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Resumo - Cultura Suméria

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SUMÉRIOS 
O primeiro povo habitante do sul da Mesopotâmia eram conhecidos como Ubaidianos 
por habitarem Tell al-Ubaid, porém o conhecimento da sua história é muito limitada e pode 
ser resumida em um curto período de ocupação daquela região. Seus integrantes eram 
lavradores que prosperaram e se multiplicaram no decurso dos séculos. Suas habitações 
foram instaladas pela planície entre os rios Tigre e Eufrates e foram se disseminando em 
aldeias e pequenas cidades de adôbe, já que havia escassez de pedras. Entre seus feitos 
notáveis, destaca-se a construção de grandes e complexos templos também de adôbe. Os 
ubaidianos não detinham de escrita, assim, apenas provas linguísticas são datadas daquela 
época, comprovando sua existência e seus feitos, à exemplo de nomes pelos quais as 
inscrições se referem aos rios Tigre e Eufrates, inscrições essas que não são feitas com palavras 
sumerianas e ao mesmo tempo são mais antigas que os sumerianos, concluindo-se que as 
mesmas tiveram origem ubaidiana. Provavelmente, fora esse povo que nomeou algumas das 
cidades como Eridu, Ur, Lagash, Nippur e Kish. A língua ubaidiana também foi emprestada aos 
sumérios, principalmente em relação as palavras com valor cultural significativo como 
"lavrador", "pastor", "arado", "metalurgia", “tecelão” e “carpinteiro”. A prosperidade do povo 
ubaidiano atraiu o interesse de outros povos, principalmente de algumas hordas de nômades 
semitas que habitavam o deserto da Síria e a península da Arábia, esses grupos integraram-se 
aos ubaidianos de diferentes formas, ora como conquistadores com inteção de pilhagem, e 
ora como pacíficos imigrantes em busca de melhor sorte. Sabe-se que a fusão entre esses 
povos estabeleceu o alicerce da 1° Civilização Autêntica do Mundo, a qual só viria a se firmar 
pela inserção dos sumérios. 
O povo sumério veio há 3500 a.C. da Ásia Central, passando pelo Irã e chegando 
finalmente ao sul da Mesopotâmia, onde se mesclou com o povo ubaidiano e grupos 
imigrantes que já ali viviam e compuseram o que viria a se chamar de Suméria. As cidades 
sumerianas começaram a se desenvolver nos declives dos diques naturais formados pelo rio 
Eufrates. A instabilidade do comportamento das águas era sem dúvida difícil em alguns dias, 
chegando a ser violentamente capaz de alagar e submergir tudo ao seu alcance; mas em geral, 
a enchente era moderada e suave, o que permitiu aos cidadãos construírem pequenos canais 
e reservatórios primitivos (o que até já era feito pelos ubaidianos). 
 
CURIOSIDADE: Para irrigar seus campos, os mesopotâmios usavam aparelhos que consistiam 
em longas varas com contrapeso para retirar do rio baldes de água e derramá-los em 
reservatórios mais elevados. Os reservatórios alimentavam intricadas redes de canais, onde o 
canal-tronco (canal principal) descreve uma curva em forma de U ao redor do campo real (ou 
seja, aos reis era oferecido a melhor irrigação), enquanto que suas ramificações eram 
destinadas aos cidadãos. 
 
O desenvolvimento da irrigação permitiu a fartura de alimentos e uma segurança 
razoável, o que por sua vez, permitiu o desenvolvimento de núcleos familiares e construções, 
fatores esses que permitiram a vida em comunidade e incentivou atividades mais importantes 
para todo o grupo. Além disso, um importante fator que permitiu o nascimento da cidade foi 
a transferência da lealdade entre a família e o grupo que se encontravam. 
Outro fator que fortaleceu a unidade da aldeia foi a construção de templos para firmar 
o culto a divindades as quais os cidadãos acreditavam serem protetoras do lugar. Inicialmente, 
acompanhando o desenvolvimento das aldeias, os templos não passavam de capelinhas onde 
o povo cultuava seus deuses; porém, mais tarde, com a prosperidade social e cultural, os 
templos se transformaram em estruturas magníficas, já sendo considerado protótipo dos 
futuros zigurates/templo-torre. O templo servia a toda a comunidade, e não só a uma família 
ou clã, condição essa que inspirou e fortaleceu o senso de solidariedade, que juntamente com 
a comunhão de esforços refletiu num orgulhoso amor ao lugar. 
A ampliação cultural do significado do templo resultou em complexas formas de culto e 
administração da religião. Assim, foram criados cleros especializados, onde foram escolhidos 
1 ou 2 indivíduos apreciados socialmente pelos seus saberes e poderes espirituais, e que 
futuramente, viriam a se proliferar em número e função. A partir do desenvolvimento desse 
centro intelectual (a religião), não é de se espantar o motivo de ser ali, o lugar que mais tarde 
se inventaria a escrita. 
É certo que a construção de canais de irrigação só poderia ser feita com esforço coletivo, 
ou seja, seria impossível ou até inviável a construção individual de reservatórios de água. A 
partir desse preceito, surgiram as necessidades de regular equitativamente o aproveitamento 
de água, marcação e autenticação de limites e resolução de litígios. Essa demanda social levou 
à gradativa implantação da Administração. Inicialmente, esse campo contou com reduzido 
pessoal, porém, evoluiu para uma numerosa burocracia seguida de benefícios e males que 
poderiam carregar. Supreendentemente, o governo era democrático: os membros de órgãos 
dirigentes eram designados por uma assembleia de cidadãos livres da comunidade. 
Naquele período, a comunidade permanecia em nível de aldeias, e os conflitos se 
limitavam a embates por terras ou por irrigação, e além do mais, os funcionários que não 
agradava os integrantes da comunidade eram facilmente destituídos quando necessário. 
Entretanto, com o crescimento urbano, as aldeias se transformavam em pequenas cidades, e 
depois em grandes cidades. Esta última dedicava-se a tentar controlar as pequenas cidades, 
que por sua vez, tentava controlar as aldeias restantes. Esses conflitos tomaram proporções 
cada vez maiores e mais violentas. O que havia iniciado por pequenas rivalidades econômicas 
culminou em lutas políticas pelo poder, prestígio e território, onde até mesmo algumas 
cidades já proclamavam guerra para alcançar seus objetivos. 
Sem poder arcar com as ameaças militares, as assembleias democráticas (que 
subsistiram desde os tempos de aldeias) perceberam que era necessária escolher alguém para 
guiar os cidadãos à vitória sobre os inimigos. E assim nasceu a instituição da realeza. 
Inicialmente, foi designado o título de "grande homem" ou lugal de caráter temporário e 
autoridade limitada, e que, ao final da crise militar, o indivíduo renunciava seus poderes e 
retornava à vida civil, honrado e estimado pelos seus serviços. Mas, quando os conflitos 
começaram a se tornar frequentes, a figura do lugal perdeu sua efemeridade e começou a ser 
cada vez mais necessária, o que resultou em uma função hereditária, dinástica e despótica. 
Após a instituição da realiza em 3.000 a.C. a história da Suméria se resumia em conflitos 
armados entre cidades-estado no empenho de obter o domínio de toda a região. Fato é que 
momentos durante essas rivalidades, toda a Suméria foi forçada a se submeter a estrangeiros; 
mas logo que cessava a dominação de fora, as cidades retomavam a sua rivalidade. Essa 
ininterrupta disputa pela Suméria foi um dos fatores que promoveu a sua desintegração por 
volta de 1.800 a.C., quando emergiu na Mesopotâmia o povo conhecido na história como 
Babilônios. 
Porém, no que diz respeito à época dessa ininterrupta disputa, a primeira cidade que 
conseguiu controlar totalmente a Suméria foi a cidade de Kish. Essa cidade teve alcançou a 
hegemonia sob o governo do monarca chamado Etana. 
 
CURIOSIDADE: Os nomes dos monarcas que regiam as cidades foram obtidos com ajuda de 
um documento escrito quase 1.000 anos após o reinado de Etana, chamado de Lista dos Reis 
Sumerianos, o qual dava nome a maioria dos governantes a partir do advento da realeza. 
 
Entretanto, não durou muito o reinado de Etana, pois um rival começava a ter primaziana cidade de Erech (150 km ao sudeste), esse rival chamava-se Meskiaggasher, e de acordo 
com a Lista dos Reis Sumerianos sua grandiosidade era maior que a de Etana, pois 
Meskiaggasher era conhecido como quem "invadiu o mar, galgou as montanhas", uma 
provável referência a um possível domínio da região que se estendia do Mediterrâneo até os 
montes Zagros (Irã), a leste da Suméria. 
Outros reis sucederam Meskiaggasher na cidade de Erech, sendo que muitos deles 
foram de importância tão grande que seu povo acabou por acolhê-lo como um deus após sua 
morte. Um deles se chamava Dumuzi e representava o deus da fertilidade na Mesopotâmia, 
enquanto que para os povos do antigo Oriente Próximo, tais como os judeus (600 a.C.), 
influenciou de tal maneira que as mulheres de Jerusalém ficavam em prantos ao lembrar da 
sua morte, e representava por meio de um evento conhecido como "descida lendária à região 
dos mortos" o declínio anual da vegetação (provavelmente pela relação entre a morte do 
símbolo da fertilidade que Dumuzi carregava). Outro importante rei de Erech foi Gilgamesh 
(cerca de 2600 a.C.) cujas proezas foram retratadas em mitos e lendas, ilustrando não só sua 
figura como semideus da Mesopotâmia, mas como supremo herói popular e uma figura épica 
dominante de todo o mundo antigo; porém, nenhuma descoberta em registros da época 
aponta para esse possível fato. Sabe-se que Gilgamesh venceu confrontos por sua cidade 
Erech, contra governantes das cidades de Kish e Ur. Porém, ao final desse confronto interno 
na Mesopotâmia, a vitória acabou por ser considerada em vão, devido a invasão dos Elamitas 
vindo do sudoeste do Irã (leste da Mesopotâmia). 
Somente 100 anos após Gilgamesh, a Suméria foi capaz de expulsar os elamitas, o que 
enfatiza a extraordinária resistência dos sumérios; qualidade essa que permitiu que a 
civilização perdurasse por mais de um milênio. O salvador da Suméria foi um rei da cidade de 
Adab, chamado Lugalannemundu, o qual derrubou a dominação elamita e reconciliou as 
cidades-estado. Além disso, fora da Suméria, Lugalannemundu foi capaz de derrotar uma 
confederação de 13 reis que controlavam o antigo Oriente Próximo. Entretanto, após sua 
morte a paz não reinou e a Suméria retornou ao estágio de ciclos de guerra incessantes. 
Nessa época, sobressaia-se a cidade de Lagash em quesito de poderio político e militar 
em meados de 2450 a.C. sendo governada por Eannatum. Esse rei possuía alguns conflitos 
com a cidade vizinha Umma, devido à direitos de irrigação, a qual culminou em batalha e o rei 
saiu vencedor. Diante disso, Eannatum, para comemorar sua vitória, ele demarcou os limites 
entre as duas cidades e construiu um monumento chamado de "A Estela dos Abutres", onde 
pediu para que se inscrevessem termos de paz que puseram fim a guerra (ficou conhecido 
como o tratado diplomático mais antigo da história). Encorajado pelo seu triunfo sobre Umma, 
o governante Eannatum cuidou então de subjugar outras cidades-estados sumerianas, entre 
as quais Erech, Ur e Kish. Entretanto, o rei encontrou insucesso e finalmente foi morto em 
batalha, que resultou em deterioração do poderio de Lagash. Ao final do reinado de Eannatum 
sobre Lagash, subiu ao trono um reformador idealista amante da paz, chamado Urukagina. 
Vendo a ideia de paz como uma fraqueza de Urukagina, o rei rival de Lagash, chamado 
Lugalzaggesi aproveitou o momento para saquear e incendiar Lagash e seus templos. O triunfo 
de Lugalzaggesi sobre Lagash foi apenas a primeira de muitas campanhas militares vitoriosas. 
Não tardou para ele tornar-se o senhor de muitas cidades importantes na Suméria, incluindo 
Nippur, o principal centro religioso. Porém, Lugalzaggesi foi derrotado por Sargão, um 
poderoso chefe militar, organizador e administrador (e uma das figuras mais proeminente do 
mundo antigo). 
Sargão foi capaz não só de reunir a Suméria, como também o sul da Mesopotâmia numa 
nação única sob uma autoridade suprema, e seu império perdurou por 200 anos. Sargão 
nasceu por volta de 2350 a.C., era filho de semitas, e de acordo com a lenda (semelhante a de 
Moisés), sua mãe o colocou em uma cesta e lançou-a no Eufrates, sendo encontrada por um 
lavrador que criou o menino como seu filho. Quando jovem, Sargão tornou-se servo de Ur-
Zababa, um rei sumeriano de Kish. Por razões não conhecidas, ele ascendeu de seu posto 
humilde até o alto escalão, onde conseguiu depor Ur-Zababa e pegar seu trono. Com o 
domínio do poder, Sargão iniciou suas conquistas, começando por Erech (a capital de 
Lugalzaggesi), onde capturou seu governante e o encarcerou em Nippur. Eliminando a maior 
força da Suméria, Sargão consolidou seu domínio sobre a Mesopotâmia meridional, ao lançar 
seu exército (falanges, arqueiros e cavalos de guerra) contra as cidades favoritas de 
Lugalzaggesi, ou seja, Ur, Umma e Lagash. Após isso, Sargão lutou contra os elamitas além das 
fronteiras da Suméria e também teve sucesso em campanhas pela Mesopotâmia setentrional. 
Sargão pode ter ainda levado seu exército até terras distantes como o Egito, Etiópia e Índia. 
Mais tarde, Sargão controlaria seu vasto reino ao fixar-se em estratégicos pontos 
avançados com tropas semitas, e nomeou homens de sua raça para cargos administrativos. 
Nessa parte do centro-sul da Mesopotâmia, Sargão construiu sua nova capital chamada Acad, 
uma cidade magnificente. Da terra Acad vem o nome Acádico, dado ao idioma semítico que 
se tornou comum na Mesopotâmia. O nome "acádico" também é dado ao período de 
dominação da Mesopotâmia por Sargão. 
Após a morte de Sargão, seu império desintegrou, sendo que seus 2 filhos conseguiram 
apenas concentrar esforços para salvar parte da herança. O neto de Sargão, Naram-Sin foi um 
promissor líder digno de ser sucessor do grande Sargão, suas conquistas foram representadas 
em um monumento de comemoração sobre as tribos nômades dos montes Zagros, a qual o 
mesmo tinha enfrentado e vencido. 
Entretanto, em meados de 2.200 a.C., a Suméria governada por Naram-Sin foi invadida 
por bárbaros vindos das terras montanhosas ao nordeste e varreram da face da terra a 
magnífica cidade de Acad, esses bárbaros eram os Gutianos. A invasão gutiana não só pôs fim 
à dinastia de Sargão como também deu início a um colapso que sofreria o grande império o 
qual aqueles reis exerceram o seu mando. Apenas Lagash conseguiu sobreviver nessa época, 
ainda que tivesse que colaborar com os odiados gutianos. 
Após 100 anos de dominação gutiana, um libertador da Suméria, chamado Utuhegal, 
levantou-se em Erech e aniquilou os gutianos, liberando seu povo desses opressores. 
Entretanto, Utuhegal acabou por nomear como governador de Ur o ambicioso general Ur-
Nammu, que 7 anos após o reinado de Utuhegal acabou depondo-o. 
O rei Ur-Nammu teve o início de seu reinado por volta de 2100 a.C. e revelou-se ser um 
rei forte e capaz, recuperando parte da glória antiga da Suméria, reconquistando antigas 
partes do império perdida na época dos herdeiros de Sargão; recuperou a agricultura e o 
comércio abalados pela invasão gutiana, além de alcançar uma impressionante prosperidade 
em todos os ramos artísticos. A influência de Ur-Nammu tinha maior ênfase em Ur, local onde 
foi criado um Zigurate em sua memória, o qual Ur-Nammu dedicou a Nanna, o deus-lua. 
Ur-Nammu também ficou conhecido por ser o primeiro legislador da história. O seu 
código de leis, em inscrição cuneiforme, precedeu o Código de Hamurabi por mais de 3 
séculos. Sua morte foi em batalha, combatendo os gutianos. Sucessivamente, ascendeu-se o 
seu filho Shulgi que teve 48 anos de reinado e foi um dos mais ilustres e bem-dotados 
governantes da antiga Mesopotâmia. Ele era conhecido por ser um sábio, guerreiro, 
construtor e ótimo governante para seu povo. 
Foi durante o longo reinado de Shulgi e de seus sucessores que os sumérios voltaram a 
controlar um império tão vasto quanto o de Sargão. Porém, quando Ibbi-Sin (o 5° e últimorei 
da dinastia Ur-Nammu) subiu ao trono de Ur, tece de repelir ataques em duas frentes: os 
antigos inimigos sumérios Elamitas à leste; e os novos inimigos vindos do deserto da Síria e da 
Arábia, os nômades semíticos conhecidos como Amoritas. 
Sofrendo esses ataques, a Suméria e seu império foram se desintegrando. Sabendo que 
iriam ser derrotados, os generais de Ibbi-Sin e seus governantes de províncias começaram a 
agir por conta própria. A figura principal nessa traição foi um dos generais quem Ibbi-Sin 
depositava maior confiança: Ishbi-Erra, que se tornou o senhor de Isin e submeteu os 
governadores de outras cidades por meio da força e ameaça. Assim, por um tempo a Suméria 
foi governada por 2 reis em rivalidade: Ibbi-Sin (em Ur) e Ishbi-Erra (em Isin). 
Os conflitos internos da Suméria, juntamente com os inimigos externos, debilitaram o 
país. Por volta de 2.000 a.C. os elamitas atacaram e destruíram Ur, levando o rei para um 
cativeiro de onde jamais retornou. A cidade de Isin teve prestígio por pouco tempo, pois a 
queda de Ur assinalou o fim da Suméria como potência. Após isso, os amoritas semíticos 
expulsaram os elamitas (que continuavam vindo do leste), escolheram a Babilônia como sua 
capital e fizeram desaparecer os sumerianos como entidade étnica.

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