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REDE CEGONHA 1

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INTRODUÇÃO
A criação do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) foi o começo para a criação de todos os programas e políticas envolvendo a mulher brasileira.
O programa criado no ano de 1984 começou a tratar de forma integral sobre a saúde da mulher brasileira. Antes da criação do PAISM a mulher era tratada como um ser que sua única ocupação era de ser mãe e esposa, sendo assim, a única área que era tratada voltava-se a saúde reprodutiva da mesma e outras questões não eram discutidas. Contudo, com a revolução industrial a mulher deixou de lado suas funções perante a sociedade e se tornou um sujeito ativo com participação direta na economia do seu país, sendo assim, após diversas reivindicações de grupos feministas em favor de uma atenção a saúde da mulher houve a criação do PAISM.
No ano de 2000 houve um evento chamado de Cúpula do Milênio, organizado pela ONU, onde foi estabelecido várias metas a serem alcançadas até o ano de 2015. Entre as metas está redução da mortalidade materna em três quartos e em dois terços a mortalidade infantil (< 5 anos). Entre 1990 e 2015 houve redução na razão de mortalidade materna no Brasil sendo de 143 para 62 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos, o que representou uma diminuição de 56%. Essa redução se deu, principalmente, a partir da criação do Programa Rede Cegonha a partir de 2011.
REDE CEGONHA
A Rede Cegonha, criada em 2011, foi instituída através da Portaria de n° 1459/11 e pela Portaria n° 2351/11, a qual altera a primeira portaria no art. 10° e anexo II, ambas tratam sobre financiamento para a implantação do programa, cálculo dos investimentos e custeio da Rede Cegonha. O programa é voltado para atenção gravídico puerperal Quem foi criado para grande mais acesso, cuidado, informação e saúde à mulher brasileira.
Para que um município ou estado possa implementar o programa é preciso que os gestores desenvolvam o plano de ação regional e municipal. A portaria de nº 650/11 traz nos artigos 3º e 4º o que deve conter no plano de ação municipal e estadual, respectivamente. Após a implementação, o programa passa por monitoramento e é avaliado para saber se os resultados são favoráveis ou precisa ser mudado algo.
OBJETIVOS E DIRETRIZES DO PROGRAMA REDE CEGONHA
A Rede Cegonha, é uma rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. Ela trás em seus artigos; os objetivos e diretrizes:
Art 3° São objetivos d rede cegonha:
I- Fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de 0 ao 24 meses de vida
II- Organizar a rede de atenção à saúde materna e infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; e 
III- Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no comportamento neonatal.
No artigo 4° da rede cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar o provimento continuo de ações de atenção à saúde materna e infantil para a população de determinado território, mediante a articulação dos destintos pontos de atenção à saúde, do sistema de apoio, do sistema logístico e da governança da rede de atenção à saúde em consonância com a portaria N° 4279/GM/MS, 2010, a partir das seguintes diretrizes.
I- Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de riscos e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria de qualidade do pré natal,
II- Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro,
III- Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento;
IV- Garantia de atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses de vida com qualidade e resolutividade;
V- Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo
COMPONETES DO PROGRAMA REDE CEGONHA
1. PRÉ NATAL
2. PARTO E NASCIMENTO
3. PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA
Puerpério é o período pós-parto que ocorrem intensas modificações físicas e psicológicas nas mulheres, num curto espaço de tempo, que dura em torno de 5 a 6 semanas iniciando logo a pós o nascimento do bebê, terminando quando a mulher começa ovular novamente, alterações hormonais, físicas e emocionais, são involuntárias e provocam desequilíbrio em seu estado de humor deixando-as mas sensíveis e vulneráveis, tudo isso contribui para insegurança da mãe em relação as cuidados com o seu bebê.
Atenção integral a saúde da criança
Em relação a saúde da criança são feitas as vacinas com o acompanhamento nutricional e crescimento da criança que vai de 0 a 24 meses. 
Na portaria n° 1459/2011, o puerpério e atenção integral a criança abrange esses pontos: 
· Promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável. (estimular a mãe, e mostrar a técnica de como a criança deve fazer a pega da mama, e a importância da amamentação para o bebê, excluindo a necessidade de alimentação complementar até os 6 meses de idade). 
· Acompanhamento da Puérpera da criança. (o ACS tem um importante papel na atenção básica com visita domiciliar na primeira semana após a realização do parto e nascimento).
· Busca ativa de crianças vulneráveis. 
· Implementação de estratégias de comunicação social. (programas educativos relacionados a saúde sexual e a saúde reprodutiva). 
· Prevenção e tratamento. (DST/HIV/AIDS e hepatites, essas doenças afetam milhões de pessoas em todo o mundo, devemos orientar a importância de realizações de exames clínicos e laboratoriais, e o uso de preservativos).
· Orientação e oferta de métodos contraceptivos. (orientar que esses métodos contraceptiveis estão disponíveis e ofertados pelo SUS, que são: anticoncepcional injetável mensal e trimestral, diafragma, pílula combinada, anticoncepção de emergência, além de preservativo feminino e masculino que previne contra a gravidez incluindo a proteção de infecções sexualmente transmissíveis, IST). 
4. SUPORTE LOGÍSTICO: TRANSPORTE SANITÁRIO E REGULAÇÃO
Atua nas situações de urgência, o acesso ao transporte seguro para as gestantes, as puérperas e os recém nascidos de alto risco, por meio do sistema de atendimento móvel de urgência – SAMU Cegonha (as ambulâncias devem estar devidamente equipadas com incubadoras e ventiladores neonatais); e inclui a implantação do modelo “Vaga Sempre", com a elaboração e a implementação do plano de vinculação da gestante ao local de ocorrência do parto, a regulação de leitos obstétricos e neonatais, regulação de urgências e a regulação ambulatorial (consultas e exames ). O transporte sanitário e a regulação visam garantir o acesso aos serviços em tempo hábil e com qualidade. 
O acesso aos serviços em tempo oportuno e com qualidade são definidores de uma boa assistência, com a consequente redução de índices de mortalidade materna e infantil. O transporte das gestantes será garantido através de :
• Apoio financeiro ao deslocamento das gestantes para a realização das consultas de pré-natal.
• Apoio financeiro ao deslocamento das gestantes para o local em que será realizado o parto.
• Transporte sanitário – transporte inter-unidades, em caso da gestante estar em condições de utilizar esse tipo de transporte.
• -SAMU- em casos de emergência ou situação clinica que o exija.
CONCLUSÃO
A rede cegonha é, atualmente, o programa mais completo já criado pelo governo federal. Propõe maior disponibilidade de atendimento no pré-natal, suas ações são voltadas para todas as etapas da vida da mulher e abrangem estratégias que vão desde orientação em relação ao cuidado com o corpo, com o uso de métodos contraceptivos, atendimento da gestante, puérpera e recém-nascido, até ações voltadas ao atendimento da criança até 2 anos de idade. Avigora-se. Aqui, a assistência ao parto humanizado e a capacitação de profissionais para executarem suas funções de forma humanizada e eficiente.
O processo de implantação dessa rede requer ações articuladas entre os gestores, profissionaisde saúde e comunidade, pois assim as probabilidades de sucesso dessas ações serão maiores. 
REFERÊNCIAS. 
BRASIL, Ministério da Saúde, Ministério da Saúde investe na redução da mortalidade materna. Brasília, DF, 2018. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43325-ministerio-da-saude-investe-na-reducao-da-mortalidade-materna>. Acesso em: 24 abr 2020.
BRASIL. Portaria n° 2351, de 5 de Outubro de 2011. Altera a Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de 2011 que institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede Cegonha. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 out. 2011. Seção 1, p. 58. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2351_05_10_2011.html>. Acesso em: 20 abr 2020.
BRASIL. Portaria n° 1459, 24 de Julho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 jul. 2011. Seção 1, p. 109. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011_comp.html#art10>. Acesso em: 20 abr 2020.
BRASIL. Portaria n° 650, 05 de Outubro de 2011. Dispõe sobre os Planos de Ação regional e municipal da Rede Cegonha. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 out. 2011. Seção 1, p. 69. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2011/prt0650_05_10_2011.html>. Acesso em 20 abr 2020.
 BRASIL, Rede Humaniza SUS. Rede Cegonha: prática de atenção à saúde. Brasília, DF, 2016. Disponível em: <http://redehumanizasus.net/94558-rede-cegonha-pratica-de-atencao-a-saude/>. Acesso em: 24 abr 2020.
COFEN. Produção Somos Enfermagem TV. Rede Cegonha 2014. Disponível em: <https://youtu.be/Q5Fq_pK7QHo>. Acesso em: 22 abr 2020.
Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. Redes de atenção à saúde: a Rede Cegonha/Consuelo Penha. Castro Marques (Org.). - São Luís, 2015.

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