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AULA+TEÓRICA+6+-+METABOL+E+ELETROFORESE+DE+PROTEINAS

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Metabolismo e 
eletroforese de 
proteínas 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E AGRARIAS 
DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA CLÍNICA 
Prof. Dra. Gabriela Bonfanti 
 macromoléculas, alto peso molecular, 
 
 Pertencem à classe dos peptídeos: aminoácidos 
ligados covalentemente por ligações peptídicas 
PROTEÍNAS 
CLASSIFICAÇÃO: 
Quanto a Composição: 
Proteínas Simples - Por hidrólise liberam apenas 
aminoácidos. 
 
Proteínas Conjugadas - Por hidrólise liberam aminoácidos 
mais um composto orgânico ou inorgânico (grupo prostético). 
 Ex: metaloproteínas, hemeproteínas, lipoproteínas, 
glicoproteínas. 
 
 
Quanto ao Número de Cadeias polipeptídicas: 
Proteínas Monoméricas - apenas uma cadeia polipeptídica. 
Proteínas Oligoméricas - mais de uma cadeia polipeptídica. 
 
Quanto à Forma: 
 
Proteínas Fibrosas - são insolúveis nos solventes aquosos 
e possuem PM muito elevados. 
Ex: fibrinogênio, troponina, colágeno, miosina... 
 
Proteínas Globulares - geralmente solúveis nos solventes 
aquosos e os seus PM situam-se entre 10.000 e vários 
milhões. 
Ex: hemoglobina, enzimas e proteínas do plasma... 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL: 
 influenciam a distribuição dos fluidos extracelulares; 
 transportam bilirrubina, hormônios esteróides e lipídios; 
 sistema de defesa contra proteínas estranhas: anticorpos 
 nutrição 
 contrátil ou motilidade: actina e miosina 
 estrutural (fibrosas): queratina, colágeno e elastina. 
 hemostásica ; 
 armazenamento: ferritina. 
 receptores; 
 Enzimas (globulares): atividade catalítica. 
 
Funções 
• sintetizadas no fígado; 
 Nas células B (imunoglobulinas) 
 Nos macrófagos (Complemento) 
 
 
PROTEÍNAS DA DIETA  enzimas proteolíticas  AA 
absorção jejuno  sangue  aa fígado  síntese de aa 
reaproveitadas. 
 
 
• Aproximadamente 25g das proteínas plasmáticas são 
sintetizadas e secretadas a cada dia, pois não há 
armazenamento intracelular. 
Metabolismo 
• Fonte = alimentos. 
Metabolismo 
Estômago 
 
Intestino delgado 
 
HCl pepsina tripsina 
hidrólise 
aa 
Aminopeptidases 
Quimotripsina 
Carbopeptidase 
Pancreáticas 
 
Distribuição: como a água travessa mais livremente as 
paredes capilares que as proteínas, a concentração das 
proteínas no espaço vascular é afetada pela distribuição 
líquida. 
 
Catabolismo: as proteínas plasmáticas são degradas através 
do corpo. Os aminoácidos liberados ficam disponíveis para a 
síntese de proteínas celulares. 
 
 
Concentração normal no soro  6 a 8,2 g/dL 
 
• Velocidade de síntese; 
• Velocidade do catabolismo; 
• Volume de líquido no qual elas estão distribuídas 
O nível sérico de proteínas é afetado por diversos 
fatores biológicos: sexo, idade, fisiologia, raça, 
genética e drogas; 
Proteínas no liquor 
80% das proteínas são originárias de uma ultrafiltração do 
plasma. São proteínas de baixo PM. 
 Indicam aumento da permeabilidade BHE (albumina); 
 Indice de albumina LCR/SORO: se < 9 normal, se > 100 
ruptura total da BHE; 
 Infecções bacterianas; 
Síntese intratecal de Ig (neurosífilis, esclerose múltipla, 
meningite tuberculosa). 
 
 
Proteínas séricas 
 Albumina 
 Globulares: porção não-albuminica: grupo heterogênio: 
glicoproteinas, lipoproteinas, imunoglobulinas 
Proteínas na urina (análise em urinas de 24h ou amostra coleta 
matinal) 
Glomérulos são ultrafiltros. As proteínas de baixo PM 
rotineiramente são filtradas através da membrana basal 
glomerular. Depende do PM e de sua [ ] plasmática. 
 Excreção depende da reabsorção (deve reter proteínas); 
 
 Proteínuria: 
Glomerular: principalmente albumina (aumento da permeabilidade 
glomerular = ↓ taxa filtração glomerular) 
 Tubular: excreção de proteinas de ↓ PM que deveriam ser 
reabsorvidas (↓permeabilidade tubular ↓reabsorção dessas 
proteínas) 
 De sobrecarga: alta [ ] proteína ↓PM que é filtrada normalmente 
mas excede a reabsorção tubular. 
 Proteinúria pós-renal: produção de proteínas em decorrência de 
processos inflamatórios, infecciosos ou neoplásicos em vias 
urinárias. 
 
Causas de alterações na concentração 
de proteínas totais séricas 
 AUMENTADA 
 Aumento na síntese 
 Hipergamaglobulinemia 
 
 Desidratação 
  volume de distribuição 
 
 Artefatual 
 Hemoconcentração (estase 
no sg na punção) 
 DIMINUÍDA 
 Diminuição na síntese 
 Má nutrição ou má absorção 
 Imunodeficiência humoral 
 
 Super-hidratação 
  permeabilidade capilar 
  volume de distribuição 
 
  excreção/catabolismo 
 Estados catabólicos 
Técnicas de Análise- Quantificação 
 Imunoquímicos Quantitativos 
 - Nefelometria 
 - Turbidimetria 
 
 Espectrofotométricos UV 280 nm (tirosina e triptofano) 
 
 Químicos 
 - Biureto (complexo com íons cúpricos) 
 - Lowry (Folin-Ciocalteu- ácido fosfotúngstico) 
 - Kjedahl (titulação da amônia) 
 - Bradford (Corante coomasie Blue ) 
 
 Refratometria (Densidade específica estimativa) 
Técnicas de Análise- Fracionamento 
 ELETROFORESE 
 Acetato de Celulose e Agarose 
 Western blotting 
 IFE (Imunofixação) 
 Eletroforese bidimensional 
 
 PRECIPITAÇÃO 
 Globulinas: Na2SO4; Na2SO3; (NH4)2SO4; MetOH 
 
 FILTRAÇÃO POR GEL 
 Gel-filtração ou peneira molecular 
 Afinidade 
 Troca Iônica 
Eletroforese: aspectos teóricos 
+ 
+ – 
Força Eletromotiva (emf) 
Arraste 
Eletrodo + 
ânodo 
Eletrodo - 
cátodo 
Moléculas de Carga – migram p/ o ânodo (eletrodo +) 
Moléculas de Carga + migram p/ o catodo (eletrodo -) 
Separação é seguida da fixação permanente das 
proteínas na posição do meio sobre qual migram. 
 
A separação pode ser em meio liquido (eletroforese de 
limite móvel) ou em suporte sólido inerte 
Eletroforese de Proteínas 
 Baseia‐se na separação de compostos, conforme sua carga 
elétrica e tamanho, em um campo elétrico. 
 
Quando uma corrente elétrica é 
aplicada em uma solução 
iônica, contendo compostos que 
serão analisados, há produção 
de um fluxo de íons: cátions (+) 
migram para o pólo negativo 
(cátodo) e ânions migram para o 
pólo positivo (ânodo). 
 
As bandas produzidas podem ser 
coradas e quantificadas. 
Fatores que influenciam a migração 
 Carga elétrica; 
 Forma; 
 PM; 
 força eletroforética; 
 força iônica; 
albumina 
 alfa 1 globulina, 
 alfa 2 globulina, 
 betaglobulina 
gamaglobulina 
sete a oito zonas de 
proteínas do soro: 
 
Eletroforese de Proteínas 
 Medida semi‐quantitativa das proteínas plasmáticas. 
 
 Material utilizado: soro (fibrinogênio presente no 
plasma produz uma banda na região β2 – confundido com 
paraproteína). 
 
 Proteínas separadas (mobilidade eletroforética) em 
acetato de celulose ou agarose: 
Albumina 
α1 e α2 globulinas 
β globulinas 
γ globulinas 
Eletroforese de Proteínas Séricas 
+ - 
Albumina 1 2   
aumenta a mobilidade 
Antes... 
Zonas do Perfil Eletroforético 
 ZONA PROTEÍNA VR g/dL 
Albumina albumina 
 
Alfa-1 alfa-1 lipoproteína (HDL) 
 alfa-1 antitripsina 
 alfa-1 glicoproteína ácida 
 alfa-1 lipoproteína (apo A) 
 alfa-fetoproteína 
 
Alfa-2 alfa-2 macroglobulina 
 haptoglobina 
 ceruloplasmina 
 
Beta beta - lipoproteína (LDL) 
 complemento (C3, C4) 
 transferrina 
 fibrinogênio 
 beta-2 microglobulina 
 
Gama IgG, IgA, IgM, IgD, IgE, PCR 0,70-1,300,58-1,15 
0,43-0,85 
Proteína Totais 6,5-8,0 g/dL 
0,18-0,36 
3,90-5,00 
Pré-albumina (Transtirretina) e 
Proteína ligadora de retinol (PLR ou RBP) 
 Migram junto com a a banda da albumina; 
 
 São proteínas sintetizadas pelo fígado que migram mais 
rapidamente (a frente da albumina). Indicadores de 
disfunção hepática. 
 
 Funções: 
- São proteínas transportadoras 
- ligação com T3 e T4 (transtirretina) 
- ligação e transporte de vitamina A (proteína de ligação com o 
retinol– PLR ou RBP). 
 
 Tempo de ½ vida sérica curta (t½ = 2 dias) melhor indicador 
precoce do estado nutricional do paciente do que outros 
marcadores como a albumina e a transferrina. 
 
 Por causa de sua compactação, a pré-albumina atravessa 
mais livremente para o LCR, permitindo a visualização de 
uma banda característica na eletroforese deste líquido. 
 
 Níveis diminuídos: doenças inflamatórias, na malignidade, 
cirrose e doenças c/ perda de proteínas. 
 PLR: seus níveis aumentam na doença renal crônica e 
diminuem na deficiência de Zinco. 
Pré-albumina e 
Proteína ligadora de retinol (PLR ou RBP) 
Albumina 
 
• Proteína de maior concentração no plasma (50%)  ½ 
vida 15 – 19 dias; 
 
• Representa 40 a 60% da proteínas totais. 
 
•Avaliação do estado nutricional e função hepática. 
 
•Sintetizada e excretada no fígado; 
 
•Atinge níveis adultos já no primeiro ano de vida, 
permanecendo estável até os 70 anos quando seus níveis 
começam a cair. 
Funções: 
 
Regulação osmótica: balanço dos fluídos e função 
oncótica. 
 
Transporte de hormônios tireoidianos, hormônios 
lipossolúveis, ácidos graxos, vitaminas, água, ácidos 
biliares, bilirrubina não conjugada, fármacos e drogas 
(analgésicos, salicilatos, barbitúricos, antibióticos, sulfas, 
digitálicos e diuréticos). 
 
 Síntese e catabolismo hepático (fonte de aas) 
 
 Atividade anti-oxidante 
Redução no soro: HIPOALBUMINEMIA 
 
•síntese  : desnutrição (deficiência na ingestão de 
aminoácidos), doença hepática crônica (cirrose, hepatites); 
 
•distribuição anormal: administração de líquidos 
intravenosos, edema; 
É freqüente em indivíduos doentes (diluição  edema (ICC), administração 
de líquidos intravenosos ou pela perda de albumina na urina, líquido ascítico 
ou através do trato gastrointestinal nas enteropatias). 
 
• Degradação: processos inflamatórios agudos; 
queimaduras (pele é maior local de armazenamento de 
albumina extravascular). 
 
Redução no soro: HIPOALBUMINEMIA 
 
Doenças crônicas graves, infecções e carcinomas, síndrome 
nefrótica, hemorragias, enteropatias e em reações de fase 
aguda. 
 
Disproteinemia familiar idiopática: Níveis muito baixos de 
albumina 
 
Analbuminemia: ausência congênita da albumina. 
 
 Elevação no soro: HIPERALBUMINEMIA 
 
É infrequente. 
• desidratação, diarréia aguda. 
Consequências da HIPOALBUMINEMIA 
Dependentes da doença adjacente. 
Edema facial; 
 
Revestimento: perda da gordura subcutânea, pele áspera e 
seca, dermatoses doloridas, edema periférico, cabelo fino, 
icterícia; 
 
Cardiovascular: bradicardia, hipotensão, cardiomegalia; 
 
Respiratório: diminuição da expansão respiratória devido à 
infusão pleural e à debilidade dos músculos intercostais. 
 
Gastrointestinal: ascites. 
 
Músculo esquelético: perda muscular, retardo de crescimento 
em crianças, atrofia dos músculos das mãos. 
- Feto-proteína (AFP) 
Glicoproteína de PM de aproximadamente 69.000 daltons. 
É sintetizada pelo saco gestacional (vesícula vitelínica), 
trato gastrointestinal e principalmente pelo fígado fetal. 
Pequenas quantidades podem ser produzidas pelos rins e 
placenta. 
 
Principal proteína fetal, dosada no líquido amniótico para 
rastrear anormalidades fetais (defeitos dos tubos neurais: 
anencefalia, espinha bífida). 
 Feto-proteína (AFP) 
 
fisiológica  RN 
Determinação no líquido amniótico ou soro materno – detectar 
defeito no tubo neural do feto. 
 
patológica  Marcador tumoral. 
Grandes elevações nos níveis de AFP soro são encontradas em 
Carcinomas hepatocelular (80% pacientes) e em pacientes com 
tumores de céls germinativas e hepatoblastoma (50%) 
Menor elevação: Câncer no pâncreas, intestino ou pulmão 
Dosagens seriadas: úteis para prognóstico e monitoramento do 
tratamento 
 
Interzona albumina - 1 
Faixa 1: 
 Antitripsina 
 
 Glicoproteína ácida 
 
Antiquimotripsina 
GLOBULINAS: 
1-ANTITRIPSINA (AAT) – 90% 
 
• Inibe a atividade das enzimas proteolíticas (proteases): 
tripsinas, quimiotripsina, plasmina, colageases. 
• É sintetizada pelo fígado, se difunde para os líquidos 
instersticiais e de revestimento alveolar. 
• No pulmão sua função é inativar a elastase dos neutrófilos, 
uma enzima liberada durante a fagocitose normal de 
organismos e partículas dos alvéolos. Essa elastase em 
excesso é a principal responsável pela destruição alveolar. 
 
A deficiência hereditária da alfa 1 antitripsina : 
 
homozigose  
 
Compromete o papel das ptns pulmonares e diminui a elasticidade 
do tecido pulmonar. 
 
lesões fibrosantes do tecido pulmonar 
enfisema ou cirrose hepática na infância. 
1-ANTITRIPSINA (AAT) – 90% 
 
•Aumenta em estágios inflamatórios; 
 
Inflamação = ↑proteólise 
 
 
Níveis baixos são encontrados em perdas graves de proteínas, na 
Sindrome da angústia respiratória (SAR) neonatal, e de forma 
congênita. 
AAT 
GLICOPROTEÍNA ÁCIDA (AAG) – 10% 
mucoproteína ou seromucóide ou orosomucóide 
 
• Baixo PM e alto conteúdo glicídico 
• Sintetizada no fígado e por alguns tumores; 
• Função: modifica a adesividade das plaquetas; afeta nível de 
protrombina – proteína de fase aguda; 
 
 resposta a inflamação aguda (  4 dias ) 
abcessos,tumores, 
 lesões,cirurgias, neoplasias, 
 doenças do colágeno, tuberculose. 
 
 grave lesão hepática, desnutrição, perdas proteicas. 
 
Faixa 2: 
 
haptoglobina 
 
 macroglobulina 
 
ceruloplasmina 
Haptoglobina (HAP) 
 Sintetizada pelos hepatócitos e, em pequenas quantidades, nas 
células do sistema retículo endotelial. 
 
 Função: transporte da hemoglobina livre no plasma para o retículo 
endotelial onde é degradada. 
Haptoglobina-Hb: removidos pelo Sistema Reticuloendotelial 
 Evita a perda de Hb pela urina e conserva Fe. 
 Seus níveis esgotam em hemorragias graves retornando ao normal 
em 7 dias. Útil para monitoramento de estados hemolíticos. 
  [haptoglobina] 
- hemólise intravascular - doença metastática 
- doença hepática crônica - septicemia 
↑ [haptoglobina]: estados inflamatórios. 
 
2-Macroglobulina 
 Maior proteína globulinica (não-imunoglobulinica) 
PM>400.000, uma das maiores proteinas séricas. 
 
 Inibidora de protease (inibe a atividade da tripsina, 
quimiotripsina, trombina, elastase…) 
 
 ↑ síndrome nefrótica: (retida devido ao alto PM) - as outras 
saem e ela fica, ficando aumentando a [ ] dessa proteína. 
 
 ↓ em pacientes com artrite reumatóide, mieloma múltiplo. 
 
 A avaliação raramente tem valor clínico. 
CERULOPLASMINA (oxidase cuprica) 
• proteína de ligação com cobre (transporte); 
• antioxidante; reduz os níveis de ferro heme; 
• proteína de fase aguda tardia 
• nos processos inflamatórios malignos, na gravidez, uso de 
anticoncepcionais, intoxicação por cobre; 
• anemias, má nutrição, má absorção, doença hepática 
grave. 
Doença de Wilson = síntese e concentração plasmática 
de ceruloplasmina (<10mg/dL) 
 alteração excreção hepática do cobre 
 ⇛ deposição tóxica de cobre ⇛ rins, fígado cérebro 
Região Beta: 
Transferrina 
 
Complementos C3 e C4 
 
Hemopexina 
 
Β-2-microglobulina 
 
TRANSFERRINA (TRF) (siderofilina) 
• Principal proteína para o transporte de ferro; 
 
•  anemias pordeficiência de ferro: Sua concentração está 
relacionada com a capacidade total de ligação de ferro (TIBC). 
A ptn fica menos saturada devido aos níveis plasmáticos 
baixos de Fe. 
 
 inflamação, doença hepática crônica, doença maligna. 
 
Diagnóstico diferencial das anemias e monitorização do 
tratamento: 
Anemia ferropriva: ↑TRF ↓TIBC 
 
Anemia resistente a ferro: TRF normal ou↓ ↑ TIBC 
 
2-Microglobulina (BMG) 
 Pequena proteína (baixo PM=11.8K), encontrada na 
supefície dos linfócitos; 
 
 Filtrada pelos glomérulos e reabsorvida nos túbulos renais. 
 
 BMG urinária: marcador sensível de função tubular renal 
(perda de função de filtração e reabsorção renal) e para 
avaliação de transplantes renais. 
 
 (plasma) = Insuficiência renal, infecções e neoplasias 
(assoiadas aos linfócitos B) 
 
 tumores de céls B 
 leucemias agudas e linfomas com envolvimento do SNC 
 C3 e C4 migram na região  
 C3 e C4 – ativação da resposta imune humoral; 
 
deficiência genética 
 
inflamação 
 Proteínas do Complemento 
- Atua no transporte do heme livre após catabolismo 
da hemoglobina e seus componentes. 
 
- O Complexo heme-hemopexina atinge o fígado 
onde a porção heme é convertida em bilirrubina. 
 
- Essa fração dificilmente é quantificada no 
laboratório clínico. 
 Hemopexina (Hx, Hpx) 
Região Gama 
 
PCR 
 
Imunoglobulinas secretadas por 
plasmócitos 
 
Larga banda → principal Ig → Ig G 
Imunoglobulinas 
 Imunoglobulinas (IgG, IgA, IgM, IgE, IgD) 
 
 Proteínas (Glicoproteínas) plasmáticas que funcionam 
como anticorpos –específicas contra determinantes 
antigênicos. 
 
 Apresentam estrutura básica similar: 2 cadeias pesadas 
e 2 cadeias leves, ligadas por pontes dissulfeto. 
 
 
 
 
 
 
 
Características das Imunoglobulinas 
Classe [plasma] 
(g/L) 
P.M. 
(KDa) 
Função 
IgG 14,0 
(85%) 
146 Ac de resposta imune 2ária. 
Neutralização de toxinas nos 
espaços teciduais. 
IgA 3,5 
(10-15%) 
160 Ac em secreções seromucóides. 
Proteção anti-séptica às 
superfícies externas. 
IgM 1,5 
(5-10%) 
970 Confinado em espaços vasculares; 
Em RN indica infecção pré-natal. 
IgD 0,03 
(1%) 
184 Superfície linfócitos B; 
reconhecimento Ag. 
IgE traços 188 Superfície mastócitos; Papel na 
alergia e imunidade antiparasitária. 
Hipogamaglobulinemia 
 Ausência da fração : imunodeficiência congênita ou 
adquirida 
 
 Causas fisiológicas: 
 No nascimento: IgA e IgM 
IgG: transportado através da placenta (IgG materna 
declina); 
Hipogamaglobulinemias: principal causa de infecções em 
crianças. 
 
Albumin 1 2   
Normal 
Hipogamaglobulinemia 
 Causas patológicas: 
 
 Hereditárias: 
 agamaglobulinemia (doença de Bruton) – herança 
ligada ao X. 
 disgamaglobulinemia (defeito parcial em uma ou 
duas Igs – IgA). 
 
 Adquiridas: 
 malignidades hematológicas (LLC, mieloma múltiplo, 
Hodgkin); 
 efeitos adversos de drogas citotóxicas. 
 catabolismo aumentado. 
 
 OBS: necessário dosagem de Ig específicas 
Hipergamaglobulinemia 
 Causas fisiológicas: 
 Infecções agudas e crônicas. 
 Investigações sorológicas envolvendo a medida de Acs 
contra Ags específicos são usadas no diagnóstico de 
doenças infecciosas. 
 
 Causas patológicas: 
 Doenças auto-imunes: Artrite reumatóide, Lúpus, 
doenças crônicas do fígado (base auto-imune). 
 Medida de Acs específicos é de valor no diagnóstico de 
doenças auto-imunes. 
Gamopatia policlonal 
 
• largo e difuso aumento da fração -globulina  
estímulo da produção de várias Ig: Igs G, A, e M 
 
doenças crônicas do fígado: hepatopatias, cirrose, 
hepatite crônica ativa. 
 
 infecções crônicas: tuberculose, malária; 
 
Processos auto-imunes: artrite reumatóride e lúpus. 
Gamopatia monoclonal 
(paraproteinemia): 
 Paraproteínas (componentes monoclonais): Proteínas 
produzidas por um único clone de células da série dos 
linfócitos B. 
 
 Eletroforese: soro e urina. 
 banda discreta (monoclonal) usualmente na região γ; 
 Picos estreitos e pontiagudos; 
 banda única ou complexada com outra; 
 OBS: pode ser vista mais de uma banda de paraproteínas 
(dimerização) 
Gamopatia monoclonal (paraproteinemia): 
 Condições patológicas: 
 
 Mieloma múltiplo (Ig G ou Ig A): Ocorre a produção de 
fragmentos de Ig – detecção de proteínas de cadeias leves 
(na urina) – prot. Bence Jones (presente em 75% dos 
casos de mieloma). 
 Para diagnostico de síndromes mielomatosas. Produzida 
por plasmócitos em grandes quantidades. A produção 
prolongada desta proteína leva a uma lesão tubular com 
insuficiência renal. 
 
 Linfomas malignos 
 Mielomatoses 
 
 
Mieloma Múltiplo 
 Tríade: 
 1) Paraproteínas (Linfócitos B) 
 2) lesões ósseas 
 3) células neoplásicas na medula óssea 
 
 Dor óssea (FAL normal); 
 Hipercalcemia; 
 Proteína de Bence Jones é fator prognóstico 
(Pacientes com mieloma que secretam só proteína de 
Bence Jones têm prognóstico pior) 
Macroglobulinemia de Waldenstrom’s 
 Tumor de células B. Proliferação monoclonal de 
linfócitos secretores de IgM. 
 Geralmente tem um curso mais prolongado que o 
mieloma múltiplo. 
 A elevação do teor de IgM promove o aumento da 
viscosidade plasmática com tendência à trombose. 
 
 Hiperviscosidade e adesão das céls aos capilares 
 
 
 formação de trombos. 
Gamopatia monoclonal (paraproteinemia): 
 Macroglobulinemia essencial (Paraproteinemia 
benigna): 
 incidência ↑ com a idade 
 importante para excluir malignidade ‐ critério diagnóstico: 
concentração de paraproteínas não aumenta com o tempo. 
• Transitória ou persistente; 
 Durante infecções agudas em doenças auto-imunes 
(estimulação de antígeno); 
 Tumores benignos das células B; 
 DM, cirrose, desordens do tecido conjuntivo. 
 
 
 
Gamopatia Monoclonal 
Albumin 1 2   
Diminui albumina 
Pico pontiagudo na região gama (Sharp peak) 
Mieloma múltiplo 
Hipergamaglobulinemia 
Proteína C Reativa 
Marcador mais responsivo e específico da 
 resposta inflamatória; 
 
• Sintetizada principalmente pelo o fígado; 
• Controla a quimiotaxia, a citotoxicidade. 
 
Proteína mediadora da resposta inflamatória. 
 
 dentro de 6 a 12h, após o início da doença. 
 Infarto do miocárdio, trauma, infecções. 
 
 Níveis mais elevados de PCR ultra-sensível , 
na ausência de outras doenças inflamatórias que 
possam aumentar seus níveis , correlacionam-se 
com maior extensão da aterosclerose nas 
artérias. 
 
 Indivíduos aparentemente saudáveis com 
níveis mais altos, apresentam também maior 
risco de desenvolvimento de doença arterial 
periférica ( placas de gordura ou ateromas nas 
artérias periféricas , como as dos membros 
inferiores ). 
 
 A PCR ultra-sensível é considerada elevada , 
quando está acima de 3 mg/L, na ausência de 
outras doenças inflamatórias . 
 Resposta de Fase Aguda: 
mudanças fisiológicas complexas que ocorrem seguindo 
ao trauma, nascimento, infecções, inflamações, 
destruições celulares neoplásicas ou hipersensíveis. 
É uma resposta inespecífica ao estímulo de lesão tecidual 
ou infecção e acomete vários órgãos e tecidos. 
 
 Compreende: 
alterações hemodinâmicas,  sistemas de coagulação e 
fibrinolítico, leucocitose, alteração na concentração de 
proteínas plasmáticas e efeitos sistêmicos (febre). 
 
 Mediação: citoquinas, fatores de necrose celular e 
substâncias vasoativas. 
PROTEÍNAS REAGENTES DA 
FASE AGUDA 
Resposta de Fase Aguda 
 Função principal: 
diferenciação e adaptação do organismo à infecção ou à 
lesão tecidual. 
 
 A reação de fase aguda deve ser relativamente 
transitória, revertendo-se a níveis normais, ou pode ser 
persistente em doenças crônicas. 
 
 Elevações: 
artrite reumatóide, LES, doença de Chron (doença 
inflamatória do Sistema digestivo), neoplasias 
malignas e IAM. 
 
• marcadores necrosetecidual e inflamação; 
As proteínas plasmáticas responsivas à fase aguda ⇛ 
positivas ou negativas (ou ). Por alterações de síntese 
ou de permeabilidade vascular. 
 
( + ) [ ]  na resposta à inflamação 
Ceruloplasmina, fibrinogênio, glicoproteína ácida,  1 
antitripsina, haptoglobina , complemento c3 e PCR 
 
( - ) [ ]  na resposta a inflamação 
pré-albumina, albumina, transferrina 
PROTEÍNAS REAGENTES DA 
FASE AGUDA 
Reagentes de Fase Aguda 
Days 
 
Outras proteínas RFA incluem: 1- glicoproteína ácida, haptoglobina e ceruloplasmina 
X
 u
p
p
er
 l
im
it
 o
f 
n
o
rm
a
l 
1 
5 
10 
1 2 3 4 5 
Proteína C reativa 
1-Antitripsina C3 
Reagentes de Fase Aguda 
Outras proteínas plasmáticas de interesse 
clínico 
 Fatores da coagulação – desordens da coagulação 
 
 Sistema complemento – investigação de doenças 
imunológicas 
 
 Apolipoproteínas – dislipidemias 
 
 Proteínas ligadoras de hormônios 
 
 Proteínas marcadoras de tumor. 
 
Padrão de Resposta Imediata (Aguda) 
Albumin 1 2   
Diminuição em albumina 
Aumento em haptoglobina 
Migrações eletroforéticas em patologias 
Albumin 1 2   
Diminui albumina 
Aumenta haptoglobina 
Aumenta gama - globulinas 
Padrão de Resposta Tardia 
Síndrome Nefrótica 
Albumin 1 2   
Diminui albumina 
Aumenta 2-macroglobulina 
Diminui gama - globulinas 
Cirrose Hepática 
Albumin 1 2   
Diminui albumina (síntese) 
Aumenta gama - globulinas (gamopatia policlonal) 
 Ig A  fusão beta-gama 
Enteropatias – perdas de proteínas 
Albumin 1 2   
Diminui albumina 
Aumenta 2-macroglobulina 
Diminui gama - globulinas 
Aspectos laboratoriais para 
determinação de proteínas 
Proteínas Totais 
Albumina 
AMOSTRA: Soro sem hemólise e não lipêmico. A amostra pode ser 
refrigerada por até uma semana. 
 
Observações: 
•Alimentação – evitar dieta rica em gordura; 
 
•Posição do paciente no momento da coleta (hospitalizado = 
retenção de líquido = hemodiluição) 
 
•Hemólise (ptn do interior da hemácea). 
 
•A concentração total de proteínas no soro, obtida de um adulto 
saudável em movimento é de 6, 3 a 8, 3 g/dl, e de um adulto em 
repouso, de 6 a 7, 8 g/dl. 
• Os exercícios violentos aumentam PT devido a um 
influxo de proteína dos espaços intersticiais, o que ocorre 
após uma perda inicial, tanto de líquido quanto de proteínas 
pelos capilares. 
 
• O paciente não deve ingerir dieta rica em gorduras 
durante 8 horas antes da análise. Suspender as 
medicações que interferem nos níveis de proteínas séricas 
 
 Evitar estase prolongada na coleta de sangue, pois a 
hemoconcentração aumenta os níveis de proteínas 
plasmáticas. 
 
Aspectos laboratoriais para 
determinação de proteínas 
Proteínas Totais 
Albumina 
IMPORTANTE!!!! 
 
• As alterações mais usuais encontradas em relação a PT no soro 
referem-se a mudança no volume de água no plasma e mudança 
na concentração de uma ou mais proteínas específicas no plasma. 
 
• A diminuição no volume da água do plasma (hemoconcentracão) 
reflete-se em uma hiperproteinemia relativa. As concentrações de 
todas as proteínas plasmáticas individuais mostram-se aumentadas 
no mesmo grau. Isso ocorre em desidratação, vômitos graves, 
diarréias, etc. 
 
• A hemodiluicão reflete-se em uma hipoproteinemia relativa. As 
concentrações individuais de todas as proteínas do plasma estão 
diminuídas no mesmo grau. A hemodiluicão ocorre nas síndromes 
de intoxicação de água ou retenção de sal, durante intensas 
infusões intravenosas, e, fisiologicamente, quando é assumida uma 
posição deitada. Esta posição diminui a concentração total de 
proteínas de 0,3 a 0,5 g/dl.

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