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METODOLOGIA CIENTÍFICA Aula 04 Ficha catalográfica Em seguida, leia a ficha catalográfica e verifique as qualificações da obra e do autor. Atente-se para a data da publicação e certifique-se de que é a versão mais atualizada. A ficha de catalogação para publicação, ou Ficha Catalográfica, tem suas origens nas fichas de papel dos catálogos de consulta de acervo de bibliotecas. As fichas eram criadas em cópias para serem colocadas nos livros e nos catálogos em gavetas. Havia tantas fichas quanto houvesse catálogos de busca: por título, por autor, por assunto. Convenções de padronização determinaram regras diversas, tal como qual entrada deve ser a primária ou como referir-se às informações da obra na ficha. A Biblioteconomia é a área responsável por esse tipo de informação. No Brasil, a entidade mais frequentemente associada à catalogação é a Câmara Brasileira do Livro, CBL, em um serviço totalmente online. Técnicas de estudo O fichamento, por exemplo, configura um aperfeiçoamento da pesquisa bibliográfica, porque contém comentários pessoais sobre a leitura e algumas citações-chave. Ou seja, trata-se de uma técnica de estudo que ajuda na organização do conhecimento. Ler o texto baixado em pdf sobre fichamento Resenha Segundo apontam Lakatos e Marconi (1996, p. 211), a resenha apresenta um conteúdo crítico sobre determinada obra. Sua importância está em desenvolver a capacidade de proferir juízos críticos sobre a leitura: Etapas para elaborar uma resenha Situar as ideias do autor no contexto geral de seu próprio pensamento; Situar o autor em um contexto mais amplo, mostrando o sentido de sua perspectiva e destacando os pontos importantes ou originais de seu pensamento; Desvelar os pressupostos que aparecem e que justificam a posição assumida pelo autor; Comparar as ideias do texto com ideias afins; Crítica: formular um juízo crítico, uma avaliação, uma tomada de posição. O que uma resenha deve conter? http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon299/galeria/aula4/docs/ficha_catalografica.pdf http://cbl.org.br/ Referência da obra; Informações sobre o autor; Nome do resenhista e titulação; Perspectiva teórica da obra; Breve síntese e principais argumentos do autor; Reflexão crítica da obra. No caso da técnica de estudo da resenha, elaboramos uma análise interpretativa Resumo Resumo é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, buscando compreender o sentido do texto. Uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do texto lido, sem a utilização de citação Dentro do campo científico, a técnica de resumo pode ser: Parte de um trabalho científico Produção seguida de palavras-chaves, que faz parte dos elementos pré- textuais de trabalho técnico científico e que deve estar em língua vernácula e língua estrangeira. Um trabalho acadêmico Não tem número definido de palavras, deve apresentar um cabeçalho (nome da IES, curso, período, turma, disciplina, professor, aluno) e constar a referência completa da obra estudada. Quando elaboramos um resumo, produzimos uma análise temática do texto lido. É o momento da compreensão do texto, entendendo as ideias do autor. Segundo Severino (2007), ao elaborar um resumo, o leitor deve fazer as seguintes perguntas: Qual é o tema? Qual a perspectiva da abordagem? Como o assunto foi problematizado? Como o autor responde ao problema? Que posição assume? Que ideia defende? O que quer demonstrar? Como o autor comprova sua tese? Na análise temática percebemos o raciocínio do autor e sua argumentação. O resumo de um texto é a síntese do raciocínio do autor e não a mera redução de parágrafos. Aula 05 Antes de iniciar uma pesquisa você deverá seguir os seguintes passos: A escolha do tema: o que eu vou pesquisar? A inspiração para o tema pode vir de um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. A vivência diária, as questões polêmicas, reflexão, leituras, debates, discussões também nos servem como fontes de assuntos. Originalidade: preciso ser original? Originalidade não é pré-requisito. Você pode pesquisar um tema mesmo que este não seja inédito. Revisão da literatura: se o tema não é inédito, quem já pesquisou algo semelhante? É importante saber quem já pesquisou o assunto escolhido e que contribuição deu para o seu desenvolvimento/conclusão. Para isso, procure trabalhos semelhantes ou idênticos e pesquise publicações na área. Depois liste os argumentos e veja quais textos você poderá utilizar para apoiar suas ideias. Essa revisão da literatura o ajudará até mesmo a organizar a estrutura do trabalho. Justificativa: Por que estudar esse tema? Que vantagens e benefícios a pesquisa proporcionará? Qual a importância profissional e cultural da pesquisa? As respostas dessas questões são as razões que o levarão a estudar o tema escolhido. Formulação do problema: formulação das questões norteadoras. Que questões estou dispondo a responde? Deve-se definir claramente o problema, apresentá-lo no formato de perguntas e delimitá-lo em termos de tempo e espaço. Determinação de objetivos: o que pretendo alcançar com a pesquisa? É importante formular um único objetivo geral que apresente o propósito da pesquisa. Os objetivos específicos representam a divisão do objetivo geral em outros menores. Problematizar, eis a questão! Depois de escolhido o tema, deve-se pensar no problema a ser estudado. Sabemos que o mais comum ao ouvirmos a palavra problema é pensarmos em obstáculo, contratempo, situação difícil, conflito, não é? Mas, no nosso caso, o problema é científico e significa assunto controverso, isto é, refletir sobre um assunto que ainda não foi satisfatoriamente respondido, em qualquer campo de conhecimento. Este problema, então, faz de um tema um objeto de pesquisas científicas ou discussões acadêmicas, em qualquer domínio do conhecimento. A clareza na formulação do problema científico refletirá na formulação dos objetivos e, consequentemente, no sucesso de sua pesquisa. Por que elaborar problemas científicos? Problematizar consiste em formular questões sobre o tema, ou seja, apresentar um questionamento que envolve o tema da pesquisa. É preciso esclarecer, portanto, que não se trata de uma simples pergunta, mas de um enunciado construído pela observação e investigação a partir de leituras aprofundadas sobre o tema escolhido. Essa tarefa envolve habilidades do pesquisador, o domínio do assunto, bem como a bibliografia disponível. Dos problemas às hipóteses Ao seguirmos a ordem das razões, podemos afirmar que a formulação de uma hipótese de pesquisa decorre da problematização. As hipóteses são as possíveis respostas encontradas para o problema formulado. A problematização requer possibilidades de respostas, que compõem alternativas que devem ser consideradas e examinadas. Relatório O Relatório é a parte final de uma pesquisa. Seu objetivo consiste em dar ao leitor o resultado completo do estudo, apresentando fatos, dados, procedimentos utilizados, resultados obtidos, chegando a certas conclusões e recomendações (RAMPAZZO, 2005). O Relatório está estruturado em: Elementos Pré- textuais Elementos Textuais Elementos Pós- textuais Capa Introdução: escolha do assunto, delimitação, Lista de referências Folha de rosto justificativa e objetivos; Revisão da bibliografia: apresentação da pesquisa bibliográfica sobre o assunto; Metodologia: procedimentos empregados para obtenção dos dados; Conclusão: análise e interpretação dos dados. usadas no texto. As referências devem ser elaboradas conforme as normas da ABNT. Comunicação científica ou paper. Segundo a ABNT (1989), paper é um pequeno artigo científico elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa. É utilizado nas comunicações em congressos e reuniõescientíficas, sujeitos à sua aceitação por julgamento. A finalidade de um paper é formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar. Por ser bastante técnico, o paper pode conter fórmulas, gráficos, citações e pés de página, anexos, adendos e referências. A última coisa que se destaca neste tipo de trabalho é a opinião do autor. Por isso, em um paper, o julgamento de quem o escreveu é velado e tem a aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferências do escritor. Conforme Carmo-Neto (1996), os dados de um paper são geralmente experimentais, mensuráveis objetivamente. Mesmos os mais intuitivos ou hipotéticos sempre imprimem certo aspecto científico e quase sempre são formados a partir de uma metodologia própria para aquele fim. Seminário É um procedimento didático que consiste em levar o aluno a pesquisar a respeito de um tema, a fim de apresentá-lo e discuti-lo cientificamente. Poderá funcionar com um só grupo ou dividir-se em subgrupos, dedicando cada um deles ao estudo de aspectos particulares de um mesmo tema ou temas diferentes de uma disciplina. Cada integrante terá uma tarefa individualizada. Neste caso, a exposição poderá ficar a cargo de um representante do grupo ou poderá haver a apresentação de cada integrante individualmente. Para a dinâmica desta atividade em grupo, Eva Maria Lakatos (2004) sugere que o trabalho seja organizado com os seguintes participantes: Coordenador O Coordenador é representado pelo professor. É ele que propõe os temas, indica a bibliografia inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa a duração das apresentações. Relator O Relator será o componente responsável pela exposição dos resultados dos estudos do grupo, porém não é o único a falar em sala de aula. Comentadores Os Comentadores são os escolhidos pelo professor para o aprofundamento crítico do tema. Devem estudar com antecedência o tema a ser apresentado com o intuito de fazer críticas adequadas à exposição, antes da discussão e por ocasião do debate com os demais participantes. Organizador O Organizador é representado por um integrante do grupo. Este ficará responsável pelas reuniões, coordenará as etapas da pesquisa e poderá designar tarefas para cada componente do grupo. Secretário O Secretário será representado pelo integrante designado pelo professor para anotar as conclusões finais, após os debates. Debatedores Os Debatedores são todos os alunos da classe. Participam fazendo perguntas, pedindo esclarecimentos, colocando objeções, reforçando argumentos ou dando alguma contribuição. Anteprojeto de pesquisa Trata-se de um documento temático que apresenta de maneira concisa o conteúdo de um projeto de pesquisa. É um estudo preparatório, esboço ou conjunto dos estudos preliminares, que irá constituir, depois das necessárias alterações, as diretrizes básicas do projeto definitivo. Um anteprojeto de pesquisa divide-se em: Elementos Pré-textuais Elementos Textuais Elementos Pós- textuais Folha de rosto Sumário Introdução: enunciar e delimitar o tema; objetivo geral; justificativa do estudo e bibliografia disponível; Metodologia: elaborar o esquema de trabalho: coleta e tratamento de dados e método de pesquisa adotado; Embasamento Teórico: é a parte da pesquisa em que o estudante apresenta os autores que serão utilizados na pesquisa e seus principais conceitos; Cronograma: se refere às etapas da pesquisa e ao lapso de tempo que cada uma exige. Lista de referências. As referências devem ser e Observação: A capa é um elemento pré-textual opcional Projeto de pesquisa O projeto de pesquisa apresenta os pontos principais que revelam a definição de um problema, a revisão sucinta da bibliografia e a metodologia. Assim, a primeira parte apresenta a introdução, o objetivo, a justificativa, as questões norteadoras ou hipóteses do estudo. Já a segunda parte contempla a metodologia, indicando o tipo de pesquisa que será desenvolvida e os instrumentos a serem utilizados. Um teprojeto de pesquisa divide-se em: Elementos Pré-textuais Elementos Textuais Elementos Pós- textuais Capa Folha de rosto Sumário Resumo Lista de abreviaturas Introdução: enunciar e delimitar o tema; objetivo geral; justificativa do estudo e bibliografia disponível. Divide-se em: Considerações iniciais; Problematização (questão norteadora); Objetivos; Justificativa. Embasamento Teórico: é a parte da pesquisa em que o estudante apresenta os autores que serão utilizados na pesquisa e seus principais conceitos; Metodologia: elaborar o esquema de trabalho ― coleta e tratamento de dados e método de pesquisa adotado; Cronograma: se refere às etapas da pesquisa e ao lapso de tempo que cada uma exige. Lista de referências Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexos (opcional) Índice (opcional) Artigo científico É um pequeno estudo que trata de uma questão científica e destina-se a publicações em revistas ou periódicos. Difere-se da monografia pela sua reduzida dimensão e conteúdo (RAMPAZZO, 2005). O artigo também deve ser estruturado em três partes (NBR 6022): elementos pré-textuais; textuais e pós-textuais. Estrutura de um artigo científico: Elementos Pré-textuais Elementos Textuais Elementos Pós- textuais Título – termo ou expressão que indica o conteúdo do artigo; Autoria – nome do autor, acompanhado de breve currículo (mesmo que seja para informar a condição de formando); Resumo - parágrafo que sintetiza os objetivos pretendidos, a metodologia empregada, resultados e conclusões; Palavras-chave - termos indicativos do conteúdo do artigo. O corpo do artigo é estruturado em: Introdução – expõe o problema investigado, a finalidade do artigo e a metodologia utilizada para alcançar a finalidade; Desenvolvimento – trata a matéria de forma abrangente e objetiva; Conclusão – destaca os resultados obtidos. Lista de referências usadas no texto. As referências devem ser elaboradas conforme as normas da ABNT. Observação: Em artigos científicos evita-se o uso de notas de rodapé, anexos e apêndices. Devem-se evitar, também, citações diretas longas Monografia Segundo Geller (2011), monografia, no sentido etimológico, significa “dissertação a respeito de um assunto único”, pois monos (mono) significa “um só” e graphein (grafia) significa “escrever”. A monografia é um trabalho científico que se caracteriza pela especificação, ou seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema. Portanto, monografia é um trabalho com tratamento escrito de um tema específico que resulte de interpretação científica com a finalidade de apresentar uma contribuição relevante ou original à ciência. Subtipos de monografia: TCC Significa “Trabalho de Conclusão de Curso”.Trata-se de um documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido e elaborado sob a coordenação de um orientador. Dissertação A Dissertação é um tipo de trabalho apresentado no final do curso de pós- graduação stricto sensu, visando obter o título de mestre. Este tipo de trabalho acadêmico requer defesa pública. Como estudo teórico, de natureza reflexiva, a dissertação requer sistematização, ordenação e interpretação dos dados. (RAMPAZZO, 2005) Tese Tese é o trabalho científico, escrito, original, sobre um tema específico, cuja contribuição amplia os conhecimentos do tema escolhido. Representa, portanto, um avanço na área científica em que se situa.Possui a mesma estrutura da monografia e da dissertação, mas distingue-se no que concerne à profundidade, à originalidade, extensão e objetividade (RAMPAZZO, 2005). Também é um tipo trabalhoapresentado no final do curso de pós- graduação stricto sensu e confere ao seu escritor o título de doutor. Aula 06 em 02/05/2020 ABNT Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Algumas normas da ABNT servem de padrão para as instituições de ensino no que diz respeito à apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos. Por http://www.abnt.org.br/ isso, quando não houver especificação por parte da instituição quanto à normatização de um trabalho científico, adote as normas da ABNT. Vamos começar pela estrutura Muitos dos trabalhos acadêmicos são compostos pelos chamados elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que nos ajudam a organizar o conteúdo. Esses elementos devem apresentar uniformidade gráfica e seguir a seguinte estrutura: Atenção As folhas são contadas a partir da folha de rosto sequencialmente, mas só é impresso o número a partir da introdução. Obrigatórios Capa; Folha de rosto; Folha de aprovação; Resumo na língua vernácula; Resumo na língua estrangeira; Sumário. Saiba mais sobre os elementos obrigatórios. Opcionais Lombada; Ficha catalográfica; Errata; Agradecimento; Dedicatória; Epígrafe; Lista de Ilustrações; Lista de tabelas; Lista de abreviaturas e siglas; Lista de símbolos. O que é Formatação? Entende-se por formatação a ação de dar forma, de organizar a disposição dos elementos visuais em um arquivo gráfico ou de texto. É a formatação, portanto, que nos ajudará a dar a forma mais apropriada, segundo a ABNT, aos nossos trabalhos acadêmicos e projetos. Ela nos auxiliará a adaptar o conjunto de características visuais próprias do texto Formatação de trabalhos acadêmicos e científicos fonte: Recomenda-se utilizar em todo o trabalho a fonte Arial ou Times New Roman, normal, tamanho 12. A utilização do itálico é feita apenas nas palavras em outro idioma. Nas legendas das tabelas, figuras, ilustrações, citações longas e nos textos das notas de rodapé o tamanho da fonte a ser utilizada é 11. espaço: O espaçamento a ser adotado é o de 1,5 cm nas entrelinhas, com recuo de primeira linha do parágrafo (1,25 cm – corresponde a 1 tab.) e texto justificado. Nas citações com mais de três linhas, nas legendas das tabelas, figuras e ilustrações o espaçamento é simples. Observe ainda o espaço simples nas referências bibliográficas, colocadas em ordem alfabética por sobrenome do autor, alinhadas à margem esquerda e separadas entre si por dois espaços simples. http://www2.anhembi.br/html/metodologia/ele_pretextuais.htm margens: Segundo as normas da ABNT o papel deve ser branco, com formato A4 (21,0 cm x 29,7cm). As páginas devem apresentar margem esquerda e superior de 3,0 cm, direita e inferior de 2,0 cm. capa: A capa é elemento obrigatório em alguns tipos de trabalho acadêmico, apresenta uma formatação específica e deve conter os elementos essenciais para identificação do autor do trabalho (ABNT, NBR 14724). A ABNT normatiza que seja usada a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14, e o espaço entre as linhas deve ser simples. Sua capa deverá conter as seguintes informações na ordem sugerida: 1º - Identificação da Instituição de Ensino Superior - IES (caixa alta); 2º - Identificação do curso (caixa alta); 3º - Tipo de trabalho (caixa alta); 4º - Nome do acadêmico (caixa alta); 5º - Título do projeto (caixa alta); 6º - Cidade, ano (caixa alta). folha de rosto: A folha de rosto é um complemento da capa e deve apresentar a identificação da disciplina em que o trabalho será apresentado, bem como o curso, a instituição de ensino, o aluno e o professor orientador. Na hipótese de dissertações de mestrado e teses de doutorado, no verso da folha de rosto, deve constar a ficha catalográfica. Quanto a numeração das páginas, vale ressaltar que todas as folhas a partir da folha de rosto devem ser contadas, mas a numeração começa a partir da primeira parte textual (introdução). O número deve estar expresso em algarismo arábico, fonte 11, no canto superior da folha. sumário: Para muita gente, fazer sumário no Word é um martírio. Ele nunca fica conforme o esperado quando criado manualmente. Quando utilizamos a função automática do Word, ou não saímos do canto ou o resultado foge totalmente aos requisitos normativos, não é mesmo? Para esclarecer as dúvidas sobre Sumário, assista ao vídeo e veja o passo a passo que mudará a sua vida! citações: Entende-se por citação a menção de uma informação extraída de outra fonte. A citação pode ser: Direta: Compreende a transcrição de parte da obra do autor consultado, usando-se um trecho da própria obra. Indireta: Refere-se ao texto baseado na obra do autor consultado, reescrito com nossas próprias palavras Antes de continuar, saiba mais sobre Citações. referências bibliográficas: Referência é o “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua https://youtu.be/7G5jT978RfE http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/638805 identificação individual” (ABNT, 2002, p. 2) no todo ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte. Antes de continuar, saiba mais sobre Referências Bibliográficas. http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon299/galeria/aula6/docs/referencias_bibliograficas.pdf aula 07 em 02/05/2020 CITAÇÕES Qual é o propósito de um texto científico? Segundo Azevedo (1997, p. 109), “o propósito de um texto científico é comunicar os resultados e as ideias a que se chegou, após a coleta e análise dos dados”. Porém, é muito comum recorrer às palavras dos próprios autores quando queremos escrever sobre nossas pesquisas. Muitas vezes, recorremos a citações ou porque não conseguimos superar a fala do autor ou porque queremos intencionalmente mostrar ao nosso leitor como ele abordou o assunto. Atenção Em um trabalho cuidadoso, você deve ler diferentes autores sobre o assunto a ser pesquisado e, assim, organizar o pensamento, fundamentando as ideias antes de iniciar a redação do trabalho. Nesse aspecto, o fichamento bibliográfico e o de leitura configuram fases imprescindíveis para a elaboração de seu trabalho acadêmico. Somente após uma leitura cuidadosa, você poderá destacar as citações-chave que utilizará, caso seja necessário. Mas o que significa citar? Como devo organizar uma citação? As citações são trechos transcritos ou informações extraídas de publicações consultadas e devem ser inseridas em um texto com a finalidade de esclarecer ou complementar as ideias. Em todas as hipóteses, a fonte deve ser mencionada. Citação direta As citações diretas são aquelas que copiamos, sem mudar nada, do texto original que consultamos. Como esclarece João Bosco Medeiros (2003, p. 187), é a referência a uma obra colhida de outra fonte “para esclarecer, comentar, ou dar como prova uma autoridade no assunto”. Reparou nessa frase? Ela é um exemplo de citação direta. Escolhemos usar exatamente as palavras de João Bosco Medeiros para aprofundar o assunto. É importante observar que este tipo de citação só se justifica quando o pensamento expresso pelo autor consultado é efetivamente significativo, claro e necessário à exposição, pois excessos de citações diretas, tabelas, gráficos, podem acarretar prejuízo à estratégia de comunicação, comprometendo o trabalho. Citação indireta As citações indiretas apresentam formatação diferente por tratar-se de textos baseados na obra de um autor consultado e não uma cópia de suas palavras. Nesta hipótese, então, não é necessário o emprego das aspas duplas, porque a citação indireta mantém a ideia original do texto lido, mas é reescrita por quem está elaborando o trabalho. A citação indireta é tambémdenominada paráfrase e, segundo a ABNT (NBR 10520:2002), configura uma transcrição livre do texto do autor. João Bosco Medeiros (2003) esclarece que a citação indireta pode configurar um resumo, comentário de uma ideia, ou expressar o mesmo conteúdo, mas utilizando outras palavras. E explicar as ideias que encontramos no texto original é muito mais produtivo do que apenas reproduzi-las, não é mesmo? Por isso, parafrasear é muito melhor do que a citação direta. citação da citação Em algumas leituras verificamos que o autor apresenta uma citação direta ou indireta de outro autor, certo? E essa citação não é perfeita apenas para o autor que estamos lendo, ela é perfeita para nós também. Só que, na maioria das vezes, não temos acesso à obra que esta sendo citada por ele. Como resolver isso? Estamos diante de uma citação da citação que exige o uso da expressão apud que significa citado por. Alguns autores denominam a citação da citação como citação dependente, porque o autor escolhido para citação não foi lido diretamente, mas tomado por empréstimo de outro autor. Não abuse deste recurso. Ele é apenas uma solução emergencial. Devemos sempre que possível recorrer à obra original. Regras das notas e citações diretas acréscimos ou interpolações Significa a inserção de expressões que não constam do original ― entre colchetes. Pode ocorrer a necessidade de se acrescentar uma palavra ao texto citado, para torná-lo mais compreensível. Exemplo: “Envolve uma redação simplificada do texto [estudado], substituindo a linguagem do autor por expressões diretas e com sentenças inteligíveis. A ideia continua sendo do autor, porém elaborada pelo próprio estudante, demonstrando sua capacidade de assimilação e entendimento das informações obtidas no decorrer da leitura do assunto em questão”. (FACHIN, 2006, p. 127) supressões Não devemos citar frases ou parágrafos longos demais. O importante é apresentar o que realmente interessa ao desenvolvimento da argumentação ou à apresentação das ideias. Para suprimir as partes que não são importantes, devemos substituí-la pelas reticências entre colchetes/parênteses: (...) ou [...]. Exemplos: “A física moderna (...) considera a lei da inércia sua lei mais fundamental.” (KOYRÉ, 1982, p. 182) “[...] A ideia continua sendo do autor, porém elaborada pelo próprio estudante, demonstrando sua capacidade de assimilação e entendimento das informações obtidas no decorrer da leitura do assunto em questão”. (FACHIN, 2006, p. 127) incorreções Na hipótese do texto citado apresentar um erro, uma expressão politicamente incorreta ou equívoco gramatical, entre outros problemas, chame a atenção, pelo uso, ao lado da palavra, do vocábulo sic (assim, em latim) entre colchetes e em itálico. “Zenão de Cício (334-262 a.C.) fundou a escola estóica [sic] Ele costumava palestrar de sua varanda, chamada stoa, daí o nome estóico [sic]”. (MANNION, 2008, p. 48) A ata registra a seguinte declaração do diretor: “isto é pra mim [sic] fazer!” Como indicar a supressão de parágrafos? E quando não precisamos utilizar todos os parágrafos? Como indicar isso ao nosso leitor? A supressão de um ou mais parágrafos intermediários é indicada por uma linha pontilhada. Veja um exemplo. O conhecimento, o modo de compreender a realidade, muda de acordo com a época, à medida que coloca em dúvida o conceito de verdade estabelecido. Quando conhecemos um fato, sempre nos perguntamos se ele corresponde ou não à realidade. Assim, a verdade é uma atividade histórica, e o homem foi dando fundamentos a essa verdade de acordo com sua vivência, conhecimento e crenças. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Para explicar a realidade ou ainda os fenômenos da natureza, os povos primitivos criavam histórias nas quais utilizam as figuras dos deuses na tentativa de compreender a origem das coisas. (SANTOS MOLINA; DIAS, 2007, p.21) Saiba mais Quais são os erros mais comuns? Excesso ou escassez de citações diretas. O melhor é reescrever o texto estudado, creditando a passagem ao seu autor; Uso de bibliografia inadequada; Presença no texto de informações que deveriam estar em notas de rodapé; Citações sem discussão; Não há necessidade de se citar frases ou parágrafos completos, longos demais. Transcreva apenas a unidade de pensamento que realmente interessa. Para tanto, use a supressão; Inserir os títulos das obras citadas no texto sem colocá-las em itálico. As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou autor-data. Qualquer que seja o sistema adotado, este deve ser seguido ao longo de todo o trabalho. Conheça um pouco mais sobre eles: Sistema numérico No sistema numérico, a fonte da citação utilizada deve aparecer em nota de rodapé (após o espaço do parágrafo). Neste caso, a numeração das fontes deve ser única e consecutiva, em algarismos arábicos; Todas as referências devem ser repetidas na lista de referências ao final do trabalho; A numeração das notas de rodapé deve restringir-se às referências bibliográficas; Uso de asterisco (*): para explicar ou comentar uma ideia; Podemos usar: (1), [1], 1 (sobrescrito). Exemplo “A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. 1 “A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. (1) “pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. [1] 1 CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. p. 57. Quando escolhemos o sistema numérico não devemos usar notas explicativas em rodapé para informações adicionais. Elas são aquelas que aparecem ao pé das páginas em que são mencionadas e servem para abordar pontos que não devem ser incluídos no texto. E como deve ser a nota de rodapé? Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser inseridos na sequência sugerida pela ABNT: SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Cidade: editora, ano. (página na hipótese de citação direta). Veja o exemplo abaixo: 1 CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. p. 57. Você pode estar se perguntando...as aspas devem aparecer antes ou depois da pontuação? Segundo a ABNT, devem-se colocar as aspas antes da pontuação, exceto nos casos de pontos de interrogação e exclamação que façam parte do texto citado. Sistema Autor-data Consiste em indicar o sobrenome do autor ou instituição responsável, seguido pelo ano da publicação da obra e páginas referenciadas, separados por vírgula e entre parênteses. Vejamos alguns exemplos de citação direta pelo sistema autor-data: Afirma Pedro Bervian, Amado Cervo e Roberto da Silva (2007, p. 57): “A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. Conforme alguns autores (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 57): “A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. Você observou que no sistema de chamada autor-data o nome do autor pode ser incluído na sentença e, neste caso, deve ser escrita conforme a regra para nomes próprios ou entre parêntesis com todas as letras do último sobrenome em maiúsculas. Já comentamos sobre isso nesta aula, inclusive aula 08 em 03/05/2020 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referência O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica que pelo termo referência deve-se considerar uma nota informativa de remissão em uma publicação. A origem etimológica do termo nos remeteà palavra inglesa reference que significa “ato de referir ou consultar; sinal ou indicação que remete o leitor a outra fonte de informação”. Já a ABNT observa que a referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento. Assim, deve ser constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares. Porém, a ABNT não faz comentário algum sobre a possível diferença entre os termos. Portanto, entende-se pelo termo referências o conjunto padronizado de informações que permitem a identificação de documentos citados em um trabalho acadêmico. Bibliografia Conforme visto na atividade, Bibliografia é a relação das obras consultadas ou citadas por um autor na criação de determinado texto ou seção em que se faz uma relação de livros e outras publicações.Trata-se de uma lista de fontes de consulta utilizadas no desenvolvimento de um trabalho, com o objetivo de documentá-lo, mostrando que ele está aparentemente sustentado, pois foi baseado naquelas fontes descritas. E quanto ao Referencial Bibliográfico, do que se trata? Em um trabalho acadêmico devemos mencionar apenas as obras efetivamente citadas, o que reforça o uso do termo referências. Vale ressaltar também que o termo referência bibliográfica não é mais usado, pois foi substituído apenas pela palavra referências. Agora que você aprendeu a principal diferença entre Referência e Bibliografia, vamos entender quais são as partes de uma Referência e as suas funções. Vamos começar, observando a estrutura correta de uma referência: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008, 06 p. A Referência é dividida em: Elementos essenciais São aqueles indispensáveis na identificação do documento, tais como: autor(es), título, edição, local, editora e data da publicação. Elementos Complementares São opcionais e podem ser acrescentados para uma melhor identificação do documento, tais como: coleção, série, número do ISBN, número de páginas (como o "06 p." do exemplo), se edição exclusiva para assinantes, se inclui algum brinde etc. Atenção Os elementos que compõem a referenciação devem ser obtidos na ficha catalográfica do documento, ou seja, retirados do próprio documento e inseridos conforme a sequência sugerida pela ABNT. Veja o exemplo abaixo: Agora saiba mais sobre cada elemento que compõe a referência: 1- COMO DEVE INDICAR OS AUTORES? Autores Na lista de referências, o autor é indicado pelo último sobrenome, escrito em caixa alta, seguido do nome, por extenso ou abreviado. O sobrenome é separado do nome por vírgula. Exemplo: GOMES, L. F. GARCIA, Othon M. SEVERINO, A. J. MEDEIROS, João Bosco. Antes de continuar, veja algumas situações que podem estar gerando dúvidas. 2 - COMO DEVO ESCREVER O TÍTULO NA REFERÊNCIA? Títulos Os títulos devem ser escritos na forma em que se apresentam nos documentos, sendo apenas a primeira palavra iniciada com letra maiúscula e destacados com negrito. Já os subtítulos (informações apresentadas após o título para complementá-lo) devem ser precedidos por dois pontos e não recebem qualquer destaque gráfico. Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da antiguidade ao século XX. E quando há tradutor? Deve ser mencionado? Quando há tradutor, atualizador, revisor, ilustrador, entre outros, deve ser mencionado logo após o título. Veja o modelo: SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Tradução. Edição. Local: Editora, data. 3 - PRECISO MENCIONAR A EDIÇÃO? Edição Quando houver a indicação da edição, esta deve ser inserida na sua referência, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição. 4ª edição = 4. ed http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon299/galeria/aula8/docs/algumas_situacoes_referencia.pdf 5ª edição = 5. ed Exemplo: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. [...] 4 - E QUANTO À CIDADE? A cidade é item obrigatório na referenciação. Não se esqueça! O nome da cidade deve ser grafado como aparece na obra, e não “traduzido”, nos casos de obras estrangeiras. Em alguns casos, principalmente nas obras de outros países, é preciso especificar também o Estado ou País a que a cidade pertence. Outro ponto importante é quando não se sabe a cidade de publicação. Para isso, coloca-se [s. l.], abreviação de “sine loco” que significa “sem local” [de publicação]. Quando a cidade é conhecida mas não aparece na obra, coloca-se o nome da cidade entre colchetes. Nos casos mais comuns, segundo a ABNT, a cidade de publicação fica alocada conforme mostra o exemplo abaixo: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: [...] 5 - COMO DEVO MENCIONAR O NOME DA EDITORA? Editora O nome da editora é indicado conforme aparece na publicação, seguido de vírgula, eliminando-se as palavras que identificam sua natureza comercial ou jurídica como: S/A, Ltda, Editora, Livraria etc. Quando houver duas editoras, ambas devem ser indicadas com seus respectivos locais, seguidas de dois pontos e separadas por ponto e vírgula. Se tiver mais que duas editoras, indica-se somente a primeira ou a que estiver em destaque na publicação. Exemplo: Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1997. E se não há identificação da editora? Quando a editora não puder ser identificada, utiliza-se a expressão latina sine nonime, que significa “sem nome”, de forma abreviada entre colchetes [s.n.]. Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p. E se a editora for a própria instituição? Quando a editora for a própria instituição ou pessoa responsável pela autoria da obra e já tiver sido mencionada, não é necessário ser indicada. Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994- 1995. Viçosa, MG, 1994. 385 p. O nome da editora deveria estar aqui, mas não é necessário repetir. A obra não menciona o local da editora, como devo fazer? Na impossibilidade de local e editor da publicação, emprega-se a notação S.l. (ausência de local – letra “S” em maiúscula seguida de ponto e letra “l” em minúscula) Exemplo: GONÇALVES, F. B. A história de Mirabor. [S.l.: s.n.], 1993. 6 - PARA QUÊ O ANO? Ano de Publicação Preciso mencionar o ano da publicação? O ano de publicação do documento deve ser indicado em algarismos arábicos (1,2,3..), mesmo que nele apareça em algarismos romanos. Exemplo: LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994. Se não constar data de publicação, o que faço? Você poderá inserir uma data provável entre colchetes de acordo com as regras de referenciação. Exemplo: FLORENZANO, Everton. Dicionário de ideias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993]. 383 p. Ano provável 7 - É NECESSÁRIO COLOCAR O VOLUME? Volume Nas referências com vários volumes, o número de volumes da obra deve ser indicado após a data e o ponto final, com a palavra volume abreviada. Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antiguidade ao século XX. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1940. 4 v. Atenção! Não confunda 2 v. (dois volumes) com v. 2 (volume 2). 8 - PRECISA DIZER A PÁGINA? Páginas É preciso dizer a página? A quantidade de páginas é usada principalmente para referenciação de capítulos de livros. Mas como se faz para referenciar capítulos de livros? A autoria do capítulo pode ser referenciada de duas formas: Autoria do capítulo Quando a autoria do capítulo é diferente da autoria do livro: SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In: SOBRENOME, Prenome (autorda obra). Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Página inicial e final. Exemplo: ROMANO, Giovani. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. Autoria da obra Quando a autoria do capítulo é igual à autoria da obra: SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título (do capítulo). In: ______. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Número do capítulo (se houver), página inicial e final. Exemplo: SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: ______. História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. p. 15-24. E quando a fonte foi publicada em meio eletrônico? As referências em meios eletrônicos seguem o modelo de referências bibliográficas, acrescentando-se informações relativas à descrição física do meio ou suporte. Para as obras consultadas online são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre <brackets>, precedido da expressão: “Disponível em:” A data de acesso ao documento, precedida da expressão: “Acesso em:” deve conter o dia, o mês abreviado e o ano (04 abr. 2010.). Exemplo SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Cidade: Editora, ano. Disponível em: <endereço eletrônico> . Acesso em: dia mês ano. OUTRAS FONTES DE ACESSO Dicionários e enciclopédias SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. Exemplo: FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986 Artigo de Jornal SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do jornal, local, dia, mês e ano. Título do caderno, seção ou suplemento, página inicial e final. Exemplo: NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, Maio de 2009. Caderno 8, Folha Turismo, p. 20. Artigo de Jornal SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do jornal, local, dia, mês e ano. Título do caderno, seção ou suplemento, página inicial e final. Exemplo: NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, Maio de 2009. Caderno 8, Folha Turismo, p. 20. Monografias, Dissertações e Teses SOBRENOME, prenome. Título: subtítulo. Ano de entrega. Total de folhas. Tipo de trabalho (grau e área) – instituição, Local, Ano de defesa. Exemplo: SILVA, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Faculdade de Odontologia, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 1990. CD-ROM e DVD AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data. Tipo de mídia. Exemplo: PIZZOTT, R. Enciclopédia básica da mídia eletrônica. São Paulo: SENAC, 2003. 1 DVD. Entrevista ENTREVISTADO. Título. Local: data. Nota da Entrevista. Exemplo: CRUZ, Joaquim. A Estratégia para Vencer. São Paulo, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J. A. Dias Lopes. Site Institucional INSTITUIÇÃO.Título. Disponível em <endereço eletrônico>. Acesso em: data. Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br. Acesso em: 30 mar. 2010. Artigo de Revista SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do periódico, local, volume, fascículo, página inicial e final, mês e ano. Exemplo: SEKEFF, Gisela. O emprego dos sonhos. Domingo, Rio de Janeiro, ano 26, n. 1344, p. 30-36, 3 fev. 2002.
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