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AINES: Analgésicos, Antipiréticos e Anti-inflamatórios

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A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Aines
Microbiologia básica (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará)
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Baixado por MARIA EDUARDA GIACOMIN (dudinhagiacomin@gmail.com)
lOMoARcPSD|4612787
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Gabriel Freitas- ITPAC Palmas P3- Sistemas Orgânicos Integrados III 
Os AINES são uma classe de anti-
inflamatórios que tem por função ter efeitos 
analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatório. 
Alguns são os sinais clássicos da 
inflamação, sendo eles: Calor, Rubor, 
Tumor, Dor e Perda de função. 
Seu mecanismo de ação se dá pela inibição 
de prostaglandinas inflamatórias. 
Febre: as toxinas por agentes infecciosos 
vão produzir pirógenos endógenos como 
IL1 e IL6 que causam alterações na leitura 
da temperatura no hipotálamo por meio da 
PGE2, fazendo com que o corpo acumule 
calor por meio da vasoconstrição cutânea e 
tremores musculares, aumentando a 
produção de calor e diminuindo sua 
dissipação, o que causa a febre. 
- Interrompendo esses mediadores 
cessaremos a febre; 
 
- Os corticoides agem na Fosfolipase A2 e 
os AINES agem nas COX ou seja na 
Ciclooxigenase; 
 
Existem dois tipos de COX no organismo: A 
COX 1 que é uma via constitutiva ou 
fisiológica, responsável por proteger a 
mucosa gástrica através das 
prostaglandinas, além de favorecer a 
agregação plaquetária e contribuir para 
homeostase da função renal. 
 
A COX 2 é uma via considerada ruim e 
induzida pelo processo inflamatório que 
surgiu a partir de uma injúria do organismo. 
Ela expressa células inflamatórias 
circulantes e atua na formação de 
prostanóides pró-inflamatórios (PGE2 e 
PGI2), ou seja, responsável pelo estado 
febril, dor e inflamação. 
Um dos efeitos adversos dos AINES são a 
dor no estômago, gastrite e úlcera, pois ele 
inibe a COX 1 e sua redução leva à 
desproteção da mucosa gástrica, 
favorecendo o aparecimento dessas lesões. 
 
Pensando em selecionar diretamente qual 
via agir, foi feito um inibidor direto da COX-
2, os Coxibes, porém ocorreu um aumento 
da incidência de doenças cardiovasculares, 
principalmente o infarto do miocárdio, 
decorrente da alteração na homeostase da 
coagulação entre COX-1 e COX-2, 
aumentando o processo de agregação 
plaquetária. 
Baixado por MARIA EDUARDA GIACOMIN (dudinhagiacomin@gmail.com)
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Gabriel Freitas- ITPAC Palmas P3- Sistemas Orgânicos Integrados III 
- A maioria dos AINES são ácidos, ou seja, 
são melhores absorvidos em pH baixo; 
- Facilmente absorvidos no estômago e 
intestino 
- Altamente metabolizados, alguns através 
da Fase I seguidos de Fase II e outros por 
glicuronidação direta e sua excreção é feita 
por via renal; 
- Interagem com anti-hipertensivos, 
diuréticos e anticoagulantes; 
- Ter cuidado com a ingestão indiscriminada 
de AINES; 
 
 Vômitos, diarreia e náuseas; 
 Reações alérgicas; 
 Irritação gástrica; 
 Inibição da atividade de agregação 
plaquetária dependente da COX -1; 
 Nefrotoxidade e Hepatotoxidade; 
 
1. Inibidor Seletivo da COX-1 
- Inibem efetivamente a COX1: ASPIRINA; 
- Em doses baixas possui ação na seleção 
de plaquetas; 
- Em doses altas age de forma sistêmica e 
pode haver maior no toxicidade no trato 
gastrintestinal (TGI); 
 
2. Inibidores não seletivos COX 
- Maior atividade sobre COX-1 mas com 
pequena ação em COX-2 também; 
- Alteram agregação plaquetária e causam 
efeitos tóxicos renais e no TGI; 
- Também inibem a migração de leucócitos 
polimorfonucleares, função dos linfócitos e 
reduzem a migração de neutrófilos; 
- Ex: Diclofenaco, Ibuprofeno, Piroxicam, etc 
3. Inibidores preferencialmente seletivos 
da COX-2 
- Apresentam um grau de seletividade para 
a COX-2; 
- Menor efeito no TGI, renal e pulmonar; 
- Seguros em pacientes cirúrgicos e em uso 
de anticoagulantes ou distúrbios de 
sangramento; 
- Ex: Meloxicam e Nimesulida; 
 
4. Inibidores altamente seletivos da COX-
2 
- Bloqueiam mais eficientemente a COX-2; 
- Não possui efeitos no TGF e em doses 
habituais não interferem na agregação 
plaquetária; 
- Relacionados a maior risco de efeitos 
trombóticos cardiovasculares; 
- Ex: Celebra (celecoxib) e Arcóxia 
(etoricoxibe); 
 
 Hipertensos e Insuficiência cardíaca 
que pode ser descompensada; 
 Pacientes que relatam reação 
alérgica à aspirina (asma); 
 Gestantes que pode fechar 
antecipadamente o ducto arterioso; 
 Problemas gastrointestinais (histórico 
de úlcera gástrica); 
 Uso concomitante de 
anticoagulantes; 
 Insuficiência Renal (pode causar 
disúria, edema, etc.) e 
hepatotoxicidade; 
 Contraindicação para Idosos, 
Gestantes e Crianças; 
 NÃO DAR AAS PARA CRIANÇAS 
COM DOENÇAS VIRAIS!! 
Baixado por MARIA EDUARDA GIACOMIN (dudinhagiacomin@gmail.com)
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