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COMERCIO INTERNACIONAL

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Comércio Internacional 
Direito Internacional Público 
 
Conceito 
O direito internacional público é o ramo do direito que 
estuda o conjunto de normas que regulamentam a 
vida e organização coletividades internacionais. O 
artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de justiça 
que é um dos órgãos da ONU apresenta as principais 
fontes de direito internacional, quais sejam os tratados, 
os costumes, os princípios gerais de direito, além das 
fontes subsidiárias, doutrina, jurisprudência e 
equidade. 
→ Artigo 38: 
A Corte, cuja função é decidir de acordo com o 
direito internacional as controvérsias que lhe forem 
submetidas, aplicará: 
a. as convenções internacionais, quer gerais, quer 
especiais, que estabeleçam regras expressamente 
reconhecidas pelos Estados litigantes; 
b. o costume internacional, como prova de uma 
prática geral aceita como sendo o direito; 
c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas 
nações civilizadas; 
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões 
judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados 
das diferentes nações, como meio auxiliar para a 
determinação das regras de direito. 
 
A presente disposição não prejudicará a faculdade da 
Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se 
as partes com isto concordarem. 
 
Tratados 
São acordos de vontades entre dois ou mais sujeitos 
da sociedade internacional. Esses tratados podem ter 
natureza jurídica de lei e ou contrato. O termo tratado 
é gênero e são espécies: convenção, pacto, 
protocolo, código, etc. 
1º Fase da Conferência 
Os Estados se reúnem numa conferência, podendo 
haver várias rodadas. Os Estados são representados 
pelo Chefe de Estado, de Governadores, Ministros 
das relações exterior (chanceler) ou Plenipotenciário 
(membro do corpo diplomático que recebe carta de 
plenos poderes de um dos outros representantes). 
↪ Para ser aprovado o texto final, é necessário 
quórum de 2/3, salvo se pelo mesmo quórum se 
decidir regra diversa. 
2° Fase: Congresso Nacional 
O texto é discutido e votado nas 02 câmaras e para 
ser aprovado, quórum de 2/3.. O Presidente do 
Senado publica o DEC. Legislativo no DO. 
Ratificação 
O Presidente da República ratifica ou não o texto, se 
ratificar, deposita o instrumento na Secretária onde 
foi publicado. A partir de então entra em vigor no 
âmbito internacional. 
 
 
Promulgação 
O Presidente da República promulga e publica o texto 
no DO. A partir de então entra em vigor no âmbito 
Interno 
GATT E OMC 
Precedentes Históricos 
→ No início do século passado, o Comércio 
Internacional era restrito à Europa e alguns países, 
principalmente sobre produtos agrícolas e 
extrativistas. 
→ Na década de 30, os Estados que sofriam com a 
grande depressão tentaram criar acordos 
internacionais para estimular o comércio. Contudo, no 
fim de 30 eclode a 2º Guerra Mundial, o que gera um 
retrocesso nas discussões para tratados internacionais. 
→ No início dos anos 40, ainda durante a guerra, os 
EUA e seus aliados assinaram a carta de Havana com 
intuito de criar um organismo internacional que regule 
e estimule o comércio. Desse tratado surge a ideia 
para Organização Internacional do Comércio (OIC). No 
entanto, o Congresso dos EUA não referendou o 
tratado, levando ao fim do projeto OIC. 
GATT -47 
Após a 2º Guerra Mundial a necessidade de 
reconstrução da Europa, impôs a necessidade de 
celebrar tratados comerciais. Para tanto foi celebrado 
o GATT - 47 que criava regras gerais sobre tarifas e 
comércios. 
→ Após o GATT – 47 várias outras rodadas foram 
realizadas para adaptá-los às novas condições 
Geopolíticas. 
→ Em 1992, o GATT previu a criação da OMC o 
que foi efetivada pelo acordo de Marrakesh, passando 
a vigorar em 1995 
Funções 
1. Gerenciar os acordos que compõem o sistema 
multilateral de comércio; 
2. Servir de fórum internacional; 
3. Supervisionar a adoção dos acordos; 
4. Dirimir conflitos internacionais. 
Princípios da OMC E GATT 
→ Não discriminação: Os Estados membros da OMC 
não podem estabelecer barreiras tarifarias e/ou 
administração diferentes para demais Estados 
membros. Além, disso, pela cláusula da Nação mais 
favorecida, se o benefício foi concedido à 1. Estado, 
este deverá ser estendido aos demais. 
→ Previsibilidade: Esse princípio visa garantir uma 
estabilidade e segurança jurídica sobre as regras de 
acesso ao comércio internacional, sejam 
compromissos tarifários ou administrativos. 
→ Concorrência Leal: Os Estados não podem 
subsidiar seus nacionais de forma a criar valores de 
bens e serviços irreais, ou seja, fora do valor de 
mercado ou baixo do preço de custo. 
→ Proibição de Restrições Quantitativas: Os Estados 
não podem estabelecer entre si barreiras em relação 
ao volume comercializado. 
→ Princípio do Tratamento Especial e Diferenciado 
aos Países em Desenvolvimento: Países em 
desenvolvimento podem ter vantagens tarifárias em 
certos limites subsidiar seus nacionais. 
Soluções de Controvérsias na OMC 
O individuo ou empresa, não podem demandar 
diretamente na OMC. O Nacional prejudicado deve se 
socorrer no Ministério das Relações Exteriores para 
que o Estado inicie a demanda. 
↪ A OMC, ao dirimir um conflito não interfere na 
ordem jurídica dos Estados, alternando leis ou 
penhorando seus bens. Suas medidas se restringem a 
retaliações, permitindo a concessão de subsídios aos 
seus. 
→ A atuação dos órgãos de solução de 
controvérsias se pautada nas seguintes características: 
1. Abrangência, pois abarca todos acordos; 
2. Automacidade: a demanda só se encerra por 
acordo ou decisão do painel; 
3. Exequibilidade: autoriza medidas de retaliação. 
 
Órgãos de Solução 
1º Consulta: 1º passo em que o demandante deve 
notificar o demandado para apresentar de sua 
resposta sobre disputa. A OMC buscará solucionar 
essa disputa por acordo em até 30 dias. Se não 
houver acordo, iniciar-se a um painel; 
2° Painel: funciona coo um Tribunal de 1º instância e 
composto por 3 ou 5 especialistas, sendo que cada 
Estado indica 1 deles e o 3º e escolhido de comum 
acordo pelos 2. Uma vez composta comissão terão 6 
meses para apresentar o relatório final. 
3º Corpo de apelação: funciona, como órgão recursal, 
composto por 7 membros, sendo 4 permanentes e 
3 em sistema de rodízio. Este pode manter o relatório 
do painel ou modifica-lo.

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