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MANEJO INTEGRADO DE 
PRAGAS 
(MIP) 
Definições: 
1. CONSONÂNCIA DO MÉTODO DE CONTROLE COM OS 
PRINCÍPIOS ECOLÓGICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS 
QUE SÃO AS BASES DO MANEJO DE PRAGAS. 
 
 
2. UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS PARA A MANIPULAÇÃO 
OU GERÊNCIA DOS ECOSSISTEMAS COM O 
OBJETIVO DE PROMOVER MODIFICAÇÕES QUE 
ATENDAM OS INTERESSES ECONÔMICOS DA 
SOCIEDADE HUMANA. 
 
 
3. É UM PROCESSO DE GESTÃO DO AGROECOSSISTEMA 
QUE PROMOVE TRANSFORMAÇÕES EM PROL DOS 
INTERESSES ECONÔMICOS DA SOCIEDADE HUMANA 
GARANTINDO O MÍNIMO DE EFEITOS COLATERAIS 
NO AMBIENTE CONSIDERADO E NO PRÓPRIO 
HOMEM. 
Objetivo: 
INTERFERIR O MÍNIMO POSSÍVEL COM 
O ECOSSISTEMA. 
Apoio Básico: 
1. AVALIAÇÃO DO ECOSISTEMA 
 
2. TOMADA DE DECISÃO 
 
3. ESCOLHA DO SISTEMA DE REDUÇÃO 
POPULACIONAL 
1. Avaliação do Ecossistema 
1. Reconhecer as espécies com potencial para 
causar dano. 
 
2. Reconhecer os inimigos naturais que sejam 
eficientes. 
 
3. Acompanhar a flutuação populacional (pragas / 
inimigos naturais). 
 
4. Acompanhar o desenvolvimento fenológico da 
planta e sua suscetibilidade, nos diferentes 
estágios, ao ataque das pragas. 
 
5. 
 
Verificar os efeitos do clima sobre a cultura e 
sobre a ocorrência das pragas e seus inimigos 
naturais. 
 
6. Acompanhar e verificar os efeitos do método de 
redução populacional empregado sobre as pragas 
visadas e também sobre as espécies não alvos. 
2. Tomada de Decisão: 
ANALISAR: 
 
1. ASPECTOS ECONÔMICOS DA 
CULTURA. 
 
2. RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO DO 
CONTROLE DA PRAGA. 
 
CONHECER: 
 
1. VALOR ESTIMADO DA PRODUÇÃO. 
 
2. CUSTO DOS SISTEMAS DE 
CONTROLE A SEREM UTILIZADOS. 
 
3. ESTIMATIVAS DOS DANOS. 
 
4. 
 
NÍVEL DE DANO ECONÔMICO E 
NÍVEL DE CONTROLE. 
 
3.ESCOLHA DO SISTEMA PARA 
REDUÇÃO POPULACIONAL 
CONSIDERAR: 
 
  EFETIVIDADE 
 SELETIVIDADE 
 TOXICIDADE 
 PODER RESIDUAL 
 INTERVALO DE APLICAÇÃO 
 FORMULAÇÃO 
 PREÇO 
 
PROBLEMA: 
 
 O Engenheiro Agrônomo, responsável pela assistência 
técnica aos sojicultores da região de Londrina-PR, observou que 
estava ocorrendo uma infestação de curuquerê da soja nas 
culturas que ele dava assessoria, conforme demonstra o quadro 
abaixo. Considerando a situação, após aplicação da semiotécnica 
agronômica e, apoiando-se no nível de dano (% de infestação) e 
no nível de controle, prescreveu três pulverizações, com um 
intervalo de 10 dias, de um inseticida carbamato que possibilitaria 
obter a menor quantidade de ingrediente ativo por hectare. 
 
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FAZENDA 
 
PROPRIETÁRIO 
 
ÁREA 
(m2) 
 
% de 
Desfolhamento 
 
Nível de 
Dano 
(%) 
 
Fase da 
Cultura 
 
LONDRINA IVO BALDANI 590750 20 8,9 antes da 
floração 
PINHEIRO ROBERTO REQUIÃO 987100 17 7,8 depois da 
floração 
PINUS ALMIR LANDO 7984000 35 8,0 antes da 
floração 
ARAUCÁRIA GERT LANDJAR 890000 25 9,0 antes da 
floração 
ITÁLIA FILIPO ANDRETTA 697090 15 6,5 depois da 
floração 
ANDRADAS BARBIERI NOGAR 837900 30 8,9 antes da 
floração 
BENGALA NARCISO BISCAIA 859700 10 9,2 depois da 
floração 
 
Quadro: 
ATENÇÃO: Observar que o Técnico calculou o nível de dano pela fórmula %D.V = Ct.100 e considerou 
como nível de controle, aquele encontrado na literatura especializada. 
 Produção por hectare = 10800 kg 
 Preço mínimo = R$ 0,50/kg 
 Custo do tratamento por hectare = R$ 480,60 
 Ct = custo do tratamento 
 V = estimativa da produção em R$/ha. 
INGREDIENTE ATIVO Classe / G.Q. L.M.R. Intervalo de Segurança Classe Toxicológica 
 01. Acefato (IA/OfS) (1,0) (14) (III e IV) 
 02. Alfa-cipermetrina (I/Pi) (0,01) (14) (II e III) 
 03. Bacillus thuringiensis (I/Bi) (S/R) (S/R) (III e IV) 
 04. Baculovirus anticarsia (I/Bi) (S/R) (S/R) (IV) 
 05. Beta-ciflutrina (I/Pi) (0,01) (20) (II) 
 06. Beta-cipermetrina (I/Pi) (0,02) (14) (I) 
 07. Bifentrina (I/Pi) (0,05) (30) (II, III e IV) 
 08. Carbaril (I/Cb) (5,0) (03) (II e III) 
 09. Ciflutrina (I/Pi) (0,01) (20) (II e III) 
 10. Cipermetrina (I/Pi) (0,05) (30) (I, II e III) 
 11. Clorfluazurom (I/Bu) (0,05) (14) (I e IV) 
 12. Clorpirifós (IA/Of) (0,01) (21) (II, III e IV) 
 13. Deltametrina (I/Pi) (0,01) (14) (I, II, III e IV) 
 14. Diflubenzurom (I/Bu) (0,2) (21) (III e IV) 
 15. Endossulfam (IA/Cc) (1,0) (30) (I, II e III) 
 16. Enxofre (AF/In) (S/R) (S/R) (IV) 
 17. Esfenvalerato (I/Pi) (0,05) (07) (I e II) 
 18. Etofemprox (I/Ap) (0,05) (15) (IV) 
 19. Fenitrotiona. (I/Of) (0,1) (07) (II, III e IV) 
 20. Fipronil (I/Fp) (0,01) (60/*) (II, III e IV) 
 21. Flufenoxurom (IA/Bu) (0,05) (30) (I e IV) 
 22. Lambda-cialotrina (I/Pi) (0,05) (20) (II e III) 
 23. Lufenurom (I/Bu) (0,05) (35) (III e IV) 
 24. Malationa (IA/Of) (8,0) (60) (II, III e IV) 
 25. Metamidofós (IA/OfS) (0,01) (23) (I e II) 
 26. Metomil (I/Cb) (0,1) (14) (I e II) 
 27. Metoxifenozida (I/Dh) (0,05) (07) (IV) 
 28. Monocrotofós (IA/OfS) (0,05) (21) (I e II) 
 29. Novalurom (I/Bu) (0,02) (53) (IV) 
 30. Parationa metílica (IA/Of) (0,1) (15) (I, II e III) 
 31. Permetrina (I/Pi) (0,01) (30) (I, II, III e IV) 
 32. Profenofós (IA/Of) (0,01) (21) (II e III) 
 33. Protiofós (I/Of) (0,03) (14) (II) 
 34. Espinosade (I/Om) (0,01) (09) (III) 
 35. Tebufenozida (I/Dh) (0,05) (14) (IV) 
 36. Teflubenzurom (I/Bu) (0,1) (30) (IV) 
 37. Tiacloprido (I/NeS) (0,1) (21) (II e III) 
 38. Tiametoxam (I/NeS) (0,05/0,02) (30/*) (III) 
 39. Tiodicarbe (I/Cb) (0,1) (14) (II e III) 
 40. Triazofós (IAN/Of) (0,01) (50) (I e II) 
 41. Triclorfom (IA/Of) (0,1) (07) (II) 
 42. Triflumurom (I/Bu) (0,1) (28) (II e IV) 
 43. Zeta-cipermetrina (I/Pi) (0,05) (15) (II e III) 
 Anticarsia gemmatalis 
 
Culturas: Alfafa1; amendoim2; ervilha3; feijão4; soja5 e vagem6. 
 
Ingredientes ativos, marcas comerciais e dosagens: 
 
01. ACEFATO (IA/OfS): 150375. 
 
 
. ORTHENE 750 BR: 200-500
5
. 
 
02. ALFA-CIPERMETRINA (I/Pi): 1012. 
 
 . FASTAC 100: 120
5
. 
. FASTAC 100 SC: 100-120
5
. 
 
03. BACILLUS THURINGIENSIS var. KURSTAKI (I/Bi): 836. 
 
 
. BAC-CONTROL PM: 250-500
2, 5
. 
. BACTUR PM: 500
5
. 
. DIPEL: 300-500
5
. 
. DIPEL PM: 250-500
2, 5
. 
. ECOTECH PRO: 500
5
. 
 
04. BACULOVIRUS ANTICARSIA (I/Bi): 0,06180. 
 
 
. BACULO-SOJA: 20000-30000. 
. BACULOVIRUS NITRAL: 20000
5
. 
. COOPERVIRUS PM: 20
5
. 
. PROTEGE: 20
5
. 
 
05. BETA-CIFLUTRINA (I/Pi): 2,5. 
 
 . BULLDOCK 125 SC: 205. 
. DUCAT: 50
5
. 
. FULL: 50
5
. 
. NOVAPIR: 50
5
. 
. TURBO: 50
5
. 
 
06. BIFENTRINA (IA/Pi): 12. 
 
 . BRIGADE 25 CE: 40-805. 
 
07. CARBARIL (IA/Cb): 4801500; 108340/100. 
 
 . CARBARYL FERSOL PÓ 75: 10000-150002, 3, 5; 15000-200003, 4. 
. CARBARYL FERSOL 480 SC: 1000-1800
2
; 2000-2300
4, 5
. 
. SEVIN 480 SC: 1900-2250
4, 5
; 225/100
3, 6
. 
 
08. CIFLUTRINA (I/Pi): 6,25. 
 
 . BAYTROID CE: 1255. 
 
09. CIPERMETRINA (I/Pi): 1025. 
 
 . ARRIVO 200 CE: 75-1005. 
. COMMANCHE 200 CE: 75-100. 
. CYMBUSH 250 CE: 40-60
5
. 
. GALGOTRIN: 40-60
5
. 
. NOR-TRIN 250 CE: 40-60
5
. 
. RIPCORD 100: 150-200
5
. 
22. MALATIONA (IA/Of): 5001500. 
 
 . MALATHION 500 CE PIKAPAU: 1200-20004. 
. MALATHION 500 CE SULTOX: 1000-3000
5
. 
. MALATHION 1000 CE CHEMINOVA: 500-1500
2
. 
 
23. METAMIDOFÓS (IA/OfS): 1501000. 
 
 . DINAFOS: 2505. 
. FARO: 250
5
. 
. HAMIDOP 600: 250-500
5
; 500-1000
2
. 
. METAFOS: 250-500
5
. 
. METAMIDOFOS FERSOL 600: 250-500
5
. 
. METASIP: 250-500
5
; 500-1000
2
. 
. STRON: 250-500
5
; 500-700
4
. 
. TAMARON BR: 250-500
5
. 
 
24. METOMIL (I/Cb): 64,5107,5. 
 
 . LANNATE BR: 300-5005. 
. LANNATE EXPRESS: 
. METHOMEX 215 LS: 500
5
. 
 
25. METOXIFENOZIDA (I/Dh): 14,421,6. 
 
 . INTREPID 240 SC: 60-905. 
. VALIENT: 60-90
5
. 
 
26. MONOCROTOFÓS(IA/OfS): 100150. 
 
 . AGROPHOS 400: 3755. 
. AZODRIN 400: 250-375
5
. 
. NUVACRON 400: 250-375
5
. 
 
32. PROTIOFÓS (IA/Of): 150. 
 
 . TOKUTHION 500 CE: 3005. 
 
33. ESPINOSADE (I/Es): 624. 
 
 . ALEA: 12,5-505. 
. TRACER: 12,5-50
5
. 
 
34. TEBUFENOZIDA (I/Dh): 30. 
 
 . MIMIC 240 SC: 1255. 
 
35. TEFLUBENZUROM (IA/Bu): 7,5. 
 
 . NOMOLT 150: 505. 
 
36. TIODICARBE (I/Cb): 52,570. 
 
 . LARVIN 350 RA: 150-2005. 
. LARVIN 800 WG: 70
5
. 
 
37. TRIAZOFÓS (IA/Of): 200400. 
 
 . HOSTATHION 400 BR: 500-10005. 
 
Nome: 
Endereço: 
Município: 
Propriedade: 
1. DADOS DO USUÁRIO: 
 
Cultura: 
Área: 
Diagnóstico: 
2. DADOS TÉCNICOS: 
Produto comercial: 
Quantidade a ser adquirida: 
Dosagem a ser utilizada: 
Grupo químico: 
Concentração: 
Intervalo de aplicação 
Intervalo de Segurança: 
Classificação toxicológica: 
3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: