planeta, 
muito pelo contrário. Ela produz intolerância, violência, fome, miséria, guerras e 
morte. Cresce a urgência de uma transformação dos horizontes de compreensão 
para que a convivência seja possível e promotora de diálogo, paz e justiça. 
A globalização, em sua perspectiva política e ideológica, revela uma intencio-
nalidade de concentração das riquezas e a devastação dos bens naturais.
Dessa forma, o outro é o “objeto” a ser comprado, vendido, negociado, seja de 
forma simbólica, física, ou mesmo espiritual. O processo concentrador da globali-
zação econômica é antissocial e vitimatório.
Assim, transparece o caráter contraditório da globalização. A Teologia das Re-
ligiões, em consonância com outros movimentos teológicos, apresenta-se como 
uma teologia do enfrentamento dos grandes problemas mundiais.
Além disso, a globalização cultural provocou uma crise ao questionar o “mono-
pólio religioso” de muitas tradições, especialmente a cristã. Assim, a insegurança 
atingiu altos graus dentro das próprias instituições religiosas cristãs, cuja reação foi 
despertar setores de resistência ocasionada pelo novo, o diferente, o desestabilizador.
O que outrora não se questionava como a identidade cristã, sinônimo de de-
tentora da única verdade possível, com a pluralidade de religiões a reivindicar o 
mesmo status de igualdade revelatória trouxe a insegurança e o medo para dentro 
das instituições religiosas. Assim, revelou-se outro aspecto da globalização, o de 
fomentador dos fundamentalismos.
Um marco histórico que acabou por se tornar também um alerta para a Teologia 
foi a repercussão mundial do atentado aos EUA em onze de setembro de 2001. 
O chamado conflito entre Oriente e Ocidente, representados pelo Capitalismo 
Cristão e o Islã Fundamentalista, tornaram o diálogo entre as religiões um tema ao 
mesmo tempo urgente e dramático.
Deve-se, no entanto, distinguir o que é Pluralismo nas sociedades de tradição 
cristã e o que é Pluralismo nas outras sociedades não cristãs, especialmente nas 
sociedades asiáticas.
14
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Nas sociedades não cristãs, a natureza e a cultura são projetadas num mesmo 
plano, em um processo de assimilação recíproca. Ou seja, a identidade individual 
se mescla à identidade do grupo. Não há o interdito entre sagrado e profano. 
A religião e a ciência abarcam a totalidade da vida da comunidade.
Já no Ocidente Europeu construiu-se uma separação entre sagrado e profano, 
entre ciência e religião, entre racionalidade e fé. Ora, o mesmo se deu na ideia de 
verdade e mentira. A verdade é uma só, tudo o mais que a contraria é mentira, 
falsidade, engano. Assim, na exclusividade do Cristianismo, a verdade é a própria 
religião, única, derradeira. Não pode haver duas verdades, apenas uma.
No século XVI, com o advento da Reforma Protestante, os países europeus 
se dividiram em relação à sua conformidade em relação à religião. Nos países 
católicos, o Estado se submeteu à religião (Catolicismo), nos países protestantes, as 
religiões (Protestantes) se submeteram ao Estado.
Desenvolveu-se, então, um conceito de tolerância civil, mas não de aceitação 
plena do outro, visto como “alguém que deve se converter”. A multiplicidade das 
religiões no Ocidente não trouxe, assim, a aceitação do outro em sua verdade, mas 
a “tolerância do outro que está perdido em sua mentira”.
Essa visão e atitudes são diametralmente opostas no Oriente, que considera 
a existência de diversas verdades que muitas vezes são contraditórias, mas que 
expressam uma verdade maior em síntese. Assim, não se trata de combater religiões 
ou de conversão, mas de conviver com as diversas verdades que se apresentam no 
tecido da realidade que não é apenas material.
Em um primeiro momento, o Ocidente concebeu a ideia de Pluralismo a partir 
do Cristianismo (Católico ou Protestante) como um encontro com o outro que 
precisa encontrar a verdade maior contida no Cristianismo.
Capítulo 03 – Objetivos e Propostas da TR
A TR se apresenta como um grande desafio das Teologias Confessionais e a 
Teologia Acadêmica. Para tentar compreender a TR em suas propostas, precisamos 
entender a situação mundial. A utopia proposta da Modernidade, com o advento 
do Iluminismo, era construir o paraíso na terra.
A técnica, a racionalidade, a ciência e o Mercado trariam inevitavelmente o fim 
das guerras, o fim da fome, das doenças, das crises dos países, e o ser humano al-
cançaria a paz mundial e a felicidade, ampliando o potencial humano e extrapolando 
seus limites. Até a morte seria superável e o ser humano seria imortal. O que ocorreu 
foi o contrário.
O século XX foi o século das guerras. A começar pela Primeira Grande Guerra 
Mundial, passando pela Segunda Guerra Mundial, o mundo mergulhou em um 
caos de disputas políticas e ideológicas denominadas, de maneira simplista, como 
período da “guerra fria”: os países capitalistas e democráticoscontra os países da 
chamada “cortina de ferro”.
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UNIDADE Delineamento da Teologia das Religiões (TR) 
dentro da Ciência Teológica Acadêmica
Quer aprofundar o conhecimento sobre o tema? https://goo.gl/PxHJ4X
Ex
pl
or
Na divisão do continente africano e depois na divisão dos países árabes, a inserção 
do Estado de Israel no mundo árabe, a exploração dos recursos naturais e dos 
recursos fósseis levaram o mundo a um período das trevas. Quando observamos as 
guerras pelo mundo nesse período vemos a derrocada do projeto iluminista. Para 
uma visão sintética, apontamos:
Tabela 1 – Referente às Guerras do Século XX
Evento Data
Guerra Civil 1918 – 1922
Evolução Russa de 1917
Guerra Russo-Japonesa 1904 – 1905
Guerra dos Bálcãs 1912 – 1913
Guerra do Contestado 1912 – 1916
Primeira Guerra Mundial 1914 – 1918
Guerra Civil Russa 1918 – 1922
Guerra do Chaco 1932 – 1935
Guerra Civil Espanhola 1936 – 1939
Segunda Guerra Mundial 1939 – 1945
Primeira Guerra da Indochina 1946 – 1954
Guerra Fria 1948 – 1989
Primeira Guerra Caxemira 1948 – 1949
Guerra da Coréia 1950 – 1953
Guerra da Argélia 1954 – 1962
Guerra Colonial Portuguesa 1961 – 1975
Guerra de Independência de Angola 1961 – 1975
Guerra de Independência da Eritréia 1961 – 1991
Guerra da Independência de Moçambique 1964 – 1975
Guerra do Vietnã 1964 – 1973
Guerra Civil na Colômbia 1964
Segunda Guerra Caxemira 1965
Guerra da Independência da Namíbia 1966 – 1988
Guerra dos Seis Dias 1967
Guerra de Bangladesh 1971
Guerra do Yom Kipur 1973 – 1973
Ocupação soviética do Afeganistão 1979 – 1989
Guerra Irã-Iraque 1980 – 1988
Guerra das Malvinas 1982
Primeira Guerra do Líbano 1982
Guerra de Nagorno-Karabakh 1988 – 1994
Guerra do Golfo 1990 – 1991
Primeira Guerra da Chechênia 1994 – 1997
16
17
Evento Data
Guerra do Cenepa 1995
Guerra do Kosovo 1996 -1999
Guerra Etíope-Eritrea 1998 – 2000
Guerra de Kargil 1999
Guerra do Kosovo 1999
Segunda Guerra da Chechênia 1999 – 2004
Fonte: AUTOR, 2017. [Baseado em: KEEGAN, Jorge J. Uma história da guerra. São Paulo, CIA DAS LETRAS, 1995;
SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX. São Paulo, CAMPUS, 2000]
Ao contemplarmos essas informações, podemos perceber que o planeta está 
morrendo lenta e gradualmente por conta da ação humana. Nações constroem 
muros para separar multidões de desesperados e a possibilidade crescente de mais 
guerras aponta para a ameaça de um novo inverno nuclear.
A Organização das Nações Unidas, em 2008, apresentou um comunicado de 
alerta sobre a crise do clima, a crise dos imigrantes e a crise humanitária. Após 
uma década, esse alerta não surtiu quase nenhum efeito. Em 20121 cientistas 
apontavam que uma em cada oito pessoas do mundo estavam sob os efeitos da 
subnutrição crônica, e que 868 milhões de pessoas sofriam de fome e mais de 2,5 
milhões de crianças continuavam a morrer de subnutrição.
Mesmo nos países desenvolvidos persistem dezesseis milhões de subnutridos. 
As mudanças climáticas e o aquecimento global devem piorar essa situação. Alguns 
projetam que comunidades e populações inteiras serão deslocadas de suas casas 
e países por causa das secas, das precipitações, das enchentes e da extinção de 
espécimes da fauna e da flora.
Segundo o FAO (Fundo para a Agricultura e Alimentação), a subnutrição atinge 
um bilhão de pessoas no mundo. Os desnutridos chegam a quatorze por cento da 
população mundial, um em cada seis habitantes. A fome dizima uma criança com 
menos de cinco anos de idade a cada minuto no mundo.
A fome mata mais pessoas que a AIDS, a malária e a tuberculose, enquanto 
bilhões de dólares são investidos em armamentos e material bélico. Em 2012, os 
gastos militares só aumentaram em dez anos.
O mercado de armas convencionais, em 2016, chegou a oitenta bilhões de 
dólares2. Os EUA é um dos maiores vendedores de armas do mundo. O segundo 
lugar é ocupado pela França, seguido pela Rússia e a China.
As vendas mundiais de armas e serviços militares das 100 maiores empresas 
de armamentos e equipamentos bélicos em 20113 ultrapassaram a casa dos 450 
bilhões de dólares. A importação de armas em 2011 foi de 465.770 bilhões de 
dólares em 2011, contra 411 bilhões de dólares, em 2010. 
1 Relatório ‘O estado da insegurança alimentar no mundo’. ONU – 2012.
2 Fonte: http://br.radiovaticana.va. Acesso em 2017. 
3 Fonte: Instituto de Investigação da Paz, Estocolmo (SIPRI) – 17/09/2013
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UNIDADE Delineamento da Teologia das Religiões (TR) 
dentro da Ciência Teológica Acadêmica
O aquecimento global é outra preocupação. No Quinto Relatório de Avaliação 
(AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)4, o “Resumo 
para Formuladores de Políticas” mostra que a temperatura da superfície global 
deve aumentar 1,5°C no fim do século vinte e um. Em outros cenários, poderá 
elevar 2°C, superando o limite considerado seguro pelos especialistas.
O documento destaca que há mais de 95% de probabilidade de que a ação huma-
na causou mais da metade da elevação média da temperatura entre 1951 e 2010.
Além disso, advertem que é provável que as temperaturas subam mais de dois graus 
Celsius em relação à média, chegando a uma variação de até três vírgula sete graus.
Diversas outras formas de violência dominam o mundo. Hoje temos em torno de 
trinta e cinco milhões e oitocentas mil pessoas vivendo em regime de escravidão no 
mundo5. Esse quadro demonstra a situação de um mundo que agoniza sem esperança.
A TR busca a partir de um dos seus expoentes, o teólogo Hans Küng, a paz 
mundial. Para ele, a começar pelo próprio Cristianismo que abarca uma miríade 
de igrejas, tendências e grupamentos, deve haver um esforço para a sobrevivência 
do planeta: “Não haverá sobrevivência sem uma ética mundial. Não haverá paz no 
mundo sem paz entre as religiões. E sem paz entre as religiões não haverá diálogo 
entre as religiões.” (KÜNG, 2001, p.07)
Desse modo, o mundo só encontrará paz na busca incessante de diálogo, e este 
dialogo passa pelas religiões. O mundo necessita de paz e a paz é a construção da 
aproximação do ser humano consigo mesmo, com a própria natureza, com o outro 
e com a divindade.
Assim, o principal objetivo da TR é levar as religiões ao diálogo, e essas às socie-
dades onde estão inseridas. Para Hans Küng, é imperativo que as religiões tomem 
para si o compromisso do diálogo que leva a paz.
4 Fonte: IPCC – 10/10/2013.
5 Cf. Global Slavery Index 2014, relatório da Walk Free Foundation.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Pela Estrada da Vida: Prática do Diálogo Inter-Religioso
AMALADOSS, Michael. Pela estrada da vida: prática do diálogo inter-religioso. São 
Paulo, PAULINAS, 1996.
Teologia e Novos Paradigmas
ANJOS, Márcio Fabri dos. Teologia e novos paradigmas. São Paulo, LOYOLA-
-SOTER, 1996.
Modernidade, Pluralismo e Crise de Sentido
BERGER, Peter. Modernidade, Pluralismo e crise de sentido. Petrópolis, VOZES, 2004.
Religião e Diálogo Inter-Religioso
BORGES, Anselmo. Religião e Diálogo inter-religioso. Portugal, IMPRENSA DA 
UNIVERSIDADE DE COIMBRA, 2011.
De Religiões e de Homens
DELUMEAU, Jean. De religiões e de homens. São Paulo, LOYOLA, 2000.
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UNIDADE Delineamento da Teologia das Religiões (TR) 
dentro da Ciência Teológica Acadêmica
Referências
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Paulo: PAULINAS, 1999.
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Vols. São Paulo: VIDA NOVA, 1990.
GEFFRÉ, Claude. Crer e interpretar. A virada hermenêutica da teologia. 
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pluralista do cristianismo. São Paulo: PAULUS, 2006.
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