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FMEA – Failure Mode and Effect Analysis Msc. Enga. Gabriela Fonseca Parreira Gregório Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. Confúcio Agenda • Conceito • Surgimento • Aplicabilidade • Vantagens da aplicação • Objetivos • Ferramentas que contribuíram com o surgimento da ferramenta • FMEA e o PDP • Predefinições • Macrofases • Estágios de implantação • Adaptações do FMEA FMEA Análise dos modos de falhas e seus efeitos Análise dos modos e efeitos de falhas Análise dos modos de pane e seus efeitos (NBR 5462) Ferramenta Qualitativa FMECA Análise do nível crítico dos modos de falha e seus efeitos Análise dos modos de pane, seus efeitos e sua criticidade (NBR 5462) Ferramenta Quantitativa Defeito, Falha e Pane Defeito “Qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus requisitos” (NBR 5462). Falha “Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida” (NBR 5462). Pane “É o estado de um item após uma falha, por exemplo” (NBR 5462). O que será o FMEA para sua organização? Surgimento do FMEA Não se sabe a data correta: FMEA x FMECA. Forças armadas do Estados Unidos da América. 1949 – Procedimento formal para análise de falhas. Procedures for Performing a Failure Mode, Effects and Criticality Analisys (Military Procedure MIL-P-1629) Questão central era: qual é o impacto das falhas nos sucessos das missões? Deveria ser denominado FMEA ou FMECA? Surgimento do FMEA Década de 60: aprimorado e desenvolvido pela NASA (tomando espaço nos setores aeronáuticos). Identificar falhas e atuar sobre as causas das falhas é um fator crítico! Setor aeronáutico: como é, geralmente, o grau de risco de uma falha? Surgimento do FMEA/FMECA Indústria bélica, nuclear e aeronáutica. Conclusão: falhas são provocadas por problemas sistêmicos. Sharma e Kumari (2011) O que são problemas sistêmicos? Questionamentos O que você compreende como problema sistêmico? Resposta: Problemas sistêmicos Conjunto de elos, agentes, partes. Interagem entre si. Propósito ou objetivo. Problemas originados por vários elos e interações Visualizamos parte dele Muitas causas e muitos efeitos Problemas sistêmicos Para o FMEA dar certo... A princípio, os problemas reais e potenciais são sistêmicos. As causas e os efeitos podem estar em qualquer elo da cadeia produtiva. O problema é de toda a organização e não apenas de um setor específico. Problemas sistêmicos Nenhum problema deve ser considerado pouco importante ou simples demais. Em relação aos projetos de produtos, por exemplo, é o padrão de consistência presente em todo o processo de desenvolvimento que proporcionarão possibilidades de soluções adequadas (CLARK e FUJIMOTO, 1991). FMEA pode auxiliar! Exemplo de problemas sistêmicos Chicote do cofre do motor Falta de conexão Esmagamento Fio desencapado Dimensões inadequadas Envolve: Diversas causas Diversos setores Diversos recursos de transformação Diversos momentos Adaptado de Paranhos et. al. (2016) Década de 70. Military Standard MIL-STD-1629A. Contexto da Gestão da Qualidade. Indústria automotiva. Surgimento do FMEA/FMECA Ampliação do uso da ferramenta Ainda no contexto da qualidade... 1988: International Organization for Standardization. Lançamento da ISO 9000. Série de padrões de incentivo às empresas a formalizarem seus Sistemas de Gestão da Qualidade. Foco nos desejos e necessidades dos clientes. Ampliação do uso da ferramenta 1988: Indústria automotiva americana. Padrões QS 9000 (TS 16949 - auditável). Padronizar o sistema de qualidade dos fornecedores. Ampliação do uso da ferramenta QS 9000 – ISO9001 +: Planejamento de Qualidade de Produto Avançado (APQP). Processo de Aprovação de Peças da Produção (PPAP). Manual de Análise dos Sistemas de Medição (MSA). FMEAs de processo e de projeto. CEP. Novos padrões – SAE. Aplicabilidade da FMEA Reduzir a probabilidade de defeito. Reduzir a probabilidade de falha. Reduzir probabilidade de estado de pane. Desenvolver ações de melhoria. Siderúrgicos/me talúrgicos Eletro- eletrônicos Hidráulicos Pneumáticos Mecânicos Aplicabilidade da FMEA Identificar testes necessários para certificar um projeto. Meio documentado de revisão de projetos. Sistema lógico para considerações, avaliações ou certificação de mudanças em: projetos, processos ou materiais. Fonte: Lafraia (2001) Aplicabilidade da FMEA Processos produtivos tipo lote, massa e contínuo. Arranjo físico celular e/ou linear. Características dos processos: - Volume de produção? - Custo de produção? - Valor agregado dos produtos? - Preço de venda? FMEA de processo: amplamente utilizado! Aplicabilidade da FMEA Processos produtivos tipo projeto, jobbing e lote. Características dos processos: - Inovação? - Customização? - Portfólio de projetos e produtos em fases do PDP? FMEA de produto/projeto: amplamente utilizado! Questão Empresa distintas possuem estratégias diferentes em relação ao FMEA. Quais os principais ganhos da aplicação do FMEA para sua empresa? Resposta: Vantagens da aplicação da FMEA Clientes Nível de satisfação. Aumento da segurança. Produtos Empresa Qualidade. Confiabilidade. Segurança. Imagem e competitividade. Redução de tempo e custos de desenvolvimento. Prioridade para tomada de ações de melhoria. Contribuir na definição de ações corretivas. Desenvolver critérios rápidos para manufatura e serviços. Documentação. Vantagens da aplicação da FMEA Empresa Redução do tempo de ciclo. Redução do custo global de projetos. Melhorar o programa de testes de produtos. Fonte: Lafraia (2001) O que é o FMEA? Ferramenta que auxilia concentrar esforços naquilo que é mais importante para a empresa em determinado momento. Recursos materiais, humanos, tecnológicos e financeiros! Mas como saber o que é mais importante em determinado momento? O que é o FMEA? Estimando o risco E o que é risco? Quais critérios são importantes para avaliar o risco? FMEA tradicional FMEA adaptado O que é o FMEA? Inputs Processo Outputs Produtos Serviços Recursos de transformação Recursos a serem transformados Quais variáveis de inputs e de processo são críticas para o produto ou processo atual? Objetivos do FMEA? Limitar o risco envolvido ao mudar o processo ou desenvolver um novo produto. Combater falhas ESPECÍFICAS com o objetivo de melhorar o desempenho, qualidade, segurança e confiabilidade. Avaliar os riscos associados aos efeitos. Questão central: quais são os modos de falha mais críticos para priorização das ações corretivas ou preventivas? Quando utilizar o FMEA? Necessidade de priorizar esforços. Desconhece quais são as variáveis importantes e como elas têm impactos sobre o “output”. Necessidade de organizar as informações para eventuais consultas. Necessidade de aumentar a qualidade, segurança e confiabilidade. Como surgiu o FMEA FMEA surgiu a partir da combinação de outras técnicas e ferramentas. Especificamente 5 contribuíram mais com a criação do FMEA! Quais são essas ferramentas? Outras podem ser utilizadas como ferramentas acessórias. Como surgiu o FMEA Mapeamento dos processos Identificação dos componentes do produto Objetivos: - Especificar o máximo possível. - Ter conhecimento de todas as operações e/ou SSC’s. Utilidade no FMEA? Como surgiu o FMEA Mapeamento dos processos Existem várias formas!Fluxograma vertical Fluxograma parcial Mapofluxograma Diagrama homem-máquina Qual utilizar? Técnicas utilizadas Técnicas utilizadas Produto Sistema Sistema Sistema Subsistema Componente Componente Componente Componente Componente Componente Subsistema Componente Componente Componente Componente Plano de processo Fonte: Rozenfeld et. al. (2006) Como surgiu o FMEA Engenharia do valor ou metodologia do valor Objetivo: - Aumentar a eficiência de um processo. - Manter a qualidade. - Evitar custos desnecessários. Como: - Identificar as funções de um produto. - Classificar essas funções. - Existe algum elemento que pode ser eliminado ou substituído? - Como definir a função de um produto? Utilidade no FMEA? Como surgiu o FMEA Função básica x secundária Função uso x estima Função necessária x desnecessária Exemplo: Função de um carro? Função de um relógio? Como surgiu o FMEA Brainstorming – tempestade cerebral Objetivo: - Explorar a potencialidade criativa dos indivíduos. - Encontrar fatos. - Gerar ideias. - Encontrar soluções. Utilidade no FMEA? Limitação do número de pessoas nas reuniões. Papel do líder. Como surgiu o FMEA Ferramentas de identificação de causa-raíz. Utilidade no FMEA? Objetivo: - Identificar causas que oriente quanto às ações a serem tomadas. Quais são essas ferramentas? Como surgiu o FMEA Regra de Pareto Objetivo: - Em muitos casos, não é concebível a análise de todas as causas e todos os efeitos. - Priorizar esforços. Utilidade no FMEA? Como surgiu o FMEA Kaizen Objetivo: - Ferramenta viva. - Sair do estágio atual. Utilidade no FMEA? Tipos de FMEA FMEA de produto ou de projeto (DFMEA) FMEA de processo (PFMEA) Objetivo: identificar modos de falha antes que o produto seja produzido e entregue ao cliente. Considera que o produto seja livre de falhas e os problemas podem estar no planejamento e na execução do processo. Exemplo Exemplo Item Carcaça do eixo traseiro de um veículo Modo de falha Fratura Efeito Perda dos freios DFMEA Causa Dimensionamento inadequado Desconhecimento do estado de tensão sobre as peças Especificação errônea do material PFMEA Causa Formação de vazios durante a fundição Embora as falhas e as consequências sejam as mesmas, as causas são diferentes. Fonte: Lafraia (2001) Processo de Desenvolvimento do Produto Fonte: Rozenfeld e. al. (2006) Questões Em quais fases do processo de desenvolvimento do produto o FMEA é mais utilizado? Resposta: Fonte: http://www.oceanica.ufrj.br/deno/prod_academic/relatorios/2008/CarolinaS+AndreR/relat1 /Relatorio1.htm Tarefas da atividade: Analisar os SSCs • Exemplo de modelo de concepção chapa de 2 mm motor de 5 HP v 0,015 m/s 1,5 tn m 3 m Vista Frontal A A Corte AA 4 m Vista Superior 3,5 m 1,2 m Contém informações razoáveis sobre as formas, materiais, processos que permitem gerar uma BOM inicial Fonte: Rozenfeld et al. (2006) Fonte: Rozenfeld et al. (2006) Exemplo: Elevador de automóveis Motor Redutor Corrente Garfo Parafuso Motor de acionamento Controlador de acionamento SS Eixo árvore SS Redutor Torno S suporte S fixação da peça S fixação e movimento da ferramenta S de avanço S acionamento principal S de controle SS Carro longitudinal SS Carro transversal SS Carro porta-ferramenta SS Torre de fixação Fuso Vara Motor de avanço Controlador de avanço SS Painel de controladores SS Computador CN SS Canal de comunicação SS Sensoreamento Software SS Emissão de fluido de corte SS Recolhimento de cavaco Cabos, conectores, etc... Sistema Subsistema Estrutura fundida Elementos de fixação Estrutura cabeçote Guia de movimento Elementos de fixação Mecanismo de acionamento Contraponta Eixo 3 Engrenagem 5 Engrenagem 6 Chaveta 5 Chaveta 6 Bucha Espaçadora Rolamento 5 Rolamento 5 SS Cabeçote móvel Motor de posicionamento Controle de posicionamento Placa de fixação Apoio SS Barramento Sensores Guia Carcaça Tampa 1 Tampa 2 Bomba de óleo Eixo 2 Rolamento 3 Rolamento 4 Engrenagem 3 Engrenagem 4 SS Eixo 3 Subsistema / componente Itens comprados Itens fabricados S: sistema SS: subsistema Eixo 1 Rolamento 1 Rolamento 2 Engrenagem 1 Chaveta 1 Chaveta 1 Engrenagem 2 Anel espaçador Bucha PPF PPM PPF: plano de processo de fabricação PPM: plano de processo de montagem Detalhamentos do plano de processo PPF Exemplo da evolução da estrutura F o n te : R o z e n fe ld e . a l. ( 2 0 0 6 ) Predefinições Definir responsáveis. Definir analistas. Definir início da aplicação do método. Definir a abordagem da definição da ocorrência e da detecção (causa x falha). Revisar escalas de pontuação. Determinar escalas de pontuação. Fonte: Palady (1997) Etapas para aplicação do FMEA Planejamento Análise das falhas Melhoria 3 Macro-fases: Princípio: Término - Início Macro-fase: Planejamento Planejamento Abrangência Formação dos grupos Planejamento das reuniões Preparação documentação Macro-fase: Planejamento Qual processo será analisado? Qual parte do processo será analisada? Qual produto será analisado? Qual projeto de produto será analisado? Quais SSC’s serão analisados? Como identificar o produto ou processo por onde começar? Indicadores de controle de processo. Gargalo do processo. Expectativas em relação aos novos produtos. Identificação da função do produto/processo Macro-fase: Planejamento Quem participará do grupo de análise? Deve ser pequeno. Deve ser multidisciplinar. Questões Na sua empresa, como a estrutura de implantação do FMEA? Resposta: Equipe Deve ser adaptada à realidade de cada empresa. Uma equipe completa tem representante das seguintes áreas: Pesquisa e desenvolvimento; Engenharia de projeto; Engenharia de confiabilidade; Engenharia de processo; Engenharia de qualidade; Manutenção; Engenharia de materiais; Engenharia de métodos; Assistência técnica; Produção/manufatura Embalagem. Fonte: PALADY (1997) Equipe Sugestão: MPE’s Média empresa Grande empresa 3 a 4 pessoas. 6 a 9 pessoas. 9 a 12 pessoas. Existência de suplentes! Equipe Empresa Clientes intermediários Clientes finais Fornecedores Apresentá-los as causas Conhecer melhor os efeitos Fonte: PALADY (1997) Equipe Exemplo Item Cano condutor de água Modo de falha Trinca no cano Efeito (equipe interna) Comprometer estrutura física do edifício Efeito (cliente) Impacto ambiental Aumento do custo Planejamento das reuniões Periodicidade. Pauta das primeiras. Preparação da documentação FMEA de produto: - Lista de SSC’s. - Desenhos. - Resultados de ensaios. - FMEA’s de produtos semelhantes. - FMEAS’s do produto. FMEA de processo: - Lista de peças. - FMEA de produto da peça. - Desenhos de fabricação. - Mapeamento do processo. - Estatísticas de falhas no processo. - Estudos de capacidade. O documento: cabeçalho Cabeçalho: Objetivos do FMEA. Escopo. Envolvidos no desenvolvimento da ferramenta. Data de início. Última revisão da aplicação. Responsável pela manutenção do formulário. Operações/atividades e documentos que podem sofrer alterações. Aprovações. O documento: cabeçalho ANÁLISE DE MODO E EFEITOS DE FALHA POTENCIAL - FMEA FMEA: Nº.: Responsável: Telefone: Data início: Revisão: Preparado por: Equipe:FMEA - ANÁLISE DOS MODOS DE FALHAS E SEUS EFEITOS FMEA Nº FMEA: PROJETO/PROCESSO ÁREAS ENVOLVIDAS: APROVAÇÃO DO CLIENTE: ETAPA: PÁGINA: PROCESSO/PRODUTO: CLIENTE/PROJETO: DATA 1ª EMISSÃO RESPONSÁVEL PROJETO/MANUFATURA: EQUIPE: DATA REVISÃO: Fonte: Siqueira Campos e outras planilhas disponíveis na internet Macro-fase: Análise de Falhas Análise de falhas Identificação da função do produto/processo Identificação dos modos de falha Identificação dos efeitos Identificação de medidas de controles atuais Avaliação do risco Identificação da função do produto/processo Identificação da função do produto/processo Questão: o que o produto/componente ou processo precisar fazer? Dica: se ele deixar de desempenhar bem essa função os clientes e/ou a empresa serão impactados. Questão Como deve ser definida a função de um produto ou de uma operação? Resposta: Identificação da função do produto/processo Identificação da função do produto/processo Clientes internos Clientes externos Clientes intermediários Clientes finais Identificação da função do produto/processo Identificação da função do produto/processo Fonte: Adaptado de Fonseca (2000) apud Rozenfeld et. al. (2006) Identificação da função do produto/processo Identificação da função do produto/processo Fonte: Rozenfeld et. al. (2006) Identificação da função do produto/processo Identificação da função do produto/processo Produto/componente Função Indicador Relógio Indicar hora e minuto Hora min Bateria Armazenar energia Watt/hora Amplificador Amplificar corrente Ampere Balança Suportar peso Kgf A função deve ser clara para toda equipe. Fonte: Csillag Identificação da função do produto/processo Identificação da função do produto/processo Lavar Roupas Energia Sabão Roupas sujas Energia Roupa limpa Água suja Água limpa Inf. (grau de lavagem) Diagrama de Blocos – Exemplo máquina de lavar Fonte: Rozenfeld et al. (2006) energia Informação (grau de lavagem) água limpa roupas limpas água suja Fronteira do sistema sabão secar roupas molhar roupas alternar movimento produzir movimento misturar água e sabão enxaguar roupas esfregar roupas roupas sujas energia Diagrama de Blocos – exemplo máquina de lavar Fonte: Rozenfeld et al. (2006) • Functional Analysis System Technique; Diagrama FAST – A técnica REVISTABW. FAST.Revista Brasileira de Web: Tecnologia. Disponível em http://www.revistabw.com.br/revistabw/fast/. Criado em: 05/12/2015. Última atualização: 05/12/2015. Visitado em: 29/09/2017 Diagrama FAST – Exemplo RatoeiraREVISTABW. FAST.Revista Brasileira de Web: Tecnologia. Disponível em http://www.revistabw.com.br/revistabw/fast/. Criado em: 05/12/2015. Última atualização: 05/12/2015. Visitado em: 29/09/2017 Diagrama FAST – Exemplo Ratoeira Fonte: Callefi et. al. (2016) – Revista Cobrand Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Identificação dos modos de falhas Identificação da função do produto/processo Identificação dos modos de falhas Como podem falhar os produtos, componentes ou os processos? De que maneira ele pode falhar ao cumprir o que é esperado dele? De que modo ele deixa de desempenhar o que é esperado dele? Identificação dos modos de falhas Identificação da função do produto/processo Identificação dos modos de falhas Falhas potenciais Falhas reais Dica: pode pensar na expressão negativa do modo de falha! Identificação dos modos de falhas Produto/componente Modo Relógio Não indicar hora e minuto Bateria Não armazenar energia Amplificador Não amplificar corrente Balança Não suportar peso Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Identificação dos efeitos Identificação da função do produto/processo Identificação dos modos de falhas Identificação dos efeitos Participação do cliente é muito importante. Consequência que o modo de falha tem sobre a operação, função ou estado de um item. Identificação dos efeitos Identificação da função do produto/processo Identificação dos modos de falhas Identificação dos efeitos Classificação dos efeitos: Local Nível superior Sistema total Função Modo de falha Efeitos da Falha Parte Carro Cliente Amortecer vibração Isolamento insuficiente Tensões excessivas devida à vibração Vibrações excessivas cabina passageiro Descontentame nto Custo de reparo Fonte: Lafraia (2001) Sistema Subsistema Componente Efeito Modo Efeito Causa Modo Efeito Causa Modo Causa Sistema Subsistema Componente Chegar atrasada Parada do carro Parada do carro Motor parou de funcionar Motor parou Motor parou Falha no módulo eletrônico Falha no módulo Microprocessador com defeito Fonte: Lafraia (2001) Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Identificação das causas Identificação da função do produto/processo Identificação dos modos de falhas Identificação dos efeitos Identificação das causas Etapa crítica: - Deve-se identificar a causa específica. - Ferramentas simples tem dado bons resultados. Evite informações genéricas! Buscar a causa é fundamental. Questão Quais são as ferramentas utilizadas na empresa para identificação de causas de um modo de falha? Resposta: Identificação das causas Cliente Sistema Subsistema 1 Componente 1 Parte 1 Função 1 Modo de falha 1 Causa 1 Causa 2 Fonte: Lafraia (2001) Identificação das causas Fonte: gp4us.com Identificação das causas Fonte: Citisystems Identificação das causas Produto com rebarba Máquina Corte inadequado Lâmina de corte “cega” Manutenção corretiva emergencial Orientar quanto à medida a ser tomada: alterar o tipo de manutenção no equipamento. Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Medidas de controles atuais Identificação da função do produto/processo Identificação dos modos de falhas Identificação dos efeitos Identificação das causas Medidas de controles atuais Questão 1: O que a empresa faz hoje para prevenir a falha? Questão 2: O que a empresa faz hoje para detectar a falha? Fonte: Ookalkar e Ookalkar (2009) apud Souza (2012) Medidas de controles atuais Identificação da função do produto/processo Identificação dos modos de falhas Identificação dos efeitos Identificação das causas Medidas de controles atuais Exemplos de meios de detecção (Situação existente): Sistemas padronizados de verificação de projeto. Procedimentos de revisão de projetos e desenhos. Confrontação com normas técnicas. Técnicas de inspeçãoe ensaios. Procedimentos de controle estatístico de processos. Fonte: Lafraia (2001) Gates entre os estágios!! Fonte: Rozenfeld et. al. (2006) Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Avaliação do risco Função Modo de falha Efeito Causa Contr oles Avaliação do risco - Existem algumas formas de avaliação do risco. - Esta etapa é muito importante, pois vai conduzir a implantação de melhorias. Avaliação do risco Função Modo de falha Efeito Causa Contr oles Avaliação do risco Avaliação da severidade: Gravidade do efeito da falha sobre o cliente. O quanto o efeito da falha pode incomodar o cliente. Fonte: Lafraia (2001) Severidade: opção 1 Índice Severidade Critério 1 Mínima O cliente mal percebe que a falha ocorre. 2 3 Pequena Ligeira deterioração no desempenho de um sistema com descontentamento do cliente. 4 5 6 Moderada Deterioração significativa no desempenho de um sistema com descontentamento do cliente. 7 8 Alta Sistema deixa de funcionar e gera grande descontentamento do cliente. 9 10 Muito alta Igual ao item anterior, no entanto afeta a segrança. Severidade: opção 2 Fonte: Roos et. al. (2007) apud Souza (2012) Critérios para definição da pontuação Efeito P1 P2 P3 P4 Critério Efeito 1 9 8 9 8 Média Efeito 2 1 8 7 9 Extremo Efeito 3 1 3 9 10 Cisão - Quando utilizar a média? - O que fazer em casos extremos? - O que fazer em casos de cisão? Fonte: Adaptado de Souza (2012) Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Avaliação do risco Função Modo de falha Efeito Causa Contr oles Avaliação do risco Avaliação da ocorrência: Probabilidade combinada de ocorrência de uma causa de falha. Fonte: Lafraia (2001) Ocorrência: opção 1 Índice Ocorrência Proporção 1 Remota 1:1.000.000 2 3 Pequena 1:20.000 1:4.000 4 5 6 Moderada 1:1000 1:400 1:80 7 8 Alta 1:40 1:20 9 10 Muito alta 1:8 1:2 Ocorrência: opção 2 Fonte: Inoue e Yamada (2010) apud Souza (2012) Ocorrência: opção 3 Fonte: Roos et. al. (2007) apud Souza (2012) Ocorrência: opção 3 Como determinar a ocorrência em projeto de produto ou processo? Dados estatísticos ou relatórios de falhas de componentes semelhantes. Fornecedores Literatura técnica Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Avaliação do risco Função Modo de falha Efeito Causa Contr oles Avaliação do risco Avaliação da detecção: Avalia a probabilidade da falha ser detectada antes que o produto chegue ao cliente ou as falhas afetem o sistema externamente. Fonte: Lafraia (2001) Detecção: opção 1 Índice Detecção Proporção 1 Muito grande Certamente será detectado. 2 3 Grande Grande possibilidade de ser detectado. 4 5 6 Moderada Provavelmente será detectado. 7 8 Pequena Provavelmente não será detectado. 9 10 Muito pequena Certamente não será detectado. Detecção: opção 2 Fonte:Ookalkar e Ookalkar (2009) apud Souza (2012) Detecção: opção 3 Fonte: Bem Daya; Raouf (1996) Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Observações: A avaliação de cada índice é independente. A equipe não pode deixar que a avaliação de um critério influencie em outro. Isto acontece com frequência! Exemplo: se o eixo dianteiro de um carro estiver trincado pode permitir a perda de controle do automóvel. Como se comportaria o índice de severidade? Mesmo que a ocorrência seja baixa, a equipe, influenciada pela severidade, pode atribuir uma nota alta. Avaliação do risco Função Modo de falha Efeito Causa Contr oles Avaliação do risco Estimativa do RPN: Tradicionalmente: RPN = Severidade * Ocorrência * Detecção Avaliação de risco Fatos assumidos incorretamente Dados estatísticos reais Média de todos os valores de RPN 500 166 % de valores de RPN superiores a 500 50% 6% Número de valores de RPN existentes 1000 120 Adaptado de Sankar, Prabhu (2001) apud Souza (2012) Avaliação de risco Adaptado de Sankar, Prabhu (2001) apud Souza (2012) Avaliação de risco 0 5 10 10 5 0 O c o rr ê n c ia Severidade Alto Médio Baixo Fonte: Palady (1997) Alguns criticam o fato dos pesos serem iguais. Franceschini e Galeto (2010) Propostas de escalas maiores para critérios de maior importância. Bem daya e Raouf (1996) Avaliação de risco Fonte: Souza (2012) Avaliação do risco Função Modo de falha Efeito Causa Contr oles Avaliação do risco Priorização das ações: Maior risco pelo cálculo do RPN Risco alto/médio no gráfico de áreas Exceções Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Macro-fase: Melhoria Melhorias Recomendações de melhorias Estruturação de um plano de ação Recomendações de melhoria Recomendações de melhorias Estruturação de um plano de ação As recomendações dependem das estratégias organizacionais. Técnicas: Brainstorming Histórico Recomendações de melhoria Recomendações de melhorias Estruturação de um plano de ação Medidas de prevenção total ao tipo de falha. Medidas de prevenção total de uma causa de falha. Medidas que dificultam a ocorrência de falhas. Medidas que limitem o efeito do tipo de falha. Medidas que aumentam a probabilidade de detecção do tipo ou da causa de falha. Medidas de melhorias dos controles existentes. Recomendações de melhoria Recomendações de melhorias Estruturação de um plano de ação Risco Reduzir a probabilidade de ocorrência Aumentar a probabilidade de detecção Reduzir a severidade das consequências Recomendações de melhoria Recomendações de melhorias Estruturação de um plano de ação 5W2Hs O que? Quem? Onde? Quando? Como? Por quê? Quanto? Descrição da saída - função Tipo de falha Efeito do tipo de falha Causa da falha Contro les atuais Análise de risco Ações Recomendadas Responsá vel Prazo Severi dade (S) Ocorrên cia (O) Dete cção (D) Risco (RPN) No formulário Acompanhamento Acompanhamento das ações recomendadas: Acompanhar andamento Propor ajustes Avaliar eficácia das ações propostas Documentar para consultas futuras Recálculo do RPN para avaliar a eficácia das ações realizadas. Framework Modo de falha Efeitos Causas Controles Severidade (S) Ocorrência (O) Detecção (D) Risco Ações de melhorias Fonte: Carpinetti (2010) apud Souza (2012) Regras de aplicação Não é possível considerar todosos modos de falhas. Selecione alguns! Tenha cuidado ao redigir o modo de falha. Negação da função. Impacta nas próximas definições. Desenvolva independentemente cada coluna do FMEA. Exemplo: listar todos os modos de falha antes de listar os efeitos. Evite descrições técnicas que mascaram o problema sob a ótica do cliente. Fonte: (Palady, 1997) Fonte: Toledo & Amaral Life-cost based FMEA O risco é estimado considerando o custo durante o ciclo de vida de um produto. Custo = probabilidade de ocorrência da falha x custo da falha Principais custos: mão de obra, material e de oportunidade Fonte: RHeel ISHILL (2003) apud Souza (2012) Cost – oriented FMEA Resultados do FMEA são insuficientes, pois não avaliam os resultados internos da falha. Quais são os resultados da falha para a empresa? Exemplo: detecção baixa – reduz o RPN Mas e se o custo da falha for alto? Fonte: VON ASHEN (2008) apud Souza (2012) Fonte: VON ASHEN (2008) apud Souza (2012) Cuidados Subjetividade de itens. Priorizar riscos baixos. Considerar todos os modos de falhas cabíveis. Equipes com integrantes de apenas uma área do conhecimento. Exemplo retroporjetor Etapas Identificar funções Identificar relações entre as funções Identificar SSC’s Aplicar FMEA Exemplo retroprojetor • Reprojetar imagem; • Ampliar imagem; • Projetar imagem; • Controlar energia; • Selecionar reserva; • Transformar energia; • Gerar luz; • Garantir funcionamento; • Transmitir luz; • Focar imagem; • Posicionar imagem; • • Suportar transparência; • Manter equilíbrio; • Manter estabilidade; • Facilitar manutenção; • Facilitar transporte; • Direcionar calor; • Refletir luz; • Aparecer calor; • Evitar sobretensão; • Conduzir eletricidade; • Evitar choques; • Prevenir perigo; • Evitar ruídos. Realização de um brainstorming para identificação das funções do retroprojetor: Fonte: Lafraia (2001) Fonte: Lafraia (2001) Fonte: Lafraia (2001) Fonte: Lafraia (2001) Fonte: Lafraia (2001) Referências Bibliográficas principais Fernandes, J. M. R.; Rebelato, M. G. Proposta de um método para integração entre QFD e FMEA. Gestão & Produção, v. 13, n. 12, p. 245 – 259, 2006. Lafraia, J. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark: Petrobras, 2001. PALADY, P. FMEA: análise dos modos de falha e efeitos: prevendo e prevenindo problemas antes que ocorram. São Paulo: IMAM, 1997. Rozenfeld, H. et. al. Gestão de Desenvolvimento de Produtos: uma referência para melhoria do processo. São Paulo: Saraiva. 2006. Souza, R. Aplicação do método FMEA para priorização de ações de melhoria em fluxos de processo, Dissertação de mestrado em Engenharia de Produção. Universidade de São Paulo. 2012. Toledo, J. C.; Amaral, D. C. FMEA – Análise do Tipo e Efeito de Falha. Grupo de estudos e pesquisa em qualidade. Universidade Federal de São Carlos. (sem data)
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