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APS Natação 1 semestre FMU - Reconhecer os ambientes aquáticos seguros

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Faculdade de Educação Física 
 Natação
Reconhecer os ambientes aquáticos seguros
Michael Moreira dos Reis, RA: 6786940.
14201 B
Professores:
Ulisses Martinho
William Urizzi de Lima
São Paulo
2020
Introdução:
 Reconhecer os ambientes aquáticos seguros é um exercício de cidadania e auto preservação, ter respeito perante os ambientes aquáticos preserva vidas, tanto a própria como as de pessoas a sua volta. O projeto de lei e boletim analisados neste texto compreende duas inciativas para mitigar a ocorrência de incidentes aquáticos, com prevenção e aprendizado.
1. Lei Municipal de Segurança Aquática:
 O projeto de lei (PL), do vereador Antônio Donato é baseado em um projeto já aprovado no município de Franca, a lei visa criar um Programa Municipal de Segurança Aquática para aumentar a qualidade e segurança em atividades desenvolvidas no ambiente aquático. Para a conscientização o plano prevê utilizar de campanhas, palestras e outros meios de comunicação para informar a população sobre cuidados nos ambientes aquáticos, não só isso, o sistema previsto é retroalimentado onde quem aprende passa a diante o conhecimento sobre segurança. Para atingir tais objetivos a lei prevê parceiras público-privadas, com empresas da área do desporto para administração e financiamento deste projeto, além de deixar a cargo da secretaria municipal de esportes o orçamento de valores para campanhas, para enfatizar a importância da iniciativa o projeto seleciona o mês de novembro como o mês do “Programa Municipal de Segurança Aquática”. O interessante que a lei não se preocupa apenas com piscinas e rios, mas também alerta os pais para tomarem cuidado em ambientes domésticos como com baldes de água e afins.
Este projeto pode dar suporte a associações como o SOBRASA e receber ajuda de associações como a ANAPP (Associação Nacional dos Fabricantes e Construtores de Piscinas e Produtos Afins), com o financiamento mutuo de campanhas por todo o município, a lei conscientização até áreas mais carentes, pois são os que mais sofrem com este tipo de ocorrência, a maioria dos clubes privados já tem professores com o grau de instrução e preocupação que podem estar alertando as pessoas sem que necessite de uma lei. Logo com maior orçamento melhor pode ser a divulgação.
 
2. Afogamentos:
A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, “SOBRASA “, criada em 1995 por David Szpilman, é um instituto formado por profissionais que visa prevenir e diminuir os afogamentos no Brasil, por meio da conscientização e divulgação do conhecimento sobre o tema. A sobrasa em 2018 elaborou um compilado com dados sobre afogamentos no Brasil e no mundo, chamado “Boletim de afogamento”. Segundo o boletim de afogamento da Sobrasa elaborado por Dr. David Szpilman, a “Google News” só reporta um mínimo de 3 tragédias diárias no Brasil, porém os estudos indicam que cerca de 16 brasileiros morrem diariamente afogados. Em seus estudos David concluiu que por mais de 80% das mortes ocorrem por ignorar os riscos, não respeitar limites pessoais e desconhecer como agir, e assim conclui; "afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção, e esta é a melhor forma de tratamento “. Szpilman. Afogamento não é um acidente, é um incidente. O boletim abrange todos os ambientes aquáticos, desde piscinas até rios, por exemplo: 75% dos óbitos por afogamento ocorrem em rio e represas.
O Brasil é o terceiro Pais da OMS em números absolutos em questão de mortes por afogamento, o número de óbitos por afogamento em nosso País é de cerca de 5.700 casos ao ano. Mesmo o cenário sendo preocupante, ouve redução de 50% na mortalidade por afogamento nos últimos 39 anos (até 2016 data do estudo). No Entanto nem todos os afogamentos acabam em óbito, mas podem gerar traumas e sequelas e isso também é um problema, estima-se que 94% da informação dos incidentes aquáticos em nosso país ainda seja desconhecida, com base nisso o número estimado de afogamentos anuais é de 100.000 (cem mil). Portanto é necessária a conscientização sobre os ambientes aquáticos pois todos os anos cresce o número de pessoas que tem contato com o meio liquido diariamente, e a sobrasa tomou para si essa missão de conscientizar as pessoas.
Para agir corretamente no problema A Sobrasa mapeou os principais fatores de risco para combatê-los:
• Idade menor de 14 anos
• Entre crianças de 1 e 9 anos de idade 52% dos óbitos é por afogamento
• Uso de álcool
• Baixa renda
• Baixa educação
• Etnia rural
• Comportamento de risco
• Falta de supervisão
• Pessoas epilépticas tem 15 a 19 vezes maior risco
• Em médias homens morrem 6,8 vezes mais que as mulheres por afogamento
• De todos os óbitos por afogamento 47% ocorrem até os 29 anos.
Mapeou também os locais: 
• Águas naturais – 90%
Água doce - 75%
25% rios com correnteza
20% represa
13% remanso de rio
5% lagoas
5% inundações
3% baía
2% cachoeiras
2% córrego
Praias oceânicas – 15%
• Águas não naturais 8.5%
2.5% banheiros, caixas de água, baldes e similares
2% galeria de águas fluviais
2% piscinas
2% poço
3. Ambientes aquáticos seguros:
 Com o lema de “PREVENÇÃO é a ferramenta mais eficaz na luta contra os afogamentos!” o sobrasa propôs planos para prevenção, ação e mitigação em cada ambiente.
• Piscinas e o Entorno do Lar: O programa de prevenção - PISCINA+SEGURA - criado em 2013 pela Sobrasa objetiva reduzir os incidentes por afogamento em piscinas através da educação de professores de natação e alunos em academias, escolas e clubes.
Prática: Manter crianças pequenas na distância de um braço quando próximos a piscinas, impedir o acesso com barreiras físicas para piscinas e afins se não houver supervisão no momento, Guarda-Vidas presente para piscinas coletivas, desligar a bomba de sucção pois crianças que sabem nadar se afogam mais por incidentes com ela e saber reagir, para onde ligar, como ajudar no caso de presenciar algum incidente.
• Praias oceânicas: O programa de prevenção “PRAIAS + SEGURAS” criado em 1999 pela Sobrasa reduz os afogamentos em praias através da educação de surfistas, esportistas aquáticos e profissionais de saúde usando a cadeia de sobrevivência em afogamento em palestras, workshops e cursos
Prática: Praias com guarda-vidas presente e sóbrios, caso uma corrente puxe-o boie calmamente e chame por ajuda. Não entrar na água para ajudar caso veja um afogado, use algum material flutuante e aguarde a chegada de um profissional, se preciso ligue 193(corpo de bombeiros) e por último não entrem na água com sinalização de bandeiras vermelhas.
• Rios, lagos e represas: O programa de prevenção – MUNICÍPIOS + RESILIENTES EM AFOGAMENTO - criado em 2015 pela Sobrasa objetiva reduzir os incidentes por afogamento em Rios, Lagos e represas através de consultoria em segurança aos municípios banhados por bacias hidrográficas tornando-os mais resilientes.
Prática: Não entre em rios de corredeiras, se o rio não tiver corredeiras respeite o máximo do nível do rio nos joelhos, se embarcar use sempre colete salva-vidas. caso uma corrente puxe-o boie calmamente e chame por ajuda. Não entrar na água para ajudar caso veja um afogado, use algum material flutuante e aguarde a chegada de um profissional, se preciso ligue 193(corpo de bombeiros) e por último não entrem na água com sinalização de bandeiras vermelhas. NUNCA entre na água alcoolizado ou mergulhando de cabeça.
• Inundações: O programa de prevenção KIM NA ESCOLA - criado em 2010 pela Sobrasa objetiva reduzir os incidentes por afogamento em INUNDAÇÕES e outros afogamentos através da educação em escolas e comunidades. 
Prática: as 10 atitudes.
1. Ao sinal de aumento do nível de água, acondicione seus pertences de valor, 2. Se tem água dentro de casa, vá imediatamente para áreas mais altas e acione 193 ou 199, 3. Se houver infiltração, rachaduras, barulho estranho, ou movimentação de postes/árvores, abandone imediatamente a casa, 4. Desligue a energia, só use celular e lanternas a pilhas. 5. Feche o registro do gás, água e portas e janelas da casa.6. Animais - solte-os, 7. Transmita alarme aos vizinhos, 8. Fique longe das correntes de água, 9. Se pego em correnteza, flutue com a barriga para cima e os pés a frente e acene por socorro. Se possível arranje um material de flutuação, 10. Nunca tente salvar alguém entrando na água, avise 193, jogue algum material flutuante e aguarde os profissionais chegarem.
Considerações finais:
O projeto de lei apresenta conceitos interessantes em relação de parcerias para a realização dos programas e em relação a criação de um sistema de difusão do conhecimento entre os próprios cidadãos, Já o sobras é uma associação privada sem fins lucrativos que já vem atuando com eficácia em todo o Brasil. Dito isso é clara a influência da associação sobre as inciativas de Franca e São Paulo, a lei pode servir para ampliar a área de atuação do Sobrasa, para que poça atuar até em locais que tenham gestão pública de forma oficial e financiada. Assim a o projeto de lei ajudando o sobrasa a passar sua mensagem de cuidado e prevenção, que hoje é pouco difundida, e sempre atuando de forma precisa para a prevenção de acidentes em ambientes aquáticos. 
A conscientização dos ambientes aquáticos seguros e importante para a prevenção de incidentes, o maior problema hoje em relação aos afogamentos é a falta de informação. A difusão de dados sobre o afogamento e campanhas que alertem a população sobre os perigos da imprudência em ambientes aquáticos é crucial para revertermos o cenário de afogamentos no Brasil.
Opinião:
Quando comecei a elaborar o trabalho e tomei ciência dos dados fiquei chocado com o número de ocorrências de afogamentos, a partir desta visão comecei a ser mais cauteloso com os ambientes aquáticos, não só comigo mesmo, com os que estavam ao meu redor também, apenas um leve descuido pode levar pode ser o suficiente para arrependimento pelo resto da vida, então acima de tudo este trabalho me remede a respeito com a água e prudência.
Referências: http://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/baixar/AFOGAMENTOS_Boletim_Brasil_2018.pdf - 28/03/2020
http://www.inati.com.br/files/2016/03/lei-programa-municipal-seguranca-aquatica-sp.pdf - 28/03/2020

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