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1 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
 
 
 
BEATRIZ REZENDE DE LIMA REIS RA: 4786406 
ESTHER VIEIRA MURAD NEVES DE BRITO RA: 5362505 
NAYRAN BEATRIZ MACENA NASCIMENTO RA: 5080522 
OZANA BERNALDINO SANTANA SALUSTIANO RA: 5297552 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
 
 
2 
 
 
BEATRIZ REZENDE DE LIMA REIS RA: 4786406 
ESTHER VIEIRA MURAD NEVES DE BRITO RA: 5362505 
NAYRAN BEATRIZ MACENA NASCIMENTO RA: 5080522 
OZANA BERNALDINO SANTANA SALUSTIANO RA: 5297552 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de 
graduação de enfermagem como um dos 
requisitos parciais de estudo das interações 
clínico patológicas visando conhecer a 
fisiopatologia da febre amarela e 
correlaciona-las aos seus sintomas, 
conhecendo também a fisiopatologia da 
doença e correlacionando-a às alterações 
laboratoriais e por fim analisar as 
repercussões clínico patológicas na 
qualidade de vida do paciente com a doença 
da febre amarela. 
 
 
 
Professor(a): Prof. Marco Aurélio 
Gattamorta 
Disciplina: Interação Clínico Patológico 
Turma: 031203A13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
3 
 
Sumário 
 
Introdução ....................................................................................................... 4 
Formas clínicas da febre amarela ................................................................. 5 
Vias de transmissão e agentes envolvidos na febre amarela .................... 6 
Contraindicações para vacinação contra febre amarela ............................. 7 
Lesões microscópicas no fígado .................................................................. 7 
Evolução da doença para quadros graves ................................................... 9 
Detecção do vírus ........................................................................................... 9 
Impactos da febre amarela na saúde pública ............................................ 10 
História da disseminação no brasil............................................................. 11 
Relação dos animais silvestres com a contenção da febre amarela ....... 11 
Conclusão ..................................................................................................... 14 
Referências bibliográficas ........................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre a febre 
amarela. Ele está organizado em 9 (nove) tópicos, dos quais abordamos as 
principais vias de transmissão, agentes envolvidos, contraindicações para 
vacinação, lesões microscópicas ocorridas no fígado, evolução da doença, formas 
de detecção do vírus, impactos da doença na saúde pública e a história da 
disseminação do vírus no Brasil. 
Apresentamos também como o sistema imunológico do paciente influencia 
diretamente na forma de manifestação da doença que pode ser dividida em forma 
leve, moderada, grave e maligna. Diante disso, é de suma importância priorizarmos 
a detecção precoce do vírus realizanado uma boa anamnese do paciente o que 
inclui histórico de viagens a áreas de alto risco de transmissão, também devemos 
identificar os principais sintomas encontrados incialmente na febre amarela como: 
febre, dores musculares, dor de cabeça, perda de apetite, prostração, náusea e 
vômitos, com o complemento dos exames laboratoriais. 
Por fim, apresentamos qual a relação dos animais silvestres com a contenção 
da doença, mostrando por meio de gráficos, de estudos e pesquisas que esses não 
são transmissores da doença e sim aliados para o controle e prevenção. 
5 
 
FORMAS CLÍNICAS DA FEBRE AMARELA 
 
O estado imunológico de cada paciente definirá a forma da manifestação da 
doença, com quadros que podem evoluir do leve ao maligno que geralmente pode vir 
acompanhado de complicações como disfunção hepatorenal e hemorragia. Vejamos 
abaixo os sintomas normalmente apresentados em cada quadro de acordo com a sua 
forma de manifestação: 
 
Forma leve: Neste tipo de manifestação clínica geralmente o paciente pode evoluir a 
uma resposta de febrícula ou febre no início das manifestações clínicas, podendo 
surgir também cefaleias e tais simtomas podem durar até dois dias. Devido aos 
sintomas serem tão leves o paciente pode confundir-se com um simples mal-estar. 
 
Forma moderada: Nessa fase o paciente apresenta em seu quadro clínico febre e 
cefaleia, mas em alguns casos ele pode apresentar também mialgia que são dores 
musculares e artralgia que são dores nas articulações, náuseas com ou sem vômito, 
congestão conjuntival, astenia que é a perda da diminuição da força física, podendo 
apresentar também a epistaxe, que é o sangramento nasal. Geralmente os pacientes 
que possuem sintomas de forma moderada também se recuperam sem complicações. 
 
Forma grave: Os pacientes que evoluem para a forma mais grave apresentam febre 
elevada e cefaleia intensa, apresentam o sinal de Faget que é a diminuição da 
pulsação, apresentam sintomas de mialgia, icterícia com coloração amarelada na pele 
e nos olhos, epistaxe, dor epigástrica, hematêmese, que é a presença de sangue no 
vômito e melena, que são fezes pretas com ou sem sangue visível. A manifestação 
dos sintomas têm uma variação de 4 a 5 dias, mas a febre pode permanecer 
persistente por mais dias. 
 
Forma maligna: O paciente com febre amarela na forma maligna pode manifestar 
todos os sintomas anteriores, porém o quadro diferencia-se por apresentar 
insuficiência hepatorrenal em torno de 5 a 7 dias e coagulação intravascular 
disseminada. Essa evolução muitas vezes pode ser letal evoluindo seu seu quadro 
clínico para lesões cardíacas, mas ainda assim existem pacientes que se recuperam e 
sobrevivem. 
6 
 
VIAS DE TRANSMISSÃO E AGENTES ENVOLVIDOS NA FEBRE AMARELA 
 
A febre amarela ocorre nas Américas do Sul, Central e em alguns países 
da África. O vírus causador da febre amarela é do gênero Flavivirus, que são 
considerados arbovírus, ele é um parasita intra celular obrigatório e seu 
genoma é formado por RNA de fita simples. Os Flavivírus replicam-se no 
citoplasma, associados às membranas, e só são capazes de se reproduzir 
dentro de uma célula, além disso, o Flavivírus é acelular e não possui 
metabolismo próprio. O gênero Flavivirus é o mesmo da dengue e da zika e a 
sua transmissão possui duas formas: a do ciclo urbano e a do ciclo silvestre. 
Sua forma de transmissão em ambos os ciclos são similares, no ciclo urbano a 
transmissão ocorre diretamente ao homem pelo mosquito Aedes Aegypte o 
mesmo transmissor da dengue e quem irá cumprir o papel de hospedeiro 
nesse ciclo é o homem infectado, pois ele amplifica a doença transmitindo o 
vírus conforme vai sendo picado pelo mosquito porém esse processo só ocorre 
quando o homem que foi infectado pelo modo silvestre vai para as vias 
urbanas entrando em contato com o mosquito Aedes Aegypte. Já no ciclo 
silvestre os vetores da febre amarela são principalmente as fêmeas dos 
mosquitos Haemagogus e Sabethes, que se tornam as potenciais 
transmissoras quando picam o futuro hospedeiro que é o macaco. Os macacos 
infectados são chamados de amplificadores do vírus, pois facilitam a sua 
multiplicação e transmissão. Os seres humanos difinidos como hospedeiros (no 
ciclo urbano) podem ser contaminados ao entrar em áreas de mata com 
animais infectados e mosquitos transmissores. Apesar da pequena diferença 
na forma de transmissão as manifestações clínicas não se diferem. 
Além dos dois ciclos citados acima, exitem mais duas formas de 
transmissão da febre amarela: transfusão sanguínea e transplante. Visto isso a 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério daSaúde (MS) 
publicaram algumas notas no que se diz a respeito aos critérios clínicos para 
triagem de candidatos à doação de sangue e de potenciais doadores de órgãos 
e tecidos para o vírus da febre amarela. 
 
 
 
 
7 
 
CONTRAINDICAÇÕES PARA VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA 
 
A principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela é a vacina, 
porém alguns pacientes podem desenvolver reações adversas a essa vacina 
que é produzida com o vírus atenuado. Veremos abaixo os quadros clínicos de 
pessoas que são mais suscetíveis a apresentarem complicações: 
 Pessoas com imunodeficiência, como pacientes portadores de 
SIDA/AIDES e que tem contagem de células CD4 menor que 350; 
 Pacientes com câncer, em tratamento com quimioterapia/radioterapia 
 Pacientes submetidos a tratamento de imunossupressores também não 
são recomendado sem que haja uma autorização médica; 
 Pacientes com quadro de problemas neurológicos; 
 Pacientes que estão em tratamento com altas doses de corticosteroides; 
 Pessoas que possuem quadro alérgico à proteína do ovo, podendo 
desenvolver choque anafilático; 
 Gestantes e lactantes não devem ser vacinados devido ao risco de 
transmissão vertical; 
 Crianças abaixo de 9 meses; 
 Adultos acima de 60 anos de idade devem ser avaliados; 
 Pacientes com doenças relacionadas ao timo que por sua vez garante o 
correto funcionamento do sistema imunológico. 
 
LESÕES MICROSCÓPICAS NO FÍGADO 
 
É possível verificar que há um grande acometimento médio-zonal, 
observa-se esteatose, que é o acúmulo de gordura no fígado, presença de 
corpúsculos de Councilman-Rocha Lima, que é quando ocorre degeneração do 
nucléolo e a proteína decorrente da apoptose acumulada, obervamos também 
necrose dos hepatócitos e ou área peri-portal. Nas áreas necrosadas 
raramente é observado a desorganização da arquitetura normal, igualmente 
ocorrido na necrose coagulavativa, porém na hepatite fulminante pode-se 
observar a destruição dessas áreas e as lesões preferencialmente médio-
zonais podem ser explicadas por diversos fatores, que incluem os efeitos 
8 
 
 A 
 B C 
citopáticos virais diretos nas células hepáticas ou seja ocorre a desorientação, 
inchaço ou murchamento da superfície da célula no qual o vírus as induzem a 
apoptose, respostas celulares através de linfócitos TCD4+ e em menor 
quantidade TCD8+, macrófagos, polimorfonucleares, células natural killer e 
componentes do sistema complemento. A resposta imune inclui também a ação 
de citocinas, juntamente com as alterações vasculares, como o baixo fluxo 
sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagens coletadas de site UFMG Universidade Federal de Minas Gerais 
 
(A) Imagem de lâmina histológica de um fígado normal 
(B) Imagem histológico de lâmina de fígado em um caso leve da febre amarela 
com poucas manchas escurecidas (marrom) 
(C) Imagem do fígado acometido pelo vírus da febre amarela diferenciado pelo 
acumulo de manchas mais escurecidas (marrom) na imagem, é possível 
verificar que existem vacúolos ou seja células destruídas pelo vírus. 
 
Quando a febre amarela evolui para o quadro de forma grave ocorre a 
disseminação para alguns órgãos como o fígado, rins, pâncreas, baço, medula 
óssea, coração, músculo esquelético e sistema nervoso central também 
acometendo os vasos linfáticos, porém o foco mais intenso do vírus é no fígado 
e rins, onde a identificação do agravo da doença é mais destacada, podendo 
assim ser realizado o diagnóstico histológico da patologia. 
9 
 
EVOLUÇÃO DA DOENÇA PARA QUADROS GRAVES 
 
Quando o a pessoa infectada possui um sistema imunológico debilitado 
ela é mais suscetível a evolução do seu quadro clínico para a forma grave da 
doença onde é observado que para essa evolução o paciente apresenta 
primeiramente o quadro leve ou moderado que no 3º ou 4º dia apresenta 
melhora (que pode não existir) para depois a reexacerbação dos sintomas na 
forma intensa, surgindo também icterícia, manifestações hemorrágicas e dores 
intensas. 
 
DETECÇÃO DO VÍRUS 
 
O levantamento do histórico de viagens ou localização onde o paciente 
esteve anteriormente constatado na anamnese é muito importante, como 
também o exame físico juntamente com os testes clínicos são indispensáveis 
para o diagnóstico da doença. Vejamos abaixo os exames solicitados: 
 
Diagnóstico laboratoriais 
Exame inespecífico: 
 Hemograma 
 VHS (Exame realizado para verificar inflamação ou infecção no 
organismo); 
 Coagulograma, Tempo de Sangramento, Tempo de Coagulação; 
 
Pode se observar na análise urinária quantidades significativas de 
bilirrubinúria, hematúria, proteinúria acentuada, com valores acima de 500 
mg/100 mL de urina. 
 
Exame específico: 
 Sorologia: MAC ELISA (captura de IgM em ensaio enzimático positivo 
após 6º dia da doença); 
 Investigação da presença do microrganismo no material biológico por 
análise de DNA e por meios sorológicos. 
 conversão sorológica em testes de inibição da hemaglutinação (IH). 
10 
 
IMPACTOS DA FEBRE AMARELA NA SAÚDE PÚBLICA 
 
É evidente que o Brasil não dispõe de estrutura para possíveis impactos 
em relação a saúde pública, consequentemente emergências endêmicas 
dentre outras situações tornam-se um verdadeiro desafio e quem mais sofre é 
a população. O risco de um colapso nos serviços de saúde durantes epidemias 
é inevitável, como podemos notar pela situação atual em que vivenciamos em 
nosso pais com relação a pandemia da COVID-19. 
O impacto econômico é uma circunstância bem preocupante pois são 
necessárias verbas para atender a população, nos insumos necessários, bem 
como nos estudos para a fabricação de medicações e/ou métodos para 
recuperação dos pacientes. São necessárias também campanhas para 
realização de vacinas entre outros métodos de prevenção da doença. O 
impacto atinge a todos principalmente em países mais pobres que não 
possuem amparo suficienta para qualquer emergência desse aspecto. Entre 
2016 e 2018 aqui no Brasil pudemos presenciar uma aparição crescente da 
doença, se tornando a epidemia mais recente e intensa de febre amarela 
silvestre gerando uma dificuldade para encontrar um tratamento eficiente 
contra o vírus sendo necessária a busca novas estratégias de tratamento. De 
acordo com a OPAS alguns objetivos que são sustentados por cinco 
competências são necessárias para o êxito da estratégia de eliminação da 
doença como: vacinas acessíveis e mercado de vacinas duradouro, forte 
compromisso político a nível global, regional e nacional, governança de alto 
nível com parcerias de longo prazo, sinergias com outros programas e setores 
de saúde e pesquisa e desenvolvimento de melhores ferramentas e práticas. 
Para que assim futuramente o Brasil não presencie outra epidêmia de febre 
amarela ocasionando a morte de muitos. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
HISTÓRIA DA DISSEMINAÇÃO NO BRASIL 
 
De acordo com o site da Fundação Owaldo Cruz, historiadores 
relacionam o aparecimento da epidemia que invadiu em meados do século 19 
na capital do Império brasileiro com a chegada de um navio negreiro 
procedente de Nova Orleans, tendo feito escalas em Havana e Salvador antes 
de atracar no Rio de Janeiro, a 3 de dezembro de 1849. “Segundo estimativas, 
atingiu 90.658 dos 266 mil habitantes do Rio de Janeiro, causando 4.160 
mortes, de acordo com os dados oficiais, ou até 15 mil vítimas, segundo a 
contabilidade oficiosa. Foi então constituída a Junta de Higiene Pública, que 
em 1886 transformou-se em Inspetoria Geral de Higiene e Inspetoria Geral de 
Saúde dos Portos.”. Foi elaborado um plano urbanístico para o Rio de Janeiro 
devido a ocorrência de duas epidemias de febre amarela. Anos depois após 
muitas pesquisas, controvérsias, derrotas e acertos, a descoberta que a 
transmissão "exclusiva" era feita pelo Aedes aegypti fora o divisor de águas 
entre as épocas de Domingos Freire e Oswaldo Cruz, assim foramfeitos 
muitos testes em diversas regiões do país confirmaram as evidências de que a 
doença constituía um problema mais complexo do que se imaginava. Com a 
Revolução de 30 as campanhas tiveram suas bases institucionais alteradas, 
passando a ser direcionada contra as duas formas de febre amarela, a silvestre 
e a urbana. 
 
RELAÇÃO DOS ANIMAIS SILVESTRES COM A CONTENÇÃO DA FEBRE 
AMARELA 
 
Podemos observar que na febre amarela silvestre os macacos são os 
amplificadores do vírus, mas o real causador dessa doença sim é o vírus, que é 
transmitido pela picada do mosquito. Visto isso, podemos relacionar que 
quando são encontrados macacos mortos representam indicadores de que 
aquela área onde foi encontrado o animal é uma área de de maior risco de 
transmissão do vírus da febre amarela, podendo assim priorizar a orientação e 
preparo das campanhas de vacinação, previnindo o surto da doença. 
Em 1999 o Ministério da Saúde propôs aos órgãos de saúde o 
acompanhamento das mortes dos macacos utilizando isso como estratégia 
12 
 
para identificar as novas áreas de transmissão do vírus e planejar assim 
medidas de proteção dos moradores das cidades, principalmente das áreas 
próximas a matas. 
Desde 1999 o Ministério da Saúde também realizou a sistematização da 
Vigilância de Epizootias em Primatas Não Humanos com o intuito de nos 
manter informado em relação a disseminação da doença no meio silvestre, 
com a notificação e investigação dos casos quando houverem morte ou 
adoecimento. 
 A manifestações do vírus é um meio de alerta para toda a população, 
além disso é possível identificar em quais locais, cidades ou estados do país 
exitem a manifestações do vírus, ou seja é um meio de controle para 
prevenção da doença. 
Por meio do programa de vigilância, é possível prever as possíveis 
áreas de contaminação. Por exemplo, em 2017 quando houve a entrada do 
vírus na cidade de São Paulo, os pesquisadores já haviam mapeado que o 
vírus havia vindo de Minas Gerais e foi se dispersando para Campinas, Jundiaí 
até chegar a capital São Paulo. O modelo foi realizado por meio do 
mapeamento das áreas que foram identificadas as mortes de macacos 
infectados pelo vírus, mais precisamente na região florestal de Poços de 
Caldas (Minas Gerais), com isso foram identificadas e pontuadas pelo mapa 
todas as áreas de infecção e alastramento da doença. Desta forma, foi possível 
identificar que o vírus se alastrava de 2,5 a 2,6 km por dia, o que colaborou 
para a previsão de sua chegada em Campinas, Jundiai e São Paulo. Esse 
estudo foi importante para intensificação da campanha de imunização contra a 
febre amarela, principalmente nas áreas consideradas de risco para que assim 
antes da entrada do vírus na região de risco, conseguirmos atingir um número 
maior número de pessoas imunizadas. 
Deve ser feito a conscientização das pessoas para que entendam que, 
quem repassa o vírus para o macaco é o inseto e que o mesmo inseto também 
será o transmissor para eventuais seres humanos que entrarem na floresta. 
Como vírus circula em áreas de floresta e os animais continuam a morrer por 
causa da doença gerando uma situação muito triste e catastrófica pois para 
eles não há vacinas, levando assim a morte de muitos animais. 
 
13 
 
Figura 1 - 
Podemos observar nos gráficos abaixo o percentual ao longo dos anos 
da disseminação da febre amarela no Brasil. 
 
 
 
 
 
Bibliografia da imagem: 
h ttp://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v2n1/v2n1a02.pdf 
Bibliografia da imagem: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037- 8 
6822003000200012&lng=pt&tlng=pt 
 
http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v2n1/v2n1a02.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000200012&lng=pt&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000200012&lng=pt&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000200012&lng=pt&tlng=pt
14 
 
CONCLUSÃO 
 
Ao fim do trabalho, pode-se concluir que a pesquisa realizada ampliou o 
conhecimento a respeito da fisiopatologia da febre amarela e forneceu informações 
importantes para entendermos a história da doença no Brasil, seus impactos sobre o 
país, como o animal se tornou indicador de estratégia para prevenção da dfebre 
amarela, vimos também os diferentes cliclos de transmissão, as formas clínicas 
existentes da doença e como é realizado seu diagnóstico. 
Também foi possível aprender as diferentes manifestações em sua forma 
clínica e o quão letal essa doença pode se tornar. 
Enfim, foram diversos os textos lidos, visto que superamos os objetivos 
propostos, tornando-se enriquecedor nos aprofundarmos cada vez mais no assunto 
proposto da febre amarela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://portal.fiocruz.br/pergunta/o-que-e-febre-amarela-silvestre-qual-e-diferenca- 
para-febre-amarela-urbana 
http://www2.fm.usp.br/pfh/mostrahp.php?origem=pfh&xcod=Febre%20Amarela 
https://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v10n2/05.pdf 
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epizootias_primatas_ent 
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https://www.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/26/Guia-febre-amarela-2018.pdf 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5578:folha-
informativa-febre-amarela&Itemid=875 
https://agencia.fiocruz.br/uma-breve-hist%C3%B3ria-da-febre-amarela 
https://revistapesquisa.fapesp.br/2018/01/11/o-alarme-dos-macacos/ 
 
https://portal.fiocruz.br/pergunta/o-que-e-febre-amarela-silvestre-qual-e-diferenca-para-febre-amarela-urbana
https://portal.fiocruz.br/pergunta/o-que-e-febre-amarela-silvestre-qual-e-diferenca-para-febre-amarela-urbana
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https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4627.pdf
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epizootias_primatas_entomologia.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epizootias_primatas_entomologia.pdf
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/26/Guia-febre-amarela-2018.pdf
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5578:folha-informativa-febre-amarela&Itemid=875
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5578:folha-informativa-febre-amarela&Itemid=875
https://agencia.fiocruz.br/uma-breve-hist%C3%B3ria-da-febre-amarela
https://revistapesquisa.fapesp.br/2018/01/11/o-alarme-dos-macacos/

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