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Liderança em uma organização

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
 	 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – DOM ALBERTO 
 LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM UMA ORGANIZAÇÃO
 
 
SANTA CRUZ DO SUL - RS 
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM UMA ORGANIZAÇÃO
Cibele da Costa Vicente
Graduada em Gestão de Recursos Humanos pela UNOPAR em 2010.
cibele.vicente@yahoo.com.br
 
RESUMO
	O tema Liderança e Motivação tem grande importância no atual contexto organizacional, pois em um mundo globalizado e com constantes mudanças, torna-se imprescindível que as organizações administrem bem seus recursos humanos, visto que o capital humano é o diferencial essencial no funcionamento e no sucesso destas. Consequentemente, ser um bom profissional já não é garantia de emprego, é preciso a capacidade de inovar e se destacar. Nesse sentido a figura do líder e da motivação dentro de uma organização passou a ser indispensável. Este artigo tem como objetivo identificar o conceito de motivação e de liderança e suas aplicações dentro das organizações, sendo que colaboradores motivados dão o melhor de si e atingem resultados mais satisfatórios, agregando valor e qualidade de vida no trabalho e fazendo com que a equipe atinja elevado nível de eficiência. 
Palavras-chave: Liderança; Motivação; Organização; Eficiência.
INTRODUÇÃO
Assim como a sociedade, o mercado de gestão de recursos humanos está adquirindo um novo perfil e gerando novas exigências de seus profissionais.
A competitividade no mundo empresarial tem motivado a preocupação crescente das instituições com o grau de engajamento de seus colaboradores. Como um dos ativos intangíveis na organização, os ativos humanos são fonte de conhecimento, habilidades e experiência. (BARBOSA; GOMES, 2002 apud, SANT'ANNA; PASCHOAL; GOSENDO; MOREIRA, 2012).
Sabe-se que o nível de motivação dos indivíduos na execução das atividades laborais é extremamente relevante, pois interfere diretamente no comprometimento e na produtividade.
O surgimento da Teoria Comportamental da Administração foi o marco inicial das pesquisas sobre a motivação humana e com o intuito de explicar o comportamento organizacional, essa teoria teve como objeto de estudo o comportamento individual das pessoas (CHIAVENATO, 2003).
Diversas teorias tentam explicar o que leva as pessoas a agir para alcançar seus objetivos: 
A partir dos vários estudos realizados no século XX e início do século XXI, podemos observar que a industrialização da sociedade, o desenvolvimento da automação, as tarefas repetitivas e rotineiras, a divisão do trabalho, a importância dada à burocracia, conduzem os indivíduos à insatisfação e à sensação de alienação em seus trabalhos. (SILVA; RODRIGUES, 2007).
O profissional responsável por buscar essa motivação e o empenho das pessoas é o líder, atuante em todas as organizações e departamentos, e que precisa de múltiplas capacitações para conduzir os funcionários a desenvolver o trabalho em equipe, inovar, tomar a frente de novos projetos, ensinar e também aprender, ter conhecimento técnico da área em que atua, potencializar o crescimento dos liderados e da organização, assumir responsabilidades e tomadas de decisões. A figura do chefe que dá ordens e cobra o cumprimento delas, está totalmente fora de foco, conforme cita Neto (2010): 
A gerência tradicional, do tipo que centraliza a atividade pensante e delega o operacional, dando ordens e controlando todo o tempo, caiu de moda. Num mundo cada vez mais voltado para os valores individuais, em que se busca muito além da aptidão física dos colaboradores, uma nova forma de dirigir empresas se impõe. (...) Esperava-se, do líder de ontem, que ele aprendesse pela organização, deixando ao restante da equipe a tarefa de apenas realizar. Demanda-se, hoje, uma liderança que procure entender e acelerar o processo de aprendizado organizacional, permitindo e incentivando o pensamento e a ação integradora em todos os níveis. Sai o chefe que assegura o cumprimento de metas quantitativas de produção, entra o condutor de pessoas, capaz de tirar delas o que têm de melhor, em benefício delas próprias, na medida em que realizam seus potenciais, e da organização com que colaboram. (NETO, 2010, p. 1).
Há de se considerar os recursos humanos como pessoas expostas às influências das lideranças e dos fatores ambientais do ambiente organizacional onde atuam e o que se propõe com relação ao papel da liderança é uma mudança de atitude com o intuito de propiciar valorização e proximidade com os colaboradores. 
Walter (2006) conceitua a liderança como a habilidade de transformar seus subordinados em seguidores e parceiros espontâneos e entusiasmados na busca de um objetivo comum.
O presente artigo visa propor uma reflexão a respeito da importância quanto aos modelos de gestão no que tange o bem-estar no trabalho, na motivação e no desenvolvimento pessoal dentro das organizações. Este artigo justifica-se devido ao importante desafio da gestão de recursos humanos em aliar o ambiente de trabalho, a satisfação do trabalhador e suas metas pessoais aos objetivos das empresas no cenário competitivo da atualidade.
LIDERANÇA
Liderança é a capacidade que uma pessoa possui de conduzir um grupo de indivíduos, transformando-os em uma equipe que gera resultados. Um bom líder possui a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
No entanto, liderar é uma tarefa complexa, pois o bom líder, além de habilidades técnicas para gerir colaboradores e a equipe, deve ter também a capacidade de desenvolver seus liderados, atendendo expectativas pessoais e profissionais, alinhando com os interesses das organizações.
Vergara (2007) afirma que “liderança é a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupo”. 
Conforme Bennis (2010) pode-se afirmar que o conceito de liderança sempre esteve presente na sociedade, pois há uma influência natural em alguns indivíduos que os fazem exercer liderança sobre os demais. O autor também afirma que o processo de liderança é um processo mútuo, pois um líder não é líder se estiver sozinho, ele deve ter ciência de que precisará de sua equipe para o cumprimento dos objetivos. 
Algumas características são essenciais para que uma pessoa seja um bom líder, algumas delas são:
· Autoconhecimento: o indivíduo identifica suas qualidades e limitações e assim, gerencia suas emoções positivas e negativas e possui inteligência emocional;
· Exemplo: o profissional lidera pelo exemplo e tem comportamentos e condutas adequadas, busca pelo seu desenvolvimento constantemente;
· Honestidade: Um líder precisa ser admirado para ser seguido. Sua conduta ética tem que ser exemplar. Normalmente, os líderes seguem e passam aos subordinados os valores e crenças da empresa. O ideal é incentivar seus funcionários a criar o hábito da honestidade, o que influenciará o ambiente de trabalho e os resultados.
· Capacidade de delegar: Delegar funções é essencial para criar uma equipe organizada e eficiente. Além de mostrar confiança nos colaboradores, você também tem liberdade para focar nas suas competências. O caminho para delegar é identificar os pontos fortes de cada um da equipe e tirar proveito dessas particularidades.
· Capacidade para definir metas: Existem sempre muitas coisas a fazer e metas a alcançar. Para não ficar perdido, o líder deve criar uma pequena lista do que realmente é prioridade. Assim será possível chegar onde se quer. Além disso, os líderes precisam comunicar os objetivos de forma simples e direta aos colaboradores. A clareza facilita o alcance do resultado esperado.
· Comunicação: Ser capaz de descrever de forma clara o que você quer é extremamente importante para o bom funcionamento de uma equipe. Treinar novos membros e criar um ambiente de trabalho mais produtivo depende de uma comunicação saudável também. Estar acessível aos seus funcionários e conversar fora do horário de trabalho pode ajudar no processo de estabelecer uma boa comunicação.
· Senso de humor: O ambiente detrabalho influencia — e muito — na produtividade. O bom humor, por outro lado, é um motivo a mais para as pessoas acordarem de manhã para virem trabalhar. Não levar problemas e preocupações tão a sério pode quebrar o clima tenso do dia a dia.
· Confiança: Qualquer empresa enfrentará tempos ruins, cabe ao líder mostrar confiança no negócio e passar tranquilidade aos funcionários. Grande parte do trabalho do líder é apagar incêndios e manter a moral e a confiança da equipe.
· Compromisso: O líder é o primeiro a dar esse exemplo. Não há motivação maior do que ver o chefe comprometido com o projeto que você também ajuda a criar. Provar seu comprometimento com a empresa só vai ganhar o respeito dos colaboradores, assim como inspirá-los a ir além.
· Atitude positiva: Se sua equipe está feliz e otimista, ela não vai se importar de se doar um pouco mais por um objetivo comum. Ser otimista e ter atitudes positivas tornará o ambiente mais leve e produtivo. A criação de um negócio, muitas vezes, envolve um pouco de visão. Especialmente em startups, inspirar sua equipe para investir no futuro é vital. Incentivar os funcionários e passar a sensação de que o negócio também é deles é a melhor forma de reter talentos e mantê-los engajados.
· Aprimoramento constante: Melhorar seu desenvolvimento pessoal pode ajudá-lo a se tornar um líder melhor. Para construir uma carreira, você deve manter-se aberto às mudanças e estar disposto a crescer. Realizar uma avaliação periódica das suas próprias habilidades também contribui para saber se suas competências estão no nível adequado ou se têm de ser melhoradas. Um bom líder precisa ter uma conduta distinta, que possa ser espelhada pelos demais funcionários. Além disso, ser capaz de liderar significa ter consciência de que aprimorar-se constantemente é fundamental.
Como exemplo a seguir, destacarei os 5 maiores líderes mundiais:
· Bill Gates – Aos 21 anos de idade, sagrou-se um dos mais jovens e bem-sucedidos empreendedores. Ao lado de seu amigo e parceiro empresarial, Paul Allen, fundou a Microsoft — a mais importante e popular empresa produtora de software de todo o planeta. Dica de Liderança: Foque em seus objetivos para se tornar um líder melhor e exercite suas ideias diariamente. Uma sugestão é alterar sua rotina, assim você sai do automático e aguça suas percepções sobre os detalhes, novas alternativas e possibilidades. Lembre-se sempre de anotar suas ideias!
· Walt Disney – foi o empresário co-fundador da The Walt Disney Company. Com 18 anos que ele deu início a carreira de cartunista e começou a produzir filmes publicitários. Criou diversos personagens famosos como o “Mickey Mouse”, o “Pato Donald”, o “Pateta” e o “Pluto”; longa-metragem “Branca de Neve e os Sete Anões”, “Pinóquio”, “Bambi”; criou o parque da Disneylândia, o Instituto de Artes da Califórnia. Dica de Liderança: Dedique-se em fortificar o senso de pertencimento de sua equipe, valorize e ressalte a importância de cada um para o sucesso do grupo e da empresa; alimente de forma verdadeira a autoestima e motivação de seus liderados.
· Nelson Mandela – foi o principal representante contra o movimento apartheid, o regime de segregação racial existente em seu país, e um guerreiro da luta pela liberdade e defesa das causas humanitárias. Foi também o primeiro presidente negro da África do Sul e ganhou respeito internacional pela sua luta. Dica de liderança: Preocupe-se em elevar sua equipe diante das conquistas, pois são eles que te levarão ao sucesso!
· Steve Jobs – Começou com uma pequena fábrica de computadores na garagem da sua casa, que posteriormente viria a se tornar a multinacional Apple. Criou a NeXT, uma empresa do ramo de tecnologia. Entre suas principais criações podemos citar o Macintosh, o iPod, o iPhone e o “iPad”. Dica de liderança: Se você deseja uma equipe forte, procure esclarecer em que ponto a empresa está e aonde quer chegar, bem como o objetivo a ser atingido e que irá contribuir para o crescimento de todos. Assim, você estimula a visão sistêmica de seus colaboradores e conquista parceiros focados em resultados.
· Martin Luther King – Importante pastor evangélico e ativista político norte-americano. Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Pronunciou o famoso discurso “Eu Tenho um Sonho” de onde surgiram leis de Direitos Civis e Direitos de Voto. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz e se uniu contra a Guerra do Vietnã. Dica de liderança: Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito.
 
TIPOS DE LIDERANÇA
Cada perfil de liderança influencia de modo distinto o ambiente de trabalho, o comportamento dos profissionais e o desenvolvimento das atividades profissionais.
Dos estudos sobre a teoria dos estilos desde o início do século 20, destacam-se três. São eles: LIDERANÇA AUTOCRÁTICA, DEMOCRÁTICA e LIBERAL. Também sabemos que não existe um estilo correto, os três estão certos, porém, o grande desafio do líder é saber quando aplicar cada estilo. Além destes três estilos, mais recentemente reconhecemos os estilos de LIDERANÇA SITUACIONAL e LIDERANÇA COACHING com grande poder para influenciar as equipes ao melhor desempenho.
É muito importante conhecer a relação do líder com seus liderados e observar de que forma ele pode orientar sua conduta e seu estilo de liderança para a busca de melhores resultados de gestão. Por isso, veremos a seguir as influências dos estilos diferentes de liderança nos resultados de desempenho e no comportamento das pessoas.
Liderança Autocrática - Na liderança autocrática, o líder centraliza totalmente a autoridade e as decisões, e os subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha. A figura do “chefe” se sobressai e as pessoas recebem ordens, possuindo pouco espaço para questionamentos ou sugestões. É um tipo de liderança autoritária, na qual o líder impõe as suas ideias e decisões ao grupo. O líder não ouve a opinião do grupo, costuma ser dominador e emitir ordens à espera da obediência plena e cega dos seus subordinados. Normalmente ele é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente.
Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram um maior volume de trabalho, com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade, e, em função disso, costumam apresentar insatisfação, falta de motivação e uma propensão a gerar conflitos entre os colegas.
Liderança Liberal - Ao contrário da autocrática, esse estilo de liderança tem ênfase no liderado. Neste modelo, o líder permite total liberdade para a tomada de decisões individuais ou em grupo, participando delas apenas quando solicitado. A liderança liberal enfatiza somente o grupo. Dessa forma, as pessoas tendem a exercer atividades mais intensas pela liberdade observada. 
Nesse tipo de liderança, o líder só ajuda quando solicitado, confiando plenamente no trabalho do liderado, possui comportamento evasivo e sem firmeza. Ele parte do pressuposto de que os colaboradores são maduros o suficiente e estão aptos a desempenhar as suas tarefas, sem a necessidade de um acompanhamento constante. Por isso, com o passar do tempo, e sem a necessidade de prestar contas, o grupo tende a oferecer baixa produtividade e um certo individualismo no seu desempenho. Embora os subordinados possam estar bem-intencionados, a falta do líder tende a gerar muitas discussões pela ausência de direção.
Os grupos submetidos à liderança liberal não se saem bem quanto à quantidade nem quanto à qualidade do trabalho. E ainda apresentam fortes sinais de individualismo, desagregação e insatisfação.
Liderança Democrática - É um estilo de liderança interessante na gestão de qualquer negócio, pois o líder estimula a participação do grupo e orienta as tarefas, sendo um tipo de liderança participativa, em que as decisões são tomadas após debate e em conjunto. 
Nesse modelo, o líder se torna um facilitador do processo, ajudando os colaboradores a executarem bem as suas tarefas e primando por um clima agradável detrabalho. Ou seja, ele se preocupa com a execução do trabalho em si, mas também com a qualidade de vida e satisfação da sua equipe de trabalho.  O líder é bastante participativo e atua para orientar o grupo, ajudando-o na definição dos problemas e nas soluções, coordenando atividades e sugerindo ideias.
Os grupos submetidos à liderança democrática apresentam boa quantidade e melhor qualidade de trabalho, acompanhadas de um clima de satisfação, integração, responsabilidade e comprometimento das pessoas.
O líder democrático constrói o consenso por meio da participação de todos, criando um ambiente de confiança, respeito e liderança participativa. No entanto, deve existir moderação, pois o excesso de ideias e a falta de objetivos concretos podem tornar o consenso ilusório e os resultados distantes.
Não é o melhor estilo em situações de emergência, quando o tempo se torna essencial para atingir determinada meta ou os colaboradores não têm informação ou conhecimento suficiente para opinar sobre os problemas e as metas da organização.
Liderança Coaching - É um estilo de liderança dos tempos modernos, onde a performance dos liderados está em foco.
Este líder sabe delegar com assertividade, uma vez que identifica as capacidades individuais de cada um de seus liderados e as utiliza para potencializar seus resultados. Ele apresenta desafios e novidades motivadoras, que criam um ambiente colaborativo e empreendedor, favorável à evolução profissional e ao alcance das metas da empresa.
Modelada pelos princípios do Coaching, esse tipo de liderança estimula competências como, foco, comunicação holística e liderança, conduz projetos em parceria, leva em conta as opiniões dos colaboradores, desenvolve metas e objetivos efetivos, auxilia na resolução dos problemas que podem surgir na rotina profissional, trabalha junto à eliminação dos obstáculos e limitações da equipe e motiva os colaboradores a confiarem no trabalho desenvolvido.
O líder exibe um verdadeiro interesse pelo aumento da performance dos seus subordinados, acompanhando a evolução de cada um, incentivando-os e dando feedback constante para manter as pessoas motivadas e alinhadas em suas atividades. Ele mantém seus colaboradores sempre motivados, promove criar um ambiente de trabalho agradável, com um clima de cooperação e confiança, estimula uma visão positiva do futuro na equipe de trabalho, primando pelo desempenho de cada indivíduo.
Liderança situacional - A liderança situacional trata da habilidade de administrar mudanças, crises, conflitos e situações adversas. Consiste na liderança que é moldada de acordo com a variação das situações apresentadas, ou seja, o líder tem a capacidade de adequar-se ao momento, conduzindo de forma efetiva seus colaboradores para que reajam positivamente, deem o seu melhor e alcancem os resultados esperados. 
Hersey e Blanchard, estudiosos que desenvolveram a teoria da Liderança Situacional, identificaram que o líder de alta performance se utiliza de diversas formas de liderar, adaptando-se de acordo com o perfil de cada profissional, avaliando aspectos como condições técnicas e inteligência emocional e aliando esses fatores ao contexto.
As estratégias utilizadas pelo líder situacional são diferenciadas, pois ele consegue delegar as tarefas adequadas aos diferentes níveis de capacidade dos colaboradores. 
O líder situacional deve ensinar ao colaborador como executar suas tarefas e acompanhar o desenvolvimento delas até a conclusão, até que o profissional tenha plena confiança para executá-la sozinho; deve ser orientador, uma pessoa que mostra a tarefa ao colaborador, explica sua importância, contribui com novas ideias, ensina sempre que necessário e motiva de modo que a execução seja conforme o planejado; deve apoiar, pois o apoio do líder é fundamental para que o colaborador adquira confiança, busque crescimento e desenvolva suas habilidades de forma contínua; deve delegar o trabalho sem precisar acompanhar seus colaboradores de perto, pois eles têm autonomia e liberdade para trabalhar e, muitas vezes, até autoridade para tomar decisões e fazer mudanças. 
Como podemos notar, cada estilo tem suas próprias vantagens e desvantagens. Eles são apenas estilos e não indicativos de quem o líder é.
Qualquer líder pode usar qualquer um desses estilos, mas a abordagem mais eficaz será sempre aquela que promova uma mistura entre os diferentes estilos. Eles nunca devem ser utilizados isoladamente, mesmo que aparentem ser positivos para a organização.
A liderança ideal nos dias atuais será aquela que sabe o momento ideal para dosar cada estilo, para cada membro da equipe e ajudando a organização a alcançar os resultados esperados. Incentivar comportamentos de liderança envolve capacitar de forma alinhada os profissionais que estão nos papéis de gestão e comando. Oferecer treinamentos internos ou contratar consultorias especializadas é o caminho para que as habilidades desses líderes sejam desenvolvidas. Um mesmo líder, se devidamente preparado, pode exibir diferentes estilos de liderança em momentos distintos, conforme a situação exigir. 
Há também formas de liderar que não são consideradas adequadas e que não produzem efeitos positivos para a organização como um todo. O desafio está em saber quando aplicar cada estilo, com quem e em que circunstâncias.
Oferecer capacitação possibilita que esses dirigentes ou aspirantes a gestores aprimorem suas competências e se tornem capazes de conduzir seus times para a produtividade e sucesso da corporação. Afinal, a forma como a liderança é exercida pode influenciar muito na produtividade do trabalhador e no clima da empresa. 
MOTIVAÇÃO
Motivação (do Latim movere, mover) refere-se à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Por outras palavras, é o impulso interno que leva à ação. 
O tema motivação no trabalho pode ser considerado como recente, porque antes da Revolução Industrial, utilizavam-se somente as punições, gerando um clima de medo entre os trabalhadores. Com a chegada da Revolução Industrial, começou-se a falar em motivação e recompensas para incentivar a produtividade, as organizações perceberam que o ser humano no trabalho é mais complexo do que se esperava e passaram a fazer com que os empregados sentissem a sua utilidade e importância, porque apenas bons salários não eram mais suficientes.
Hoje, o reconhecimento e satisfação das necessidades sociais estão em alta e os funcionários passaram a ser o principal ativo de uma organização, onde um dos maiores desafios é como ter pessoas motivadas, satisfeitas e felizes. Inúmeras pesquisas vêm sendo elaboradas e diversas teorias tentam explicar o que leva as pessoas a agir para alcançar seus objetivos.
Segundo Sobral e Peci (2008) “no âmbito organizacional, a motivação poder ser definida como a predisposição individual para exercer esforços que busquem o alcance de metas organizacionais, condicionada pela capacidade de esses esforços satisfazerem, simultaneamente, alguma necessidade individual”. 
A motivação é um fenômeno que depende de numerosos fatores para existir, dentre eles, o cargo em si, ou seja, a tarefa que o indivíduo executa, as características individuais e, por último, os resultados que este trabalho pode oferecer. Portanto, a motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa, estando geralmente ligada a um desejo. Dessa forma, suas fontes de energia estão dentro de cada ser humano. (SILVA; RODRIGUES, 2007).
Por vezes, nos deparamos com algumas pessoas nas organizações que mantém uma atitude de perdedor, executam seu serviço sem qualquer entusiasmo, não sabem o que querem e não lutam por nada, somente continuam na empresa para receber um salário, sendo uma tarefa muito difícil para o líder e para a equipe conviver com alguém assim.
Se quiser que seu pessoal seja mais positivo, sejas mais positivo! Se quiser que se orgulhem mais de seu trabalho, dê o exemplo. Mostre-lhes como se faz. Quer que tenham uma boa aparência e se vistam de maneira profissional?Tenha uma aparência melhor você mesmo. Quer que sejam pontuais? Chegue sempre cedo e diga a eles o que a pontualidade significa para você, não para eles. (CHANDLER; RICHARDSON, 2008).
Se você é um líder positivo, com pensamentos positivos sobre o futuro e as pessoas que lidera, acrescenta algo a cada pessoa com quem conversa. Agrega algo de valor a cada comunicação. Até mesmo cada e-mail (que seja positivo) soma algo à vida da pessoa que o recebe. Porque o positivo (+) sempre acrescenta algo. (CHANDLER; RICHARDSON, 2008).
Conforme Chandler e Richardson (2008), “Os gerentes que têm mais problema para motivar a equipe são os que dão menos feedback.”, afinal, todos os seres humanos anseiam pelo Feedback, pelo reconhecimento do valor que tem junto à empresa. É preciso estimular o funcionário a prosperar no emprego e crescer junto com a empresa, pois o profissional quer ser reconhecido pelo trabalho que realiza, quer se sentir valorizado exercendo uma atividade que possa ser considerada um diferencial, contribuindo para o sucesso da empresa e pessoal. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que o líder motivado e motivador é fundamental na organização. Seu papel é de extrema importância e sua função é estratégica para que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Assumir um cargo de liderança não é tarefa fácil; exige muita competência e muita dedicação, pois as pressões por resultados são grandes, e para atingir esse resultado, depende-se das pessoas da equipe.
Os colaboradores são motivados acima de tudo pela qualidade de seu trabalho e pelas relações que lhes dão suporte nele. Quanto mais motivado o ser humano estiver, maior será o conjunto de capacitações transformadas em ação prática. Qualquer instituição pode ter uma consistente e lucrativa ação na criação de motivos que levem pessoas a aumentar o padrão, a qualidade e a quantidade de suas ações. Atualmente é fundamental que as empresas busquem formar líderes e integrar pessoas com este perfil a seus quadros.
Define-se então que liderança é uma habilidade a ser desenvolvida, é o ato de influenciar, persuadir, atrair pessoas e comportamentos de forma positiva, trazendo inovações e alcançando melhores resultados de maneira em que os liderados se sintam motivados e envolvidos com os objetivos da empresa. Contudo, motivação está dentro das pessoas, porém pode ser facilmente influenciada por ambientes externos, podendo influir na motivação e desempenho de cada pessoa.
Estratégias e ações para a valorização do potencial humano das empresas devem ser avaliadas constantemente fazendo parte das políticas e práticas organizacionais como meio de desenvolvimento profissional e pessoal. Estas práticas devem ser aliadas ao estilo de liderança adotado na organização, visando potencializar os resultados preteridos.
O ideal é cada pessoa desenvolva dentro de si a automotivação, mas o papel do líder nesse processo é importante porque a partir do momento que conhece sua equipe, tem a possibilidade de exercer com mais facilidade seu papel: provocar um novo ânimo, conquistar a confiança dos seus liderado, levando-os onde não poderiam ir sozinhos, inspirá-los a fazer aquilo que se acham incapazes de realizar.
Também vale mencionar que poucos líderes chegam ao topo sozinhos, sem contar com ajuda de outras pessoas. É com alegria que o líder deve estender a mão e puxar os outros para o alto onde juntos poderão seguir em frente. Maxwell (2008) argumenta que “os bons líderes levam outros consigo para o topo. Promover a ascensão de outros é requisito fundamental para a liderança eficaz”.
Portanto, um líder só pode ser bem-sucedido se contar com uma boa equipe e atualmente, esse é um dos maiores desafios. Para conseguir o comprometimento e a excelência nas tarefas desenvolvidas pelos colaboradores, o líder precisa ter conhecimento da motivação humana para inspirar e possibilitar um constante aperfeiçoamento e treinamento para melhorar o desempenho dos liderados. Uma equipe motivada é autoconfiante, responsável e comprometida com os resultados.
REFERÊNCIAS
2ª ed. CHIAVENATO, Idalberto, 1929-. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
MASLOW, A. H. Maslow no Gerenciamento. Rio de Janeiro: Qualitymark. ed. 2000.
CALDEIRÃO, Denise, et al. A Sociedade e a Gestão de Pessoas. Londrina: Unopar, 2008.
RICIERI, Marilucia. Gestão por Competências. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
BERGAMINI, C. W. Motivação nas Organizações. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
CRISÓSTOMO, Israel. A motivação como ferramenta de crescimento. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-motivacao-como-ferramenta-de-crescimento/22535
SILVA, Luiz Fernando Soares da. Tendências em Gestão de Pessoas. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
WALTER, Antônio. Treinamento e Desenvolvimento na Capacitação Profissional: erros, acertos e soluções. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
BERGAMINI, C.W. Motivação. São Paulo: Atlas, 1996.
CAVALCANTI, Vera L. Liderança e Motivação. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
GAUDÊNCIO, Paulo. Superdicas para se tornar um verdadeiro líder. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2009.
NOGUEIRA. Nuno. O papel da humildade na liderança. Disponível em: http://portal-gestao.com/gestao/lideranca/2163-o-papel-da-humildade-na-lideranca.html
BUTTERWORTH, Bill. Como formar equipes bem-sucedidas. São Paulo: Futura, 2007.
SUCESSO, Edina de Paula Bom. Relações Interpessoias e Qualidade de Vida no Trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999a. Cap. 12.

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