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teologia e sociedade aula 01

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TEOLOGIA E SOCIEDADE 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Cícero Bezerra 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
A fé cristã é eminentemente pública – também a teologia que sobre ela 
reflete. Jesus disse ao sumo sacerdote que o interrogava: “Eu tenho falado 
francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no 
templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto” (João 18.20). 
Com franqueza, firmeza, em público foi que Jesus falou, e assim também seus 
seguidores. 
As igrejas e seus teólogos e, mais recentemente, também suas teólogas 
sempre têm se pronunciado a respeito de assuntos de interesse público e 
estendido seu serviço além daqueles que a elas pertenciam. Assim, cabe ao 
estudante de teologia ter compreensão dessa amplitude do discurso e estudo 
teológico para que ele possa exercer a sua tarefa de forma eficaz. 
Nessa aula, vamos estudar a teologia pública e sua importância para que 
o teólogo possa articular seus conceitos e relacioná-los com as escrituras 
sagradas e com a sociedade de forma geral, apresentando os pontos bíblicos 
que norteiam os diversos temas da atualidade. 
Se o nosso conteúdo é milenar, o conceito de uma “teologia pública” é 
relativamente recente. Em 1974, o teólogo norte-americano Marvin E. Marty 
cunhou o termo, designando com ele contribuições religiosas no espaço público, 
como aquelas feitas por pessoas como Jonathan Edwards, Abraham Lincoln e 
Reinhold Niebuhr nos Estados Unidos dos séculos XXVIII a XX. 
A questão do papel da religião, especificamente da fé cristã, no contexto 
estadunidense, já data de antes disso, quando, em 1967, Robert N. Bellah falou 
de uma “religião civil”, referências religiosas usadas por políticos para dar coesão 
à sociedade, constituindo assim uma religião oriunda do cristianismo, mas não 
diretamente ligada às igrejas. 
Algo semelhante formou-se no Brasil do Regime Militar, quando a 
“educação moral e cívica” introduziu um tipo de religião civil brasileira. Contudo, 
diferentemente da religião civil, a teologia pública está claramente enraizada na 
fé e teologia cristãs, querendo levar a sério sua tarefa no espaço público. 
O teólogo católico, também norte-americano, David Tracy (2006) falou de 
três diferentes públicos da teologia: a sociedade, a academia e a igreja; foram 
sendo acrescentados outros públicos por outros autores, como a economia e a 
mídia. 
 
 
3 
TEMA 1 – O QUE É TEOLOGIA PÚBLICA? 
A teologia acontece com base em seu contexto, pois não há como 
desenvolver análises teológicas se não se levar em conta o ambiente em que a 
teologia acontece. O impacto da teologia na sociedade deve levar em conta as 
instituições religiosas e acadêmicas, respeitando seus valores e princípios. 
 A teologia deve desenvolver um diálogo próprio com a literatura e com o 
espaço público. Com base nessa construção conceitual, se efetivam os valores 
e postulados da cidadania. Ainda assim, ressaltamos que as construções 
teóricas não foram levadas em conta na América Latina, e assim urge a 
necessidade de uma conversa ampla sobre os temas que a teologia pode propor 
para a sociedade, para assim desenvolver ações de teologia pública. 
Recentemente, o conceito vem sendo retomado numa rede internacional 
de teologia pública, também em países onde ainda não fora usado, como África 
do Sul e na Austrália, por exemplo. Embora o termo seja pouco usado na 
América Latina atualmente, o conteúdo não é novidade. 
TEMA 2 – A TEOLOGIA EM MOVIMENTO 
Sem dúvida, os precursores do que veio a ser conhecido como Teologia 
da Libertação latino-americana, os presbiterianos Richard Shaull e Rubem Alves, 
e a própria Teologia da Libertação, que foi formulada principalmente por teólogos 
católicos romanos no fim da década de 1960 e na década de 1970, mais 
proeminentemente pelo peruano Gustavo Gutierrez, propuseram um 
fundamento teórico importante para a ação social e política. Esse movimento 
teológico destacou, internacionalmente, “a teologia em movimento” (Juan Luis 
Segundo), fornecendo a base para uma significativa consciência de caráter 
contextual geral da teologia, sublinhando em primeiro plano a “teologia 
proveniente da margem”, em contato com movimentos similares em vários 
continentes, que se originaram no mesmo período. (Sinner, 2007) 
Essas teologias são definidas coletivamente como “teologias do Terceiro 
Mundo”, visíveis na fundação da Associação Ecumênica de Teólogos e Teólogas 
do Terceiro Mundo (Asett) em 1976. 
A espinha dorsal da Teologia da Libertação é, sem dúvida, a “opção 
preferencial pelos pobres”, adotada oficialmente pelas II e III assembleias 
continentais do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), em Medellín 
 
 
4 
(1968) e Puebla (1979) e mantida desde então. Como lembra Gustavo Gutiérrez, 
ela é uma opção “preferencial” por causa da “universalidade do amor de Deus 
que não exclui ninguém”. O mesmo amor universal de Deus compromete os 
cristãos a “dar às pessoas um nome e um rosto”, especialmente àquelas a quem 
isso é negado, justamente “os pobres”. “Opção”, por outro lado, não significa que 
seja “facultativa” no sentido de não ser necessária, mas o “caráter livre e 
comprometedor de uma decisão”, de uma “solidariedade profunda e 
permanente, de uma inserção cotidiana no mundo do pobre” (Sinner, 2007). 
Eles passavam pela “conversão” real para o povo. Muitos procuraram 
combinar o trabalho acadêmico com contatos com paróquias ou comunidades 
de base em áreas pobres, tentando criar um espaço onde o sofrimento das 
pessoas era levado a sério e transformado em ação positiva. Como Clodovis Boff 
(1990, p. 99) o expressa: “Antes de fazer teologia é preciso fazer libertação”, que 
é, então, “pré-teológica”, e a teologia é sempre o “ato segundo” que se segue à 
ação adequada. Isso implica o que é chamado de “ruptura epistemológica”, pois 
se dá à práxis prioridade epistemológica sobre a teoria, seguindo nisso intuições 
do marxismo, mas também a conclamação do Concílio Vaticano II ao 
compromisso pastoral na leitura dos sinais dos tempos (Gaudium et Spes 44). 
A teologia é “uma reflexão crítica da práxis histórica à luz da Palavra”, 
afirma Gutierrez (1990). Embora não a descarte inteiramente, ela não concorda 
com a teologia tradicional, dedutiva, particularmente aquela identificada com a 
escolástica. 
A Teologia da Libertação é uma teologia que partiu – e continua a partir – 
da indignação com a assustadora pobreza a que milhões de pessoas na América 
Latina e alhures estavam submetidas, em nítido contraste com a enorme riqueza 
em que vivia uma diminuta minoria. A questão era “como ser cristão num mundo 
de miseráveis” (Sinner, 2007). 
Possivelmente a influência mais evidente da Teologia da Libertação foi 
seu aprimoramento do tripé metodológico do cardeal belga Cardijn: “ver – julgar 
– agir”, ou, em linguagem mais técnica, “mediação socio analítica”, 
“hermenêutica” e “prática” (Sinner, 2007). 
TEMA 3 – ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A TEOLOGIA PÚBLICA 
Na década de 1980 de fato presenciou mudanças consideráveis em 
termos de sujeitos e temas. Sujeitos, porque “os pobres”, ou mais amplamente, 
 
 
5 
“os oprimidos”, passaram a ser vistos e descritos mais e mais claramente como 
pessoas concretas com um rosto, e não como uma categoria supostamente 
homogênea. 
Mas foi principalmente na década seguinte que as mulheres começaram 
a reivindicar abertamente seu papel específico e clamar por libertação. Uma 
teologia com base na experiência dos afro-brasileiros também passou para o 
primeiro plano, como aconteceu no caso dos povos indígenas. 
Assim, “os pobres” ou “oprimidos” tornaram-se identificados mais 
especificamente, e entre eles havia pessoas que não eram todas materialmente 
pobres, mas ainda assim oprimidas. Como definiu Gutiérrez (1990): “os pobres 
são as não-pessoas, os ‘insignificantes’, os que não contam nem para o resto da 
sociedade nem, ‘frequentementedemais’, para as igrejas cristãs”. 
Alguns pontos devem ser considerados, reafirmando ideias centrais, 
particularmente a opção pelos pobres. É preciso reformular categorias básicas 
para realçar a “humanidade”, “vida cotidiana” e “sociedade civil” e denunciar a 
exploração do mais fraco (Sinner, 2007). Os teólogos da libertação não 
apresentam um projeto novo, e inclusive parecem abandonar inteiramente a 
noção de projeto histórico, abandonando o que era outrora o seu elemento mais 
central. 
De fato, a Teologia da Libertação deveria lidar com problemas concretos 
da sociedade para contribuir com sua solução. Além de apontar para as 
deficiências de uma democracia incompleta e de uma economia de mercado 
excludente, e para o perigo de idolatria em seus traços religiosos, a Teologia da 
Libertação deveria, em cooperação interdisciplinar principalmente com cientistas 
políticos e especialistas no direito, procurar possibilidades e alternativas na 
sociedade, continuando, ao mesmo tempo, a se empenhar por reformas dentro 
da igreja (Sinner, 2007). 
TEMA 4 – RUMO A UMA TEOLOGIA DE CIDADANIA 
“Cidadania” tornou-se o termo chave para a democracia no Brasil, embora 
haja diferenças consideráveis quanto sobre ao que isso significa exatamente. 
Em termos gerais, pode-se dizer que a cidadania tem a ver com o “direito a ter 
direitos” em uma situação de “apartheid social”, onde prevalece a exclusão. 
Portanto, um importante desafio da cidadania efetiva é que todas as 
pessoas compreendam que realmente têm direitos, pois elas são cidadãs. Isso 
 
 
6 
pode parecer óbvio, mas não é em uma sociedade com milhões de pessoas 
lutando pela mera sobrevivência, vivendo com menos de 1 ou 2 dólares norte-
americanos por dia, em contraste assustador com a renda e a riqueza de um 
pequeno número de pessoas. 
Em nosso país há pessoas que têm sua primeira fotografia tirada no dia 
de sua morte; muitos recém-nascidos não são registrados e, logo, não existem 
juridicamente; as pessoas sofrem total abandono social; e a polícia é corrupta, 
incompetente e violenta. Portanto, o desafio da cidadania não é óbvio. 
Tampouco é óbvio em um país com uma organização social e política que 
é tradicionalmente muito patriarcal e clientelista, onde não é a lei que define os 
relacionamentos, ou onde ela sequer os protege. 
Uma nação se torna forte e unida quando seus cidadãos são capazes de 
compreender e assumir juntos as tarefas comuns envolvidas na vida 
compartilhada, empenhando-se em conviver uns com os outros e, com isso, 
estabelecendo um “projeto nacional” (Sinner, 2007). Porém, onde a sociedade 
está dividida entre as elites e as “massas populares”, a construção de uma nação 
é tarefa extremamente difícil. 
TEMA 5 – UMA TEOLOGIA PÚBLICA PARA O BRASIL 
Como afirmamos antes, “teologia pública” não é um termo usado 
comumente no Brasil. Um dos poucos lugares que o faz um de seus programas 
é o Instituto Humanitas, da universidade jesuíta de São Leopoldo, a Unisinos. 
Fundado em 2001, o Instituto organiza anualmente simpósios, publica livros e 
artigos sob o título de “Teologia Pública”, com um espectro muito amplo de 
temas, principalmente no campo sistemático (diálogo inter-religioso, ecologia, 
ética, teologia na universidade, método na teologia etc.) De acordo com seu 
website, o Programa de Teologia Pública propõe uma teologia que, de maneira 
inter e transdisciplinar, participa ativa e proativamente do debate da esfera 
pública da sociedade, especialmente da academia, apostando na possibilidade 
de um profícuo diálogo entre Fé e Ciência. 
Um tanto ironicamente, esse programa está localizado em uma 
universidade que se originou de um seminário fundado no início do século XX 
por missionários jesuítas alemães, mas não abriga uma faculdade de Teologia. 
É, então, o Instituto Humanitas que garante mais explicitamente a 
presença da religião e da teologia no ambiente de uma universidade confessional 
 
 
7 
particular. Os dois principais aspectos da teologia pública na compreensão do 
Instituto: uma teologia em diálogo com a sociedade contemporânea e, mais 
especificamente, com a comunidade científica; abordar questões da sociedade 
contemporânea; confirmar seu lugar na universidade; e ser comunicável à 
comunidade científica, religiosa e política, particularmente à sociedade civil, mas 
também à economia. 
Qualificando-a mais especificamente como uma teologia da cidadania, 
como indicamos acima, os principais desafios atuais podem ser abordados, 
mantendo-se, ao mesmo tempo, o conceito aberto a outros e novos desafios na 
sociedade. 
Ao insistir em uma reflexão racional, comunicável e pluralista, essa 
formação força os estudantes a se envolverem com colegas de outras tradições 
e com posições diferentes, rompendo a homogeneidade típica de gueto que eles 
tendem a vivenciar em sua própria igreja. 
Não há, naturalmente, garantia de que isso vá fazer uma diferença 
duradoura, mas é um espaço promissor para testar concepções alternativas 
sobre as igrejas, sua tarefa e atividade na esfera pública. 
NA PRÁTICA 
1. Assim como Jesus demonstrou ao mundo uma fé pública, declarando 
para quem quisesse ouvir os valores do reino de Deus, assim deve ser a 
postura de um teólogo contemporâneo: falar com todos a respeito da 
salvação e do papel que a teologia exerce na sociedade. 
2. Cada teologia está inserida em um determinado contexto, e deve declarar 
de forma profética o que precisa ser realizado para que a justiça prevaleça 
e a igualdade entre as pessoas seja uma utopia constante. 
3. A teologia existe em tempo e sequência, por isso abordamos questões 
relacionadas com a teologia em movimento. Ela está inserida em um 
período histórico que precisa ser respeitado, e nesse mesmo tempo ela 
procura ser ouvida. 
4. A teologia se faz à luz das escrituras sagradas; o pensamento bíblico é a 
base para que os fundamentos teológicos sejam construídos. 
 
 
 
8 
FINALIZANDO 
A fé cristã na sua essência é pública. Está intrínseco no conceito de fé 
que ela deve ser propagada para todos, e nesse sentido a teologia tem o serviço 
de ajudar a articular a fé para que ela possa ser promulgada com base em 
determinado contexto, respeitando as considerações bíblicas e acadêmicas para 
tal. 
A teologia pública tem a capacidade de ver o que está acontecendo ao 
redor, logo após analisar os dados de forma crítica, tendo como base normativa 
as escrituras sagradas, para em seguida propor ações sanadoras dos problemas 
sociais. 
Pelo fato de a teologia ter esse aspecto libertador, no contexto da América 
Latina, essa tese foi aplicada com desdobramentos que devem ser analisados. 
De certa forma, a teologia caminha para a cidadania, porque orienta os 
sujeitos para que sejam conscientes de seus direitos e ainda enunciam para as 
outras pessoas a sua condição de igualdade e valor diante de Deus. 
 
 
 
9 
REFERÊNCIAS 
BOFF, C. Epistemología y método de la Teología de la Liberación. In: 
ELLACURÍA, I.; SOBRINO, J. R. M. (Eds.). Conceptos fundamentales de la 
teología de la liberación. Madrid: Trotta, 1990. p. 79-113. 
_____. Teologia e prática: a teologia do político e suas mediações. Petrópolis: 
Vozes, 1978; CNBB, Brasília: CNBB, 2006. 
BOFF, L. Teologia à escuta do povo. Petrópolis: Vozes, 1981. 
BOFF, L; BOFF, C. Como fazer teologia da libertação. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 
2001. 
CARDOSO, F. H.; FALETTO, E. Dependência e desenvolvimento na América 
Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. 
COMBLIN, J. Cristãos rumo ao século XXI. São Paulo: Paulus, 1996. 
GUTIÉRREZ, G. Pobres y opción fundamental. In: ELLACURÍA, I.; SOBRINO, J. 
R. M. (Eds.). Conceptos fundamentales de la teología de la liberación. 
Madrid: Trotta, 1990. 
GUTIÉRREZ, G. Renewing the Option for the Poor. In: BATSTONE, D. et al. 
(Eds.). Liberation Theologies, Postmodernity, and the Americas. London; 
New York: Routledge, 1997. p 
GUTIÉRREZ,G. Teologia da libertação: perspectivas. São Paulo: Loyola, 
2000. 
SINNER, R. V. Confiança e Convivência: reflexões éticas e ecumênicas. São 
Leopoldo: Sinodal, 2007. 
TRACY, D. A imaginação analógica. A teologia cristã e a cultura do pluralismo. 
São Leopoldo: Unisinos, 2006.

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