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AO DOUTO JUIZO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE XYZ VIAGENS S.A., pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº xxx, endereço eletrônico xxx, endereço completo…, representada por seu diretor, Sr. Carlos, nacionalidade xxx, estado civil xxx, empresário, CPF xxx, endereço eletrônico xxx, endereço xxx, Fortaleza/CE, sem endereço eletrônico, vem à presença de V.ex.ª. por seu advogado infra-assinado, mandato incluso, propor a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL em face de PEDRO, nacionalidade, estado civil, portador da carteira de identidade nº xxx, expedida pelo xx/xx, inscrita no CPF sob o nº xxx, residente e domiciliada na xxx, nº x, bairro, estado/uf, CEP: xxx pelos fatos e fundamentos a seguir que passa a expor: I – DOS FATOS A empresa Exeqüente foi constituída como Sociedade Anônima pelos sócios Sr. Carlos, Sr. Gustavo e o Executado, sendo que a administração da companhia ficou incumbida aos acionistas Sr. Carlos e Sr. Gustavo, estes podendo representá-la alternativamente. No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada. Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), sendo pago como entrada, o valor de 10% (dez por cento) do preço de emissão, que correspondeu a R$30.000,00 (trinta mil reais) cada acionista. Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, nesta data, os acionistas administradores Sr. Gustavo e Carlos integralizaram as suas partes devidas, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. Diante de tais fatos, não restou a Autora para ter seus direitos garantidos, senão se socorrer do poder judiciário. No entanto, o Executado não integralizou o preço de emissão de suas ações, no valor de R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), sendo assim o capital social ficou integralizado somente com R$630.000,00 (seiscentos e trinta mil reais), faltando a parte do Executado para completar o capital de R$900.000,00. II - DOS FUNDAMENTOS De início cumpre destacar que o Exequente é detentor de título executivo (anexo), tal como previsto no art. 784, inciso XII do CPC c/c art. 107, inciso I, Lei nº 6.404/76, eis que o legislador atribui força executiva aos boletins de subscrição. Outrossim, o título em tela é certo, líquido e exigível. Certo, pois, estabelece obrigação de pagar quantia entre as partes do processo. Líquido, eis que expresso em moeda nacional, bem como o débito se encontra devidamente atualizado conforme memorial de cálculo anexo. Exigível, porquanto já se operou o termo (vencimento no dia 23/07/2015). Com efeito, não obstante o acima exposto, o Executado permanece inadimplente com sua obrigação, permitindo ao Exequente alienar as cotas do devedor (art. 107, inciso II, Lei nº 6.404/76) ou mover o processo de execução (art. 107, inciso I, Lei nº 6.404/76), havendo a escolha pela segunda opção. Ficou caracterizado que o Executado está na situação de sócio remisso, conforme o art. 106, §2 da lei das sociedades anônimas, L. 6404/76. Tendo em vista que está em mora na obrigação de integralizar o capital, nas condições previstas no estatuto empresa Exequente, devendo se sujeitar ao pagamento dos juros, correção monetária e da multa prevista no estatuto. Conforme o artigo 107, I, L. 6404/76, é facultado aos acionistas promover a ação de execução contra o sócio remisso, já que não existe a intenção de excluir o Executado da sociedade e nem tampouco diminuir o capital social da empresa Exequente. III - DOS PEDIDOS Diante do exposto, REQUER a Autora a Vossa Excelência: a) A citação do Executado para pagar R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), acrescidos de juros e correção monetária até a data do efetivo pagamento, sob pena de penhora e expropriação de bens. (art. 829 do CPC) b) A condenação do Executado ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios de sucumbência, originalmente fixados em 10% (dez por cento), requerendo, desde já, a majoração para 20% (vinte por cento) no caso de resistência do Executado. (art. 827 do CPC) c) Pugna pela juntada dos documentos anexos, especialmente o título executivo e o memorial de cálculo. V - DAS PROVAS Protesta-se pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos, além de depoimento pessoal do representante legal da ré, sob pena de confissão, bem como o da testemunha arrolada ao final desta. VI - DO VALOR DA CAUSA Atribui-se à causa o valor de R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais) Nestes termos, Pede Deferimento. Local e data
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