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Vibrações Modelos Teóricos de Massas Discretas - 1 GDL MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Sumário Introdução Vibração Livre Vibração Forçada Formulário Referências Bibliográficas MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA A Teoria da Vibração tem por objetivo o estudo do movimento repetitivo de sistemas físicos relativamente a uma posição nominal ou de equilíbrio. Introdução MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA São exemplos de vibração: o movimento da corda de uma guitarra o deslocamento de um automóvel ou motociclo o movimento da asa de um avião o movimento de um edifício quando sujeito ao vento ou a um tremor de terra Introdução MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA a frequência natural o amortecimento os modos de vibração A vibração de uma estrutura pode ser descrita pelas características naturais dinâmicas desta, que são: Introdução MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Frequência Natural A frequência natural é a frequência a que vibra um sistema físico quando afastado da sua posição de repouso por uma força que cessa no instante seguinte. Por exemplo, o som que ouvimos quando batemos numa jarra (sistema físico) com uma colher (força de excitação) não é mais que a manifestação física da frequência natural da jarra. Introdução MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Experiência “Frequência Natural” Objectivo: o que é a freq.natural Descrição: Com o Pulse medir o espectro de frequência do som e da vibração que um copo e uma barra em aço fazem quando sujeitos a um impacto. Sujeitá-los a diferentes impactos (a frequência de vibração não muda logo é natural) na mesma direcção e noutras direcções (a freq.natural é direccional pois varia com a rigidez do sistema). Alterar a massa, a rigidez e o amortecimento do sistema (mostrar que a freq.natural só depende da massa e da rigidez do sistema, e que o amortecimento só altera a amplitude da resposta na freq.natural). É também a frequência com que o sistema responde com maiores amplitudes quando forçado a vibrar. Introdução Frequência Natural MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Experiência “Ressonância” Objectivo: o que é a ressonância Descrição: Com o Pulse, o motor WA e a prateleira, mostrar a ressonância. Na verdade um sistema físico tem tantas frequências naturais quantos os graus de liberdade que tiver para se deslocar. Se pensarmos que a matéria é constituída por moléculas e que no espaço há 3 direcções e 3 rotações para identificar a posição, podemos ter uma ideia da quantidade de frequências naturais que um sistema físico pode ter. y x z Introdução Frequência Natural MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Naturalmente, em termos práticos só estamos interessados naquelas frequências que se possam manifestar de forma sensível e que possam ser um problema para a segurança das pessoas e instalações. Ora, um sistema vibrará a determinada frequência natural se a frequência da força de excitação igualar essa frequência e se o ponto de aplicação da força for tal que desloque o sistema. Introdução Frequência Natural MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA O amortecimento é a capacidade que qualquer sistema físico tem de dissipar energia. Quanto maior o amortecimento mais depressa cessa a vibração livre e menores são as amplitudes de vibração forçada. Amortecimento Introdução MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Experiência “Amortecimento” Objectivo: o que é o amortecimento Descrição: Com o Pulse medir o sinal no tempo da vibração do motor WA com diferentes amortecedores quando parado e sujeito a um impacto ou em funcionamento (mostrar que o amortecimento só altera a amplitude da resposta). Os modos de vibração de um sistema físico são as diferentes formas de deslocamento no espaço que o sistema assume quando é forçado a vibrar a uma das suas frequências naturais. Em cada modo de vibração costumam existir pontos do sistema que não se deslocam (nós). Modos de Vibração Introdução MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Experiência “Modos de vibração” Objectivo: o que são os modos de vibração Descrição: Com a mola, o motor WA e a lâmpada estroboscópica mostrar 2 ou 3 modos de vibração da mola. A importância dos nós de cada modo de vibração deriva do fato de que se a força de excitação for aplicada num desses pontos então não haverá deslocamento do sistema e este não será excitado a essa frequência natural. Introdução Modos de Vibração MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA O número de graus de liberdade (gdl) usado na análise de um sistema mecânico é o número de coordenadas cinematicamente independentes necessárias para descrever completamente (localizar e orientar) o movimento espacial de toda partícula de um sistema em qualquer instante de tempo. Qualquer conjunto de coordenadas é chamado de conjunto de coordenadas generalizadas. Deve ficar claro para o estudante que a escolha de um conjunto de coordenadas generalizadas não é única. Quantidades cinemáticas como deslocamentos, velocidades e aceleração são escritas em função das coordenadas generalizadas e de suas derivadas temporais. Introdução Graus de Liberdade e Coordenadas Generalizadas MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Exemplo 1. Determine o número de graus de liberdade (gdl) para ser usado na análise de vibrações da barra rígida da figura abaixo, e especifique um conjunto de coordenadas generalizadas que pode ser usado nesta análise. Introdução Graus de Liberdade e Coordenadas Generalizadas Solução: Uma vez que a barra é rígida o sistema têm apenas um grau de liberdade. Uma possível escolha para coordenada generalizada é θ, deslocamento angular da barra medido positivo no sentido anti-horário da posição de equilíbrio do sistema. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Exemplo 2. Determine o número de gdl necessários para analisar o sistema mecânico composto por uma barra rígida com comprimento L e duas molas da figura abaixo, e especifique um conjunto de coordenadas generalizadas que pode ser usado nesta análise de vibrações. Introdução Graus de Liberdade e Coordenadas Generalizadas MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Graus de Liberdade e Coordenadas Generalizadas Solução: Assume-se x como sendo o deslocamento do centro de massa da barra rígida, medido a partir da posição de equilíbrio. Infelizmente, o conhecimento apenas de x é insuficiente para determinar totalmente o deslocamento de qualquer partícula na barra. Assim o sistema tem mais de um grau de liberdade. Para descrever totalmente este movimento deve-se considerar também a rotação angular θ no sentido anti-horário da barra com respeito ao eixo da barra em sua posição de equilíbrio. Se θ é pequeno (Hipótese feita para assumir que o sistema é linear), então o deslocamento do fim do lado direito da barra é x + (L/2)θ. Portanto, o sistema tem 2 gdl, e x e θ são um possível conjunto de coordenadas generalizadas, como ilustrado na figura ao lado. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Componentes de Sistemas Mecânicos Um sistema mecânico contém componentes de inércia, de rigidez e amortecimento. Os componentes de inércia têm energia cinética quando o sistema está em movimento. A energia cinética de um corpo rígido (Lembrando que um corpo rígido é definido como um corpo onde as suas dimensões devem ser consideradasna análise dinâmica e, assim, o momento de inércia deve ser levado em conta) em movimento é Ec = 1/2 mṽ2 + 1/2 Īω2 sendo ṽ a velocidade do centro de massa do corpo, ω a velocidade angular do eixo perpendicular ao plano de movimento, m é a massa do corpo e Ī é o momento de inércia de massa paralelo ao eixo de rotação que atravessa o centro de massa. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Componentes de Sistemas Mecânicos Já um componente de rigidez (uma mola linear) tem uma relação força deslocamento conforme a equação abaixo onde F é a força aplicada e x é a mudança do comprimento. A rigidez k tem dimensão de força por unidade de comprimento. No SI a unidade de rigidez é N/m. Medir experimentalmente massa e rigidez não é tão difícil, agora medir amortecimento pode ser um enorme desafio, pois os sistemas mecânicos podem dissipar energia de formas diferentes. F = kx MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Componentes de Sistemas Mecânicos O mais comum é considerar um modelo de amortecedor com amortecimento viscoso. Um componente linear de amortecimento viscoso tem uma relação força-velocidade da forma F = cv sendo c o coeficiente de amortecimento. A unidade no SI é N.s/m. Existem outros tipos comuns de amortecimento como: amortecimento de Coulomb, amortecimento estrutural, etc. que serão descritos mais a frente durante este curso. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Componentes de Sistemas Mecânicos Já quando uma coordenada angular é empregada como coordenada generalizada para um sistema linear, o sistema pode ser modelado como um sistema torsional, figura O momento aplicado na mola linear torsional é proporcional à sua rotação angular enquanto o momento aplicado no amortecimento viscoso torsional é proporcional à velocidade angular. Sistema Torsional. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Componentes de Sistemas Mecânicos Os valores dos coeficientes do sistema torsional equivalente são determinados pelo cálculo da energia cinética total, energia potencial, e trabalho feito pelo amortecedor viscoso do sistema original em termos da escolha da coordenada generalizada empregada Sistema Torsional. Ec = 1/2 Ieq2 EP = 1/2 kteq W = - MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Forças de Excitação De acordo com a força de excitação que age em um sistema mecânico as respostas de vibração podem ter características diferentes. A seguir os tipos de excitação mais comuns: Força Harmônica: forma mais simples de excitação em sistemas mecânicos, descrita pela equação F (t) = F sen (ωt) sendo F a amplitude da excitação e ω a frequência de excitação em rad/s. Também é usual descrever as frequências em Hertz (Hz) (Em homenagem ao cientista alemão Hertz, o primeiro a estudar as ondas de rádio, que também são vibrações, porém de origem elétrica.). MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Forças de Excitação A frequência em Hz é nomeada de f e descrita por sendo T o período de oscilações (tempo que o movimento harmônico leva para repetir seu padrão), medidos em s. A relação entre as frequências em Hz e rad/s é dada por Um movimento harmônico é definido completamente a partir do conhecimento das variáveis acima. Um exemplo prático de excitação harmônica aparece em rotores com massa desbalanceada. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Forças de Excitação Força Periódica: Tipo de excitação que se repete após um período, mas não de forma exatamente igual, conforme o exemplo da figura. Motores de combustão interna são exemplos deste tipo de excitação. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Forças de Excitação Força Transitória: Excitação caracterizada por uma liberação de energia grande em um intervalo curto de tempo. Inúmeros exemplos descrevem este tipo de força: explosão, impacto, etc. A figura ilustra graficamente este tipo de excitação. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Forças de Excitação Força Aleatória: São forças de excitação que não descrevem um padrão determinístico que possa ser definido por uma equação. Para tratar sistemas excitados por forças aleatórias é necessário utilizar métodos estatísticos. Fenômenos aeroelásticos são exemplos de sistemas excitados por forças aleatórias, como forças em asas de aviões, ventos em colunas de pontes, etc. A figura ilustra um sinal típico de excitação aleatória. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Análise de Sistemas Equivalentes Todo o sistema linear de 1 grau de liberdade com amortecimento viscoso pode ser modelado como um sistema massa-mola-amortecedor simples, como a figura, onde meq, keq e ceq são a massa equivalente, rigidez equivalente e amortecimento viscoso equivalente. meq keq ceq f(t) x Denotando a variável x como a coordenada generalizada, a energia cinética, potencial e trabalho de um sistema linear pode ser escrita como: Ec = 1/2 meq2 EP = 1/2 keq W = - MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Posição de Equilíbrio Estático Sistemas mecânicos, como os da figura, têm elementos elásticos que estão sujeitos a forças quando o sistema está em equilíbrio. A deflexão resultante no elemento elástico é chamada de deflexão estática, geralmente nomeada por ∆st. meq keq ceq f(t) x O efeito de deflexão estática de um elemento elástico em um sistema linear não tem efeito na rigidez equivalente do sistema. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Classificação das Vibrações Mecânicas Classificação de vibrações em sistemas mecânicos: Quanto à Excitação: As vibrações podem ser livres ou forçadas. Quanto ao Amortecimento: As vibrações podem ser amortecidas ou não-amortecidas. Quanto ao Deslocamento: Pode ser retilíneo ou torsional, ou combinação de ambos. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Introdução Classificação das Vibrações Mecânicas Classificação de vibrações em sistemas mecânicos: Quanto às Propriedades Físicas: O sistema pode ser discreto, neste caso tem um número finito de gdl, ou contínuo (também chamado de sistema com parâmetros distribuídos), neste caso tem um número infinito de gdl. Quanto às Equações Envolvidas: O sistema pode ser linear (potência 0 ou 1 e não existe produto entre estas e suas derivadas) ou não-linear, quando não é válido o princípio da superposição. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA A representação do comportamento dinâmico dos sistemas físicos por modelos teóricos é fundamental para a compreensão da vibração. Modelo de 1 Grau de Liberdade Uma vez na posse da descrição teórica dessas características naturais dinâmicas, ou seja, do modelo matemático que as relaciona, estaremos em posição de o aplicar numa variedade de situações como sejam: detecção de dano em estruturas validação de modelos teóricos modificação estrutural projecto estrutural etc... MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Apesar da maior parte das estruturas reais serem contínuas, o seu comportamento pode muitas vezes ser representado por um modelo de parâmetros discretos cujos elementos idealizados são: a massa a mola o amortecedor a excitação m k c f(t) Modelo de 1 Grau de Liberdade MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Neste modelo, conhecido por modelo de 1 grau de liberdade por só ser necessária uma coordenada para descrever o movimento da massa,os 3 primeiros elementos descrevem o sistema m k c f(t) A energia é armazenada na massa e na mola sob a forma de energia cinética e potencial, respectivamente. A energia entra no sistema pela excitação e é dissipada no amortecedor. Modelo de 1 Grau de Liberdade MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MASSA AMORTECIMENTO RIGIDEZ FORÇA RESPOSTA Modelo de 1 Grau de Liberdade MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Por exemplo, as rodas, suspensões e carroçeria de um automóvel podem ser modeladas por um modelo de 1 gdl: Rigidez equivalente dos amortecedores, pneus e rodas Amortecimento equivalente dos amortecedores, pneus e rodas Massa da carroçaria Modelo de 1 Grau de Liberdade MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA A perna de um ser humano na posição ereta também pode ser modelada por um modelo de 1 gdl para se estudar o seu comportamento dinâmico na direcção longitudinal: Rigidez equivalente longitudinal das pernas e pés Amortecimento equivalente longitudinal das pernas e pés Massa do corpo Modelo de 1 Grau de Liberdade MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA A Engenharia Estrutural moderna formula, quase sempre, o problema da resposta dinâmica em termos matriciais, onde as estruturas são discretizadas em N graus de liberdade: . . . . . . Modelo de N Graus de Liberdade MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Por exemplo, o modelo dinâmico simplificado de um edifício sujeito a uma força transversal, pode ser: Rigidez (forças de restituição elástica das vigas e paredes) Amortecimento (forças de dissipação de energia) Massa (inércia do piso) Modelo de N Graus de Liberdade MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA A distribuição da massa, rigidez e amortecimento do edifício é traduzida pelo chamado MODELO ESPACIAL: Modelo Espacial MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA O vento atua no edifício como uma força deslocando os pisos. Quando cessa, o edifício vibra livremente até parar: Nota: sistema discreto de 21 massas com amortecimento viscoso proporcional – solução temporal obtida por modelo Espaço-Estado e Runge-Kutta 4ªordem Modelo Modal MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA A estrutura ao vibrar livremente exibe uma deformada natural, composta sempre pelas mesmas frequências (FREQUÊNCIAS NATURAIS) e formas espaciais (MODOS DE VIBRAÇÃO), que tende a parar devido ao amortecimento (AMORTECIMENTO MODAL). É o chamado MODELO MODAL: Modelo Modal MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Um ventilador desequilibrado, montado no topo do edifício, solicita este com uma força harmónica à frequência de rotação: Nota: sistema discreto de 21 massas com amortecimento viscoso proporcional – solução temporal obtida por modelo Espaço-Estado e Runge-Kutta 4ªordem Modelo de Resposta MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Se a estrutura for forçada a vibrar, por exemplo a uma determinada frequência, assumirá uma forma no espaço (DEFORMADA OPERACIONAL) que depende da frequência de excitação e da força. É o chamado MODELO de RESPOSTA: Modelo de Resposta MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Cada elemento da matriz [()] significará a resposta que a estrutura exibiria na coordenada i se lhe fosse aplicada apenas uma força unitária na coordenada j : Modelo de Resposta MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Cada elemento da matriz [()] significará a resposta que a estrutura exibiria na coordenada i se lhe fosse aplicada apenas uma força unitária na coordenada j : FRF – Função de Resposta em Frequência Modelo de Resposta MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Modelo Espacial Modelo Modal Modelo Resposta TEÓRICO EXPERIMENTAL Id. Modal Via Experimental e Teórica MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Suponhamos um motor elétrico montado em apoios de borracha. Se pretendermos estudar o seu movimento vertical na presença de forças de excitação (comportamento dinâmico), será aconselhável começarmos por representar o motor por um modelo teórico de 1 grau de liberdade (só é necessária uma coordenada para descrever o movimento). Equação Diferencial do Movimento MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA m k c Supondo o motor indeformável este poderá ser representado pela massa m [kg]. Admitindo massa nula para os apoios, a rigidez e amortecimento destes será, respectivamente, k [N/m] e c [Ns/m]. Equação Diferencial do Movimento MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA m k c Suponhamos a massa em equilíbrio estático (motor parado). Se lhe aplicarmos uma força vertical (arranque ou simplesmente um impacto), f(t), ela desloca-se x(t) com velocidade x’(t) e aceleração x’’(t): x(t), x’(t), x’’(t) f(t) Equação Diferencial do Movimento MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA f(t)inércia= mx’’(t) f(t)elástica = kx(t) f(t)amort. Viscoso = cx’(t) Aplicando a 2ªLei de Newton, o diagrama de equilíbrio de forças será: m k c f(t) x(t) Equação Diferencial do Movimento MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA As molas podem associar-se em paralelo e em série. Importa por isso saber como calcular a mola equivalente do sistema: Série Generalizando para n molas Rigidez MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA As molas podem associar-se em paralelo e em série. Importa por isso saber como calcular a mola equivalente do sistema: Paralelo Rigidez MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA As molas podem associar-se em paralelo e em série. Importa por isso saber como calcular a mola equivalente do sistema: Paralelo Generalizando para n molas Rigidez MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Rigidez Exemplo 1- Dado o sistema da figura abaixo encontre um modelo equivalente composto apenas por uma mola fixa ao bloco de massa m. Solução: Primeiro deve-sesubstituir as combinações de molas em paralelo por rigidez equivalente usando a euqação. Este primeiro resultado é mostrado na figura MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Rigidez Solução: Em seguida calcula-se a rigidez equivalente do lado esquerdo do bloco Por sua vez, as molas fixadas do lado direito do bloco têm rigidez equivalente da forma Como resultado tem-se o sistema da figura MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Rigidez Solução: Quando o bloco tem um deslocamento arbitrário x, os deslocamentos em cada mola da figura são os mesmos, e a força total agindo sobre o bloco é a soma das forças desenvolvidas nas molas. Assim estas duas molas se comportam como se estivessem em paralelo e portanto a rigidez equivalente do sistema é descrita por MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Rigidez Exemplo 2 - Determine a rigidez equivalente do sistema mostrado na figura usando o deslocamento do bloco como uma coordenada generalizada. MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Movimento longitudinal (na direção do comprimento) e transverso (na direção perpendicular ao comprimento): Sistemas de 1 GDL Movimento de torção (rotação em torno do comprimento): MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA O estudo da vibração do sistema passa pela determinação da solução x(t). Existem diferentes métodos analíticos para calcular a solução exata, como por exemplo: O método dos Coeficientes Indeterminados O método Geométrico O método da Transformada de Laplace O método da Resposta Impulsiva ou Integral de Convolução O método da Resposta em Frequência Sistemas de 1 GDL MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA …e também métodos numéricos para calcular a solução aproximada, como por exemplo: O método de Euler Os métodos de Runge-Kutta de 2ª, 3ª ou 4ª ordem O método das Diferenças Divididas Neste texto utilizaremos os métodos da Resposta em Frequência, da Resposta Impulsiva e das Diferenças Divididas. Sistemas de 1 GDL MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA Os métodos numéricos têm-se tornado nos métodos preferenciais de cálculo da resposta x(t) pois requerem pouco tempo de análise e podem ser aplicados a qualquer tipo de sistema, linear ou não linear, sujeito a qualquer tipo de solicitação ou força. No entanto, a aplicação de um método numérico não pode deixar de ser sujeita a uma avaliação judiciosa da solução e dos respectivos erros. Sistemas de 1 GDL MM - Manutenção Mecânica Engenharia Mecânica – EM MECÂNICA VIBRATÓRIA ) ( ) ( ) ( ) ( t f t kx t x c t x m = + + & & & ) ( t x ) ( t f k m c m k c [ ] { } [ ] { } [ ] { } { } ) ( ) ( ) ( ) ( t f t x K t x C t x M = + + & & & 2 c 1 c 3 c N c 3 m 1 m 2 m N m 2 k 1 k 3 k N k c ) ( t f [ ] { } [ ] { } [ ] { } { } ) ( ) ( ) ( ) ( t f t x K t x C t x M = + + & & & [ ] { } [ ] { } [ ] { } { } 0 ) ( ) ( ) ( = + + t x K t x C t x M & & & { } { } t i e X t x w = ) ( { } r f ] [ K ] [ M ] [ C [ ] [ ] [ ] ( ) { } { } 0 = l - l + X M C i K ( ) 2 2 1 r r r z - w = l { } X l ) sin( ) ( 2 t e m t f d w w = [ ] [ ] [ ] ( ) { } { } F X M C i K = w - w + 2 { } [ ] [ ] [ ] ( ) { } F M C i K X 1 2 - w - w + = ( ) [ ] [ ] [ ] [ ] ( ) 1 2 - w - w + = w a M C i K { } { } t i e F t f w = ) ( ( ) ( ) ( ) å = w w z + w - w f f = w a N r r r r kr ir ik i 1 2 2 2 ( ) [ ] [ ] ( ) ( ) [ ] [ ] T r r r i F w w z + w - w F = w a - 1 \ 2 2 \ 2 [ ] [ ] [ ] K C M r w { } r f r z ( ) [ ] w a ( ) [ ] t h ) ( ) ( ' ) ( ) ( ' ' t f t cx t kx t mx + - - = 1 - = ÷ ÷ ø ö ç ç è æ = å n 1 i i eq k 1 k F n k ( ) portanto e x k k x k x k x k F assim F F F : que tal força uma a experiment uma cada que sendo x ão - se - deslocar estas paralelo, em molas das livre e extremidad na F força uma aplicarmos Ao eq 1 2 1 2 1 2 + = + = = + = 2 1 eq k k k + = 1 k 2 k F å = = n i i eq k k 1 n k ( ) ( ) ( ) ) ( ' ' ' t f t kx t cx t mx = + + ( ) ( ) ( ) ) ( ' ' ' t f t k t c t J t t = q + q + q torção à rigidez - k torção à nto amortecime de e coeficient - c polar inércia de momento - J t t rigidez - k nto amortecime de e coeficient - c massa - m
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