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Paper Desastres Naturais Brumadinho

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5
 (
SUPORTE EM TRAGÉDIAS
 AMBIENTAIS
)
	
RESUMO
Nesse Paper abordarei sobre a tragédia do rompimento da barragem da Vale (mineradora multinacional brasileira) em Brumadinho em Minas Gerais, no início da tarde do dia 25 de janeiro de 2019. O fato ocorreu por algumas falhas de sistema que custou muito caro, uma grande tragédia, muitas vidas foram ceifadas, propriedades destruídas, animais e a vegetação do local ficou tudo debaixo da lama, sem volta. Por isso a importância de um trabalho tão grande deve ser bem avaliado com muita atenção, segurança e garantia.
Palavras-chave: Tragédia. Falha. Ambiental. 
1. INTRODUÇÃO
 (
Os Desastres ambientais, são eventos que resultam 
em uma séria interrupção do funcionamento normal de uma comunidade ou socied
ade, afetando seu cotidiano envolvendo
 simultaneamente, perdas materiais e econômicas, assim como danos amb
ientais e à saúde da população
, através de agravos e doenças que podem resultar em óbitos imediatos e po
steriores
. Além d
isso, alguns também excedem 
a capacidade de uma comunidade ou sociedade afetada em lidar com a situação utilizando seus próprios recursos, podendo resultar na ampliação das perdas e danos ambientais e na saúde para além dos limites do lugar em que o evento ocorreu
.
Afetou muito os agricultores familiares, assentados de reforma agrária, pescadores, ribeirinhos, homens e mulheres do campo e da cidade que vivem na/da terra e do rio, ou ainda, que utilizavam o rio para atividades de lazer. Sujeitos para quem o rio Paraopeba era um bem comum e cuja identidade foi territorialmente construída na relação com os espaços coletivos da vida e do trabalho que margeiam suas águas.
Abordarei 
também 
sobre o que aconteceu no dia do desastre natural de Brumadinho, o que aconteceu e quais forma
s
 os danos e a falha. 
Dentro desse assunto também trarei uma imagem do ocorrido e a explicaç
ão dela, para que aja um aprofundamento e compreensão maior do assunto. 
 
)
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	Em nossa realidade cada vez mais os desastres naturais estão fazendo parte, se deve ao fato de que para isso a ação humana contribuiu, sobretudo com os avanços das tecnologias. De fato, a mudança climática não é apenas fruto da própria natureza que com toda sua força e poder, reage de forma imprevisível a cada momento, e sim do modo como nós indevidamente utilizamos os seus recursos, também o aquecimento global e seus reflexos destrutivos não estão completamente alheios ao nosso controle. Para isto, no entanto, não podemos ignorar ou subestimar as possíveis reações da natureza.
No dia 25 de janeiro, a cidade de Brumadinho, separada por cerca de 80 quilômetros de distância de Mariana, sofreu uma tragédia de rompimento de barragem de rejeitos da mina do Córrego do Feijão, explorada pela Vale, derramou milhões de metros cúbicos de lama no leito do córrego. Além de matar centenas de pessoas, essa lama soterrou tudo o que encontrou pela frente, destruindo plantações, vidas e os sonhos das pessoas que estavam em seu caminho. 
Quando houve o rompimento, o sistema de alarme funcionou na cidade, por outro lado o sistema similar instalado no principal local da tragédia falhou quando aconteceu o rompimento, o que fez com que os funcionários da empresa e visitantes ficassem sem chance de escapar.
De acordo com a LSB, Art 12, o empreendedor da barragem deveria apresentar:
 (
“Estratégia e meio de divulgação e alerta para as comunidades potencialmente afetadas em situação de emergência”.
)
No desastre de Mariana, as ações do empreendedor não garantiram uma comunicação eficiente, de acordo com notícia veiculada no Portal Terra:
 (
A mulher e a filha de Flávio deixaram a casa apenas com a roupa do corpo. A família, segundo ele, perdeu também sua principal fonte de renda – materiais para artesanato. “Perdemos tudo. Foi um prejuízo total, já que a cidade é muito pequena”, contou. “Não avisaram ninguém. Se tivessem avisado, eu tinha retirado meus bens. E dava tempo de terem avisado porque a lama chegou aqui de madrugada. Dava tempo de todo mundo sair.” (Terra, 2015)
)
	
 (
A Lei N° 12.334, de 20 de setembro de 2010, estabeleceu a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais, criando o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens. Na Lei, destaca-se a criação de mecanismos para implantar, gerenciar e fomentar a cultura de segurança de barragens e gestão de riscos no Brasil; a responsabilidade legal do empreendedor pela segurança das barragens e pelas ações que garantam a sua segurança; e o reconhecimento de que a população deve ser informada e estimulada a participar das ações preventivas e emergenciais (Gonçalves, 2012).
)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 
 (
Figura 1, Rio Paraopeba. 
A grande quantidade de lama liberada em Brumadinho causou grandes impactos ao meio ambiente.
Fonte:
 Disponível em:
 
https://escolakids.uol.com.br/ciencias/tragedia-brumadinho.htm
 Acesso em: 24 out. 2020.
)
 (
Na foto, é possível observar um helicóptero sobrevoando a área atingida pelo rompimento da 
barragem em Brumadinho.
 
Essa foto foi escolhid
a porque mostra a situação que ficou a região após o desastre,
 ali também passava o Rio Paraopeba, 
um dos a
fluentes do rio São Francisco, c
omo consequência, animais e plantas aquáticas morreram em decorrência da redução da quantidade de oxigênio na água. Além de causar a morte do rio, a lama torna a água imprópria para consumo humano. Dados iniciais de monitoramento realizados pelo Governo de Minas Gerais informaram que a água apresenta riscos à saúde dos seres humanos e de outros animais.
 T
ambém 
se olhar com atenção, podemos ver bombeiros e voluntários tentando encontrar pessoas que não conseguiram fugir a tempo. 
)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 (
Para que acidentes como o acontecido em Mariana sejam evitados, é muito importante que sejam feitas análises detalhadas dos impactos ambientais que um empreendimento pode causar. É importante avaliar todos os fatores ambientais antes, durante e após a construção de uma obra.
 
É necessário também analisar quais medidas podem ser tomadas por uma empresa caso um dano ambiental dessa proporção ocorra. Além disso, a fiscalização deve ser feita de maneira cautelosa e todas as irregularidades devem ser corrigidas de maneira rápida e efetiva.
)
5. CONCLUSÃO
 (
No 
decorrer da
 pesquisa
 e com as leituras complementares
 
percebi a importância de um bom sistema de comunicação e treinamento eficaz com frequência de simulações para que quando ocorrer um desastre, as pessoas consigam se proteger e até mesmo tentar fazer com que os danos sejam menores, pois o sistema de alarme não funcionou na barragem, assim não dando chance aos trabalhadores e visitantes. 
Também vejo que é de suma 
importância uma fiscalização 
adequada e frequente, com profissionais experientes e que entendam como funciona a barragem, para que não 
h
aja futuros desastres, a fiscalização ajuda manter a empresa dentro das normas e leis que definem da melhor forma como deve ser o funcionamento da mesma.
Em relação aos impactos econômicos no cenário municipal, muitas áreas agricultáveis foram afetadas em Brumadinho, sendo totalmente destruídas e causando um prejuízo incalculável. A pecuária local também sofreu perdas, principalmente de animais como bovinos e aves. O comércio foi impactado, sentindo os prejuízos dos estragos, e algumas lojas e estabelecimentos fecharam as portas por alguns dias.
O dano ambiental foi grande, além da perda florestal e de animais, 
a á
gua do Rio Paraopeba foi fortemente contaminada, deixando a população daquela
 cidade e cidades vizinhas sem á
gua potável. Fora as vidas que se foram, e danos psicológicos irreparáveis das pessoas que viviam lá. 
)
REFERÊNCIAS
BRAGA, Larissa Gabrielle; REIS, Émilien Vilas Boas. PENSANDO A RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL: da fundamentaçãofilosófica à aplicação. Revista de Estudos e Pesquisas Avançadas do Terceiro Setor, v. 3, n. 1 Jan/jun, p. 346-370, 2016. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/REPATS/article/view/7369 Acesso em: 24 Out. 2020.
BRASIL. Lei 12.334, de 20 de setembro de 2010. Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12334.htm/. Acesso em: 23 Out. 2020.
GONÇALVES, J. C. Barragens e Risco: a institucionalização dos procedimentos de segurança de barragens no Brasil. In: VALENCIO, N. F. L. da S. (org.). Sociologia dos Desastres: construção, interfaces e perspectivas no Brasil.
Planalto (2010). Lei nº 12.334/2010. Seção 1 do D.O.U de 21 de setembro de 2010.
PORTAL TERRA. Lama de barragens rompidas atinge cidade a 60 km de Mariana [2015]. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/lama-de- -barragens-rompidas-atinge-cidade-a-60-km-de-mariana,db6ccbb7e0e16e5a84dabae9ba3178a5q0fpgp0t.html Acesso em: 23 out. 2020.
Richter Gisela Cristina. Gestão e Saneamento ambiental. 2018. Disponivel em: https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=25611 Acesso em: 23 Out. 2020.
SAMARCO MINERAÇÃO S.A., Samarco inicia obras de preparação da Cava Alegria Sul. 2018. Disponível em https://www.samarco.com/noticia/alegria-sul-pit-tailings-disposal/ Acesso em: 24 Out. 2020.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Segurança Pública FLX1085 – Prática do Módulo I - 28/10/2020

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