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metodologia científica resumido

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METODOLOGIA CIENTÍFICA 
Aula 04 
Ficha catalográfica 
Em seguida, leia a ficha catalográfica e verifique as qualificações da obra e do 
autor. Atente-se para a data da publicação e certifique-se de que é a versão 
mais atualizada. 
A ficha de catalogação para publicação, ou Ficha Catalográfica, tem suas 
origens nas fichas de papel dos catálogos de consulta de acervo de bibliotecas. 
As fichas eram criadas em cópias para serem colocadas nos livros e nos 
catálogos em gavetas. 
Havia tantas fichas quanto houvesse catálogos de busca: por título, por autor, 
por assunto. Convenções de padronização determinaram regras diversas, tal 
como qual entrada deve ser a primária ou como referir-se às informações da 
obra na ficha. 
A Biblioteconomia é a área responsável por esse tipo de informação. No Brasil, 
a entidade mais frequentemente associada à catalogação é a Câmara 
Brasileira do Livro, CBL, em um serviço totalmente online. 
 
Técnicas de estudo 
O fichamento, por exemplo, configura um aperfeiçoamento da pesquisa 
bibliográfica, porque contém comentários pessoais sobre a leitura e algumas 
citações-chave. Ou seja, trata-se de uma técnica de estudo que ajuda na 
organização do conhecimento. 
Ler o texto baixado em pdf sobre fichamento 
Resenha 
Segundo apontam Lakatos e Marconi (1996, p. 211), a resenha apresenta um 
conteúdo crítico sobre determinada obra. Sua importância está em desenvolver 
a capacidade de proferir juízos críticos sobre a leitura: 
Etapas para elaborar uma resenha 
 Situar as ideias do autor no contexto geral de seu próprio pensamento; 
 Situar o autor em um contexto mais amplo, mostrando o sentido de sua 
perspectiva e destacando os pontos importantes ou originais de seu 
pensamento; 
 Desvelar os pressupostos que aparecem e que justificam a posição 
assumida pelo autor; 
 Comparar as ideias do texto com ideias afins; 
 Crítica: formular um juízo crítico, uma avaliação, uma tomada de 
posição. 
 
O que uma resenha deve conter? 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon299/galeria/aula4/docs/ficha_catalografica.pdf
http://cbl.org.br/
 
 
 Referência da obra; 
 Informações sobre o autor; 
 Nome do resenhista e titulação; 
 Perspectiva teórica da obra; 
 Breve síntese e principais argumentos do autor; 
 Reflexão crítica da obra. 
No caso da técnica de estudo da resenha, elaboramos uma análise 
interpretativa 
 
Resumo 
Resumo é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, 
buscando compreender o sentido do texto. Uma apresentação sucinta e 
ordenada das ideias centrais do texto lido, sem a utilização de citação 
 
Dentro do campo científico, a técnica de resumo pode ser: 
Parte de um trabalho científico 
Produção seguida de palavras-chaves, que faz parte dos elementos pré-
textuais de trabalho técnico científico e que deve estar em língua vernácula e 
língua estrangeira. 
Um trabalho acadêmico 
Não tem número definido de palavras, deve apresentar um cabeçalho (nome 
da IES, curso, período, turma, disciplina, professor, aluno) e constar a 
referência completa da obra estudada. 
Quando elaboramos um resumo, produzimos uma análise temática do texto 
lido. É o momento da compreensão do texto, entendendo as ideias do autor. 
Segundo Severino (2007), ao elaborar um resumo, o leitor deve fazer as 
seguintes perguntas: 
 Qual é o tema? 
 Qual a perspectiva da abordagem? 
 Como o assunto foi problematizado? 
 Como o autor responde ao problema? 
 Que posição assume? 
 Que ideia defende? 
 O que quer demonstrar? 
 Como o autor comprova sua tese? 
Na análise temática percebemos o raciocínio do autor e sua argumentação. O 
resumo de um texto é a síntese do raciocínio do autor e não a mera redução de 
parágrafos. 
Aula 05 
Antes de iniciar uma pesquisa você deverá seguir os seguintes passos: 
 
 
A escolha do tema: o que eu vou pesquisar? 
A inspiração para o tema pode vir de um aspecto ou uma área de interesse de 
um assunto que se deseja provar ou desenvolver. A vivência diária, as 
questões polêmicas, reflexão, leituras, debates, discussões também nos 
servem como fontes de assuntos. 
Originalidade: preciso ser original? 
Originalidade não é pré-requisito. Você pode pesquisar um tema mesmo que 
este não seja inédito. 
 
 
Revisão da literatura: se o tema não é inédito, quem já pesquisou algo 
semelhante? 
É importante saber quem já pesquisou o assunto escolhido e que 
contribuição deu para o seu desenvolvimento/conclusão. Para isso, procure 
trabalhos semelhantes ou idênticos e pesquise publicações na área. Depois 
liste os argumentos e veja quais textos você poderá utilizar para apoiar suas 
ideias. Essa revisão da literatura o ajudará até mesmo a organizar a 
estrutura do trabalho. 
 
Justificativa: 
 Por que estudar esse tema? 
 Que vantagens e benefícios a pesquisa proporcionará? 
 Qual a importância profissional e cultural da pesquisa? 
As respostas dessas questões são as razões que o levarão a estudar o tema 
escolhido. 
 
Formulação do problema: formulação das questões norteadoras. 
Que questões estou dispondo a responde? 
Deve-se definir claramente o problema, apresentá-lo no formato de perguntas e 
delimitá-lo em termos de tempo e espaço. 
Determinação de objetivos: o que pretendo alcançar com a pesquisa? 
É importante formular um único objetivo geral que apresente o propósito 
da pesquisa. Os objetivos específicos representam a divisão do objetivo 
geral em outros menores. 
Problematizar, eis a questão! 
Depois de escolhido o tema, deve-se pensar no problema a ser estudado. 
Sabemos que o mais comum ao ouvirmos a palavra problema é pensarmos em 
obstáculo, contratempo, situação difícil, conflito, não é? 
Mas, no nosso caso, o problema é científico e significa assunto controverso, 
isto é, refletir sobre um assunto que ainda não foi satisfatoriamente respondido, 
em qualquer campo de conhecimento. 
 
 
Este problema, então, faz de um tema um objeto de pesquisas científicas ou 
discussões acadêmicas, em qualquer domínio do conhecimento. A clareza na 
formulação do problema científico refletirá na formulação dos objetivos e, 
consequentemente, no sucesso de sua pesquisa. 
Por que elaborar problemas científicos? 
Problematizar consiste em formular questões sobre o tema, ou seja, apresentar 
um questionamento que envolve o tema da pesquisa. É preciso esclarecer, 
portanto, que não se trata de uma simples pergunta, mas de um enunciado 
construído pela observação e investigação a partir de leituras aprofundadas 
sobre o tema escolhido. Essa tarefa envolve habilidades do pesquisador, o 
domínio do assunto, bem como a bibliografia disponível. 
Dos problemas às hipóteses 
Ao seguirmos a ordem das razões, podemos afirmar que a formulação de uma 
hipótese de pesquisa decorre da problematização. 
As hipóteses são as possíveis respostas encontradas para o problema 
formulado. 
A problematização requer possibilidades de respostas, que compõem 
alternativas que devem ser consideradas e examinadas. 
Relatório 
O Relatório é a parte final de uma pesquisa. Seu objetivo consiste em dar ao 
leitor o resultado completo do estudo, apresentando fatos, dados, 
procedimentos utilizados, resultados obtidos, chegando a certas conclusões e 
recomendações (RAMPAZZO, 2005). 
O Relatório está estruturado em: 
 
Elementos 
Pré-
textuais 
Elementos Textuais 
Elementos Pós-
textuais 
Capa Introdução: escolha do assunto, delimitação, Lista de referências 
 
 
 
Folha de 
rosto 
justificativa e objetivos; 
 
Revisão da bibliografia: apresentação da 
pesquisa bibliográfica sobre o assunto; 
 
Metodologia: procedimentos empregados para 
obtenção dos dados; 
 
Conclusão: análise e interpretação dos dados. 
usadas no texto. 
As referências 
devem ser 
elaboradas conforme 
as normas da ABNT. 
 
Comunicação científica ou paper. 
Segundo a ABNT (1989), paper é um pequeno artigo científico elaborado 
sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa. É utilizado 
nas comunicações em congressos e reuniõescientíficas, sujeitos à sua 
aceitação por julgamento. 
A finalidade de um paper é formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, 
cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou 
eventualmente recomendar. 
Por ser bastante técnico, o paper pode conter fórmulas, gráficos, citações e pés 
de página, anexos, adendos e referências. 
A última coisa que se destaca neste tipo de trabalho é a opinião do autor. Por 
isso, em um paper, o julgamento de quem o escreveu é velado e tem a 
aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as 
crenças e as preferências do escritor. 
Conforme Carmo-Neto (1996), os dados de um paper são geralmente 
experimentais, mensuráveis objetivamente. Mesmos os mais intuitivos ou 
hipotéticos sempre imprimem certo aspecto científico e quase sempre são 
formados a partir de uma metodologia própria para aquele fim. 
 
Seminário 
É um procedimento didático que consiste em levar o aluno a pesquisar a 
respeito de um tema, a fim de apresentá-lo e discuti-lo cientificamente. 
Poderá funcionar com um só grupo ou dividir-se em subgrupos, dedicando 
cada um deles ao estudo de aspectos particulares de um mesmo tema ou 
temas diferentes de uma disciplina. Cada integrante terá uma tarefa 
individualizada. Neste caso, a exposição poderá ficar a cargo de um 
representante do grupo ou poderá haver a apresentação de cada integrante 
individualmente. Para a dinâmica desta atividade em grupo, Eva Maria Lakatos 
(2004) sugere que o trabalho seja organizado com os seguintes participantes: 
 
 
Coordenador 
O Coordenador é representado pelo professor. É ele que propõe os temas, 
indica a bibliografia inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa a duração 
das apresentações. 
 
Relator 
O Relator será o componente responsável pela exposição dos resultados dos 
estudos do grupo, porém não é o único a falar em sala de aula. 
 
Comentadores 
Os Comentadores são os escolhidos pelo professor para o aprofundamento 
crítico do tema. Devem estudar com antecedência o tema a ser apresentado 
com o intuito de fazer críticas adequadas à exposição, antes da discussão e 
por ocasião do debate com os demais participantes. 
 
 
 
Organizador 
O Organizador é representado por um integrante do grupo. Este ficará 
responsável pelas reuniões, coordenará as etapas da pesquisa e poderá 
designar tarefas para cada componente do grupo. 
 
Secretário 
 
 
O Secretário será representado pelo integrante designado pelo professor para 
anotar as conclusões finais, após os debates. 
 
Debatedores 
Os Debatedores são todos os alunos da classe. Participam fazendo perguntas, 
pedindo esclarecimentos, colocando objeções, reforçando argumentos ou 
dando alguma contribuição. 
 
Anteprojeto de pesquisa 
Trata-se de um documento temático que apresenta de maneira concisa o 
conteúdo de um projeto de pesquisa. É um estudo preparatório, esboço ou 
conjunto dos estudos preliminares, que irá constituir, depois das necessárias 
alterações, as diretrizes básicas do projeto definitivo. 
Um anteprojeto de pesquisa divide-se em: 
Elementos 
Pré-textuais 
Elementos Textuais 
Elementos Pós-
textuais 
Folha de rosto 
 
Sumário 
Introdução: enunciar e delimitar o tema; objetivo 
geral; justificativa do estudo e bibliografia 
disponível; 
 
Metodologia: elaborar o esquema de trabalho: 
coleta e tratamento de dados e método de 
pesquisa adotado; 
 
Embasamento Teórico: é a parte da pesquisa 
em que o estudante apresenta os autores que 
serão utilizados na pesquisa e seus principais 
conceitos; 
 
Cronograma: se refere às etapas da pesquisa e 
ao lapso de tempo que cada uma exige. 
Lista de 
referências. As 
referências 
devem ser e 
Observação: A capa é um elemento pré-textual opcional 
 
 
Projeto de pesquisa 
O projeto de pesquisa apresenta os pontos principais que revelam a definição 
de um problema, a revisão sucinta da bibliografia e a metodologia. Assim, a 
primeira parte apresenta a introdução, o objetivo, a justificativa, as questões 
norteadoras ou hipóteses do estudo. Já a segunda parte contempla a 
metodologia, indicando o tipo de pesquisa que será desenvolvida e os 
instrumentos a serem utilizados. 
Um teprojeto de pesquisa divide-se em: 
Elementos 
Pré-textuais 
Elementos Textuais 
Elementos Pós-
textuais 
Capa 
 
Folha de rosto 
 
Sumário 
 
Resumo 
 
Lista de 
abreviaturas 
Introdução: enunciar e delimitar o tema; 
objetivo geral; justificativa do estudo e 
bibliografia disponível. 
 
Divide-se em: 
 
 Considerações iniciais; 
 Problematização (questão norteadora); 
 Objetivos; 
 Justificativa. 
 
Embasamento Teórico: é a parte da pesquisa 
em que o estudante apresenta os autores que 
serão utilizados na pesquisa e seus principais 
conceitos; 
 
Metodologia: elaborar o esquema de trabalho 
― coleta e tratamento de dados e método de 
pesquisa adotado; 
 
Cronograma: se refere às etapas da pesquisa 
e ao lapso de tempo que cada uma exige. 
Lista de referências 
 
Glossário (opcional) 
 
Apêndice (opcional) 
 
Anexos (opcional) 
 
Índice (opcional) 
 
Artigo científico 
É um pequeno estudo que trata de uma questão científica e destina-se a 
publicações em revistas ou periódicos. Difere-se da monografia pela sua 
reduzida dimensão e conteúdo (RAMPAZZO, 2005). 
 
 
O artigo também deve ser estruturado em três partes (NBR 6022): elementos 
pré-textuais; textuais e pós-textuais. 
Estrutura de um artigo científico: 
Elementos 
Pré-textuais 
Elementos Textuais 
Elementos Pós-
textuais 
Título – termo ou expressão que 
indica o conteúdo do artigo; 
 
Autoria – nome do autor, 
acompanhado de breve currículo 
(mesmo que seja para informar a 
condição de formando); 
 
Resumo - parágrafo que sintetiza os 
objetivos pretendidos, a metodologia 
empregada, resultados e 
conclusões; 
 
Palavras-chave - termos indicativos 
do conteúdo do artigo. 
O corpo do artigo é 
estruturado em: 
 
Introdução – expõe o 
problema investigado, a 
finalidade do artigo e a 
metodologia utilizada para 
alcançar a finalidade; 
 
Desenvolvimento – trata 
a matéria de forma 
abrangente e objetiva; 
 
Conclusão – destaca os 
resultados obtidos. 
Lista de referências 
usadas no texto. 
 
As referências 
devem ser 
elaboradas conforme 
as normas da ABNT. 
 
Observação: Em artigos científicos evita-se o uso de notas de rodapé, anexos 
e apêndices. Devem-se evitar, também, citações diretas longas 
 
Monografia 
Segundo Geller (2011), monografia, no sentido etimológico, significa 
“dissertação a respeito de um assunto único”, pois monos (mono) significa “um 
só” e graphein (grafia) significa “escrever”. 
A monografia é um trabalho científico que se caracteriza pela especificação, ou 
seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema. Portanto, 
monografia é um trabalho com tratamento escrito de um tema específico que 
resulte de interpretação científica com a finalidade de apresentar uma 
contribuição relevante ou original à ciência. 
Subtipos de monografia: 
 
 
 
TCC 
Significa “Trabalho de Conclusão de Curso”.Trata-se de um documento que 
representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do 
assunto escolhido e elaborado sob a coordenação de um orientador. 
 
Dissertação 
A Dissertação é um tipo de trabalho apresentado no final do curso de pós-
graduação stricto sensu, visando obter o título de mestre. Este tipo de trabalho 
acadêmico requer defesa pública. 
 
Como estudo teórico, de natureza reflexiva, a dissertação requer 
sistematização, ordenação e interpretação dos dados. (RAMPAZZO, 2005) 
 
Tese 
Tese é o trabalho científico, escrito, original, sobre um tema específico, cuja 
contribuição amplia os conhecimentos do tema escolhido. 
 
Representa, portanto, um avanço na área científica em que se situa.Possui a 
mesma estrutura da monografia e da dissertação, mas distingue-se no que 
concerne à profundidade, à originalidade, extensão e objetividade 
(RAMPAZZO, 2005). 
 
Também é um tipo trabalhoapresentado no final do curso de pós-
graduação stricto sensu e confere ao seu escritor o título de doutor. 
 
Aula 06 em 02/05/2020 
 
ABNT 
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o 
órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base 
necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. 
Algumas normas da ABNT servem de padrão para as instituições de ensino no 
que diz respeito à apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos. Por 
http://www.abnt.org.br/
 
 
isso, quando não houver especificação por parte da instituição quanto à 
normatização de um trabalho científico, adote as normas da ABNT. 
Vamos começar pela estrutura 
Muitos dos trabalhos acadêmicos são compostos pelos chamados elementos 
pré-textuais, textuais e pós-textuais que nos ajudam a organizar o conteúdo. 
Esses elementos devem apresentar uniformidade gráfica e seguir a seguinte 
estrutura: 
 
 
 
 
Atenção 
As folhas são contadas a partir da folha de rosto sequencialmente, mas só é 
impresso o número a partir da introdução. 
 
Obrigatórios 
 Capa; 
 Folha de rosto; 
 Folha de aprovação; 
 Resumo na língua vernácula; 
 Resumo na língua estrangeira; 
 Sumário. 
 
 
 
Saiba mais sobre os elementos obrigatórios. 
 
Opcionais 
 Lombada; 
 Ficha catalográfica; 
 Errata; 
 Agradecimento; 
 Dedicatória; 
 Epígrafe; 
 Lista de Ilustrações; 
 Lista de tabelas; 
 Lista de abreviaturas e siglas; 
 Lista de símbolos. 
 
O que é Formatação? 
Entende-se por formatação a ação de dar forma, de organizar a disposição dos 
elementos visuais em um arquivo gráfico ou de texto. É a formatação, portanto, 
que nos ajudará a dar a forma mais apropriada, segundo a ABNT, aos nossos 
trabalhos acadêmicos e projetos. Ela nos auxiliará a adaptar o conjunto de 
características visuais próprias do texto 
Formatação de trabalhos acadêmicos e científicos 
fonte: Recomenda-se utilizar em todo o trabalho a fonte Arial ou Times New 
Roman, normal, tamanho 12. A utilização do itálico é feita apenas nas palavras 
em outro idioma. Nas legendas das tabelas, figuras, ilustrações, citações 
longas e nos textos das notas de rodapé o tamanho da fonte a ser utilizada é 
11. 
espaço: O espaçamento a ser adotado é o de 1,5 cm nas entrelinhas, com 
recuo de primeira linha do parágrafo (1,25 cm – corresponde a 1 tab.) e texto 
justificado. Nas citações com mais de três linhas, nas legendas das tabelas, 
figuras e ilustrações o espaçamento é simples. Observe ainda o espaço 
simples nas referências bibliográficas, colocadas em ordem alfabética por 
sobrenome do autor, alinhadas à margem esquerda e separadas entre si por 
dois espaços simples. 
http://www2.anhembi.br/html/metodologia/ele_pretextuais.htm
 
 
margens: Segundo as normas da ABNT o papel deve ser branco, com formato 
A4 (21,0 cm x 29,7cm). As páginas devem apresentar margem esquerda e 
superior de 3,0 cm, direita e inferior de 2,0 cm. 
capa: A capa é elemento obrigatório em alguns tipos de trabalho acadêmico, 
apresenta uma formatação específica e deve conter os elementos essenciais 
para identificação do autor do trabalho (ABNT, NBR 14724). A ABNT normatiza 
que seja usada a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14, e o espaço 
entre as linhas deve ser simples. Sua capa deverá conter as seguintes 
informações na ordem sugerida: 
 
1º - Identificação da Instituição de Ensino Superior - IES (caixa alta); 
2º - Identificação do curso (caixa alta); 
3º - Tipo de trabalho (caixa alta); 
4º - Nome do acadêmico (caixa alta); 
5º - Título do projeto (caixa alta); 
6º - Cidade, ano (caixa alta). 
 
folha de rosto: A folha de rosto é um complemento da capa e deve apresentar 
a identificação da disciplina em que o trabalho será apresentado, bem como o 
curso, a instituição de ensino, o aluno e o professor orientador. Na hipótese de 
dissertações de mestrado e teses de doutorado, no verso da folha de rosto, 
deve constar a ficha catalográfica. 
 
Quanto a numeração das páginas, vale ressaltar que todas as folhas a partir da 
folha de rosto devem ser contadas, mas a numeração começa a partir da 
primeira parte textual (introdução). O número deve estar expresso em 
algarismo arábico, fonte 11, no canto superior da folha. 
 
sumário: Para muita gente, fazer sumário no Word é um martírio. Ele nunca 
fica conforme o esperado quando criado manualmente. Quando utilizamos a 
função automática do Word, ou não saímos do canto ou o resultado foge 
totalmente aos requisitos normativos, não é mesmo? Para esclarecer as 
dúvidas sobre Sumário, assista ao vídeo e veja o passo a passo que mudará a 
sua vida! 
citações: Entende-se por citação a menção de uma informação extraída de 
outra fonte. A citação pode ser: 
 
 
Direta: Compreende a transcrição de parte da obra do autor consultado, 
usando-se um trecho da própria obra. 
Indireta: Refere-se ao texto baseado na obra do autor consultado, reescrito 
com nossas próprias palavras 
Antes de continuar, saiba mais sobre Citações. 
referências bibliográficas: Referência é o “[...] conjunto padronizado de 
elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua 
https://youtu.be/7G5jT978RfE
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/638805
 
 
identificação individual” (ABNT, 2002, p. 2) no todo ou em parte, impressos ou 
registrados em diversos tipos de suporte. 
 
 
Antes de continuar, saiba mais sobre Referências Bibliográficas. 
 
 
 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon299/galeria/aula6/docs/referencias_bibliograficas.pdf
 
 
 
 
 
aula 07 em 02/05/2020 
CITAÇÕES 
 
 
Qual é o propósito de um texto científico? 
Segundo Azevedo (1997, p. 109), “o propósito de um texto científico é 
comunicar os resultados e as ideias a que se chegou, após a coleta e análise 
dos dados”. 
Porém, é muito comum recorrer às palavras dos próprios autores quando 
queremos escrever sobre nossas pesquisas. 
Muitas vezes, recorremos a citações ou porque não conseguimos superar a 
fala do autor ou porque queremos intencionalmente mostrar ao nosso leitor 
como ele abordou o assunto. 
 
Atenção 
Em um trabalho cuidadoso, você deve ler diferentes autores sobre o assunto a 
ser pesquisado e, assim, organizar o pensamento, fundamentando as ideias 
antes de iniciar a redação do trabalho. 
Nesse aspecto, o fichamento bibliográfico e o de leitura configuram fases 
imprescindíveis para a elaboração de seu trabalho acadêmico. 
Somente após uma leitura cuidadosa, você poderá destacar as citações-chave 
que utilizará, caso seja necessário. 
 
Mas o que significa citar? Como devo organizar uma citação? 
As citações são trechos transcritos ou informações extraídas de publicações 
consultadas e devem ser inseridas em um texto com a finalidade de esclarecer 
ou complementar as ideias. Em todas as hipóteses, a fonte deve ser 
mencionada. 
Citação direta As citações diretas são aquelas que copiamos, sem mudar 
nada, do texto original que consultamos. 
Como esclarece João Bosco Medeiros (2003, p. 187), é a referência a uma 
obra colhida de outra fonte “para esclarecer, comentar, ou dar como prova 
uma autoridade no assunto”. 
Reparou nessa frase? Ela é um exemplo de citação direta. Escolhemos 
usar exatamente as palavras de João Bosco Medeiros para aprofundar o 
assunto. 
É importante observar que este tipo de citação só se justifica quando o 
pensamento expresso pelo autor consultado é efetivamente significativo, 
claro e necessário à exposição, pois excessos de citações diretas, tabelas, 
gráficos, podem acarretar prejuízo à estratégia de comunicação, 
comprometendo o trabalho. 
 
 
Citação indireta As citações indiretas apresentam formatação diferente 
por tratar-se de textos baseados na obra de um autor consultado e não 
uma cópia de suas palavras. 
Nesta hipótese, então, não é necessário o emprego das aspas duplas, 
porque a citação indireta mantém a ideia original do texto lido, mas é 
reescrita por quem está elaborando o trabalho. 
A citação indireta é tambémdenominada paráfrase e, segundo a ABNT 
(NBR 10520:2002), configura uma transcrição livre do texto do autor. 
João Bosco Medeiros (2003) esclarece que a citação indireta pode 
configurar um resumo, comentário de uma ideia, ou expressar o mesmo 
conteúdo, mas utilizando outras palavras. 
E explicar as ideias que encontramos no texto original é muito mais 
produtivo do que apenas reproduzi-las, não é mesmo? 
Por isso, parafrasear é muito melhor do que a citação direta. 
citação da citação Em algumas leituras verificamos que o autor apresenta 
uma citação direta ou indireta de outro autor, certo? E essa citação não é 
perfeita apenas para o autor que estamos lendo, ela é perfeita para nós 
também. 
Só que, na maioria das vezes, não temos acesso à obra que esta sendo 
citada por ele. 
Como resolver isso? 
Estamos diante de uma citação da citação que exige o uso da 
expressão apud que significa citado por. 
Alguns autores denominam a citação da citação como citação dependente, 
porque o autor escolhido para citação não foi lido diretamente, mas tomado 
por empréstimo de outro autor. 
Não abuse deste recurso. Ele é apenas uma solução emergencial. 
Devemos sempre que possível recorrer à obra original. 
Regras das notas e citações diretas 
acréscimos ou interpolações Significa a inserção de expressões que 
não constam do original ― entre colchetes. Pode ocorrer a necessidade 
de se acrescentar uma palavra ao texto citado, para torná-lo mais 
compreensível. 
Exemplo: “Envolve uma redação simplificada do texto [estudado], 
substituindo a linguagem do autor por expressões diretas e com 
sentenças inteligíveis. A ideia continua sendo do autor, porém elaborada 
pelo próprio estudante, demonstrando sua capacidade de assimilação e 
entendimento das informações obtidas no decorrer da leitura do assunto 
em questão”. (FACHIN, 2006, p. 127) 
 
 
supressões Não devemos citar frases ou parágrafos longos demais. O 
importante é apresentar o que realmente interessa ao desenvolvimento 
da argumentação ou à apresentação das ideias. Para suprimir as partes 
que não são importantes, devemos substituí-la pelas reticências entre 
colchetes/parênteses: (...) ou [...]. 
Exemplos: “A física moderna (...) considera a lei da inércia sua lei mais 
fundamental.” (KOYRÉ, 1982, p. 182) 
“[...] A ideia continua sendo do autor, porém elaborada pelo próprio 
estudante, demonstrando sua capacidade de assimilação e entendimento 
das informações obtidas no decorrer da leitura do assunto em questão”. 
(FACHIN, 2006, p. 127) 
incorreções Na hipótese do texto citado apresentar um erro, uma 
expressão politicamente incorreta ou equívoco gramatical, entre outros 
problemas, chame a atenção, pelo uso, ao lado da palavra, do 
vocábulo sic (assim, em latim) entre colchetes e em itálico. 
“Zenão de Cício (334-262 a.C.) fundou a escola estóica [sic] Ele costumava 
palestrar de sua varanda, chamada stoa, daí o nome estóico [sic]”. 
(MANNION, 2008, p. 48) 
A ata registra a seguinte declaração do diretor: “isto é pra mim [sic] fazer!” 
Como indicar a supressão de parágrafos? E quando não precisamos 
utilizar todos os parágrafos? Como indicar isso ao nosso leitor? 
A supressão de um ou mais parágrafos intermediários é indicada por uma linha 
pontilhada. 
Veja um exemplo. 
O conhecimento, o modo de compreender a realidade, muda de acordo com a 
época, à medida que coloca em dúvida o conceito de verdade estabelecido. 
Quando conhecemos um fato, sempre nos perguntamos se ele corresponde ou 
não à realidade. Assim, a verdade é uma atividade histórica, e o homem foi 
dando fundamentos a essa verdade de acordo com sua vivência, conhecimento 
e crenças. 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Para explicar a realidade ou ainda os fenômenos da natureza, os povos 
primitivos criavam histórias nas quais utilizam as figuras dos deuses na 
tentativa de compreender a origem das coisas. (SANTOS MOLINA; DIAS, 
2007, p.21) 
Saiba mais 
Quais são os erros mais comuns? 
 
 
 Excesso ou escassez de citações diretas. O melhor é reescrever o texto 
estudado, creditando a passagem ao seu autor; 
 Uso de bibliografia inadequada; 
 Presença no texto de informações que deveriam estar em notas de rodapé; 
 Citações sem discussão; 
 Não há necessidade de se citar frases ou parágrafos completos, longos 
demais. Transcreva apenas a unidade de pensamento que realmente 
interessa. Para tanto, use a supressão; 
 Inserir os títulos das obras citadas no texto sem colocá-las em itálico. 
 
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou 
autor-data. 
Qualquer que seja o sistema adotado, este deve ser seguido ao longo de todo 
o trabalho. Conheça um pouco mais sobre eles: 
Sistema numérico 
 
No sistema numérico, a fonte da citação utilizada deve aparecer em nota de 
rodapé (após o espaço do parágrafo). Neste caso, a numeração das fontes 
deve ser única e consecutiva, em algarismos arábicos; 
 Todas as referências devem ser repetidas na lista de referências ao final do 
trabalho; 
 A numeração das notas de rodapé deve restringir-se às referências 
bibliográficas; 
 Uso de asterisco (*): para explicar ou comentar uma ideia; 
 Podemos usar: (1), [1], 1 (sobrescrito). 
 
Exemplo 
“A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos 
ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. 1 
 
“A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos 
ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. (1) 
 
“pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou 
práticos por meio do emprego de processos científicos”. [1] 
 
1 CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. da. Metodologia científica. 6. ed. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. p. 57. 
 
 
 
Quando escolhemos o sistema numérico não devemos usar notas 
explicativas em rodapé para informações adicionais. Elas são aquelas 
que aparecem ao pé das páginas em que são mencionadas e servem para 
abordar pontos que não devem ser incluídos no texto. 
 
E como deve ser a nota de rodapé? 
Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser inseridos 
na sequência sugerida pela ABNT: 
SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Cidade: editora, ano. (página na 
hipótese de citação direta). 
Veja o exemplo abaixo: 
1 CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. p. 57. 
 
Você pode estar se perguntando...as aspas devem aparecer antes ou 
depois da pontuação? 
Segundo a ABNT, devem-se colocar as aspas antes da pontuação, exceto nos 
casos de pontos de interrogação e exclamação que façam parte do texto 
citado. 
Sistema Autor-data 
Consiste em indicar o sobrenome do autor ou instituição responsável, seguido 
pelo ano da publicação da obra e páginas referenciadas, separados por vírgula 
e entre parênteses. 
Vejamos alguns exemplos de citação direta pelo sistema autor-data: 
Afirma Pedro Bervian, Amado Cervo e Roberto da Silva (2007, p. 57): “A 
pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou 
práticos por meio do emprego de processos científicos”. 
 
Conforme alguns autores (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 57): “A 
pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou 
práticos por meio do emprego de processos científicos”. 
Você observou que no sistema de chamada autor-data o nome do autor pode 
ser incluído na sentença e, neste caso, deve ser escrita conforme a regra para 
nomes próprios ou entre parêntesis com todas as letras do último sobrenome 
em maiúsculas. Já comentamos sobre isso nesta aula, inclusive 
 
 
aula 08 em 03/05/2020 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Referência 
 
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica que pelo 
termo referência deve-se considerar uma nota informativa de remissão em 
uma publicação. A origem etimológica do termo nos remeteà palavra inglesa 
reference que significa “ato de referir ou consultar; sinal ou indicação que 
remete o leitor a outra fonte de informação”. 
 
Já a ABNT observa que a referência é o conjunto padronizado de elementos 
descritivos, retirados de um documento. Assim, deve ser constituída de 
elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos 
 complementares. Porém, a ABNT não faz comentário algum sobre a possível 
diferença entre os termos. 
 
Portanto, entende-se pelo termo referências o conjunto padronizado de 
informações que permitem a identificação de documentos citados em um 
trabalho acadêmico. 
Bibliografia 
 
Conforme visto na atividade, Bibliografia é a relação das obras consultadas ou 
citadas por um autor na criação de determinado texto ou seção em que se faz 
uma relação de livros e outras publicações.Trata-se de uma lista de fontes de 
consulta utilizadas no desenvolvimento de um trabalho, com o objetivo de 
documentá-lo, mostrando que ele está aparentemente sustentado, pois foi 
baseado naquelas fontes descritas. 
E quanto ao Referencial Bibliográfico, do que se trata? 
Em um trabalho acadêmico devemos mencionar apenas as obras efetivamente 
citadas, o que reforça o uso do termo referências. Vale ressaltar também que o 
termo referência bibliográfica não é mais usado, pois foi substituído apenas 
pela palavra referências. 
Agora que você aprendeu a principal diferença 
entre Referência e Bibliografia, vamos entender quais são as partes de uma 
Referência e as suas funções. 
Vamos começar, observando a estrutura correta de uma referência: 
 
 
PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos 
Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de 
apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008, 06 p. 
A Referência é dividida em: 
 
Elementos essenciais 
São aqueles indispensáveis na identificação do documento, tais como: 
autor(es), título, edição, local, editora e data da publicação. 
 
Elementos Complementares 
São opcionais e podem ser acrescentados para uma melhor identificação do 
documento, tais como: coleção, série, número do ISBN, número de páginas 
(como o "06 p." do exemplo), se edição exclusiva para assinantes, se inclui 
algum brinde etc. 
 
Atenção 
Os elementos que compõem a referenciação devem ser obtidos na ficha 
catalográfica do documento, ou seja, retirados do próprio documento e 
inseridos conforme a sequência sugerida pela ABNT. 
Veja o exemplo abaixo: 
 
Agora saiba mais sobre cada elemento que compõe a referência: 
1- COMO DEVE INDICAR OS AUTORES? 
 
 
Autores 
Na lista de referências, o autor é indicado pelo último sobrenome, escrito 
em caixa alta, seguido do nome, por extenso ou abreviado. O sobrenome 
é separado do nome por vírgula. 
Exemplo: 
GOMES, L. F. GARCIA, Othon M. SEVERINO, A. J. MEDEIROS, João 
Bosco. 
Antes de continuar, veja algumas situações que podem estar gerando 
dúvidas. 
 
2 - COMO DEVO ESCREVER O TÍTULO NA REFERÊNCIA? 
 
Títulos 
Os títulos devem ser escritos na forma em que se apresentam nos 
documentos, sendo apenas a primeira palavra iniciada com letra 
maiúscula e destacados com negrito. 
Já os subtítulos (informações apresentadas após o título para 
complementá-lo) devem ser precedidos por dois pontos e não recebem 
qualquer destaque gráfico. 
Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da antiguidade 
ao século XX. 
E quando há tradutor? Deve ser mencionado? 
Quando há tradutor, atualizador, revisor, ilustrador, entre outros, deve ser 
mencionado logo após o título. 
Veja o modelo: 
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Tradução. Edição. Local: 
Editora, data. 
3 - PRECISO MENCIONAR A EDIÇÃO? 
Edição 
Quando houver a indicação da edição, esta deve ser inserida na sua 
referência, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra 
edição. 
4ª edição = 4. ed 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon299/galeria/aula8/docs/algumas_situacoes_referencia.pdf
 
 
5ª edição = 5. ed 
Exemplo: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, 
Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas 
de apresentação gráfica. 4. ed. [...] 
4 - E QUANTO À CIDADE? 
A cidade é item obrigatório na referenciação. Não se esqueça! 
O nome da cidade deve ser grafado como aparece na obra, e 
não “traduzido”, nos casos de obras estrangeiras. 
Em alguns casos, principalmente nas obras de outros países, é 
preciso especificar também o Estado ou País a que a cidade pertence. 
Outro ponto importante é quando não se sabe a cidade de publicação. 
Para isso, coloca-se [s. l.], abreviação de “sine loco” que significa “sem 
local” [de publicação]. Quando a cidade é conhecida mas não aparece na 
obra, coloca-se o nome da cidade entre colchetes. 
Nos casos mais comuns, segundo a ABNT, a cidade de publicação fica 
alocada conforme mostra o exemplo abaixo: 
PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos 
Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de 
apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: [...] 
5 - COMO DEVO MENCIONAR O NOME DA EDITORA? 
Editora 
O nome da editora é indicado conforme aparece na publicação, seguido 
de vírgula, eliminando-se as palavras que identificam sua natureza 
comercial ou jurídica como: S/A, Ltda, Editora, Livraria etc. 
Quando houver duas editoras, ambas devem ser indicadas com seus 
respectivos locais, seguidas de dois pontos e separadas por ponto e 
vírgula. 
Se tiver mais que duas editoras, indica-se somente a primeira ou a que 
estiver em destaque na publicação. 
Exemplo: Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1997. 
E se não há identificação da editora? 
 
 
Quando a editora não puder ser identificada, utiliza-se a expressão latina 
sine nonime, que significa “sem nome”, de forma abreviada entre 
colchetes [s.n.]. 
Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de1993. 
Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p. 
E se a editora for a própria instituição? 
Quando a editora for a própria instituição ou pessoa responsável pela 
autoria da obra e já tiver sido mencionada, não é necessário ser indicada. 
Exemplo: 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-
1995. Viçosa, MG, 1994. 385 p. 
O nome da editora deveria estar aqui, mas não é necessário repetir. 
 
A obra não menciona o local da editora, como devo fazer? 
Na impossibilidade de local e editor da publicação, emprega-se a notação S.l. 
(ausência de local – letra “S” em maiúscula seguida de ponto e letra “l” em 
minúscula) 
Exemplo: GONÇALVES, F. B. A história de Mirabor. [S.l.: s.n.], 1993. 
6 - PARA QUÊ O ANO? 
Ano de Publicação 
Preciso mencionar o ano da publicação? 
O ano de publicação do documento deve ser indicado em algarismos 
arábicos (1,2,3..), mesmo que nele apareça em algarismos romanos. 
Exemplo: LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 
1994. 
Se não constar data de publicação, o que faço? 
Você poderá inserir uma data provável entre colchetes de acordo com as 
regras de referenciação. 
Exemplo: 
FLORENZANO, Everton. Dicionário de ideias semelhantes. Rio de 
Janeiro: Ediouro, [1993]. 383 p. 
Ano provável 
 
 
7 - É NECESSÁRIO COLOCAR O VOLUME? 
Volume 
Nas referências com vários volumes, o número de volumes da obra deve 
ser indicado após a data e o ponto final, com a palavra volume abreviada. 
Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antiguidade ao 
século XX. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1940. 4 v. 
Atenção! 
Não confunda 2 v. (dois volumes) com v. 2 (volume 2). 
 
8 - PRECISA DIZER A PÁGINA? 
 
Páginas 
É preciso dizer a página? 
A quantidade de páginas é usada principalmente para referenciação de 
capítulos de livros. 
Mas como se faz para referenciar capítulos de livros? 
A autoria do capítulo pode ser referenciada de duas formas: 
 
Autoria do capítulo 
Quando a autoria do capítulo é diferente da autoria do livro: 
SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In: SOBRENOME, 
Prenome (autorda obra). Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Página 
inicial e final. 
Exemplo: ROMANO, Giovani. Imagens da juventude na era moderna. In: 
LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época 
contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. 
 
Autoria da obra 
Quando a autoria do capítulo é igual à autoria da obra: 
SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título (do capítulo). In: 
______. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Número do capítulo (se 
houver), página inicial e final. 
 
 
Exemplo: SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: 
______. História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 
3. p. 15-24. 
 
E quando a fonte foi publicada em meio eletrônico? 
As referências em meios eletrônicos seguem o modelo de referências 
bibliográficas, acrescentando-se informações relativas à descrição física do 
meio ou suporte. 
Para as obras consultadas online são essenciais as informações sobre o 
endereço eletrônico, apresentado entre <brackets>, precedido da expressão: 
“Disponível em:” 
A data de acesso ao documento, precedida da expressão: “Acesso em:” deve 
conter o dia, o mês abreviado e o ano (04 abr. 2010.). 
 
 
Exemplo 
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Cidade: Editora, ano. Disponível em: 
<endereço eletrônico> . Acesso em: dia mês ano. 
 
OUTRAS FONTES DE ACESSO 
Dicionários e enciclopédias 
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. 
Exemplo: 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo dicionário da língua 
portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986 
Artigo de Jornal 
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do jornal, local, dia, 
mês e ano. Título do caderno, seção ou suplemento, página inicial e final. 
Exemplo: 
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São 
Paulo, Maio de 2009. Caderno 8, Folha Turismo, p. 20. 
 
 
 
Artigo de Jornal 
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do jornal, local, dia, 
mês e ano. Título do caderno, seção ou suplemento, página inicial e final. 
Exemplo: 
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São 
Paulo, Maio de 2009. Caderno 8, Folha Turismo, p. 20. 
 
Monografias, Dissertações e Teses 
SOBRENOME, prenome. Título: subtítulo. Ano de entrega. Total de folhas. Tipo 
de trabalho (grau e área) – instituição, Local, Ano de defesa. 
Exemplo: 
SILVA, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51f. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Especialização) – Faculdade de Odontologia, Universidade Estácio de 
Sá, Rio de Janeiro, 1990. 
 
CD-ROM e DVD 
AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data. Tipo de mídia. 
Exemplo: 
PIZZOTT, R. Enciclopédia básica da mídia eletrônica. São Paulo: SENAC, 
2003. 1 DVD. 
 
Entrevista 
 
 
ENTREVISTADO. Título. Local: data. Nota da Entrevista. 
Exemplo: 
CRUZ, Joaquim. A Estratégia para Vencer. São Paulo, 14 set. 1988. 
Entrevista concedida a J. A. Dias Lopes. 
 
Site Institucional 
INSTITUIÇÃO.Título. Disponível em <endereço eletrônico>. Acesso em: data. 
Exemplo: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: 
http://www.abnt.org.br. Acesso em: 30 mar. 2010. 
 
Artigo de Revista 
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do periódico, local, 
volume, fascículo, página inicial e final, mês e ano. 
Exemplo: 
SEKEFF, Gisela. O emprego dos sonhos. Domingo, Rio de Janeiro, ano 26, 
n. 1344, p. 30-36, 3 fev. 2002.

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