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14/05/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: DIREITO DO CONSUMIDOR Lupa Calc. PPT MP3 CCJ0096_A1_201801078742_V1 Aluno: Matr.: Disc.: DIREITO DO CONSUMIDO 2020.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO ! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é lei especial em razão do sujeito; é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. Explicação: Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico , cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 2. condomínio contratos com instituições financeiras parceria rural locação arrendamento rural Explicação: 14/05/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 3. Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. Explicação: GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. Explicação: O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que: ¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿ Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: 4. d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. 14/05/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 5. Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo: toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Explicação: Item: A Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01. Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo. 6. (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: Nas relações de consumo, não havendo lacuna nocódigo consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte. Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. Explicação: Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 14/05/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 7. § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados. é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores. Explicação: Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. 8. Nenhuma está correta. Todas as afirmativas estão corretas. Somente a I e III estão corretas. Somente a I está correta. 14/05/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/ 5/5 Gravada Exercício inciado em 14/05/2020 09:41:31. Não Respondida Não Gravada
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