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Anti-inflamatórios Não Esteroidais Ex.: nimesulida, diclofenaco, ibuprofeno, cetoprofeno. SINAIS DA INFLAMAÇÃO: dor, edema, calor, perda de função CASO CLÍNICO 1: JSC, sexo masculino, 38 anos Paciente trazido por colegas de trabalho, informa início de dor torácica acompanhada de palpitação nos últimos 20 minutos. Na primeira avaliação mostra-se consciente e orientado, queixando-se de dor no lado esquerdo do peito, em aperto, acompanhada de falta de ar e sensação de formigamento no braço esquerdo. Nega uso de medicamentos rotineiros. Relata torção do tornozelo há 4 dias, melhor após uso de medicamentos. Antecedentes Pessoais: Não tabagista, nega uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas, não sedentário. Exames recentes mostraram glicemia, colesterol e triglicerídeos normais. Apresentou episódio de fortes dores epigástricas após uso de diclofenaco no passado. Desde então passou a utilizar apenas AINEs modernos, como eterocoxibe (Arcoxia ®) que não lhe causam dor de estômago. Vem em uso de eterocoxibe há 5 dias devido torção de tornozelo durante prova de atletismo. PA: 122 x 72 mmHg / FC: 112 bpm / FR: 22 irpm Submetido a eletrocardiograma (ECG): sinais de infarto agudo do miocárdio 1. Qual o diagnóstico deste paciente? IAM 2. Há fatores de risco para o desenvolvimento da doença? Não Não esteroide = não derivam do colesterol 3. Como esse paciente infartou? O uso de inibidores seletivos de COX-2, reduzem a produção de prostaciclina vascular afetando o equilíbrio entre o Tromboxane A2 e prostaciclinas, levando a um aumento de eventos trombóticos e cardiovasculares. QUESTÕES NORTEADORAS • Como ocorre o processo inflamatório e quais são os principais mediadores nele envolvidos? • Como é o mecanismo de ação dos AINEs e dos AIEs? • Quais as principais indicações e contra- indicações dos AINEs e dos AIEs? • Quais os principais efeitos colaterais dos AINEs e dos AIEs? FENÔMENOS VASCULARES E CELULARES Migração e diapedese; vasodilatação. Tecido normal: temos um leito capilar com arteríola e vênula e algumas células Tecido inflamado → estaremos estimulando receptores da imunidade inata que irão ativar fatores de transcrição, começando a produção de mediadores que estimulam a vasodilatação e consequentemente da permeabilidade. Haverá extravasamento de proteínas e líquidos e edema e emigração de neutrófilo. Principal mediador químico envolvido é a prostaglandina Ativação de proteínas que em uma situação não inflamatória não são expressadas. Quando inicio um processo inflamatório, estimulo processos de transcrição que fazem com que os leucócitos expressem proteínas. Acido aracdônico liberado da membrana vai para o citoplasma, no qual há duas enzimas. Cicloxigenase: converte o acido aracdônico em prostaglandina. A prostaciclina importamente para causar vasodilatação e inibir a agregação plaquetária. Tromboxano causa vasconstrição e agregação plaquetária. Prostaglandina é uma molécula lipossolúvel. Leucotrieno: envolvido com quimiotaxia de leucócitos, diapedese. Se não existisse lipoxigenase iria faltar qual evento do processo inflamatório? R: diapedese Se não existisse cicloxigenase iria faltar qual evento? R: o vascular. Antiinflamatorio do tipo esteroidal é antiinflamatorio, antihisaminico e imunossupressor. Estímulos como: reação antigeno-anticorpo nos mastocitos, trauma mecânico, citocinas, lesão celular ativam a enzima fosfolipase A2, que se desloca para a membrana, estimula os fosfolipideos de membrana a liberarem o AA e o lisogliceril-fosforilcolina (liso-PAF) – percursor do PAF. O AA, e uma vez liberado, pode ser metabolizado por 3 enzimas: A COX formara endoperóxidos que serão rapidamente transformados nos prostanóides – PGE, PGI, TXA. A 5 LOX incorpora um grupo hidroperoxi ao AA formando o ácido hidroperoxieicosatetraenóico levando a produção dos leucotrienos A 15 LOX formará as lipoxinas que agem sobre receptores especificos em neutrofilos, Inibem recrutamento de leucócitos, bloqueiam expressão de IL- 1, IL-8 e TNF-α, ρeduzem edema e sinais de dor. A aspirina pode estimular a sintese de lipoxinas, contribuindo para os efeitos antiinflamatorios deste farmaco. Lipoxinas são formadas a partir da 15 LOX presente em eosinófilos, monócitos e células epitelia is ou pela 12 LOX nas plaquetas. CICLO-OXIGENASES • COX-1 (constitutiva) – importante na regulação da homeostase. No estômago estimula produção de muco. • COX-2 (induzida) – importante no processo inflamatório e constitutivamente no endotélio, cérebro, intestinos, rins, testículos, tireóide, pâncreas. COX-3 (isoforma da COX-1) – encontrada no cérebro, na medula espinal e coração. "A COX-1 é constitutiva e importante para a manutenção de funções que regulam a homeostase. Já a COX-2 é induzida por sinais inflamatórios, como a liberação de citocinas pirógenas, aumentando sua expressão em cerca de 20 vezes ou mais. Entretanto, a COX-2 também é detectada, em menores quantidades, constitutivamente em tecidos como: endotélio vascular, cérebro, intestinos, rins, testículos, glândula tireoide, pâncreas. A COX-3 é uma isoforma da COX-1 encontrada no cérebro, na medula espinhal e no coração. COX-1 CONSTITUTIVA; EXPRESSA NA MAIORIA DOS TECIDOS, INCLUSIVE PLAQUETAS; PRODUÇÃO DE PGs PARA MANUTENÇÃO DE FUNÇÕES FISIOLÓGICAS. Acredita-se que a COX-1 constitutivamente expressa atue em atividades fisiológicas ou de “manutenção”, como homeostasia vascular, manutenção do fluxo sangüíneo renal e gastrintestinal, função renal, proliferação da mucosa intestinal, função plaquetária e antitrombogênese COX-2 – EXPRESSA EM MO, NO, LO E CÉLULAS ENDOTELIAIS, FORMAÇÃO INDUZIDA POR ESTÍMULO INFLAMATÓRIO E CITOCINAS (IL- e TNF-α); PROSTAGLANDINAS QUE MEDEIAM A INFLAMAÇÃO, DOR E FEBRE transdução de estímulos dolorosos na medula espinal, mitogênese (particularmente no epitélio gastrintestinal), adaptação renal a estresses, ovulação, placentação e contrações uterinas no trabalho de parto. Fármacos que apresentam propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias usados no tratamento dos sintomas da inflamação. Efeito antiinflamatório – modifica a formação do edema Efeito analgésico – redução de certos tipos de dor Efeito antipirético – diminui a resposta febril AÇÃO ANALGÉSICA Caminho da dor, os receptores de dor são terminações nervosas livres chamados de nociceptores. Quando sinto dor, esses receptores se despolarizam (entra Na), o impulso nervoso chega no SNC no córtex somatosensorial no qual o beliscão, por exemplo, é identificado como dor. Prostaglandina facilita o processo de despolarização para enviar o impulso nervoso chegar ao SNC. Os AINES irão então diminuir as prostaglandinas que sensibilizam nociceptores a mediadores inflamatórios como bradicinina, ILs e histamina. PROSTAGLANDINA → Bloqueia abertura do canal de potássio, dessa forma o potássio também despolariza. Sensibiliza os nociceptores através da abertura de canais de sódio e bloqueio decanais de potássio Quando eu tomo antiinflamatório há inibição da COX, consequentemente das prostaglandinas, reduzindo a vasodilatação e o aumento da permeabilidade → diminuição do edema. AÇÃO ANTIPIRÉTICA Região em verde → núcleo pré optico do hipotálamo que controla a temperatura. Febre normalmente está relacionada a infecção, porém as vezes a própria febre pode causar uma infecção. No hipotálamo essas substancias estimulam a produção de COX no hipotálamo e prostaglandina, causando uma febre. Se a temperatura corporal subir muito, há aceleração do metabolismo de todas as células, podendo trazer um risco pro neurônio que vai despolarizar de maneira mais intensa e assim causar uma convulsão. MECANISMO DE AÇÃO DE UM AINE: inibição da COX. A diferença do AAS é que ele inibe irreversivelmentea COX A Via da Cicloxigenase (COX) Envolvida na produção de Prostaglandinas. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AS SUAS AÇÕES: - ATÍPICOS - TÍPICOS • Não seletivos • Seletivos O uso de AINES atípicos são indicados para dor leve a moderada, estes vão ter maior ação analgésica e não interferem tanto na inflamação. Típicos - manifestações musculo-esqueléticas (artrite, espondilite) Não são recomendados para dor pós- cirurgica de forma i.v., é melhor usar os opioides. Tb não em casos de trauma e infecçoes, qd a inflamação é essencial Seletivos – muitas vezes seu uso é questionado já que a eficácia é semelhante aos tipicos e tem maior risco de complicaçoes cardio-vasculares como ICG, cardiopatias isquemicas AINE tradicionais inibem tanto a COX-1 quanto a COX-2 em diferentes graus. Devido à inibição da COX-1, o tratamento a longo prazo com AINE apresenta muitos efeitos deletérios. As funções citoprotetoras dos produtos eicosanóides da COX-1 são eliminadas, levando a um espectro de gastropatia induzida por AINE, incluindo dispepsia, gastrotoxicidade, lesão e hemorragia subepiteliais, erosão da mucosa gástrica, ulceração franca e necrose da mucosa gástrica. Muito cuidado com idosos por conta do risco de sangramento gástrico, gestantes pelos efeitos teratogênicos, o AAS em baixas doses é o mais indicado Pacientes com úlcera - deve-se evitar o uso ou associá-lo a protetores gástricos. Pacientes com disfunção renal e hepatico – acompanhamento. Ácido Acetilsalicílico (AAS) O Ácido Acetilsalicílico (AAS) é o mais prescrito, causa bloqueio irreversível da COX1 pois modifica a enzima. USOS • Dor leve a moderada • Cefaléia • Mialgia • Artralgia • Anti-agregante plaquetário Por ser seletivo e irreversivel para COX-1 inibe a inflamação inicial causada pelas PGs, mas posteriormente as citocinas vao estimular as celulas inflamatórias a estimularem a COX2. por isso a Aspirina não é muito eficiente como antiinflamatorio. EFEITOS FARMACOLÓGICOS: Agem sobre receptores especificos em neutrofilos, opondo-se à açao do LTB4 e suprimindo o que seria chamado de sinais de parada da inflamação A aspirina pode estimular a sintese de lipoxinas, contribuindo para os efeitos antiinflamatorios deste fármaco. - Muito usado como anti-agregante plaquetário (baixas doses - até 325 mg) Pacientes que fazem uso de AAS: • Pessoas que sofreram eventos trombóticos: o IAM o AVE o TEP (tromboembolia pulmonar) • Pacientes com alto risco de trombos: o Com fibrilação atrial (comum em idosos) o Ataque isquêmico transitório Uso crônico de AAS: para cirurgias, suspender o uso ~10 dias antes do procedimento A aspirina liga na COX, logo não há produção de tromboxano, a plaqueta não tem núcleo logo não consegue agregar no tempo em que estiver “viva” no sangue. O tromboxano é vasoconstritor e promove agregação plaquetária. Tromboxano na plaqueta aumenta cálcio e faz agregação, no vaso ele faz vasoconstrição. A prostaglandinaI2 no vaso causa vasodilatação. Não recomendado para crianças (Max 10 mg/kg, 4 – 6 h) (Melhoral infantil?????) • Síndrome de Reye Disfunção mitocondrial associada a encefalopatia e esteatose hepática microvesicular. Associada a infecções virais. AAS pode causar ainda: - Úlceras e hemorragias gástricas, nefrotoxicidade e lesão hepática - Exacerbação da asma (5-10%) - Alergias - Intoxicação (em altas doses – barreira hematoencefálica) Não há antídotos. Somente controle das convulsões e ressuscitação do paciente caso ocorra parada cardiorrespiratória. Devido à possível associação à síndrome de Reye, o ácido acetilsalicílico e outros salicilatos são contraindicados em crianças e adultos jovens com menos de 20 anos de idade com febre associada à doença viral. A síndrome de Reye, uma doença grave e muitas vezes fatal, é caracterizada pelo início agudo de encefalopatia, disfunção hepática e infiltração de gordura no fígado e em outras vísceras. Existem controvérsias qt a isso, mas algumas associações foram feitas e o uso de AAS em crianças diminuiu drasticamente nos últimos anos e os casos de síndrome de Reye tb. Outros AINEs atípicos: dipirona, paracetamol Paracetamol • Muito utilizado como antipirético e analgésico • Pouco efeito anti-inflamatório • Menos efeito em plaquetas e TGI • Extremamente hepatotóxico (cuidado com a dose) Não exceder 4 g/dia Ao ser metabolizado no fígado gera metabólitos com capacidade de lesionar hepatócitos Tratamento na intoxicação por paracetamol: • Lavagem gástrica com carvão ativado • N-acetilcisteina Efeitos AA é insignificante devido à inibição fraca da COX. A overdose acarreta produção de metabólitos tóxicos (benzoquinona) e necrose hepática, a glutationa detoxifica a benzoquinona, mas doses altas podem sobrepujar as reservas de glutationa, a N-acetil cisteina é anti-oxidante dá substrato para formar mais glutationa. CONJUGAÇÃO: tornar a droga mais hidrossolúvel, serve para inativar o fármaco, logo ele não irá funcionar. Quando tomo o paracetamol, 5% pode ser excretado na sua forma integra, sem que haja metabolismo do fármaco. Entretanto, a grande maioria vai passar pelo fígado e encontrar enzimas: 60% vai sofrer conjugação com ácido glicurônico que NÃO é tóxico. Quando tomo altas doses, o glutation irá ficar esgotado e pode causar lesão hepática. O tratamento para intoxicação de paracetamol vai oferecer substratos para essa substância que é toxica. Dipirona - COX-3 ??? - Chance (remota) de causar: • agranulocitose (redução de neutrófilos, basófilos, eosinófilos) • aplasia medular (deficiência medular) • Semelhante ao paracetamol, sem risco elevado de lesão hepática grave • Hipotermia pode ocorrer ALERGIA A DIPIRONA: liberação de histamina, que causa vasodilatação e assim causa diminuição da pressão arterial. AINES TÍPICOS Derivados do Ácido Acético • Diclofenaco • Indometacina: muitas reações gastrointestinais, é usado em ratos para dar ulcera. • Etodolaco Deve ser usado com cautela por hipertensos porque antagozina efeitos dos diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida), dos β -bloqueadores (atenolol) e inibidores da eca (captopril) de forma parcial ou total, podendo não ter feito algum ou causar crises hipertensivas. O uso prolongado de AINEs pode aumentar a PA em 5-6 mmHg Derivados do Ácido Propiônico • Cetoprofeno • Naproxeno • Ibuprofeno Derivados do Ácido Enólico • Meloxicam • Piroxicam Não Acídicos • Nimesulida Efeitos Adversos dos AINEs não seletivos FORMAÇÃO DE ÚLCERA PÉPTICA • Incidência - 20-40% • Atenção redobradas aos pacientes que fazem uso de AINEs por tempo prolongado Quando inibe-se a COX 1, inibe-se a proteção gástrica mucosa mediada pelas prostaglandinas. Na ausência das prostaglandinas, o efeito do HCl é muito mais nocivo pois há redução da secreção do muco, tornando o meio mais ácido. Essa acidez, em caso crônico por uso prolongado de AINEs, pode levar a um quadro de inflamação gástrica e úlceras. Ibuprofeno < diclofenaco < naproxeno < indometacina < piroxicam RINS • Os AINEs podem causar Insuficiência Renal Aguda (hemodinamicamente induzida) • Uso crônico ou abusivo pode causar nefropatia analgésica LEMBRANDO: Mecanismo miogênico: chegada de muito sangue pelas arteríolas aferente= vasoconstrição; chegada de pouco sangue nas arteríolas renais= vasodilatação (intenção é manter a pressão estável) ➔ A presença da prostaglandina auxilia na vasodilatação do mecanismo miogênico O uso prolongado de AINES, retira a prostaglandina fisiológica, a qual auxilia no relaxamento das arteríolas e garante perfeita perfusão renal. O relaxamento da arteríola aferente (prostaglandinas auxiliam) garante a perfeita perfusão renal, ou seja, chega sangue corretamente sangueaos rins. PROBLEMAS NA COAGULAÇÃO Inibe tramboxano Outros Efeitos Adversos • Prolongamento da gravidez • Vômitos • Náuseas • Diarreia ou Constipação • Dispepsia (dificuldade de digestão) AINEs Seletivos • Etoricoxibe • Celocoxibe O maior benefício seria minimizar as complicações gastrintestinais associadas ao uso crônico dos AINEs No entanto, surgiram vários relatos de sérios eventos cardiovasculares adversos O uso crônico dos coxibes pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares como infarto do miocárdio, AVE, hipertensão arterial e falência cardíaca. Ao usar um coxibe, que só inibe a COX2 eu vou começar a diminuir a produção da prostaglandina, porém minha plaqueta ainda estará produzindo tromboxano. Haverá mais fator que gera vasoconstrição e agregação plaquetária, aumentando o risco de eventos cardiovasculares. Tromboxano é liberado pela COX1, aumentando a agregação plaquetária. No vaso tenho fosfolipídio, libera acido araquidônico e há produção de prostaglandina I (prostaciclina) que diminui a agregação plaquetária ➔ Desequilíbrio da balança Considerações Atípicos – Dor leve a moderada com menor interferência na inflamação Típicos – NÃO UTILIZAR: • i.v. pós-cirurgia (opiódes) • Disfunção renal e hepática • Úlceras gástricas • Idosos e gestantes • Asmáticos hiperreativos Seletivos – NÃO UTILIZAR • Insuficiência cardíaca grave • Cardiopatias isquêmicas • Propensão a trombos O uso de AINES atípicos são indicados para dor leve a moderada, estes vão ter maior ação analgésica e não interferem tanto na inflamação. Típicos - Não são recomendados para dor pós-cirurgica de forma i.v., é melhor usar os opioides. Tb não em casos de trauma e infecçoes, qd a inflamação é essencial Muito cuidado com idosos por conta do risco de sangramento gastrico, gestantes pelos efeitos tetratrogenicos, o AAS em baixas doses é o mais indicado, porém suspender antes do parto pelo risco de trabalho de parto prolongado, sangramentos, e fechamento intrauterino do ducto arterioso Pacientes com ulcera - deve-se evitar o uso ou associa-lo a protetores gastricos Pacientes com disfunção renal e hepatico – acompanhamento Seletivos – muitas vezes seu uso é questionado já que a eficácia é semelhante aos tipicos e tem maior risco de complicaçoes cardio-vasculares como ICGrave, cardiopatias isquêmicas. UM POUCO DA HISTÓRIA ... • Entre os anos de 2002 e 2008, ocorreram crescentes debates sobre a segurança de uso dos inibidores específicos da COX2. • Em outubro de 2008 a ANVISA informou restrição de comercialização do eterocoxib de 120 mg, permanecendo disponíveis apenas as apresentações de 60 e 90 mg. • Lumiracoxibe (Prexige), Rofecoxib e outros se retiraram ou foram retirados do mercado. • Atualmente estão disponíveis como genéricos: etoricoxib 60 e 90 mg e celecoxib 200 mg e parecoxib (Bextra ® IM / EV) REGRAS PRESCRITIVAS PARA iCOX2 1. Receituário C1 → receituário branco com retenção da receita 2. Atenção aos cuidados: CONTRA INDICAÇÕES PARA INIBIDORES DA COX2 1. Insuf. Cardíaca de qualquer grau 2. Infarto miocárdico prévio 3. Revascularização miocárdica prévia 4. Angina de peito 5. Acidentes isquemicos cerebrais, permanentes ou não 6. Doenças arteriais periféricas
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