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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
Alaim Rogers Nascimento Flexa
Resenha Crítica sobre o tema
Estado exceção: uma afronta e/ou uma mitigação aos direitos trabalhistas?
Trabalho da disciplina Direito Processual do Trabalho
Tutor: Prof.(a) Caroline Brito Ferreira 
Macapá/AP
2020
ESTADO EXCEÇÃO: UMA AFRONTA E/OU UMA MITIGAÇÃO AOS DIREITOS TRABALHISTAS?
Referência: 
CALCINE, Ricardo. Coronavírus e os impactos trabalhistas: direito e obrigações dos trabalhadores e das empresas, Jhmizuno, 2020.
Deve-se mitigar os direitos trabalhistas para enfrentamento da pandemia mundial de COVID-19, devendo o empregado e empregador terem consciência de que o momento em que estamos vivendo, a pandemia afeta a todos, com isso a medida provisória 936/2020 visa reduzir o impacto na vida financeira tanto do empregado e empregador, para que no período de pós pandemia o país, não permaneça em crise econômica prejudicando a nação após todo esse período de dificuldades.
A expansão do coronavírus pelo mundo e a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou estágio de pandemia global, causam impactos no consumo, nos negócios e também nas relações trabalhistas. Com o crescimento dos casos no Brasil, empresas brasileiras têm tomado medidas para conter a doença. A catástrofe na saúde pública de ordem internacional devido ao Coronavírus ocasionou a decretação do estado de calamidade pública em âmbito nacional. Assim, é evidente reforçar a importância da temática do COVID-19 no atual cenário das relações trabalhistas, devendo-se analisar e compreender os aspectos laborais ocasionados pela decretação de estados de quarentena com paralisação e fe​chamento de estabelecimentos empresariais. 
Analisaremos os aspectos e legislações trabalhistas que norteiam medidas que podem ser adotadas por empregadores nesse período de pandemia conforme previstas na MP 936/2020. O programa emergencial de manutenção do emprego e da renda Criado por meio da MP 936/20 e terá aplicabilidade durante o estado de calamidade pública e têm como objetivos: preservar o emprego e a renda; garantir a continuidade das atividades empresariais e laborais; redução do impacto social decorrentes desse período.
Temos o regime de home office como o foco é reduzir a circulação de pessoas nas ruas, como aglomerações em transportes públicos e contato em ambientes escolares e de trabalho. Por isso, o regime de home office é altamente recomendado. Adotar o regime home office é a melhor maneira das empresas resguardarem seus funcionários, sem que haja a necessidade de paralisação das atividades. É uma medida estabelecida pela CLT, após a Reforma Trabalhista e está, inclusive, sendo adotada por muitos empresários. 
Outra medida que pode ser adotada é as férias coletivas, principalmente em casos de empresas com crise de abastecimento de insumos e casos já detectados de contágios de colaboradores, é possível conceder férias coletivas ou decretar período de recesso. É importante ressaltar que essa é uma decisão unilateral da empresa, ou seja, os funcionários não podem se opor. As empresas podem conceder férias coletivas de pelo menos dez ou, ainda, decretar recesso, que dispensa o pagamento de 1/3 de férias, mas não desconto dos dias de ausência remunerada nas férias anuais.
Quanto a empregados infectados pelo vírus vai se submeter às mesmas regras dos demais doentes, isto é, o empregador paga os primeiros quinze dias e a previdência paga o benefício do auxílio doença, em caso de preenchimento dos requisitos. Este afastamento não se confunde com aquele destinado à prevenção, isto é, a quarentena ou afastamento para evitar contato com outros trabalhadores, como medida de contenção. Este caso é de interrupção enquanto aquele de licença médica (interrupção pelos primeiros 15 dias e suspensão pelo período posterior). Já quanto ao caso do empregador ou o próprio empregado suspeite que foi contaminado, o isolamento é medida necessária a ser tomada para evitar o contágio a outros empregados, terceiros e clientes, com as devidas precauções médicas antecedentes, como atestado médico recomendando o afastamento.
Portanto as empresas devem tentar conter a pandemia do coronavírus, praticando atos que evitem o contágio e a expansão do vírus. A medida não é só de higiene e medicina de trabalho, mas também de solidariedade, de colaboração com a coletividade, de interesse público e de dever de colaboração. Por isso, medidas como o isolamento, quarentena, exames obrigatórios em determinados casos, obrigatoriedade de uso de luvas e máscaras em casos específicos estão de acordo com a Lei 13.979/20, sempre respeitando o princípio da razoabilidade e da preponderância do coletivo sobre o individual, da saúde coletiva sobre a lucratividade. Dessa forma, na situação em que o país se encontra, todos devem se conscientizar de que essa medida provisória visa proteger a todos, para que não haja demissões em massa prejudicando ainda mais o trabalhador brasileiro.

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