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Estrutura de Mercado no Setor Supermercadista

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO
42 DESENVOLVIMENTO
74 CONCLUSÃO
8REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O padrão de crescimento do setor supermercadista tem acompanhado as tendências de globalização econômica. O aumento da concentração de mercado, após implantação do Plano real, ocorre maior entrada de redes supermercadistas estrangeiras. Desta forma cabe analisar como estas mudanças na organização do setor, afeta a sociedade. Diante disso foi proposto para este trabalho analisar as estruturas de mercado como a micro e macroeconomia, detalhando a estrutura oligopolizada na atuação de grandes empresas, bem como esse moderno ambiente administrativo e econômico global na qual as informações estatísticas fazem toda a diferença para a tomada de decisões para o êxito da empresa. E ainda a tendência do capitalismo, numa faze de se tornar monopolista e a influência boa ou ruim da globalização. 
2 DESENVOLVIMENTO
A competitividade presente no mercado é cada vez maior. E as organizações do setor supermercadista buscam uma visão geral com estratégias de crescimento para manterem sua posição no ambiente tão competitivo. Já que o mesmo nas ultimas décadas teve uma grande evolução, por meio do desenvolvimento tecnológico, a estabilização da moeda e a entrada de redes estrangeiras com profundas modificações no setor supermercadista brasileiro, com grandes investimentos por meio de aquisições e fusões de lojas.
A economia é um tema muito complexo e extenso, com conceitos abstratos. Para OLIVEIRA (2006, p. 153)
[...] o termo economia é originário da palavra oikosnomos (oikos= casa e nomos= lei) e significa administração de uma casa.
Assim, exerce-se os princípios econômicos ao administrar recursos de uma vida cotidiana. Portanto a contribuição da economia é auxiliar pessoas, famílias, empresas e o governo no processo de tomada de decisão. E economia é dividida em micro e macroeconomia. Sendo que a macroeconomia trata de assuntos mais amplos e microeconomia estuda o comportamento das unidades econômicas individuais, os produtores, administradores, consumidores individuais, famílias, empresas. A microeconomia busca explicar a tomada de decisão econômica destas unidades e de acordo com o texto base deste trabalho “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração”, observa-se grande mudança no setor supermercadista do Rio Grande do Sul, pelo investimento de redes estrangeiras que vem em busca de novos mercados consumidores, isso porque o Brasil oferece atrativos para essas redes, já que o mercado consumidor é grande e a competitividade baixa. E assim a busca pela operacionalização eficiente e competitividade, e desta forma um trabalho de controle acionário, profissionalização, capitalizar empresas, utilização ampla de automação comercial, uso intenso de informática, racionalização de operações, redução de custos e ofertas diferenciadas de produtos e custos.
Nota-se neste quadro que empregando uma visão microeconômica pode-se tomar decisões empresariais importantes como traçar uma política de preços para a empresa; fazer previsão de faturamento, considerando a demanda; decidir sobre produção de acordo com o comportamento dos consumidores, atendendo suas necessidades; escolha de melhor alternativa de produção, avaliando a estrutura da empresa, se a mesma tem capacidade de produção; o ponto geográfico para instalação é fundamental e estratégias de marketing. E de acordo com o AGAS (Associação Gaucha de Supermercado) a crescente busca do consumidor por confiabilidade, conveniência e facilidade foram fatores decisivos para que o setor supermercadista tenha apresentado um crescimento real de 7,39% no ano de 2013. Com faturamento altíssimo representando 7,05 do PIB do RS, estimado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), sendo que no setor supermercadista brasileiro cresceu de 7,7% para 8,0%. Tornando o Rio grande do Sul atualmente a quarta economia do Brasil pelo tamanho do seu PIB.
Todo esse crescimento porque há um trabalho microeconômico oferecendo bases para a operação eficiente a empresa, na busca de lucros e contribuindo de forma importante para a definição de estratégias e ações que permitirão a empresa obter sucesso enfrentando a competitividade.
Observa-se no texto que o mercado no Rio Grande do Sul esta configurado como oligopólio, com alta concentração de capital, com grandes corporações atendendo os desejos e necessidades dos consumidores, assim controlando o preço e serviços ofertados. Para ROSSETI (2002, p. 529):
Os oligopólios são de longe, a estrutura de mercado dominante nas modernas economias industriais. São raras as atividades não sujeitas a algum tipo de oligopólio e são ainda mais raros os setores não oligopolizados. As grandes empresas dominaram a maior parte dos mercados.
Sendo assim a entrada das redes estrangeiras trouxe modificações profundas no market-share do setor supermercadista brasileiro, uma vez que gigantes varejistas estrangeiros realizam maciços investimentos no país, através da abertura de novas lojas, aquisições e fusões.
Toda empresa necessita ter uma estrutura organizacional para que sua existência seja possível, bem como tenha como alcançar melhores posições no mercado. Para isso há que se ter estratégias, ou seja, esta empresa em seu corpo como um todo, possui uma meta de ação a fim de alcançar boa colocação. Mas para a sua boa colocação é necessário conhecer a estrutura competitiva do setor. Para isso é de suma importância estudos sobre este setor, neste caso a estatística, com seus métodos quantitativos aplicados para auxiliar na tomada de decisões dentro do ambiente organizacional.
Todo o processo de reestruturação do setor supermercadista sofrido, demonstra que as aquisições e fusões ocorreram por meio de informações e dados coletados mostraram o interesse e necessidade dessa nova estrutura de mercado. 
Porém nesta nova estrutura de oligopólio, na qual grandes redes conseguem exercer seu poder de mercado, é necessário estar atento para a preservação da concorrência e se necessário, agir com medidas de combate ao abuso do poder econômico.
Para Marx, a globalização significa o desenvolvimento ampliado do capitalismo moderno. E o capitalismo é um processo civilizatório que invade todo o globo, com influencias, destruição ou recriação de outras formas sociais de trabalho e vida, com outras formas de cultura e civilização. Nesta perspectiva Marx diz que a globalização é contraditória, como o próprio capital, emancipa e escraviza o homem. A globalização é a burocratização do mundo onde tudo esta marcado pelo calculo, contabilidade, ordenamento jurídico, racionalidade, eficácia, produtividade, lucratividade. Para tanto não é algo bom e nem algo ruim. Mas significa o domínio do capital em geral, o domínio das empresas, conglomerados e corporações transnacionais. Para muitos críticos o livre comércio, garante crescimento econômico e o desenvolvimento do país. Mas para outros essa forma de economia beneficia somente grandes potencias econômicas e empresas multinacionais. Com isso o capitalismo marca aumento de pobreza, desigualdade social, violência, criminalidade e conflitos sociais.
3 CONCLUSÃO
Diante de um mercado cada vez mais competitivo, é essencial que as organizações busquem meios de se destacar e diferenciar dos concorrentes. Tendo em vista a relevante participação do setor supermercadista na economia brasileira, sendo o setor responsável por 8,0% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Existe no setor a busca por diferenciação para aumentar o seu PODER de mercado. Sendo assim constata-se transformações na estrutura e na forma como opera o setor, diante do processo de globalização mundial de mercados. Globalização esta que para muitos críticos não é boa nem ruim, ao mesmo tempo que emancipa, escraviza. Há pela frente portanto, resultados da qual não se pode saber. Hoje esta influência de grandes empresas transnacionais no setor traz certo beneficio, com preços acessíveis, atendimento diferenciadoe tantos fatores positivos, mas não nos tornaremos escravos ou já somos escravos deste capitalismo tão mascarado?
REFERÊNCIAS
CASTANHEIRA, Nelson P. Métodos quantitativos. 2. Ed. Editora IBPEX Dialógica
DOMINGUES, Junior Jurandir. Economia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 184p.
MALASSISE, Regina Lucia Sanches. Métodos Quantitativos. Londrina:Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 176p.
OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de (org). Economia para Administradores. São Paulo: Saraiva, 2006. 432p.
ROSSETI, Jose Paschoal. Introdução à Economia. 19. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. 922p.
TAVARES, Fabio Roberto. Ética, Política e Sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 192p.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
administração
Andressa Dias de melo
estrutura de mercado do setor supermercadista
Rosário do Ivaí
2014
Andressa dias de melo
estrutura de mercado do setor supermercadista
Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade e Seminários
Orientadores: Professores Regina Malassise, Marcelo Caldeira Viegas e Wilson Sanches.
Rosário do Ivaí
2014

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