AULA COMUNICAÇAO TERAPEUTICA (1)

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Profa. Ethelanny leite
COMUNICAÇÃO TERAPEUTICA
Postura que pode ser desenvolvida em qualquer atividade individual ou grupal, numa interação pontual ou processual, cuja tem como componentes básicos:
A empatia
A aceitação
A coerência
A disponibilidade
O envolvimento emocional
A escuta
ATITUDES TERAPÊUTICAS
...capacidade de se colocar no lugar do outro, sentir como se estivesse em seu lugar..leva ao profissional flexibilizar seus saberes técnicos, tentando compreender as dores, os sofrimentos, os medos, as angústias que envolvem a vida dos usuários..
EMPATIA
...Em outras palavras é a capacidade de transcender a si próprio, chegar até o outro e sentir com o outro. É sempre um ESTAR COM.
https://www.youtube.com/watch?v=VRXmsVF_QFY
EMPATIA
...a questão não é aprender a lidar com os problemas das pessoas, mas aprender a lidar com as pessoas...
EMPATIA
..capacidade de acolher o outro integralmente no que diz e vive..respeitando a experiência “diferente” do usuário...
.... Sem julgá-lo pelo que fala..pensa..sente..percebendo-o como cidadão digno de confiança, com direitos e deveres, focalizando as necessidades do usuário e não do profissional.
ACEITAÇÃO
É	a	capacidade genuíno...coerência
de	ser	real, no		que		é
comunicado (verbal e não-verbal) e
no	que	é	realizado,	ou somente
seja,	não falar	sobre	a	teoria		de
acolher,mas	de	fato	realizar	o acolhimento no seu cotidiano.
Percebam	as	equipes	de	saúde mental!
COERÊNCIA
...capacidade interna de ajudar o outro e para desenvolver um acolhimento efetivo...ou seja...se o profissional não está realmente disposto a mudar, a acolher, a escutar o outro, encontra em seu cotidiano várias justificativas para não realizá-lo...
DISPONIBILIDADE
...é a capacidade de se comprometer com o outro, ou seja, envolver-se não significa sofrer e sim comprometer-se, se responsabilizar no processo de ajuda.
ENVOLVIMENTO EMOCIONAL
...capacidade do profissional ouvir o que o usuário considera importante, mas para isso acontecer é fundamental que evite interromper a fala do usuário, a menos que seja necessário, a fim de melhor entendê-lo..
Evitar distrações externas e internas Evitar julgamentos
ESCUTA
APOIO
ESTABELECER LIMITES COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
MEDIDAS TERAPÊUTICAS EM ENFERMAGEM
...é a capacidade de acolher o outro..por meio da somatória das habilidades técnicas interpessoais...
...para oferecer apoio é preciso: Autoconhecimento Autoconfiança
APOIO
..Colocar limites no outro é tão terapêutico quanto acolhê-lo…
Exemplos em saúde mental?
ESTABELER LIMITES
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM
e	falada,	aos	sons	e
Comunicação	Verbal:	Linguagem	escrita palavras que usamos para nos comunicar;
Comunicação	não-verbal:	envolve
todas		as	manifestações		do comportamento	não	expressas	por	palavras.Através	dela
identificamos se o paciente está com dor, medo, irritado,ansioso ou preocupado.
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
Expressão Facial (mímica, olhar);
Corporal (postura física e gestos);
Manifestações fisiológicas (rubor, sudorese, tremores, lacrimejamento, palidez).
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
ELEMENTOS
Segundo Chiavenato, "comunicação é o processo de transmissão de uma
informação de uma pessoa para outra então compartilhada por ambas.
Para que haja comunicação, é necessário que o destinatário da informação a receba e a compreenda. A informação simplesmente transmitida, mas não recebida, não foi comunicada".
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
ELEMENTOS
Processo de compreender, compartilhar mensagens enviadas e recebidas, sendo que as próprias mensagens e o modo como se dá o seu intercâmbio exercem influência no comportamento das pessoas envolvidas em curto, médio e longo prazos.
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
Objetivos:
Verbalizar Pensamentos Sentimentos Reflexões..
INDIVIDUALIZADA
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
TECNICA DE COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
EXPRESSÃO
CLARIFICAÇÃO
VALIDAÇÃO
Usar terapêuticamente o silêncio, ouvir reflexivamente..
EX: durante a interação o paciente para de falar, ficando com expressão de choro iminente.O profissional deve ficar em silêncio por algum tempo, aguardando verbalização do paciente.
OUVIR É MUITO, AS VEZES É TUDO.
EXPRESSÃO
Verbalizar a aceitação...o interesse
Ex: Vi que o senhor participou....
EXPRESSÃO
Usar frases incompletas..
Ex: o que aconteceu depois que então...
Refletir comentários feitos pelo paciente..
Ex: A senhora disse que está cansada...
EXPRESSÃO
Repetir as últimas palavras ditas pelo usuário..
Ex: No casamento...
Fazer pergunta aberta..
Ex: Gostaria de falar sobre?
EXPRESSÃO
Dizer NÃO.
Devolver a pergunta;
Ex: O que o senhor acha?
Evitar fazer perguntas que não estimulem resposta ou deixem o profissional num beco sem saída.
Ex: Você quer conversar comigo”?;
EXPRESSÃO
Estimular comparações;
Ex: Já sentiu isto antes?
Manter o foco num só assunto.
Ex: ” estávamos falando sobre...”;
CLARIFICAÇÃO
Clarear as idéias expressas do paciente.
Ex: ”você estava dizendo que...” Expressar-se em termos concretos.
Ex: ”sua família virá amanhã...”
CLARIFICAÇÃO
Esclarecer palavras, cenários, desconhecidos por você ou pelo outro.
Ex: ”você já ouviu falar a respeito?...”
Ex: ”você poderia me explicar o que quer dizer...”
CLARIFICAÇÃO
Confirmar o que foi abordado no processo de comunicação.
Ex: Veja se eu entendi, hoje conversamos a respeito de...
VALIDAÇÃO
Se possível, tente construir um resumo dos principais pontos.
Ex: combinamos que …
Lembre-se que amanhã nos encontraremos..
E sempre se coloque disponível!
VALIDAÇÃO
Stefanelli,MC. A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem.Barueri,SP: Manole, 2005.
PAPEL	DOS
CHIAVENATO.		I.	GESTÃO	DE	 PESSOAS	:	O	NOVO RECURSOS	HUMANOS	NAS	ORGANIZACOES.
Imprenta	RIO	DE
JANEIRO, BR : CAMPUS, 2005.
REFERENCIAS