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GRUPO 3 QUÍMICA | HISTÓRIA | SOCIOLOGIA RESOLUÇÃO • P1 - 2º BIMESTRE ª3 SÉRIE 18 de maio Página | 3 1A 8A 2 1 M et ai s Al ca lin os M et ai s Al ca lin os - Te rro so s M et ai s de T ra ns içã o La nt an íd eo s Ac tin íd eo s M et ai s Re pr es en ta tiv os C Só lid o H g Lí qu id o H Ga so so R f De sc on he cid o H e H ID RO G ÉN IO H ÉL IO 1, 00 79 4 4, 00 26 02 2A Se m im et ai s N ão M et ai s Ha lo gê ni os 3A 4A 5A 6A 7A 3 4 10 2 Li B e N e LÍ TI O BE RÍ LI O BO RO CA RB O N O N IT RO G ÊN IO O XI G ÊN IO FL Ú O R N EÔ N IO 6, 94 1 9, 01 21 82 10 ,8 11 12 ,0 10 7 14 ,0 06 7 15 ,9 99 4 18 ,9 98 40 32 20 ,1 79 7 Ga se s N ob re s Ra di oa tiv o 11 12 13 14 15 16 17 18 3 N a M g A l Si P S C l A r SÓ D IO M AG N ÉS IO AL U M ÍN IO SI LÍ CI O FÓ SF O RO EN XO FR E CL O RO AR G Ô N IO 22 ,9 89 76 24 ,3 05 26 ,9 81 53 86 28 ,0 85 5 30 ,9 73 76 2 32 ,0 65 35 ,4 53 39 ,9 48 3B 4B 5B 6B 7B 8B 1B 2B 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 4 K C a Sc Ti V C r M n Fe C o N i C u Zn G a G e A s Se B r K r PO TÁ SS IO CÁ LC IO ES CÂ N D IO TI TÂ N IO VA N ÁD IO CR O M O M AN G AN ÊS FE RR O CO BA LT O N ÍQ U EL CO BR E ZI N CO G ÁL IO G ER M ÂN IO AR SÉ N IO SE LÊ N IO BR O M O CR IP TÔ N IO 39 ,0 98 3 40 ,0 78 44 ,9 55 91 2 47 ,8 67 50 ,9 41 5 51 ,9 96 1 54 ,9 38 04 5 55 ,8 45 58 ,9 33 19 5 58 ,6 93 4 63 ,5 46 65 ,3 8 69 ,7 23 72 ,6 4 74 ,9 21 6 78 ,9 6 79 ,9 04 83 ,7 98 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 5 R b Sr Y Zr N b M o Tc R u R h P d A g C d In Sn Sb Te I X e RU BÍ D IO ES TR Ô N CI O ÍT RI O ZI RC Ô N IO N IÓ BI O M O LI BD ÊN IO TE CN ÉC IO RU TÊ N IO RÓ D IO PA LÁ D IO PR AT A CÁ D M IO ÍN D IO ES TA N H O AN TI M Ô N IO TE LÚ RI O IO D O XE N Ô N IO 85 ,4 67 8 87 ,6 2 88 ,9 05 85 91 ,2 24 92 ,9 06 38 95 ,9 4 (9 8) 10 1, 07 10 2, 90 55 10 6, 42 10 7, 86 82 11 2, 41 1 11 4, 81 8 11 8, 71 12 1, 76 12 7, 6 12 6, 90 47 13 1, 29 3 55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 6 C s B a 57 a 7 1 H f Ta W R e O s Ir P t A u H g Tl P b B i P o A t R n CÉ SI O BÁ RI O LA N TA N ÍD EO S H ÁF N IO TA N TÁ LI O TU N G ST ÊN IO RÊ N IO Ó SM IO ÍR ÍD IO PL AT IN A O U RO M ER CÚ RI O TÁ LI O CH U M BO BI SM U TO PO LÔ N IO AS TA TO RA D Ô N IO 13 2, 90 54 13 7, 32 7 17 8, 49 18 0, 94 78 8 18 3, 84 18 6, 20 7 19 0, 23 19 2, 21 7 19 5, 07 8 19 6, 96 65 69 20 0, 59 20 4, 38 33 20 7, 2 20 8, 98 04 (2 09 ) (2 10 ) (2 22 ) 87 88 10 4 10 5 10 6 10 7 10 8 10 9 11 0 11 1 11 2 11 3 11 4 11 5 11 6 11 7 11 8 7 Fr R a 89 a 1 03 R f D b Sg B h H s M t D s R g C n U u t U u q U u p U u h U u s U u o FR ÂN CI O RÁ D IO AC TI N ÍD EO S RU TH ER FÓ RD IO D Ú BN IO SE AB Ó RG IO BÓ H RI O H ÁS SI O M EI TN ÉR IO D AR M ST ÁD IO RO EN TG EN IU M CO PE RN ÍC IO U N U N TR IO U N U N Q U ÁD IO U N U N PE N TI O U N U N H ÉX IO U N U N SÉ PT IO U N U N Ó CT IO (2 23 ) (2 26 ) (2 61 ) (2 62 ) (2 66 ) (2 64 ) (2 77 ) (2 68 ) (2 71 ) (2 72 ) (2 85 ) (2 85 ) (2 89 ) (2 88 ) (2 92 ) (2 94 ) (2 94 ) 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 N º A tô m ic o Sí m b o lo N O M E M as sa A tô m ic a LA N TA N ÍD EO S La C e P r N d P m Sm Eu G d Tb D y H o Er Tm Y b Lu LA N TÂ N IO CÉ RI O PR AS EO D ÍM IO N EO D ÍM IO PR O M ÉC IO SA M ÁR IO EU RÓ PI O G AD O LÍ N IO TÉ RB IO D IS PR Ó SI O H Ó LM IO ÉR BI O TÚ LI O IT ÉR BI O LU TÉ CI O 13 8, 90 54 7 14 0, 11 6 14 0, 90 76 5 14 4, 24 2 (1 45 ) 15 0, 36 15 1, 96 4 15 7, 25 15 8, 92 53 5 16 2, 50 0 16 4, 93 03 2 16 7, 25 9 16 8, 93 42 1 17 3, 05 4 17 4, 96 68 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 10 0 10 1 10 2 10 3 AC TI N ÍD EO S A c Th Pa U N p P u A m C m B k C f Es Fm M d N o Lr AC TÍ N IO TÓ RI O PR O TA CT ÍN IO U RÂ N IO N ET Ú N IO PL U TÔ N IO AM ER ÍC IO CÚ RI O BE RQ U ÉL IO CA LI FÓ RN IO EI N ST ÊN IO FÉ RM IO M EN D EL ÉV IO N O BÉ LI O LA U RÊ N CI O (2 27 ) 23 2, 03 80 6 23 1, 03 58 8 23 8, 02 89 1 (2 37 ) (2 44 ) (2 43 ) (2 47 ) (2 47 ) (2 51 ) (2 52 ) (2 57 ) (2 58 ) (2 59 ) (2 62 ) 9 F 8 O 7 N 6 C 5 B 1 H QUÍMICA 1 PROFESSOR CLÁUDIO BARBOSA QUESTÃO 01| A medida de temperatura, feita através de termômetro, baseia-se na contração ou na dilatação do mercúrio metálico líquido contido dentro de um cilindro graduado de vidro. Considere que um termômetro foi fabricado com 2,0 g de mercúrio e faça o que se pede a seguir. A Qual o número de átomos desse metal presentes no ter- mômetro? B Qual o número de mols desse metal presentes no ter- mômetro? QUESTÃO 02| O brasileiro consome em média 500 miligramas de cálcio por dia, quando a quantidade recomendada é o dobro. Uma alimentação balanceada é a melhor decisão para evitar problemas no futuro, como a osteoporose, uma doença que atinge os ossos. Ela se caracteriza pela diminuição substancial de massa óssea, tornando os ossos frágeis e mais suscetíveis a fraturas. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em 1 ago. 2012. (adaptado.) A Qual a quantidade mínima diária de átomos de cálcio a ser ingerida para que uma pessoa supra suas necessidades? B Qual a quantidade mínima diária em mols de cálcio a ser ingerida para que uma pessoa supra suas necessidades? QUESTÃO 03| A butadiona (C4H6O2) é uma substância orgânica líquida, amarela, volátil, com cheiro de queijo e utilizada na fabricação da manteiga. Considerando que se usa 4,3 g dessa substância na preparação da manteiga, determine o que se pede a seguir. A Quantas moléculas estão sendo adicionadas na manteiga? B Quantos átomos de carbono estão sendo adicionados na manteiga? QUESTÃO 04| A cafeína, C8H10N4O2, é um estimulante encontrado no chá e no café. Altas doses de cafeína excitam, demasiadamente, o sistema nervoso central, podendo ser letal. Para o homem, a dose letal é, em média, 10 gramas. A Determine a massa molecular da cafeína. B Determine o número de moléculas da cafeína presente na dose letal desse composto. QUESTÃO 05| Quando da nossa respiração, na etapa da inalação, o diafragma se expande deixando maior o volume do pulmão. Neste caso, a pressão interna do pulmão fica menor que a pressão atmosférica permitindo a entrada de ar no pulmão até uniformizar as pressões. Quando a pressão aumenta o volume do pulmão diminui e o ar é expelido. No processo respiratório é comprovada uma importante lei dos gases atribuída a A Charles. B Gay-Lussac. C Avogadro. D Boyle. E Dalton. QUESTÃO 06| A análise de massas de um elemento quí- mico demonstrou a existência de três isótopos, conforme apresentado na figura a seguir. 20 21 22 In te ns id ad e re la tiv a (% ) Massa (u.m.a.) 97 1 2 Considerando as abundâncias apresentadas, conclui-se que a massa média para esse elemento é A 20,05. B 21,00. C 20,80. D 19,40. E 20,40. QUÍMICA 2 PROFESSOR GILDÃO QUESTÃO 01| Ligações químicas são conjunções estabelecidas entre átomos para formarem moléculas ou, no caso de ligações iônicas ou metálicas, agregados atômicos orga- nizados de forma a constituírem a estrutura básica de uma substância ou composto. As ligações químicas podem ocorrer através da do- ação e recepção de elétrons entre os átomos, que se transformam em íons que mantém-se unidos através da denominada ligação iônica. Como exemplo tem-se o clo- reto de sódio (NaCl). Outro tipo de ligação química ocorre através do compartilhamento de elétrons: a ligação covalente. Como exemplotem-se a água (H2O). Disponível em: www.pt.wikipedia.org/wiki/Ligação_química. Acesso em: 07 de maio de 2019 (Adaptado). Em relação às ligações químicas, escreva a fórmula dos com- postos formados pelos seguintes pares de elementos. A 12Mg e 15P. Mg2+ P3–: Mg3P2. B 1H e 20Ca. Ca2+ H1–: CaH2 QUESTÃO 02| Gilbert Lewis propôs uma forma de representar a ligação covalente ou molecular, que ficou sendo conhe- cida como fórmula de Lewis. Ela também é chamada de fórmula eletrônica, porque a sua principal caracterís- tica é que ela mostra os elétrons na camada de valência de cada átomo e a formação dos pares eletrônicos. Cada elétron é representado por um ponto, que fica ao redor do símbolo do elemento químico corres- pondente. Apenas os elétrons da camada de valência é que ficam ao redor do elemento. Disponível em: www.brasilescola.uol.com.br/quimica/formula-eletro- nica-lewis.htmAcesso em: 07 de maio de 2019 (Adaptado). Em relação ao texto, escreva a fórmula eletrônica e a fór- mula estrutural para as seguintes moléculas: A H2CO3. B H3PO4. QUESTÃO 03| Considerando as substâncias sólidas abaixo, determine o que se pede a seguir. I2(s) e KI(s) A Qual o tipo de ligação química interatômica existente em cada uma delas? I2: ligação covalente (apolar). KI: ligação iônica. B Dentre estas substâncias, qual(is) conduz(em) corrente elétrica em solução aquosa? A substância KI, este sofre dissociação iônica em água, tornando a solução eletrolítica. QUESTÃO 04| A Em relação às estruturas de Lewis da molécula de H2SO4 a seguir, determine a de maior estabilidade a partir das cargas formais dos átomos. A estrutura II apresenta maior estabilidade, pois a presenta maior número de átomo com carga formal igual a zero. B Explique por que um átomo pode sofrer expansão do octeto. Segundo a Teoria de Rydberg, para cada nível de energia existe um número correspondente de subníveis de energia. Logo, o nível três (3) possui três (3) subíveis de energia, ou seja, a presença do subnível d permiti a expansão do número de elétrons na camada de valência. QUESTÃO 05| Observe a estrutura eletrônica de Lewis sugerida para o N2O. Nessa estrutura, as cargas formais dos átomos, lidos da esquerda para a direita, são, respectivamente, A zero, zero e zero. B -1, -1 e +2. C -1, +1 e zero. D +1, -1 e zero. E +3, +3 e -6. GABARITO: C QUESTÃO 06| O gráfico a seguir mostra, de forma simplificada, como a energia potencial do sistema varia à medida em que dois átomos de hidrogênio no estado fundamental se aproximam para formar uma molécula de gás hidrogênio. Com base nessas informações, assinale a alternativa CORRETA. A A distância ideal para que haja o compartilhamento efetivo dos elétrons de dois átomos de hidrogênio e, consequente- mente, a formação da ligação covalente H–H deve ser superior a 0,74 Å. B O aumento da distância internuclear de dois átomos de hidrogênio favorece a superposição entre os orbitais 1s e, conse- quentemente, a formação da ligação covalente H–H. C O aumento abrupto da energia potencial observado para valores inferiores a 0,74 Å é consequência da atração eletros- tática entre os núcleos de dois átomos de hidrogênio, uma vez que a distância entre eles torna-se muito grande. D A ligação covalente que se estabelece entre os dois átomos de hidrogênio para formar a molécula de gás hidrogênio é do tipo sigma p-p. E A energia potencial no ponto mínimo do gráfico corresponde à variação de energia necessária para a formação da liga- ção covalente H–H. GABARITO: E A formação de ligação ocorre quando há equilíbrio entre as forças atrativas e repulsivas, isso é verificado no menor ponto de energia potencial, pois a formação é um processo exotérmico. QUÍMICA 3 PROFESSOR SAULO QUESTÃO 01| A dopamina e a adrenalina são neurotransmissores que, apesar da semelhança em sua composição quími- ca, geram sensações diferentes nos seres humanos. Observe as informações da tabela: Neurotransmissor Fórmula estrutural Sensação produzida dopamina felicidade adrenalina medo A Indique a função química que difere a dopamina da adrenalina. Função química que difere a dopamina da adrenalina: álcool. B Nomeie a sensação gerada pelo neurotransmissor que apresenta menor massa molecular. A dopamina apresenta a menor massa molecular (153 u) e a sensação gerada é de felicidade. C8 H11 NO2 (dopa min a) = 8 × 12 + 11 × 1 + 14 + 2 × 16 = 153 C9 H13 NO3 (adrenalina) = 9 × 12 + 13 × 1 + 14 + 3 × 16 = 183. QUESTÃO 02| Ao abrir uma embalagem de chocolate, pode-se perceber seu aroma. Esse fato é explicado pela presença de mais de duzentos tipos de compostos voláteis em sua composição. As fórmulas A, B e C, apresentadas a seguir, são exem- plos desses compostos. A Escreva as funções orgânicas presentes nos compostos A, B e C. As funções orgânicas são: B Utilizando fórmulas estruturais, escreva, também, a equação química completa da reação do etanol com o composto C. Em seguida, nomeie o composto orgânico formado nessa reação. Equação química completa da reação do etanol com o composto C: 3 Composto orgânico formado: etanoato de etila. QUESTÃO 03| A oleuropeína é o composto fenólico mais abundante presente nas folhas da oliveira. A partir dessa subs- tância, produz-se o hidroxitirosol, um poderoso antioxidante ortodifenólico, responsável por grande parte dos benefícios atribuídos ao azeite de oliva extravirgem. O hidroxitirosol e um segundo álcool podem ser obtidos por hidrólise ácida da oleuropeína. A Indique DUAS funções orgânicas presentes na molécula de oleuropeína, além da função fenol. Funções orgânicas presentes na molécula de oleuropeína, além da função fenol: éster, álcool e éter. B Escreva a fórmula molecular do hidroxitirosol. Fórmula molecular do hidroxitirosol: C8H10O3. QUESTÃO 04| A curcumina é um composto natural abundante no rizoma da erva perene cúrcuma (Curcuma longa Linnaeus). Na índia, essa erva é utilizada na culinária como corante e também na medicina por ter ação anti-inflamatória, anticarcino- gênica e anti-infecciosa. (Quím. Nova, vol. 37, 2014. Adaptado.) A Copie a molécula da curcumina a seguir na folha de resposta. Circule e identifique, na estrutura da curcumina, os grupos característicos das três funções orgânicas presentes nesse composto. Grupos característicos das três funções orgânicas presentes nesse composto (éter, fenol e cetona): B Escreva a quantidade de hidrogênios presentes na molécula da curcumina. A quantidade de hidrogênios presentes na curcumina são 20: C21H20O6. QUESTÃO 05| O donepezil, representado abaixo, é um fármaco utilizado contra a doença de Alzheimer cujo sintoma ini- cial mais comum é a perda de memória de curto prazo, ou seja, a dificuldade de recordar eventos recentes. Essa molécula apresenta as funções orgânicas A amina e éster. B cetona e álcool. C éter e éster. D amina e álcool. E cetona e éter. GABARITO: E O donepezil apresenta as funções orgânicas cetona e éter, além de amina. QUESTÃO 06| O ácido salicílico foi originalmente descoberto devido às suas ações antipirética e analgésica. Porém, des- cobriu-se, depois, que esse ácido pode ter uma ação corrosiva nas paredes do estômago. Para contornar esse efeito foi adi- cionado um radical acetil à hidroxila ligada diretamente ao anel aromático, dando origem a um éster de acetato, chamado de ácido acetilsalicílico (AAS), menos corrosivo, mas, também, menos potente. A estrutura química do ácido salicílico, representada acima, apresenta A funções orgânicas fenol e ácido carboxílico. B um carbono com hibridação sp3. C funções orgânicas éster e álcool. D fórmula molecular C6H2O3. E funções orgânicas fenol e álcool. GABARITO: A HISTÓRIA 1 PROFESSORA LUCIANA QUESTÃO 01| Antes de o luteranismo e calvinismo surgirem, no século XVI, e romperem com a unidade do cristianismo no ocidente, houve, na Baixa Idade Média, movimentos heréticos importantes, como o dos cátaros e dos hussitas, que a Igreja Católica conseguiu reprimir e controlar. A Como a IgrejaCatólica conseguiu dominar as heresias medievais? Eram chamados hereges os que rechaçavam com persistência parte das doutrinas professadas pela Igreja Católica. As mais célebres heresias, e que reuniram mais adeptos, foram a dos "albigenses" ou cátaros e as guerras hussitas. A Igreja Católica reagiu às heresias usando a violência e convocando as cruzadas contra os hereges; durante o pontifi- cado do Papa Gregório IX, o concílio de Toulouse criou os "inquisidores da fé". Para combater as heresias, criaram-se também ordens religiosas, como os franciscanos e dominicanos. B Por que o luteranismo e o calvinismo tiveram êxito? O luteranismo e o calvinismo podem ser considerados como "heresias que deram certo", possibilitando a ruptura da unidade da Igreja Católica. Surgia, assim, o movimento conhecido por Reforma. O êxito do calvinismo e do luteranismo deve ser entendido dentro do contexto cultural, político e econômico que marcava o início da Idade Moderna. O humanismo e o antropocentrismo do Renascimento deram origem a uma postura cética em relação à Igreja Católica, mas foram poucos os que adotaram essa postura. A partir do momento em que foi impressa, a Bíblia tornou-se acessível a milhares de pessoas, que podiam lê-la e compará-la ao que era dito pelos sacerdotes e a condenar certas práticas do clero católico, como a venda de indulgências. O sucesso da Reforma também esteve, de alguma maneira, associado ao processo de consolidação das monarquias na- cionais. A Igreja Católica constituía-se em uma instituição supranacional à qual o poder dos estados deveria submeter- -se. A afirmação das monarquias nacionais como estados plenamente soberanos passava, portanto, pela condenação de qualquer forma de poder supranacional. Calvino desenvolve a Teoria da Predestinação e faz o Estado subordinado à Igreja. O calvinismo propõe o trabalho como forma de retirar o homem do pecado. A ética medieval católica condena a acumulação de capitais e o empréstimo a juros. Assim, entre os protestantes, teria havido maior propensão ao desenvolvimento das atividades capitalistas QUESTÃO 02| Palácio Blenheim, Inglaterra Palácio Real de Madri, Espanha Palácio Real de Queluz, Portugal Palácio Peterhof, Rússia Palácio de Schönbrunn, Áustria Palácio Dolmabahçe, Turquia Palácio de Versalhes, França Imagens: google.com. Versalhes seria largamente imitado por monarcas por toda a Europa, de Potsdam a Hampton Court, e da Escandi- návia a Nápoles. Era o centro de uma espécie de “estado teatral” no qual o ator principal, o próprio monarca, interpre- tava uma série de rotinas. A maneira de viver no palácio − a grande ostentação familiar, os rituais nos espaços públicos, o teatro do cotidiano, até as atividades mundanas de acordar, fazer refeições e ir dormir − era imitada por nobres e monarcas rivais. Adaptado de JONES, C. The Cambridge Illustrated History of France. Citado por KOPPER, M. E. Arquitetura, poder e opressão. Porto Alegre: UFRGS, 2004. Do século XVIII ao XIX, a construção de diversos palácios na Europa inspirados no Palácio de Versalhes significou mais do que uma influência arquitetônica. A Denomine o modelo político inspirado em Versalhes. Um dos modelos: • Absolutismo Monárquico • Sociedade de Corte B Aponte DOIS objetivos políticos dos governantes europeus ao construírem palácios inspirados na monumentalidade de Versalhes. Dois dos objetivos: • ostentação do poder monárquico • reforço da autoridade do monarca • representação da centralização política • adoção do modelo de sociedade de corte QUESTÃO 03| Chegam os missionários estrangeiros corados rudes ininteligíveis. Festa na cidade, medo em mim: Entenderão os meus pecados? Trazem um inferno mais terrível da Itália, da Es- panha, da Ale- manha? (Andrade, Carlos Drummond de. Boitempo II. 2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1990, p.34.) O grande Drummond expressou, nos versos acima, o sen- timento perante um fenômeno que se estende da antigui- dade até os nossos dias: as divergências no interior de uma determinada religião. Com base no texto e no processo his- tórico, identifique e justifique o que se pede a seguir. A O grande cisma católico do século XVI. O grande cisma católico foi o surgimento do protes- tantismo, movimento que reagiu contra a excomunhão de Lutero, através da bula “Exsurge Domine” (1520) e a tentativa de impor o catolicismo através da Dieta de Spira, em 1526 (Carlos V, n Alemanha). O ponto de dis- cordância entre Lutero e a Igreja Católica foi a questão das indulgências na qual a comercialização da religião era contestada. Em 1530, com a publicação da “Confis- são de Augsburgo”, afirmam-se os princípios básicos do protestantismo, configurando o cisma. B As consequências de tal processo para a Igreja e a políti- ca europeia no período citado. A contestação da direção clerical da Igreja (que deve- ria, segundo os reformistas, apenas pregar a palavra de Deus) levou ao surgimento de igrejas reformadas e á contestação do poder central, representado pelo papa. Com as reivindicações de Lutero tiveram identificação e apoio dos segmentos populares, a Reforma Protestante impôs a necessidade de rearticulação. Assim, a Reforma acenava como um instrumento de resolução dos proble- mas econômicos das classes populares. A opção religio- sa passou a ter, portanto, caráter, político, e, como tal, foi utilizado pela burguesia emergente e pela nobreza decadente. QUESTÃO 04| Analise a imagem a seguir. Trocas comercias entre metrópoles e colônias. Disponível em: <http://histo- riaonlineceen.blogspot.com.br/2012/10/pacto-colonial.html>. Acesso em: 8 nov. 2013. (Adaptado). Por mercantilismo designa-se o conjunto de ideias e práticas econômicas desenvolvidas pelos Estados Nacionais Moder- nos entre os séculos XV e XVIII, que marcou a relação entre as metrópoles e suas colônias. Diante do exposto, faça o que se pede a seguir. A Explique como a imagem apresentada remete a um prin- cípio do mercantilismo. A imagem apresentada se refere a dois princípios do mercantilismo: • metalismo: consiste na política de acumulação de me- tais preciosos, mensurando a riqueza econômica de um país por meio da quantificação de ouro ou prata por ele adquiridos, valorizados como moeda de troca e capital. Percebe-se tal característica na imagem por meios das li- nhas de fluxo de prata (América Espanhola para Europa) e ouro (América Portuguesa para Europa). • valorização do comércio e balança comercial favorá- vel: a economia da colônia é integrada à economia da metrópole, o que significa que a colônia fornece à me- trópole produtos tropicais para a comercialização com outros Estados Nacionais (no mapa, observam-se as li- nhas de fluxo, da América para a Europa, de produtos como açúcar, tabaco, cacau e pele). Ao mesmo tempo, a colônia funciona como entreposto comercial, recebendo produtos manufaturados da metrópole. Desse modo, a metrópole aumenta suas exportações e diminui suas im- portações, garantindo uma balança comercial favorável. B Explique como a imagem apresentada remete à relação entre as metrópoles e as colônias. A imagem apresentada se refere à relação entre metró- poles e colônias por meio da visualização do: • Comércio triangular: constituía-se nas rotas de nave- gação executadas pelo comércio entre metrópoles e co- lônias. A imagem evidencia a ligação entre os três con- tinentes (Europa, América e África) e suas respectivas funções comerciais. A Europa fornecia produtos manu- faturados para a América; a África fornecia mão de obra escrava para a produção colonial; a América fornecia produtos tropicais para a Europa. Nesse sentido, a dinâ- mica comercial fortalecia a relação entre os territórios coloniais e metropolitanos. • Pacto colonial: estabelecia que a colônia, além de ser produtora de matérias-primas, devia comercializar ape- nas com a metrópole (exclusivo comercial ou monopólio comercial). Na imagem, observam-se indícios do pacto colonial nas trajetórias de produtos (açúcar,tabaco, ca- cau, prata e ouro) das colônias para as metrópoles espa- nhola e portuguesa. Da mesma forma, o pacto colonial gerava o impedimento de produção de manufaturados nos territórios coloniais, sendo esses importados da me- trópole, conforme se observa na trajetória expressa na imagem. QUESTÃO 05| Relacionando Reforma Protestante, Contrare- forma Católica e a constituição dos estados nacionais absolutis- tas europeus no século XVI, podemos afirmar que A a Reforma Protestante, sendo um movimento exclusiva- mente religioso, não se relacionou diretamente com a constituição dos estados nacionais absolutistas. B a Reforma Protestante expandiu-se, principalmente, em estados nacionais então em formação e a Contra-Refor- ma em estados nacionais já constituídos. C a Contra-Reforma significou a reorganização da Igreja Católica, sob a forma de uma vitória do nacionalismo contra o internacionalismo político do papado. D o Luteranismo e o Calvinismo ganharam mais adeptos em países onde a burguesia já estava mais consolidada, como Países Baixos e Portugal, e a Contra-Reforma Cató- lica em países onde o grupo mercantil era mais fraco e a nobreza feudal ainda forte, como França e Itália. E o Luteranismo, o Calvinismo, bem como o Concílio de Trento, defendiam a separação entre Igreja e Estado. GABARITO: B QUESTÃO 06| Thomas Hobbes, em sua obra Leviatã, dis- cute a origem da autoridade do soberano, negando sua ori- gem divina, contrapondo a ideia de que o soberano nasce da vontade dos homens. Essa forma de governo que marcou a Idade Moderna foi A resultado do apoio da aristocracia que, defrontando-se com problemas de obtenção de rendas, encontrou na monarquia centralizada uma nova forma para manuten- ção de seus privilégios. B apoiada pelos camponeses e servos que, aspirando li- bertar-se dos grandes proprietários de terras, passaram a apoiar a política real de unificação e centralização ad- ministrativa e judicial. C incentivada pelos setores populares urbanos (artesãos e pequenos comerciantes), interessados em neutralizar o poder dos grandes comerciantes e banqueiros nas im- portantes cidades europeias. D a solução para os problemas que a burguesia mercan- til enfrentava, pois esta necessitava do poder real forte para efetivar uma política econômica que garantisse as suas possibilidades de expansão. E resultado de uma aliança entre o clero e a nobreza ru- ral para apoiar a centralização do poder nas mãos do monarca e assim evitar a ascensão política da burguesia mercantil europeia. GABARITO: D HISTÓRIA 2 PROFESSOR PEDRO IVO QUESTÃO 01| “. . . Havendo eu convocado, como tinha direito de convocar, a Assembleia Constituinte Geral e Legislativa, por decreto de 3 de junho do ano passado, a fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam iminentes: E havendo esta assembléia perjurado ao tão solene juramento, que prestou à nação de defender a integridade do Império, sua independência, e a minha dinastia: Hei por bem, como Im- perador e defensor perpétuo do Brasil, dissolver a mesma assembléia e convocar já uma outra na forma de instruções feitas para convocação desta, que agora acaba, a qual de- verá trabalhar sobre o projeto da Constituição que eu lhe ei de em breve lhe apresentar, que será mais duplicamente liberal do que a extinta assembléia acabou de fazer .” (Decreto da Dissolução da Assembléia Constituinte, em 12 de novem- bro de 1823.) Tendo como base o projeto constitucional de 1823, faça o que se pede a seguir. A) Identifique UM motivo para a dissolução por D.Pedro I, que a acusou de não “defender a integridade do Impé- rio, e a sua dinastia”. O projeto limitava os poderes do Imperador, ampliava os poderes legislativos, o projeto estabelecia que o Im- perador não poderia dissolver o parlamento, submissão das forças armadas às ordens o Legislativo e não de D. Pedro I. B) Descreva UMA alteração sofrida por esse projeto e que tenha sido outorgada na Constituição de 1824. Divisão em 4 poderes, criação do Poder Moderador, ex- clusivo do Imperador e definido pela Constituição como a “chave-mestra de toda organização política”. Com rela- ção a capacidade eleitoral, condicionou o direito eleito- ral a certos níveis de renda, mas não havia a exigência da renda proveniente da mandioca. A renda passava a ser em dinheiro, bens de comércio ou bens de raiz. QUESTÃO 02| Entre 1831 e 1845, estouraram revoltas em diversas províncias brasileiras. A Revolta dos Malês (1835) teve por base a cidade de Salvador, na Bahia. A Balaiada (1838-1841) alastrou-se pelo Maranhão e Piauí. A Farroupi- lha (1835-1845) desenrolou-se no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Do ponto de vista das propostas sociais, qual a grande diferença entre os projetos da Balaiada, em sua fase fi- nal, e os da Farroupilha? A Balaiada foi popular, propunha a libertação dos escra- vos e melhores condições de vida para os sertanejos, a Farroupilha foi elitista, defendia a manutenção da con- centração fundiária e do predomínio da aristocracia rural. B Em que contexto da política brasileira ocorreram tais re- voltas? No contexto do Período Regencial (1831-40), caracteri- zado pela grande instabilidade política, rebeliões, risco de fragmentação política e territorial e pelo antagonis- mo entre centralistas e federalistas. A Que motivações foram comuns aos conflitos e movimentos revolucionários ocorridos no período Regencial no Brasil? Os altos impostos, as dificuldades econômicas, os pro- blemas sociais, a reivindicação de autonomia, a margi- nalização política, o separatismo e o republicanismo. B Que aspectos diferenciam a Revolta dos Malês, ocorrida na Bahia, dos outros movimentos do mesmo período? O movimento citado foi desencadeado por escravos que almejavam seu retorno à África. QUESTÃO 05| “Nós estamos, sim, independentes, mas não cons- tituídos. Ainda não formamos sociedade imperial, senão no nome. O Brasil, só pelo fato da sua separação de Por- tugal e proclamação da sua independência, ficou de fato independente não só no todo, como em cada uma de suas partes ou províncias; e estas, independentes umas das outras. Ficou o Brasil soberano, não só no todo, como em cada uma das suas partes ou províncias.” Frei Caneca. Ensaios políticos. Rio de Janeiro: Puc, 1976. O texto, publicado em 1824, em meio à Confederação do Equador, pode ser interpretado como A uma crítica à centralização política do Estado brasileiro e uma defesa da autonomia das províncias. B uma reação às revoltas localistas que ocorriam em várias partes do Brasil e tentavam impedir a unidade nacional. C uma defesa da unidade latino-americana e da interven- ção política e militar brasileira na Província Cisplatina. D uma proposta de entendimento político entre o governo imperial e os governos provinciais. E uma tentativa de reaproximar o governo imperial brasi- leiro e as Cortes portuguesas. GABARITO: A QUESTÃO 06| Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/ galerias/imagem /0000001344/md.0000026265.jpg>. Acesso em: 13 out. 2015. QUESTÃO 03| A fatalidade das revoluções é que sem os exaltados não é possível fazê-las e com eles é impossível governar. Cada revolução subentende uma luta posterior e aliança de um dos aliados, quase sempre os exaltados, com os vencidos. A irritação dos exaltados [trouxe] a agitação federalista extrema, o perigo separatista, que durante a Regência [ameaçou] o país de norte a sul, a anarquiza- ção das províncias. [...] durante este prazo, que é o da madureza de uma geração, se o governo do país tivesse funcionado de modo satisfatório – bastava não produzir abalos insuportáveis –, a desnecessidade do elemento dinástico teria ficado amplamente demonstrada. NABUCO, Joaquim. Um Estadista do Império: Nabuco de Araújo, sua vida, suas opiniões, sua época. 2ed. São Paulo: Editora Nacional, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1936, p.21. Na obra Um Estadista do Império, escrita entre os anos de 1893 e 1894, JoaquimNabuco faz uma análise da história do Brasil Imperial. O trecho acima remete ao período regencial (1831-1840) do país. Com base no texto e em seus conheci- mentos, faça o que se pede. A Explique como Joaquim Nabuco interpretou o período regencial no Brasil. O candidato deverá identificar no texto de Joaquim Na- buco uma crítica ao período regencial no Brasil, carac- terizado como uma época de “agitação federalista ex- trema”, de “anarquização das províncias”, trazendo uma ameaça de fragmentação política do Brasil. B O período da Regência é citado por diversos autores, in- cluindo Nabuco, como o de uma experiência republicana federalista. Aponte DUAS razões pelas quais a Regência no Brasil ganhou essa interpretação. O candidato deverá argumentar que o período regencial foi chamado de “uma experiência republicana federa- lista”, a partir da ocorrência da ausência de um rei so- berano no comando da Nação, ficando o governo sob responsabilidade dos regentes, que teria enfraquecido o poder centralizado no país. Houve a suspensão do poder moderador, portanto a atuação de 3 poderes, autono- mia das províncias, as Assembleias Legislativas Provin- ciais, eleições, tempo de governo e alternância no poder. QUESTÃO 04| A “estabilidade” do Segundo Reinado e a consolida- ção de um Estado nacional dependente mal esconderam tumultos, conflitos, levantes e movimentos revolucioná- rios, como a Cabanagem, a Praieira, a Farroupilha, que se- riam, cada um a seu tempo, fatigados pelos mecanismos políticos e culturais criados nessa longa história de forma- ção do patronato político brasileiro, detentor da idéia des- mobilizadora de um Brasil “estável”, unido, denso. Adaptado de MOTA, C.Guilherme. Idéias de Brasil. In: Viagem Incom- pleta. Experiência Brasileira (1500-2000). Formação: histórias. São Paulo: SENAC, 2000, p. 236. A partir das afirmações transcritas acima, responda ao que se pede a seguir. A charge, referente à história política brasileira, faz uma crí- tica A à divisão e independência de poderes, durante o Brasil colonial. B às características autoritárias do governo de D. Pedro I. C ao absolutismo que caracterizou o governo de D. Pedro II. D ao Padroado, instituição atuante durante o governo de Deodoro da Fonseca. E ao regime ditatorial militar estabelecido por Getúlio Vargas. GABARITO: B SOCIOLOGIA PROFESSOR MOISÉS QUESTÃO 01| Considere a citação. “Se, normalmente, a divisão do trabalho produz a solida- riedade social, pode acontecer contudo que ela tenha re- sultados completamente diferentes, ou mesmo opostos.” DURKHEIM, E. A Divisão Social do Trabalho. Lisboa: Editorial Presença, 1977, vol. II., p. 145. De acordo com a Sociologia de Durkheim, responda ao que se pede a seguir. A Qual é a designação do tipo de solidariedade preponde- rante nas sociedades modernas industriais? Solidariedade do tipo orgânica. B Qual é o principal fator responsável pela coesão social nessas sociedades? Divisão do trabalho social. QUESTÃO 02| Sobre Max Weber, responda ao que se pede a seguir. A O ato de realizar, antes de dormir, suas orações, o indiví- duo estaria realizando uma ação social? Não estaria realizando uma ação social. B Justifique a resposta anterior. Não é uma ação social, pois a ação social precisa de sen- tido subjetivamente orientado em outro indivíduo. QUESTÃO 03| http://www.clubedoarrais.com/o-caitao-deve-seer-o-ultimo-a-abandonar- -o-navio-em-caso-de-naufragio/ Observe a charge e a ação do capitão e do marinheiro de não abandonarem o navio em caso de naufrágio. A referida ação pode ser analisada utilizando a tipologia das ações so- ciais de Weber. Com base nas informações, faça o que se pede a seguir. A Indique o tipo de ação social à qual se refere a conduta acima. A imagem faz referência à ação racional com relação a valores. Esse tipo de ação se dá por indivíduos que to- mam decisões racionais tendo como critério principal um valor moral internalizado por eles. B Justifique sua escolha desta ação social, explicando-a por meio da Teoria Compreensiva de Weber. A ação social que o capitão e o marinheiro tomaram tem como critério o dever que ambos possuem de estarem com seu navio, mesmo que este naufrague. Esse princí- pio ético de “não abandonar o barco” guia as decisões racionais que ambos tomem para ali se manterem, mes- mo que, do ponto de vista da ação racional com respeito a fins, isso pareça desprovido de razão. QUESTÃO 04| As revoluções burguesas influenciaram na cientificidade do pensamento sociológico, no final do sécu- lo XVIII, apresentando várias interpretações dos problemas sociopolíticos da época. Destaca-se Max Weber (1864-1920) como importante sociólogo alemão, que indicou a ação so- cial como objeto de estudo da Sociologia, partindo do prin- cípio de que o indivíduo é o núcleo da análise histórico-com- parativa dessa ciência. Somente ao indivíduo cabe definir as intenções e as finalidades de seus atos. A Diante dessa constatação, apresente uma situação que caracterize o conceito de ação social em Weber. O ato de se vestir bem para uma festa. B Explique-a. Quando o indivíduo vai a uma festa, ele sabe que ali en- contrará novas pessoas, e que suas ações devem estar de acordo com a situação. Assim, racionalmente, ele decide se vestir com um traje socialmente reconhecido como adequado para aparentar uma posição social que lhe renda prestígio diante dos demais indivíduos. QUESTÃO 05| Assim Caminha a Humanidade - Sociedade de Consumo. (Disponível em: <http://blogdopedronelito.blogspot.com.br/2012/02/assim-cami- nha-humanidade.html>. Acesso em: 29 maio 2012.) Os documentos de identificação individual podem ser anali- sados sob a perspectiva dos estudos weberianos a respeito da sociedade moderna. Sobre essa análise, assinale a alter- nativa CORRETA. A A ação racional com relação a valores é o tipo conceitual que explica o uso do CPF, uma vez que se refere às rique- zas do indivíduo. B A adoção de documentos de identificação pessoal cor- responde aos interesses dos indivíduos pelo prestígio social. C A identificação pelo CPF é um exemplo de imitação e de ação condicionada pelas massas, fenômenos comuns na sociedade moderna. D CPF e documentos pessoais fortalecem o processo de des- burocratização das estruturas racionais de dominação. E O uso do CPF é uma ação dotada de sentido, isto é, com- preensível pelos demais indivíduos envolvidos na situação. GABARITO: E A utilização de documentos está vinculada à burocrati- zação da sociedade, somente existindo devido à com- preensão que os indivíduos fazem desse tipo de ação. Ou seja, o CPF só existe porque as pessoas o utilizam e atribuem sentido a essa utilização. QUESTÃO 06| A Sociologia de Max Weber é considerada uma ciência compreensiva e explicativa. Na sua concepção, compete ao sociólogo compreender e interpretar a ação dos indivíduos, assim como os valores pelos quais os indivíduos compreendem suas próprias intenções pela introspecção ou pela interpretação da conduta de outros indivíduos. Sobre a sociologia compreensiva de Max Weber, é CORRE- TO afirmar que A segundo o método da sociologia compreensiva de Max Weber, há uma ênfase metodológica sobre a sociedade como a unidade inicial da explicação para se chegar a significados objetivos de ação social. B na sociologia compreensiva de Max Weber, a primeira tarefa da sociologia é reformar a sociedade ou gerar algum tipo de teoria revolucionária. Weber herda efe- tivamente um ponto de vista sociológico compreensivo imputado à escola marxista. C para Max Weber, a sociologia está voltada unicamente para a compreensão dos fenômenos sociais. Na socio- logia compreensiva, o homem não consegue compreen- der as intenções dos outros em termos de suas inten- ções professadas. D no método compreensivo de Weber, os fenômenos sociais são considerados como a simples expressão de causas exteriores que se impõem aos indivíduos. Weber define a sociologia compreensiva em termos de fatos so-ciais e não em termos de atividade ou ação. E Max Weber entende por sociologia compreensiva uma ciência que se propõe a compreender a atividade social e, deste modo, explicar causalmente seu desenrolar e seus efeitos. Para explicar o mundo social, importa com- preender também a ação dos seres humanos do ponto de vista do sentido e dos valores. GABARITO:E Weber se interessa por compreender o sentido e os va- lores também das ações individuais, em um contexto so- cial. Vale ressaltar que foi Durkheim quem se preocupou em estudar os fatos sociais e sua influência sobre indiví- duos, e que foi Marx quem procurou desenvolver uma teoria essencialmente relacionada com a transformação social.
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