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Prova eletrônica 2 cultura e sociedade

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Prova eletrônica - 2 Cultura e Sociedade
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Pontuação desta tentativa: 30 de 30
Enviado 12 abr em 12:35
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Pergunta 1
3 / 3 pts
Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social.
Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:
  
O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca.
  
Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais.
  
Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado.
  
Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.
  
Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas.
 
Pergunta 2
3 / 3 pts
“Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.”
Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que:
  
Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano.
 
  
No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas.
 
  
Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade.
 
  
Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade.
 
  
Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil.
 
 
Pergunta 3
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“O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade.”
Em Marx, a sociedade se explica a partir da:
  
Da organização de suas crenças e suas religiões
  
Da forma dada à organização de suas relações de parentesco.
  
Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas.
  
Na forma como as mesmas organizam a sua produção.
  
Da forma como as mesmas organizam sua política externa.
 
Pergunta 4
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“Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “
Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:
  
É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.
  
Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais.
  
Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos.
  
Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
  
Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais.
 
Pergunta 5
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“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas”
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:
  
Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas.
 
  
Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais.
 
  
Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento.
 
  
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo.
 
  
As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los.
 
 
Pergunta 6
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A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade.”
Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que:
  
Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana
 
  
Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas.
 
  
Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana.
 
  
Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicosna contemporaneidade.
 
  
Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando.
 
 
Pergunta 7
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De acordo com Harvey (1992), a modernidade prometia trazer o tipo de clareza e transparência para o ser humano que só a racionalidade poderia oferecer. Prometia a libertação da escassez e das calamidades naturais por meio do domínio científico da natureza. A libertação das irracionalidades da religião e dos mitos, pelo desenvolvimento de formas racionais de organização social.”
Quando falamos sobre as características da modernidade, estamos falando de:
  
Um momento histórico pautado nas relações igualitárias, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente.
  
Um momento histórico pautado no absolutismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
  
Um momento histórico pautado nas relações hierárquicas ligadas ao nascimento e sangue, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente.
  
Um momento histórico pautado no antropocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
  
Um momento histórico pautado no teocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
 
Pergunta 8
3 / 3 pts
“A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-se naquilo que Durkheim (1999) propõe como "realidade moral". Essa realidade é a síntese das ações humanas praticadas socialmente. Porém, ela aparece como uma névoa que impede adentrar no interior do estudo das sociedades e das relações que os homens mantêm entre si. Partimos para o entendimento da "realidade moral", e consequentemente, das noções de coesão social e individualização.”
 Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível afirmar que:
  
O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social.
  
O autor pensa/explica a sociedade partindo da luta de classes.
  
Que o autor compara o desenvolvimento das burocracias na gestão das relações sociais para compreender o desenvolvimento das sociedades.
  
Para o autor a explicação das sociedades se dará a partir de sua geografia.
  
Durkheim propõe que as ações sociais reciprocamente orientadas serão o objeto de sua sociologia.
 
Pergunta 9
3 / 3 pts
“Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido que o tempo que leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o necessário para a realização de um "projeto de vida" individual.
Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais:
  
Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que a religião alcançou na contemporaneidade.
 
  
São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os indivíduos.
 
  
Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos conflitos sociais.
 
  
De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e manutenção de formas históricas.
 
  
Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são, portanto,cada vez mais duráveis.
 
 
Pergunta 10
3 / 3 pts
“Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia “positiva” (com a pertinente ambiguidade do termo) de “progresso”. Ademais, no que diz respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e procura”. Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no final, tudo acabaria bem.”
Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que:
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam princípios de orientação religiosa.
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente, militarizadas e hierarquizadas.
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em determinações genéticas para orientar a organização social.
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral, fortemente militarizadas e belicistas.