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RESUMÃO MEDIDAS PROVISÓRIAS 927, 928, 936 E 944

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8 
 
 INTRODUÇÃO 
 
1.1 CONTEXTO E PROBLEMA 
 
Spillover é um termo em inglês que pode ser traduzido como transbordamento 
e é usado no contexto da ecologia para dizer que um vírus ou micróbio conseguiu se 
adaptar e migrar de uma espécie de hospedeiro para outra. Foi o que ocorreu com o 
agente infeccioso causador da Covid-19. No caso, sabe-se que o vírus foi transmitido 
de morcegos para hospedeiros intermediários e, então, para o Homem. O primeiro 
caso oficial de covid-19 foi de um paciente hospitalizado no dia 12 de dezembro de 
2019 em Wuhan, China. A transmissibilidade do vírus ocorre pelo ar ou por contato 
pessoal com secreções contaminadas. 
Em 30 de Janeiro de 2020, A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou 
que o surto da doença causada pelo novo Corona Vírus (COVID-19) constitui uma 
Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o mais alto nível de 
alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Em 
seguida, no dia 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como 
uma pandemia. Foram confirmados no mundo 5.701.337 casos de COVID-19 e 
357.688 mortes até 29 de maio de 2020. 
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a COVID-19 no Brasil até abril 
de 2020, matou mais do que a H1N1, dengue e sarampo em todo o ano de 2019. Foi 
suspendido, substancialmente, o deslocamento da população, reuniões e 
aglomerações em geral, numa tentativa de minimizar os efeitos e conter o avanço do 
vírus. Com isso, o impacto da pandemia do novo Corona Vírus sobre a atividade 
produtiva já começava a ser medido em diversas áreas, provocando desemprego, 
reduzindo faturamento e adiando ou cancelando investimentos. Foi estimado que 3 
milhões de vagas podem seriam fechadas até o fim de maio. 
O desemprego já atingia 12,3 milhões de brasileiros no trimestre encerrado 
em fevereiro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de 
Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados em 31 de março pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
No Brasil, as medidas 927, 928, 936 e 944 de 2020 foram editadas como uma 
tentativa de regular as relações trabalhistas durante esse período crítico, 
reconhecendo expressamente que, para fins trabalhistas, se está diante de uma 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Sa%C3%BAde_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/H1N1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dengue
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sarampo
9 
 
situação de força maior. Tais Medidas Provisórias foram criadas sob justificativas 
positivas, porém, ainda é indecifrável para o direito de trabalho prever todas as 
situações concretas que surgirão em meio à crise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
CAPÍTULO 1 
 
1. MEDIDA PROVISÓRIA 927/2020 
 
A Medida Provisória nº 927 foi publicada em 22 de março de 2020 e editada 
como uma tentativa de fornecer alternativas em relação à economia e futuro das 
empresas enquanto perdurar o estado de calamidade pública, regulamento por meio 
do Decreto Legislativo nº 6/2020, visto que se está diante de uma situação de força 
maior. 
Tal medida traz, em seu texto, capítulos sobre as alternativas trabalhistas para 
enfrentamento do estado de calamidade pública e da emergência de saúde pública 
de importância internacional decorrente do novo Corona Vírus, como disposto no 
artigo: 
Art. 3º Para enfrentamento dos efeitos econômicos 
decorrentes do estado de calamidade pública e para 
preservação do emprego e da renda, poderão ser adotadas 
pelos empregadores, dentre outras, as seguintes medidas: 
I - O teletrabalho; 
II - A antecipação de férias individuais; 
III - A concessão de férias coletivas; 
IV - O aproveitamento e a antecipação de feriados; 
V - O banco de horas; 
VI - A suspensão de exigências administrativas em 
segurança e saúde no trabalho; e 
VII - O diferimento do recolhimento do Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. (Legislação Federal, 
2020) 
 
Para especialistas, as medidas são consideradas positivas para o momento 
atual, como de acordo com o especialista e advogado trabalhista: 
 
Nem toda empresa tem um fundo de reserva suficiente 
para suportar esta crise atual. Obviamente que o primeiro corte 
feito é o de funcionários, ainda mais porque a mão de obra não 
https://www.bmalaw.com.br/conteudo/blog/covid19-medidas-de-flexibilizacao-trabalhista-para-enfrentamento-do-estado-de-calamidade
11 
 
está sendo utilizada. Então a MP vem com intuito de preservar 
os empregos, evitar um cenário de demissões em massas de 
funcionários e tem que ser encarada de uma forma positiva. 
(Guimarães, Thiago. 2020) 
 
 
1.1 TRABALHO REMOTO OU HOME OFFICE 
 
O empregador poderá, a seu critério, alterar o regime de trabalho presencial 
para o Home Office ou outro tipo de trabalho à distância e determinar o retorno ao 
regime de trabalho presencial, independentemente da existência de acordos 
individuais ou coletivos, dispensado o registro prévio da alteração no contrato 
individual de trabalho. 
Considera-se teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a distância a prestação 
de serviços preponderante ou totalmente fora das dependências do empregador, com 
a utilização de tecnologias da informação e comunicação que, por sua natureza, não 
configurem trabalho externo. Neste momento, pode ser aplicado também para 
estagiários e aprendizes. 
O empregador poderá fornecer os equipamentos em regime de comodato e 
pagar por serviços de infraestrutura que não caracterizarão verba de natureza salarial, 
como disposto no art. 4º, § 4º, I. Na impossibilidade do oferecimento do regime de 
comodato, o período da jornada normal de trabalho será computado como tempo de 
trabalho à disposição do empregador. 
 
1.2 FÉRIAS COLETIVAS E INDIVIDUAIS 
 
Durante o estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º, o 
empregador informará ao empregado sobre a antecipação de suas férias com 
antecedência de, no mínimo, 48 horas, por escrito ou por meio eletrônico, com a 
indicação do período a ser gozado pelo empregado. Inclui-se que as férias não 
poderão ser gozadas em períodos inferiores a 5 dias corridos e poderão ser 
concedidas por ato do empregador, ainda que o período aquisitivo a elas relativo não 
tenha transcorrido. 
 
12 
 
1.3 APROVEITAMENTO E ANTECIPAÇÃO DE FERIADO 
 
O artigo 3 dispõe que os empregadores poderão antecipar o gozo de feriados 
não religiosos federais, estaduais, distritais e municipais e deverão notificar, por 
escrito ou por meio eletrônico, o conjunto de empregados beneficiados com 
antecedência de, no mínimo, 48h, mediante indicação expressa dos feriados 
aproveitados. Conforme disposição, esses feriados poderão ser utilizados para 
compensação do saldo em banco de horas. 
 
1.4 BANCO DE HORAS 
 
Ficam autorizadas a interrupção das atividades pelo empregador e a 
constituição de regime especial de compensação de jornada, por meio de banco de 
horas, em favor do empregador ou do empregado, estabelecido por meio de acordo 
coletivo ou individual formal, para a compensação no prazo de até dezoito meses, por 
meio do acréscimo de até 2 horas por dia na jornada de trabalho, contado da data de 
encerramento do estado de calamidade pública. 
 
1.5 SUSPENSÃO DE EXIGÊNCIAS ADMINISTRATIVAS EM SEGURANÇA 
E SAÚDE NO TRABALHO 
 
Entre as medidas estipuladas pelo Governo quanto à Saúde e Segurança do 
Trabalho, destaca-se a suspensão da obrigatoriedade de realização dos exames 
médicos ocupacionais, à exceção dos exames demissionais e das hipóteses em que 
o médico do trabalho considerar que há risco para o empregado, os quais poderão ser 
realizados no prazo de 60 dias, contados da data de encerramento do estado de 
calamidade pública. Além disso, é possível a dispensa do exame demissional, caso o 
exame periódico tenha sido realizado há menos de 180 dias.Já os processos eleitorais em curso poderão ser suspensos e as comissões 
internas de prevenção de acidentes poderão ser mantidas até o encerramento do 
estado de calamidade pública através de modalidade à distância. 
 
 
 
13 
 
1.6 DIFERIMENTO DO RECOLHIMENTO DO FGTS 
 
Trata-se da suspensão da exigibilidade do recolhimento do FGTS referente 
às competências de março, abril e maio de 2020, o qual poderá ser fracionado em até 
seis parcelas mensais, a partir de julho de 2020, sem a incidência de atualização, 
multa e encargos previstos na lei. 
Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho, antecipam-se as parcelas 
vincendas sem incidência da multa ou encargos. 
As informações prestadas constituirão declaração e recolhimento dos créditos 
delas decorrentes, caracterizarão confissão de débito e constituirão instrumento hábil 
e suficiente para a cobrança do crédito de FGTS e os valores, caso não declarados, 
serão considerados em atraso e obrigarão o pagamento integral da multa e dos 
encargos devidos. 
 
1.7 PRORROGAÇÃO DA JORNADA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE E 
ATIVIDADES INSALUBRES 
 
Hospitais e clínicas poderão prorrogar a jornada de trabalho e adotar escalas 
de horas suplementares entre a 13ª e a 24ª horas, sem que haja penalidade, 
garantindo o descanso semanal remunerado e definindo a medida por acordo coletivo 
ou individual. 
Tal prorrogação também será aplicável às atividades insalubres e às jornadas 
de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso. As horas suplementares poderão 
ser compensadas no prazo de 18 meses, contado do fim do estado de calamidade 
pública, seja por banco de horas, seja por pagamento através de horas extras. 
 
1.8 COVID-19 COMO DOENÇA OCUPACIONAL 
 
Cerca de um mês após a aprovação da medida provisória 927/2020, o 
Supremo Tribunal Federal reconheceu a Covid-19 como doença ocupacional, que se 
equipara a acidente de trabalho. O texto original previa que o trabalhador só poderia 
atestar contaminação no trabalho mediante comprovação. O que torna a Medida mais 
lógica, uma vez que o transporte público é um dos locais de maior risco de contágio. 
Além dos ambientes hospitalares que apresentam alto risco de exposição à doença. 
14 
 
Foram suspensos desde então, o artigo 29, que não considerava doença 
ocupacional os casos de contaminação de trabalhadores por covid-19, e o artigo 31, 
que limitava a atuação de auditores fiscais do trabalho apenas a atividades de 
orientação, sem autuações. 
Na verdade, a alegação é que a doença pode, sim, ser considerada 
ocupacional, mas isto depende de uma interpretação do conceito de responsabilidade 
objetiva, em que há a possibilidade de responsabilização do empregador por danos 
decorrentes de acidentes de trabalho. 
Um dos pontos positivos dessa liminar é fazer com que empresas se 
preocupem mais com questões sanitárias, a fim de não caírem no contexto da medida 
provisória, tendo que arcar com algum tipo de ônus no futuro. 
Por fim, a Medida Provisória 927 ainda estabeleceu que todas as medidas, 
que não tenham contrariado o texto da Medida Provisória, tomadas pelos 
empregadores nos 30 dias anteriores à sua publicação seriam convalidadas, 
observando a finalidade de abarcar os atos praticados de forma mais imediata pelos 
empregadores que já estivessem buscando proteger-se contra os efeitos da crise. 
Todavia, isso não quer dizer que empregador e empregado podem, 
livremente, dispor sobre qualquer direito em tal acordo, tendo em vista que a Medida 
Provisória é enfática ao salientar que devem ser respeitados os limites dispostos na 
Constituição Federal. 
Importa ressaltar que cuidar da saúde da população, o que inclui a saúde dos 
trabalhadores, é de extrema importância. Mas tão importante quanto é cuidar 
da saúde econômica daqueles que geram os empregos no Brasil, sob o risco de, não 
o fazendo, ver-se surgir um ciclo em que o fechamento de portas gerará demissões 
em massa que, por sua vez, diminuirão o poder aquisitivo e o consumo, gerando novos 
fechamentos de empresas e, consequentemente, a extinção de outros postos de 
trabalho. Em outras palavras, é preciso cuidar da saúde corpórea e financeira de 
empregados e empregadores. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
CAPÍTULO 2 
 
2. MEDIDA PROVISÓRIA 928/2020 
 
A Presidência da República publicou a medida provisória no Diário Oficial, de 
24 de março de 2020, a revogação do art. 18 da Medida Provisória nº 927, de 22 de 
março de 2020. Depois da intensa pressão das centrais sindicais, movimentos 
populares e partidos da oposição, além da reação nas redes sociais, como o Twitter 
e o Facebook, a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses, mediante 
participação do empregado em curso remoto de qualificação profissional, sem 
pagamento de salário, conforme previsto na Medida Provisória nº 927 de 2020 não 
tem mais validade desde então. 
A medida era, de fato, a mais crítica trazida pela MP. Isso porque dificilmente 
aqueles empregadores que estivessem desesperados com a grave crise causada pela 
pandemia, com o fluxo de caixa fortemente impactado, adotariam medidas para 
realizar o pagamento da ajuda compensatória ao trabalhador. Estabelecia-se, assim, 
uma desproporcionalidade, uma vez que, se de um lado o empregador ficava 
desobrigado financeiramente, tomando fôlego, de outro o empregado poderia perder 
totalmente a fonte de sua subsistência. 
Mantem-se o reconhecimento, para fins trabalhistas, que a pandemia 
caracteriza a hipótese de força maior, portanto, todas as demais disposições da 
Medida Provisória 927/2020 mantiveram-se inalteradas, tornando o recuo insuficiente, 
pois os demais artigos da Medida Provisória anterior retiram diversos direitos dos 
trabalhadores. Um dos pontos que continuou a ser criticado é o fato de que 
trabalhadores em setores essenciais como saúde e segurança terão que comprovar 
“nexo causal”, no caso de serem contaminados pelo novo Corona Vírus, para que a 
infecção seja considerada doença ocupacional. Caso não consiga comprovar o dito 
“nexo causal”, a família do trabalhador que vier a morrer em função da contaminação 
pelo novo Corona Vírus vai receber pensão 40% menor da qual teria direito caso se o 
contágio pela doença for considerado acidente de trabalho. 
Em 08 de Maio, foi publicada em edição-extra no Diário Oficial da União, os 
Atos do Congresso Nacional Nº 32 e Nº 33, que prorrogam por mais sessenta dias a 
https://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2020/03/centrais-mp-027-congresso-deve-devolver/
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2020/03/partidos-oposicao-mp-927-sentenca-morte/
16 
 
Medida Provisória 927/2020, bem como a 928/2020, devido a continuidade da 
situação incomum da pandemia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
CAPÍTULO 3 
 
3. MEDIDA PROVISÓRIA 936/2020 
 
A Medida Provisória 936 cria o Programa Emergencial de Manutenção do 
Emprego e da Renda que tem como objetivos preservar emprego e renda, garantir a 
continuidade das atividades laborais e empresariais e reduzir o impacto social 
decorrente do estado de calamidade pública. Reduções de jornada por até 90 dias e 
suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias (que poderá ser fracionado em dois 
períodos de 30 dias cada) são alternativas incentivadas através dessa medida. O 
acordo deve ser feito por escrito entre empregador e empregado ou grupo de 
empregados, enviado pelo empregador com antecedência mínima de dois dias 
corridos. A celebração de acordo coletivo, com a participação do sindicato dos 
empregados, só é obrigatória para os trabalhadores que recebem entre R$3.136,00 e 
R$12.202,11. 
Estão impedidos de receber o benefício quem está em cargo ou emprego 
público, cargo em comissão de livre nomeação e exoneração ou titular de mandato 
eletivo, quem recebe seguro-desemprego, bolsa de qualificação profissional e 
benefício de prestação continuada do RegimeGeral de Previdência Social ou dos 
Regimes Próprios de Previdência Social. 
À benefício do empregado, independentemente do número de salários 
recebidos ou do tempo de vínculo empregatício, o trabalhador pode receber tal 
benefício. Inclusive, o trabalhador que tiver dois vínculos trabalhistas formais poderá 
receber o benefício pelos dois vínculos. Tal medida prevê que o emprego do 
trabalhador com jornada reduzida ou contrato suspenso deverá ser mantido por um 
período igual ao da redução ou suspensão. Ou seja, que ele não poderá ser demitido 
posteriormente por período equivalente. Os acordos individuais deverão ser 
informados pelos empregadores ao sindicato dos empregados e ao Ministério da 
Economia em até dez dias corridos, contados da data da celebração do acordo, como 
será dissertado a diante. 
Nas duas hipóteses, suspensão temporária do contrato ou redução de salário 
e jornada, o empregado continuaria a fazer jus aos benefícios concedidos pelo 
empregador (Inclusive estará autorizado a recolher para o Regime Geral de 
18 
 
Previdência Social (RGPS) na qualidade de segurado facultativo) e receberá uma 
compensação do Governo Federal a título de benefício emergencial de até 
R$1.813,03, valor equivalente ao valor máximo pago a título de seguro 
desemprego. Os valores a título de compensação pagos pelo Governo Federal terão 
natureza indenizatória e, portanto, não haverá recolhimento de contribuição 
previdenciária, retenção de imposto de renda e/ou reflexos trabalhistas. 
Empresas com faturamento superior a R$4.8 milhões deverão, 
obrigatoriamente, pagar uma ajuda compensatória mensal de, no mínimo, 30% do 
salário do empregado afetado pela suspensão temporária do contrato de trabalho. A 
empresa que mantiver qualquer forma de trabalho com os funcionários e pedir 
suspensão do contrato estará sujeita a multas. 
Uma pesquisa realizada pela plataforma de educação Finance Technology 
Education e a empresa Datalawyer Insights aponta que valores de causas trabalhistas 
já ultrapassam R$899,28 milhões de reais1. 
O mencionado aumento de ações trabalhistas é resultado de conflitos e 
confusões gerados também pela Medidas provisória 936/2020 e as demissões em 
massa por patrões que desconsideram as regras trabalhistas ou que estão em falta 
com o pagamento salarial dos empregados, sem ter feito nenhum tipo de comunicação 
ou acordo. 
 
3.1 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6363 (ADI 6363) 
 
Relator da ADI, Lewandowski havia decidido que os acordos individuais de 
redução de jornada de trabalho e de salário, ou de suspensão temporária de contrato 
de trabalho, previstos na Medida Provisória 936/2020, somente seriam válidos se os 
sindicatos de trabalhadores fossem notificados. 
A Medida Provisória 936/2020 continua integralmente em vigor, 
permanecendo válidos os dispositivos que tratam do fornecimento do benefício 
emergencial pelo trabalhador, a possibilidade de redução da jornada de trabalho e do 
salário, bem como a suspensão temporária do contrato de trabalho. 
 
1 Valor até 18 de maio de 2020. O montante pode ser consultado na plataforma “Termômetro Covid-
19 na Justiça do Trabalho”, que atualiza em tempo real os dados de processos que citam “Covid-19”, 
“Corona Vírus” ou “pandemia”. 
19 
 
Contudo, ao fim do julgamento da liminar, prevaleceu a redação da Medida 
Provisória 936, reconhecendo e validando os acordos individuais sobre redução 
salarial e suspensão de contratos, sem condicioná-los à manifestação dos sindicatos, 
mas, apenas, exigindo a sua comunicação aos sindicatos, no prazo de 10 dias. 
Importa ressaltar que, ainda permanece a obrigação de as empresas negociarem com 
o sindicato, eventuais reduções de salário/jornada e suspensão de contratos de 
trabalho dos empregados que ganham entre R$3.135,00 e R$12.202,12, conforme 
redação expressa da Medida Provisória 936/20. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
CAPÍTULO 4 
 
1.1 MEDIDA 944/2020: O PROGRAMA EMERGENCIAL DE SUPORTE A 
EMPREGOS 
 
Essa medida provisória visa conceder linha de crédito a empresários, 
sociedades e cooperativas que tiverem receita bruta anual superior a R$360.000 e 
igual ou inferior a R$10 milhões, calculada com base no exercício de 2019 para 
pagamento da folha salarial de seus empregados. A partir desse fator, as empresas 
poderão contrair um financiamento, de até R$ 2.090,00 por empregado (duas vezes o 
salário-mínimo vigente), por um período de dois meses, ou seja, corresponderá a duas 
competências. A não ser que o funcionário receba mais de dois salários mínimos, pois, 
nesse caso, a empresa deverá complementar o pagamento com recursos próprios, ou 
avaliar a possibilidade de redução da jornada/salário, conforme prevê a Medida 
Provisória 936/2020. 
O limite mencionado exclui microempresas, pois importaria em risco elevado 
de inadimplência, dada a incapacidade financeira das pessoas nestas condições, risco 
que também não seria aceito pelos bancos privados, chamados a operacionalizar a 
linha de crédito e a participar com 15% de recursos próprios. 
Já as grandes empresas foram excluídas da medida dada a limitação de 
recursos da linha de crédito (R$ 40 milhões, sendo R$ 34 milhões oriundos da União). 
Não foi priorizada tal gama de empresas, pois são, presumivelmente, mais aptas a 
suportar a crise sem o aporte de tal linha emergencial de crédito. 
Dadas as circunstâncias, as empresas excluídas de tal medida ainda 
possuem alternativas para enfrentar a emergência, sendo possível a suspensão de 
contratos ou redução de salário e jornada (MP 936), além da adoção do teletrabalho, 
banco de horas, antecipação de férias e feriados, etc. (MP 927). 
A medida 944 impõe às instituições financeiras participantes do programa o 
dever de assegurar que os recursos sejam utilizados exclusivamente para o 
processamento das folhas de pagamento dos contratantes. As instituições financeiras 
participantes, que formalizarão os contratos e informarão ao agente financeiro da 
União, o BNDES, poderão formalizar tais contratações de crédito até 30 de Junho de 
2020. Essa medida prevê 36 meses para pagar, após uma carência de 6 meses, e 
praticamente sem juros, já que 3,75% a.a. mal cobrem a expectativa inflacionária. 
21 
 
Cabe ao Banco Central fiscalizar o cumprimento das condições para tais operações 
de crédito, podendo o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central, em suas 
respectivas competências, disciplinar os aspectos necessários para operacionalizar e 
fiscalizar as instituições financeiras participantes. 
As exigências para as empresas que participarem do programa proveniente 
da medida provisória 944 incluem fornecer informações verídicas; não utilizar os 
recursos para finalidades distintas do pagamento de seus empregados; e não demitir 
seus empregados, sem justa causa, no período compreendido entre a data da 
contratação do empréstimo e até 60 dias após o recebimento da última parcela da 
linha de crédito. São dispensadas certidões como: 
 
• certidão de quitação eleitoral; 
• certificado de regularidade do FGTS; 
• certidão negativa de débito dos tributos federais, 
com exceção a comprovação de regularidade 
com o sistema da seguridade social; 
• comprovação do recolhimento do ITR, para os 
produtores rurais (art. 20 da Lei no 9.393/96; 
• consulta ao CADIN; e 
• certidão de contratação de empregado 
estrangeiro. 
 
A Medida Provisória 944 garante estabilidade aos empregados ao vincular a 
concessão do financiamento à obrigatoriedade da empresa não rescindir o contrato, 
sem justa causa, entre a data da contratação da linha de crédito e 60 dias após o 
recebimento da última parcela. Apesar de não estabelecer indenização em caso de 
rescisão do contrato, a Medida assegura que, em caso de demissão do empregado, 
a empresa estará sujeita, além do vencimento antecipado da dívida, a um eventual 
pedido de reintegraçãono emprego pelo empregado demitido. 
 
 
 
 
22 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Em 2020 fomos surpreendidos com a COVID-19. As perspectivas deste ano 
eram as melhoras possíveis para muitos setores. Mas com a pandemia causada pelo 
novo Corona Vírus, muitos setores foram afetados e seus planejamentos tiveram que 
ser adaptados a essa nova realidade. 
As relações de trabalho foram fortemente impactadas tendo em vista que, em 
diversos locais, o desempenho de atividades tidas como não essenciais foi restringido. 
Cita-se, por exemplo, o caso do Estado de Santa Catarina, onde o Governo Estadual 
determinou o isolamento da população, para que ficasse em quarentena, além de 
proibir a prática de qualquer atividade empresarial não essencial. O mundo real é 
guiado pela lei do possível, de modo que se não há produção, não há riqueza. Sem 
riqueza, reinam a pobreza e o desemprego. 
Estima-se que em pouco tempo de vigência das medidas provisórias, o 
governo tenha contabilizado quase nove mil acordos individuais para redução de 
jornada e salário ou suspensão de contrato. 
A Carta Magna é superior a todas as demais normas jurídicas, as quais são, 
por isso mesmo, denominadas infraconstitucionais. Ipso facto, a pirâmide de Kelsen a 
tem em seu vértice. E diante de momentos de profunda reflexão, em que um ato da 
natureza retirou de circulação econômica e do convívio social a metade da população 
global, estabelecendo uma guerra planetária contra um inimigo invisível, a decisão da 
Corte Suprema sobre estas Medidas Provisórias constituirá um verdadeiro divisor de 
águas através da inversão das fontes normativas do trabalho. 
A insegurança, nesse caso, não é da norma jurídica, que permanece hígida, 
nem dos tribunais, que afinal atuam nos limites dos seus poderes institucionais, mas, 
sim, dos agentes sociais envolvidos, que têm dificuldade de prever os resultados das 
suas ações, uma vez que não se tem como saber qual será o resultado de uma 
determinada conduta que venha a ser levada a julgamento. 
Até a conclusão desse trabalho, as medidas provisórias mencionadas ainda 
estão em suas devidas validades e o estado de pandemia ainda é legítimo. Estima-se 
que será um desafio para o direito trabalhista reaquistar a segurança jurídica e retomar 
a capacidade de resolução de problemas com medidas que estejam dentro da 
constitucionalidade, pois fora da Constituição não há resposta aceitável para o 
enfrentamento de qualquer problema. 
23 
 
Por hora, no que tange às relações juslaboralistas no Brasil, estão todos na 
mesma tempestade, mas não no mesmo barco. 
Sugere-se ao poder judiciário reavaliar pontos controversos das medidas e 
rememorar que os direitos do trabalho existem, outrossim, para proteger os interesses 
do trabalhador, a parte hipossuficiente da relação de trabalho, desta maneira 
equalizando o contrato feito entre empregador e trabalhador. 
À exemplo têm-se demais países de economia avançada (Inglaterra, Estados 
Unidos da América, França, Espanha) que estão um passo à frente, não apenas na 
proteção à saúde e à vida das pessoas, como também no aspecto trabalhista, 
subsidiando também pequenas e médias empresas para que mantenham os 
empregos, tal como, através de políticas públicas, abroquelando minorias vulneráveis 
e hipossuficientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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