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Uso Eficiente e Reúso de Água

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USO EFICIENTE E REÚSO DE ÁGUA 
 
Desafios e benefícios no contexto da 
Gestão de Recursos Hídricos 
Carla Veiga Fernandes Lima 
Especialista em recursos hídricos 
São Paulo–SP – 14 de outubro de 2014 
 
X Fórum de Sustentabilidade do Sindipeças 
A bacia hidrográfica é a unidade de planejamento. 
A água é um bem de domínio público. 
A água é um recurso natural limitado. 
A água é um recurso dotado de valor econômico. 
A gestão deve sempre proporcionar o uso múltiplo. 
Uso prioritário para consumo humano e dessedentação de 
animais. 
A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada, dela 
participando o Poder Público, os usuários e as comunidades. 
Política Nacional de Recursos Hídricos 
(Lei 9.433/97 - Lei das Águas) 
A ANA, o que é: 
 
- É autarquia especial criada pela Lei No. 9.984, de 17 de julho 
de 2000, como a entidade federal responsável pela 
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e 
coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de 
Recursos Hídricos - SINGREH. 
 
Em termos práticos, qual é a missão da ANA: 
 
- Implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada 
dos recursos hídricos e regular o acesso a água, promovendo o 
seu uso sustentável em benefício da atual e das futuras 
gerações: 
 
 
Agência Nacional de Águas 
A água é um recurso natural essencial à existência e 
manutenção da vida, ao bem-estar social e ao 
desenvolvimento socioeconômico. 
Recursos hídricos: água acessível à humanidade no 
estágio tecnológico atual, a custos compatíveis com os 
diversos usos. 
A medida que a disponibilidade hídrica vai diminuindo 
em relação à demanda, a probabilidade de estresse 
ambiental e de conflitos entre os diversos usuários 
acentua-se. 
O uso descontrolado deste recurso pode levar à crescente 
depleção das reservas, apontando para a necessidade urgente 
de adoção de uma política racional de consumo. 
Recursos Hídricos e ‘Outras Águas’ 
O acesso universal à água limpa e potável exigirá que cada 
cidadão e atividade busque melhorar cada vez mais sua 
eficiência no uso da água. 
Como, por exemplo, nenhum processo produtivo na indústria é 
100% eficiente, uma forma racional é também realizar o reúso 
de água, aproveitando os efluentes, tratados ou não. 
Outra possibilidade importante é a de utilizar fontes 
alternativas, como a água de chuva e a água do mar 
dessalinizada. 
Países ou estados que têm aparente abundância de água podem 
apresentar regiões com escassez ou deficiência de infraestrutura 
que dificulte o acesso aos recursos hídricos disponíveis. 
Recursos Hídricos e ‘Outras Águas’ 
Evolução do Uso Global - Captação e Consumo de Água 
por Setor (ONU) 
Aproveitamento Água de Chuva e Utilização Água de Reúso 
Israel (país com área 400 vezes menor que o Brasil) já enfrentou anos consecutivos de 
seca e escassez de água, e com isso tornou-se um grande exemplo global. Na batalha 
para diminuir a crise hídrica no país, construiu 225 reservatórios para recolhimento de 
água pluvial e água de reúso. 
Em regiões de escassez de recursos hídricos, é fonte alternativa 
de água para usos menos exigentes em qualidade. 
Elevação dos custos de tratamento de água em função da 
degradação de mananciais. 
Elevação dos custos de tratamento de efluentes para atendimento 
à legislação ambiental. 
Cobrança pela água (quando fornecida por concessionária ou na 
cobrança pelo uso de RHs). 
Cobrança pelo lançamento de efluentes. 
Aproveitamento de nutrientes dos efluentes. 
Compromisso socioambiental (e/ou imagem para sociedade). 
Reúso da Água 
Reúso para fins urbanos: irrigação paisagística, lavagem de 
logradouros públicos e veículos, desobstrução de tubulações, 
construção civil, edificações, combate a incêndio, dentro da área 
urbana. 
Reúso para fins agrícolas e florestais: produção agrícola e 
cultivo de florestas plantadas. 
Reúso para fins ambientais: implantação de projetos de 
recuperação do meio ambiente. 
Reúso para fins industriais: processos, atividades e operações 
industriais. 
Reúso na aquicultura: criação de animais ou cultivo de vegetais 
aquáticos. 
Modalidades de Reúso de Água 
Conselho Econômico Social - ONU (1958): a não ser que haja 
grande disponibilidade, nenhuma água de boa qualidade 
deverá ser utilizada em atividades que tolerem águas de 
qualidade inferior. 
Princípios da Agenda 21: ... o reúso de água se constitui em 
prática de racionalização e de conservação de recursos hídricos, 
podendo ser utilizado como instrumento para regular a oferta e 
a demanda de recursos hídricos. 
Convenção-Quadro sobre a Mudança do Clima – ONU: 
conservação e uso racional da água são práticas recomendadas 
para mitigação e convivência com efeitos de mudanças 
climáticas. 
As Políticas e o Reúso de Água 
Políticas Internacionais e Transnacionais 
Irregularidade de Distribuição da Disponibilidade 
Hídrica no Brasil 
Vazão Específica no Brasil 
BRASIL – 21,0 L/s/km² 
Vazão específica (l/s/km²)
0 - 2
2 - 4
4 - 10
10 - 20
20 - 40
40 - 75
Legenda
Demandas Consuntivas de Água no Brasil - 2010 
Retiradas: irrigação - 1.270 m3/s; urbano - 522 m3/s; industrial – 403 m3/s 
 
Consumo: irrigação - 873 m3/s; animal – 133 m3/s; urbano – 109 m3/s; industrial – 85 m3/s 
Vazão Retirada por Tipo de Uso e por Região Hidrográfica - 2010 
Disponibilidade Hídrica em São Paulo 
Reúso de Esgoto Tratado no Mundo e em São Paulo 
A regulamentação do reúso direto não potável de água foi feita 
inicialmente pelo CNRH, por meio da Resolução Nº 54, de 28 de 
novembro de 2005. 
A Resolução 54/05 estabelece modalidades, diretrizes e critérios 
gerais para a prática de reúso direto não potável de água, e dá 
outras providências. 
A Resolução 54/05 é uma resolução guarda-chuva. 
O art. 3º da Resolução 54/05 dispõe: “As diretrizes, critérios e 
parâmetros específicos para as modalidades de reúso .... serão 
estabelecidos pelos órgãos competentes”. 
O CNRH, desde 2006, trabalhou numa resolução específica para 
o reúso para fins agrícolas e florestais: a Resolução Nº 121, de 
16 de dezembro de 2010. 
Neste mês de agosto, o CNRH realizou a Oficina 'Racionalização 
e Reúso de Água do Setor Industrial' para retomar trabalhos 
para elaboração de uma resolução específica para o reúso 
industrial. 
Regulamentação do Reúso de Água no Brasil 
Retirada 
Consumo 
Retorno 
Usos de Água na Indústria 
Sistema público de abastecimento 
Recursos hídricos superficiais e/ou subterrâneos 
Reúso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações 
de tratamento administradas por concessionárias ou de outra 
indústria 
Reúso macrointerno: uso interno de efluentes, tratados ou não, 
provenientes de atividades realizadas na própria indústria 
(reciclagem, em cascata ou efluente tratado) 
Água pluvial 
Dessalinização de água do mar 
Fontes de Água para a Indústria 
O Brasil gerou, em 2010, 412,9 m3/s de esgotos 
domésticos, sendo quase metade disso coletado. Estão 
entrando ou está prevista a entrada em operação, em 
grandes cidades, de sistemas de produção de água a 
partir de esgotos para atendimento de conglomerados 
industriais. 
Exemplo 1: Produção de água industrial a partir do 
esgoto tratado da Estação de Tratamento de Esgotos do 
ABC Paulista para o Polo Petroquímico de Capuava, São 
Paulo. O Projeto Aquapolo utiliza sistema de tratamento 
com membrana MBR para produzir 3.600 m3/h. 
Exemplo 2: Idem, Estação de Tratamento de Efluentes 
Alegria, no município do Rio de Janeiro, para o 
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – Comperj. 
Também utilizará sistema MBR, conduzindo a água de 
reúso em uma adutora de 49 km, sendo prevista vazão 
de 5.400 m3/h. 
Fontes de Água para a Indústria 
É grande também a possibilidade de obtenção de água 
para uso industrial pelo tratamento de efluentes de 
indústrias em polos industriais, principalmente se 
forem também consideradas as contribuições de outras 
fontes alternativas. 
Exemplo: O “Projeto Água Viva: Reciclode Águas 
Industriais e Pluviais no Complexo Básico de Camaçari 
(PIC)”, cuja meta na primeira fase é fornecer 500 m³ a 
800 m³/h de água. A Monsanto escolheu se instalar no 
polo industrial de Camaçari, ao invés de ir para a 
Argentina, pelas facilidades oferecidas com o projeto 
Água Viva 
Fontes de Água para a Indústria 
O setor sucroenergético apresenta uma cadeia produtiva em que 
várias de suas etapas, se não gerenciadas adequadamente, podem 
provocar impactos ambientais indesejados, principalmente associados 
ao solo e à água. Em bacias hidrográficas com menor disponibilidade 
de água, pode ser também um competidor expressivo pelos recursos 
hídricos, com destaque nas regiões em que a cana-de-açúcar necessite 
de irrigação plena. 
Mais recentemente, o setor sucroenergético adotou uma postura mais 
moderna, com grande preocupação quanto à conservação e ao uso 
racional da água, estabelecendo programas rigorosos de gestão 
ambiental e de recursos hídricos. Essa preocupação pode ser 
verificada desde a etapa de produção da cana até a de 
armazenamento do álcool produzido, passando por uma grande 
modernização dos processos na indústria, em que o reúso de água é 
realizado cada vez mais intensamente. 
O uso médio de uma usina com destilaria anexa, com um “mix” de 
produção de 50% de cana para açúcar e 50% para a produção do 
etanol, é de 22 m3/tcana. O consumo de água, que é a diferença 
entre o captado e o lançado, ficaria ao redor da captação, ou seja, 1 
m3/tcana. Na realidade, este consumo é um pouco maior, pois a 
própria cana traz consigo cerca de 70% de água, que indiretamente 
também é consumida no processo. 
Uso da Água no Setor Sucroenergético 
Uso da Água no Setor Sucroenergético 
Economia de Água: Limpeza de Cana-de-açúcar a Seco 
Reduz o consumo de 
água nas usinas e 
possibilita a utilização 
da palha de cana-de-
açúcar na geração de 
energia elétrica. 
Gestão de Recursos Hídricos: implementação dos instrumentos 
da Política Nacional de Recursos Hídricos e fortalecimento do 
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – 
SINGREH. 
Regulação: regulação do uso dos recursos hídricos, dos 
serviços públicos de irrigação e de adução de água bruta, 
das condições de operação de reservatórios e segurança de 
barragens, bem como a fiscalização dessas regras 
Indução: ações de fomento e programas e projetos indutores, 
visando o uso racional e o aumento da disponibilidade hídrica. 
Na vertente indução, encontram-se os programas e projetos 
com o objetivo de interferir de forma mais direta na 
realidade, de modo a acelerar alcance dos objetivos da 
Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH (água disponível 
em quantidade e qualidade; uso racional e integrado da 
água; e a prevenção de eventos críticos). 
Vertentes de Atuação da ANA 
Em sua estrutura organizacional: Gerência de Uso Sustentável de 
Água e Solo – GEUSA 
Termos de referência em apoio ao CT-HIDRO e assemelhados 
Análise de projetos de lei sobre reúso e uso racional da água 
(normalmente em apoio ao MMA e Congresso Nacional) 
Apoio na elaboração de resoluções no âmbito do CNRH e 
CONAMA que incentivem a adoção da prática 
Apoio a publicações técnicas (FIESP, SindusCon, Unica). 
Incentivo da ANA ao Uso Eficiente e Reúso de Água 
Prêmio ANA: desde 2006, com periodicidade bienal, o concurso 
busca reconhecer boas práticas que contribuam para a gestão e 
o uso sustentável dos recursos hídricos do Brasil. O Prêmio ANA 
2014 recebeu 452 inscrições. 
Parcerias: ANA e UFCG; ANA, IGAM e FIEMG (P+L); ANA e 
ETHOS; ANA e CNI; ANA (MMA) e IBGE (MPOG) 
Financiamento de projetos (convênios e contratos de repasse): 
estão recebendo recursos projetos em edificações públicas (uso 
urbano) e municípios (reúso agrícola). Nenhum edital de 
chamamento público foi lançado pela ANA voltado para a 
indústria. 
Antes de tomar decisão de como apoiar a indústria, pretende-se 
contratar consultoria especializada para realização de estudos 
para subsidiar a ANA na elaboração de estratégia de indução e 
apoio à conservação e ao uso racional de água no setor. 
Incentivo da ANA ao Uso Eficiente e Reúso de Água 
Acordo de Cooperação Técnica ANA, UFCG, Agência Executiva de 
Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA, CAGEPA e a PM de 
Campina Grande: Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Reúso 
de Água em Campina Grande, Paraíba. 
Vistas da “Unidade de Reúso de Água”, em Campina Grande, Paraíba, na fase 
de implantação: a) bateria de reatores e b) lagoas de polimento. 
(a) (b) 
Contrato de Pagamento por Resultado: repasse de recursos 
para fundo específico e desembolso ao beneficiado mediante 
comprovação metas pré-definidas (modelo adotado no 
PRODES) 
Contrato de Doação Condicionada: instrumento utilizado no 
Pacto Nacional para Gestão das Águas (PROGESTÃO) para 
repasse de recursos às Unidades da Federação mediante 
cumprimento de metas. 
Contrato de Repasse: repasse de recursos para um agente 
financeiro e desembolso ao contratado realizado por meio da 
comprovação da execução físico-financeira das etapas 
previstas no plano de trabalho (modelo adotado para algumas 
ações de conservação de água e solo no âmbito do Programa 
Produtor de Água). 
Principais Mecanismos de Repasse de 
Recursos Utilizados pela ANA 
Convênio: repasse de recursos diretamente ao parceiro para 
execução de objeto de interesse comum definida em plano de 
trabalho. Recursos repassados antes da execução e para cada 
exercício. 
Termos de Parceria: instrumento firmado entre o Poder Público e 
as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil 
de Interesse Público destinado à formação de vínculo de 
cooperação, para o fomento e a execução das atividades de 
interesse público, relacionadas à preservação e conservação do 
meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável (modelo 
adotado para algumas ações de conservação de água e solo no 
âmbito do Programa Produtor de Água). 
Principais Mecanismos de Repasse de 
Recursos Utilizados pela ANA 
O Programa Produtor de Água da ANA - PPA consiste no 
fomento à conservação de água e solo mediante 
estabelecimento de parcerias entre diversas instituições, 
públicas e privadas, que desenvolvem um projeto em 
determinada localidade relacionada a alguma bacia 
hidrográfica de interesse. 
Normalmente cada instituição se responsabiliza por ações 
relacionadas ao tema que lhe for mais indicado conforme 
suas atividades corriqueiras tais como: execução de 
estudo, diagnóstico, administração, obra ou serviço em 
campo, financiando ações ou Pagamento por Serviços 
Ambientais (PSA), assistência técnica, dentre outros. 
O PPA é um fomentador de projetos locais, no qual a 
ANA participa de modo direto ou indireto conforme mais 
apropriado a cada caso podendo, inclusive, haver 
transferência de recursos financeiros a alguma das 
instituições parceiras do projeto. 
Uma Outra Forma de Atuação da ANA para Garantir 
Qualidade e Quantidade da Água 
As formas de participação direta da ANA consistem em 
assistência técnica, articulação interinstitucional e, 
quando é o caso, apoio financeiro através de 
transferência voluntária à instituição parceira mais 
apropriada dentro do projeto. Os recursos financeiros 
da ANA não são destinados ao PSA propriamente dito 
e sim para apoiar ações especificas tais como estudos, 
diagnósticos, práticas conservacionistas de vegetação, 
solos, água, estradas, dentre outras. 
Por outro lado, a forma de participação da ANA de 
modo indireto, além da disponibilização do modelo de 
PPA, consiste em prestar orientações e admitir alguns 
projetos apenas os chancelando com a “marca” 
Produtor de Água. 
Programa Produtor de Água 
MODALIDADE UF Nº SICONV 
CONVÊNIOS 
SEC.EST. DE AGRICULTURA E DES. RURAL DO DISTRITO FEDERAL-SEAGRI - DF DF 764040/2011 
PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMA-MG MG 752549/2010 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CEDRO DO ABAETÉ-MG MG 765992/2011 
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO-AC AC 765994/2011PREFEITURA MUNICIPAL DE APUCARANA-PR PR 765993/2011 
PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIÁ-MG MG 762704/2011 
SAAE/VIÇOSA-MG MG 765996/2011 
CONSÓRCIO INT. P. G. AMB. DAS BACIAS DA REGIAO DO LAGOS, RIO S. JOAO E 
ZONA COSTEIRA 
RJ 797505/2013 
CONTRATOS DE REPASSE 
PREFEITURA MUNICIPAL DE VOTUPORANGA - SP SP 762662/2011 
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA - MG MG 764949/2011 
DEP. DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE PATROCÍNIO - MG MG 766290/2011 
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARATINGUETA - SP SP 764825/2011 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE - MS MS 762246/2011 
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO VERDE - GO GO 780540/2012 
SEC. DE A. PECUÁRIA E ABASTECIMENTO DE MINAS GERAIS - SEAPA-MG MG 780536/2012 
SEC.M. AMBIENTE E DES. SUSTENTÁVEL DE TOCANTINS - SEMADES-TO TO 780538/2012 
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE JOANÓPOLIS - SP SP 789210/2013 
PREFEITURA MUNICIPAL DE NAZARÉ PAULISTA - SP SP 789213/2013 
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL APA DO PRATIGI - BA BA 789206/2013 
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO CLARO – SP RJ 787667/2013 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMBORIU - SC SC 788106/2013 
Situada a 3 km da fronteira dos dois Estados, Extrema 
fica a pouco mais de 100 km de São Paulo e Campinas. 
Mais de uma década atrás, o governo mineiro criou leis 
de incentivo para estimular a economia. E, por causa da 
proximidade com o mercado paulista, Extrema passou a 
ser vista como ponto estratégico. 
Atraiu empresas como Kopenhagen, Bauducco, Johnson & 
Johnson e Panasonic. Trouxe fornecedores da indústria 
automobilística, fabricantes de eletrônicos, cosméticos, 
embalagens, além de uma lavanderia industrial. O PIB 
per capita da cidade chegou a R$ 47 mil, o dobro da 
média nacional, e Extrema tornou-se o segundo polo 
industrial mineiro. 
Forma com as vizinhas Camanducaia, Itapeva, Sapucaí-
Mirim e Toledo uma microrregião de onde saem 70% das 
águas que abastecem a Grande São Paulo. 
Programa Produtor de Água em Extrema-MG 
A qualidade da água na região tende naturalmente a piorar, se 
não forem tomadas medidas especiais, já que a maior 
concentração populacional e industrial pode acarretar erosão, 
diminuição de matas ciliares ao longo da bacia, lançamento de 
esgoto in natura e de efluentes industriais nos córregos e rios. 
Projeto, previsto na Lei Municipal N.º 2.100/05 e nos Decretos 
N.º 1.703/06 e N.º 1.801/06, possui o apoio do Governo do 
Estado de São Paulo e de instituições sem fins lucrativos, como a 
“The Nature Conservancy”, para preservar e recuperar áreas 
que apresentam importantes mananciais de abastecimento do 
Sistema Cantareira. 
O pagamento é para a recuperação e proteção das áreas 
próximas a nascentes e cursos d’água, de acordo com a 
extensão da área preservada e com valores pré-fixados para 
controle de erosão, cobertura vegetal e saneamento ambiental. 
Os recursos para estes pagamentos vêm da “cobrança pelo uso 
da água”, de convênios com entidades públicas e outras 
instituições e do plano plurianual do município. 
Programa Produtor de Água em Extrema-MG 
Produção de Água nas Proximidades do Município de SP 
Considerações Finais 
Uma imagem para se pensar.... 
(Lago no Cazaquistão) 
1989 2008 
Obrigada! 
 
 
Carla Veiga 
Especialista em recursos hídricos 
 
carla.veiga@ana.gov.br | (+55) (61) 2109 – 5297 
 
www.ana.gov.br 
www.twitter.com/anagovbr www.youtube.com/anagovbr

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