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Pergunta 1

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Pergunta 1
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Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social.
Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:
  
Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas.
  
Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.
  
Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado.
  
O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca.
  
Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais.
 
Pergunta 2
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“De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.”
Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como:
  
Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e ambiental foram superados.
  
Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas.
  
Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas.
  
Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
  
Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados.
 
Pergunta 3
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”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.”
Quando falamos em participação democrática:
  
Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos.
  
A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais.
  
Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua.
  
É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado.
  
Estamos falando apenas de votos e eleições.
 
Pergunta 4
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A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade.”
Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que:
  
Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicos na contemporaneidade.
 
  
Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana.
 
  
Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana
 
  
Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas.
 
  
Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando.
 
 
Pergunta 5
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“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas”
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:
  
As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los.
 
  
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo.
 
  
Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento.
 
  
Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas.
 
  
Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais.
 
 
Pergunta 6
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“Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquer conceituação precisa e cabal. “
As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/ analisadas por meio da ciência, precisam ser:
  
Desassociadas da cultura aonde se expressam.
 
  
Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se expressam.
 
  
Entendidas em separado do meio em que se expressam
 
  
Desassociadas das relações sociais onde se expressam.
 
  
Compreendidas como universais, portanto independendo do território em que se expressam.
 
 
Pergunta 7
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“Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidasmudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “
Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:
  
É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.
  
Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos.
  
Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
  
Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais.
  
Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais.
 
Pergunta 8
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“Durante a Modernidade, fez-se o controle da desordem em nome da Razão Suprema que toma o lugar do Deus único. O racionalismo triunfante fará da ciência a teologia do mundo moderno. A Modernidade levou mais de dois séculos para edificar a política racional e esta submergiu sob violentas ondas; pois contemporaneamente vivenciamos que o coletivo tende a prevalecer, para o bem ou para o mal, vivendo fortes emoções, seja na desafeição em massa referente à ação política, seja na violência das gangues, seja nas diversas aglomerações que pontuam a vida social”
Acerca da modernidade, podemos afirmar que:
  
Absolutamente contrária ao espírito científico, busca na religiosidade soluções para os problemas que vivencia.
  
Historicamente, podemos afirmá-la como marcada pelo surgimento de movimentos orientados por princípios de reforço a ordem absolutista vigente anteriormente.
  
Busca em elementos como a ciência e a razão as soluções para os problemas que vivencia.
  
Tem como característica cada radical princípios de orientação religiosos.
  
Podemos defini-la, historicamente, como um período marcado por patamares de igualdade social.
 
Pergunta 9
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De acordo com Harvey (1992), a modernidade prometia trazer o tipo de clareza e transparência para o ser humano que só a racionalidade poderia oferecer. Prometia a libertação da escassez e das calamidades naturais por meio do domínio científico da natureza. A libertação das irracionalidades da religião e dos mitos, pelo desenvolvimento de formas racionais de organização social.”
Quando falamos sobre as características da modernidade, estamos falando de:
  
Um momento histórico pautado nas relações igualitárias, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente.
  
Um momento histórico pautado no absolutismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
  
Um momento histórico pautado no antropocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
  
Um momento histórico pautado nas relações hierárquicas ligadas ao nascimento e sangue, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente.
  
Um momento histórico pautado no teocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
 
Pergunta 10
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“Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito”.
Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que:
  
Há uma impossibilidade de produção de ciências se estudamos fatos sociais,
  
A precisão conceitual é uma das características marcantes de conceitos e teorias voltadas às Ciências humanas e sociais.
  
Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências humanas e sociais.
  
Todas as Ciências têm a mesma metodologia.
  
As Ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da contextualização na busca de um entendimento mais exato dos fenômenos.

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