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Ética, Bioética e Legislação Farmacêutica Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Me. Luciana Nogueira Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Outras Legislações da Área Farmacêutica • Boas Práticas de Distribuição e Transporte de Medicamentos; • Boas Práticas em Análises Clínicas e Toxicológicas; • Gerenciamento de Resíduos de Saúde; • Controlados. • Compreender a importância da Ética e da Legislação para o farmacêutico nas suas relações profi ssionais e com a Sociedade (do ponto de vista regulamentar e de comporta- mento ético esperado); • Proporcionar a base de conhecimento indispensável para o exercício da profi ssão. OBJETIVOS DE APRENDIZADO Outras Legislações da Área Farmacêutica Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica Boas Práticas de Distribuição e Transporte de Medicamentos A preocupação em garantir que o paciente recebe um produto final de qualidade não se relaciona somente ao recebimento correto do produto e como ele fica arma- zenado na Farmácia. Toda cadeia de produto farmacêutico está entrelaçada, ou seja, qualquer proble- ma em uma etapa da cadeia, pode interferir na etapa seguinte. Entendendo essa necessidade, foi publicada, em 1998, pela Secretaria de Vigi- lância Sanitária do Ministério da Saúde, a Portaria n° 802 de 1998, regulamentação que instituiu o controle e a fiscalização em toda a cadeia de produtos farmacêuticos (produção, distribuição, transporte e dispensação). As regras para produção e dispensação foram atualizadas com novas regula- mentações e regras e, em 2017, uma Consulta Pública foi aberta para discutir as re- gras de distribuição e transporte (Consulta Pública n° 343, de 11 de maio de 2017), que colocou em proposta a criação de uma Resolução com as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de medicamentos, com as propostas de procedimentos para garantir a qualidade do produto nessas etapas, que ainda não foi publicada, mas, independentemente de as regras já estarem ou não publicadas, a partir do momento em que o farmacêutico conhece as condições adequadas de conservação de um produto, os riscos de contaminação cruzada e de contaminação ambiental, entre outros, é possível deduzir como devem ser organizadas as ativida- des dessa etapa em todo o ciclo da cadeia de produtos farmacêuticos. Importante! Fique ligado nas futuras publicações para estar sempre atualizado quanto às nor- mas vigentes. Importante! Entre as regras atuais sobre distribuição e transporte, temos: • A necessidade de registro pelas Empresas produtoras de todas as transações comerciais realizadas; • Adição dos lotes dos produtos nas Notas Fiscais; • Necessidade de autorização e funcionamento emitida pela Secretaria de Vigi- lância Sanitária (atual Anvisa) para os distribuidores. As Empresas distribuidoras de produtos farmacêuticos só podem distribuir pro- dutos autorizados no país, adquirindo e revendendo seus produtos entre Empre- sas licenciadas. 8 9 São responsáveis pela manutenção da qualidade do produto distribuído e devem comunicar às autoridades sanitárias quaisquer suspeitas de adulteração, fraudes, desvios de qualidade ou outros problemas. Segundo o que determinam as Boas Práticas de Distribuição, além das condi- ções de armazenamento e de transporte, que devem ser adequadas para manter a qualidade do medicamento até seu destino, o registro, a documentação e a ras- treabilidade de todas as etapas que envolvem a Cadeia de Distribuição auxiliam a reduzir a distribuição de produtos falsificados, adulterados ou roubados. Os distribuidores devem ter um Farmacêutico Responsável Técnico, pessoal capacitado e instalações para armazenamento e distribuição adequados, e equipamentos para controle de temperatura e umidade calibrados, mantendo o registro dos controles Figura 1 – Empresas distribuidoras Fonte: Adaptado de Getty Images Os distribuidores devem, ainda, manter procedimentos operacionais aprovados pelo responsável técnico, para todas as atividades que podem impactar a qualidade do produto, especialmente: • Recebimento e inspeção das remessas; • Armazenamento (procedimentos e registros dos controles); • Limpeza e manutenção (incluindo controle de pragas); • Segurança dos produtos estocados; • Instruções para transporte; • Movimentação dos estoques para venda e controle dos pedidos para clientes; • Procedimento para devoluções e recall (Plano de Recolhimento); • Segurança patrimonial e incêndio. A infraestrutura do distribuidor deve estar adequada às atividades, com área para recepção separada da área de armazenamento, que possibilite a confe- rência do produto recebido quanto à sua integridade e à sua correspondência ao pedido. 9 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica O armazenamento deve seguir o recomendado nas especificações do pro- duto, sendo compatível com as exigências da Boas Práticas de Fabricação de Produtos Farmacêuticos, com áreas lisas, de fácil limpeza, afastados do chão, e na temperatura e umidade adequados à estabilidade do produto. Devem, ainda, prever áreas para termolábeis, área para controlados com acesso restrito e área para produtos segregados. O transporte pode ser realizado pela própria Empresa ou por Empresa terceiri- zada, nesse caso, devendo o transportador ser qualificado como outros fornecedo- res e os controles de todas as etapas devem ser rigorosos. É uma etapa fundamental e está em diversas etapas da cadeia produtiva e, apesar de, no Brasil, a predomi- nância ser o transporte terrestre, as regras são válidas também para transportes aéreo e fluvial. MATÉRIA PRIMA FABRICANTE DISTRIBUIDORA DESTINATÁRIO ARMAZENAMENTO TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE Figura 2 – Representação esquemática das etapas em que ocorre transporte de insumos/produtos acabados Fonte: Adaptado de CRF, p. 12 Atuação do Farmacêutico na Distribuição, Armazenamento e Transporte de produtos farma- cêuticos. Disponível em: https://bit.ly/2kAxNnOEx pl or Boas Práticas em Análises Clínicas e Toxicológicas Conforme Regulamentação, o farmacêutico pode exercer direção e respon- sabilidade técnica e outras funçõesem Laboratórios de Análises Clínicas e ou- tros tipos de análise, como toxicológicos, biológicos e microbiológicos, fitoquí- mico e sanitário, entre outros, inclusive em Laboratórios de Análises da clínica médico-veterinária. 10 11 Principais áreas de atuação do Farmacêutico em Análises Clínicas: • Análises de líquidos biológicos e efusões cavitárias; • Biologia molecular; • Bioquímica; • Citologia e citopatologia; • Ensino e pesquisa; • Gestão laboratorial; • Hematologia; • Imunologia; • Micologia; • Microbiologia; • Parasitologia; • Toxicologia. Figura 3 Fonte: Getty Images Para funcionamento, os Laboratórios Clínicos devem, assim como os farma- cêuticos, possuir licença de funcionamento e um profissional legalmente habilitado como Responsável Técnico. O laboratório deve, ainda, inscrever-se no Cadastro Nacional de Estabelecimen- tos de Saúde – CNES (http://cnes.datasus.gov.br). O RT e a Direção devem garantir: • Equipe técnica e recursos necessários; • Proteção das informações dos pacientes; • Supervisão do pessoal técnico; 11 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica • Utilização de equipamentos, reagentes, insumos e produtos em conformidade com Legislação; • Utilização de Técnicas recomendadas pelo fabricante ou comprova- das cientificamente; • Rastreabilidade dos processos. Figura 4 – Competências do Responsável Técnico e Direção Fonte: Getty Images O Laboratório deve, ainda, ter estrutura organizacional documentada e proce- dimentos escritos para as rotinas realizadas, tanto para os Laboratórios como para os Postos de Coleta, sendo que os Postos de Coleta e as coletas domiciliares devem ser vinculados a um Laboratório. Outro ponto que devemos considerar são os requisitos aplicáveis aos recursos humanos. Assim como em outros casos em que as Boas Práticas são aplicadas, é necessário ter treinamento inicial e contínuo dos colaboradores, com registros, além de plano de saúde ocupacional, que contemple os exames periódicos (incluin- do o inicial) e que mantenha as vacinações atualizadas. A infraestrutura do Laboratório deve ser adequada às atividades realizadas. A resolução RDC n° 50/2002, dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elabora- ção e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, e está dispo- nível em: https://bit.ly/2F57bzy Ex pl or Equipamentos e Instrumentos Laboratoriais Os equipamentos devem estar regularizados junto à Anvisa e disponíveis em quantidade suficiente para as atividades realizadas, em complexidade e quantidade, e as instruções de uso devem estar acessíveis. É necessário, ainda, programar ma- nutenções preventivas e calibrações, em intervalos regulares, mantendo os registros. 12 13 Todos os produtos para diagnóstico in vitro e os reagentes devem estar registrados e identificados para garantir a rastreabilidade, e devem ser regularizados pela Anvisa. Todos os registros de diluição, preparo ou separação em alíquotas devem ser mantidos. A identificação dos reagentes/insumos deve conter: • Nome; • Concentração; • Número de lote (se aplicável); • Data da preparação; • Identificação de quem preparou (se aplicável); • Validade; • Condições de armazenamento; • Informações sobre risco. Para os Laboratórios que adotam metodologias próprias, elas devem ser docu- mentadas e validadas, sendo que o documento deve incluir as etapas do processo, a especificação dos insumos, os reagentes, os equipamentos e instrumentos e a sistemática de validação. Biossegurança As instruções sobre biossegurança de- vem estar disponíveis aos funcionários, e devem conter: • Normas e condutas de segurança biológica, química, física, ocupacio- nal e ambiental; • Instruções sobre o uso de EPIs e EPCs; • Procedimento em caso de acidentes; • Manuseio e transporte de amostras biológicas. A classificação de segurança biológica dos locais deve estar indicada nas salas. Operacionalização As atividades são divididas em fases pré-analítica, analítica e pós analítica. Na fase pré-analítica, deve ocorrer a orientação ao paciente sobre o preparo e a coleta das amostras e o paciente deve apresentar documento de identificação para cadastro (ou prontuário médico em pacientes internados). Figura 5 Fonte: Getty Images 13 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica Ao final da coleta, o paciente deverá receber um comprovante de atendimento que tenha a identificação do exame realizado, nome do paciente, data do exame, data prevista para liberação do resultado e dados para contato com o Laboratório. No momento da coleta, o material deve ser identificado, inclusive com os dados de quem coletou ou recebeu a amostra, que deve ser transportada e armazenada em condições adequadas para sua preservação até o momento da análise (essas informações devem estar em procedimento). Dados para cadastro do paciente: • Número de identificação do paciente (gerado pelo Laboratório); • Nome do paciente; • Idade, sexo e procedência; • Telefone e/ou endereço do paciente (se aplicável); • Nome do responsável (se menor de idade ou incapacitado); • Nome do solicitante; • Data e hora do atendimento; • Exames solicitados e tipo de amostra; • Informações adicionais pertinentes; • Indicação de urgência (se aplicável). Na fase analítica, as análises devem ser executadas baseadas em processos do- cumentados, e as referências devem estar disponíveis e descritas. Os limites de risco, valores críticos ou de alerta para os casos em que se deve tomar uma decisão imediata devem estar definidos. Essa fase deve ser monitorada. A fase pós analítica corresponde à etapa de emissão do laudo, que deve ser le- gível, sem rasuras, e deve estar assinado por um profissional legalmente habilitado. O laudo deve conter, no mínimo: • Identificação do Laboratório (com endereço e telefone); • Identificação do responsável técnico com n° de registro no Conselho de Classe; • Identificação do profissional que liberou o exame com n° de registro no Con- selho de Classe; • Número de registro do Laboratório no Conselho de Classe Profissional; • Identificação do paciente; • Data da coleta; • Data da emissão do Laudo; • Nome do exame e tipo de amostra; • Método analítico utilizado; 14 15 • Resultado e unidade de medição; • Valores de referência; • Observações pertinentes. Gerenciamento de Resíduos de Saúde Nas demais Unidades, já abordamos um pouco sobre gerenciamento de resídu- os. A RDC n° 306/2004 apresenta o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de saúde. Nele estão os procedimentos para minimizar a produção de resíduos e a destinação segura. Os resíduos são fonte de risco para os trabalhado- res, comunidades, meio ambiente, portanto, procedimentos que abrangem desde o planejamento dos recursos e da estrutura, até materiais e capacitação das pessoas, que proporcionam o manejo correto dos resíduos de Serviço de Saúde. Toda Empresa que gere resíduos deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRRS, de acordo com as normas locais de coleta, transporte e destinação final. Veja as etapas no Figura a seguir: MANEJO SEGREGAÇÃO ACONDICIONAMENTO INDENTIFICAÇÃO TRANSPORTE INTERNO ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO ARMAZENAMENTO EXTERNO COLETA E TRANSPORTE TRATAMENTO Gerenciamento do resíduo intra e extra estabelecimento Separação do resíduo de acordo com sua característica Embalar em locais adequados (NBR) Medidas para reconhecimento dos resíduos contidos nas embalagens Transferência até local de armazenamento temporário Inativação conforme sua característica Figura 6 – Etapas do Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Fonte: Acervo do Conteudista Grupo A Infectantes Deve ser identi�cado com o símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos; Grupo B Químicos Identi�cação de risco associado, com discriminação da substância química e frases de risco; Grupo C RadioativoIdenti�cado com o símbolo internacional de presença de radiação ionizante; PlásticoPapel Orgânico Metais Vidro Grupo D Resíduos comuns Resíduo domiciliar; Grupo E Resíduo Perfurocortante Identi�cado como substância infectante, incluído da inscrição “resíduo perfurocortante”. Grupos para Identi�cação dos Resíduos Figura 7 – Grupos para identifi cação dos resíduos Fonte: Adaptado de Getty Images 15 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica Conheça a regulamentação completa sobre Gerenciamento de Resíduos. Disponível em: https://bit.ly/2wwP7PY Manual orientativo quanto aos cuidados no transporte de medicamentos e insumos farmacêuticos. Elaborado pelo governo de Pernambuco. Disponível em: https://bit.ly/2m57rdX Ex pl or Controlados Neste tópico, vamos abordar duas classes principais de compostos: os antimi- crobianos e os psicotrópicos e entorpecentes. Até 2011, os antimicrobianos não eram submetidos a um controle diferencia- do, porém, com o aparecimento e a dificuldade do controle das bactérias super- -resistentes e a falta de antimicrobianos efetivos graças à resistência bacteriana, viu a necessidade de controlar esses produtos para minimizar a obsolescência dos antimicrobianos existentes. A Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 20/2011 regulamenta o controle de medicamentos a base de substâncias antimicrobiana e se aplica a farmácias e drogarias privadas e públicas. O receituário deve seguir as regras de prescrição como legibilidade, identificação do paciente e prescritor, identificação completa do produto com modo de uso, sem rasuras, e deve ser feito em duas vias, sendo elas: • 1ª via: que é devolvida ao paciente com anotação comprovando a dispensação; • 2ª via: que deve ser retida no estabelecimento farmacêutico. Na dispensação de antimicrobianos, deve ser registrado, nas duas vias do recei- tuário, no verso da receita: • Data da dispensação; • Quantidade aviada; • Número do lote do medicamento dispensado; • Assinatura ou rubrica do farmacêutico. É importante que a quantidade dispensada seja exatamente a solicitada para o tem- po de tratamento e, quando for impossível, pela indisponibilidade no Mercado, a quan- tidade deve ser a mais próxima ao tempo tratamento (por exemplo: O paciente vai usar 28 comprimidos e só existem caixas com 10, dispensar 3 caixas com 10 comprimidos). Para tratamentos prolongados, o médico deve indicar na receita o tempo de trata- mento e a quantidade mensal de uso. A venda poderá ser fracionada e o paciente po- derá utilizar o mesmo receituário por até 90 dias a partir da data de emissão da receita. 16 17 Também é permitido à Farmácia realizar uma única venda para os 90 dias de tratamento. Produtos à base de neomicina ou neomicina associada com bacitracina (com indicação terapêutica para infecções de pele) podem ser vendidos sem a retenção de receita e escri- turação no SNGPC – Instrução Normativa Anvisa n°11/2016. Já os medicamentos sujeitos a controle especial possuem diversas outras regras. A Portaria SVS/MS n° 344/98 e suas atualizações descreve os critérios e proce- dimentos para a autorização, o comércio, o transporte, a prescrição, a escrituração, armazenamento, balanços, embalagem, o controle e a fiscalização desses produtos. A organização das substâncias nessa Portaria está em listas, que são constante- mente atualizadas. Importante! É responsabilidade do farmacêutico manter a guarda, registro e controle dos medica- mentos e produtos sujeitos a controle especial e é proibida a dispensação desses medi- camentos/produtos por meio remoto. Importante! Para dispensação dos Controlados, os receituários são diferentes, de acordo com as listas: • Lista A1: entorpecentes; • Lista A2: entorpecentes de uso permitido em concentrações especiais; • Lista A3: psicotrópicos; • Lista B1: psicotrópicos; • Lista B2: psicotrópicos e anorexígenos; • Lista C1: outras substâncias sujeitas a controle especial; • Lista C2: retinoicas para uso sistêmico; • Lista C3: imunossupressoras; • Lista C4: antirretrovirais; • Lista C5: anabolizantes; • Lista D1: precursores de entorpecentes e/ou psicotrópicos; • Lista D2: insumos químicos utilizados para fabricação e síntese de entorpecen- tes e/ou psicotrópicos; • Lista E: plantas proscritas que podem originar substâncias entorpecentes e/ ou psicotrópicas; • Lista F: substâncias proscritas no Brasil. 17 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica • Medicamentos das listas A, B2 (exceto sibutramina) e C2: até cinco am- polas (no caso de formulações injetáveis) ou quantidades suficientes para até 30 dias de tratamento; • Medicamentos das listas B1, C1 e C5 e sibutramina: até cinco ampolas (no caso de formulações injetáveis) ou quantidades suficientes para até 60 dias de trata- mento (no caso de outras formas farmacêuticas, incluindo as formas líquidas); • Medicamentos antiparkinsonianos e anticonvulsivantes: quantidades su- ficientes para até seis meses de tratamento. Receituário de Controle Especial (branco em duas vias) Modelo de receituário adotado para as listas C1, C5 e para alguns produtos constantes nos adendos das listas A1, A2 e B1. O prescritor pode substituir o Receituário de Controle Especial por uma receita comum, porém a receita deve conter as informações contidas em todos os campos obrigatórios e deve ser em duas vias. A primeira via deve ser retida pela farmácia e a segunda via devolvida ao pacien- te, com carimbo comprovando o atendimento. Receituário Controle Especial Paciente: ________________________________________________ Endereço: ________________________________________________ Prescrição: _______________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ ______________________________________________________ 1ª Via farmácia 2ª Via paciente Assinatura do farmacêutico Data: __/__/__ ___________________ Nome Completo: ____________________ _______________________________ Endereço Completo e Telefone: ___________ _______________________________ Cidade: ____________________ UF:____ CRM ______ UF____ Nº ____ IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE Nome: __________________________ _______________________________ End.: ___________________________ _______________________________ Cidade: ____________________ UF:____ Telefone: _________________________ Ident.: ___________ Org. Emissor: ______ IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR Figura 5 18 19 Notificação de Receita Junto com a Receita, é obrigatório ter uma notificação de receita, que possui uma sequência numérica fornecida pela autoridade sanitária, para os produtos das listas A1, A2, A3, B1, B2, C2, que fica retida na Farmácia após a dispensa- ção do medicamento. No verso da notificação de Receita, deve ser registrado as informações sobre o produto dispensado ou manipulado e a receita é devolvida ao paciente com o ca- rimbo que comprove o atendimento. Quando a notificação for amarela, deve ser enviada até o dia 15 do mês seguinte à dispensação à autoridade sanitária local, que a devolve após conferência no prazo de 30 dias. A Notificação de Receita azul possui a identificação da lista, sendo B ou B2. Notifi cação de Receita tipo “B” – Cor Azul Para medicamentos relacionados nas listas B1 (psicótrópicas); Validade após prescrição: 30 dias. Válida somente no estado emitente; Quantidade Máxima / Receita: 60 dias de tratamento; Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável. · Dimensões: Formato do bloco com canhoto: 28 x 10 cm; formato da receita: 20 x 10 cm; · Acabamento: Blocos de 50 vias com canhoto, impresso em papel color plus azul 75g/m2, numeração, serrilha, grampo e capa. Medicamento ou Substância Nome: ________________________________________________ Endereço:______________________________________________ Telefone: ______________________________________________ Identidade Nº: _________________________ Paciente: _________________ ________________________ ________________________ Medicamento: ______________ ________________________ Órgão Emissor: ______ Numeração desta Impressão: de 01.000.001 à 01.000.500 Dados da Gráfica: Endereço, Tel., CNPJ, Inscr. Estadual Numeração de 01.000.001 à 01.000.500 B Paciente: _______________________________________ ______________________________________________ Endereço: _______________________________________ ______________________________________________ Assinatura do Emitente __________________________ Assinatura do vendedor Data ________________________ IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE Quantidade e Forma Farmacêutica IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR CARIMBO DO FORNECEDOR Dose por Unidade Posológica Posologica NOTIFICAÇÃO DE RECEITA SP 01 000 .001 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA B ____ de _______ de ____Data ____/____/____ Série ZZ ___/___/___ SP 01 000 .001 NÚMERO UFUF NÚMERO Figura 6 Importante! É proibida a prescrição, a dispensação e o aviamento de fórmulas de dois ou mais medi- camentos, separados ou na mesma preparação, com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade, que contenham substâncias psicotrópicas associadas entre si ou com as seguintes substâncias: I. Ansiolíticas, antidepressivas, diuréticas, hormônios ou extratos hormonais e laxantes; II. Simpatolíticas ou parassimpatolíticas. Importante! 19 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica Notificação de Receita tipo “A” – Cor Amarela Para medicamentos relacionado nas listas A1 e A2 (entorpecentes) e A3 (psicotrópicos); Validade após prescrição: 30 dias. Válida em todo território Nacional; Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento; Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável. · Dimensões: Formato do bloco com canhoto: 28 x 10 cm; formato da receita: 20 x 10 cm; · Acabamento: Blocos de 50 vias com canhoto, impresso em papel color plus azul 75g/m2, numeração, serrilha, grampo e capa. ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA Quantidade e Apresentação Forma Farm./Concent./Unid. Posologia Nome: _____________________ Nome: ________________________________________________________________ Paciente: _________________ ________________________ ________________________ Medicamento: ______________ ________________________ Endereço: ______________________________________________________________ Identidade nº: _____________________ Órgão Emissor: ______ Tel.: _________________ Numeração desta Impressão: de 01.000.001 à 01.000.500 Dados da Gráfica: Endereço, Tel., CNPJ, Inscr. Estadual Numeração de 01.000.001 à 01.000.500 34-46-5756 UF SP 01 000 001 A Paciente: __________________________________ Endereço: __________________________________ Assinatura do Emitente __________________________ Assinatura do vendedor ________________________ __________________________ __________________________ __________________________ IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDORIDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTENOTIFICAÇÃO DE RECEITA UF SP 01 000 001 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA A Data ___/___/20___ Data ____/____/____ Data ___/___/20___ Figura 7 Outras situações Para os produtos da lista B2 (anorexígenos), a Notificação de Receita deve estar acompanhada do termo de responsabilidade do prescritor, em três vias (vide mode- los no final do texto). A primeira via deve ficar anexada ao prontuário do paciente, a segunda deve ser arquivada na farmácia e a terceira fica com o paciente. Existe, também, um limite de dosagem para prescrição desses produtos, conforme descrito a seguir. Doses máximas diárias: • Femproporex: 50,0 mg/dia; • Fentermina: 60,0 mg/dia; • Anfepramona: 120,0 mg/dia; • Mazindol: 3,00 mg/dia; • Sibutramina: 15,0 mg/dia. As receitas de medicamentos da lista B2 pode conter somente a quantidade má- xima para 30 dias de tratamento, exceto a sibutramina que pode ser prescrita para no máximo 60 dias de tratamento. Para dispensação de retinoides de uso sistêmico, a Farmácia deve ser cadastrada e é necessário ter Notificação de Receita específica, além de apresentar os termos de responsabilidade específicos. Outro produto que precisa de notificação específica é a talidomina, produto que é dispensado somente em farmácias públicas. 20 21 Modelos de notificações de receita a, b, retinoide, talidomida, misoprostol. Disponível em: http://bit.ly/2mINOJyE xp lo r Situações especiais • Em emergências, produtos controlados podem ser prescritos em papel não privativo do profissional ou da Instituição, desde que contenha o diagnóstico com CID, a justificativa da emergência, data, inscrição no Conselho Regional e assinatura identificada do prescritor. A farmácia tem 72 horas para apresentar a prescrição à autoridade Sanitária local; • Para prescrição de medicamentos da lista C5, o prescritor deve informar além dos dados obrigatórios do receituário seu CPF e o CID da doença; • Deve-se manter arquivo das Notificações de Receita e Receituários de Controle Especial por 2 anos. Quando o receituário for de medicamento da lista C5, o arquivo deve ser mantido por 5 anos. Acesse o guia de prescrição elaborado pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, disponível em: http://bit.ly/2ofQajeEx pl or Escrituração A escrituração dos medicamentos dispensados por Farmácias e Drogarias deve ser feita pelo SNGPC (escrituração eletrônica). Farmácias públicas, de unidades hospitalares ou equivalentes devem fazer a escrituração por meio dos Livros de Registro Específicos autorizados pela Vigilância Sanitária local. Além da escrituração, os balanços também devem ser realizados. Podem ser balanços mensais, trimestrais ou anuais: • Mensais: entregar até o dia 15 do mês subsequente, com o resumo do movi- mento do mês anterior; • Trimestrais: entregar até o dia 15/04; 15/07; 15/10; 15/01, com o resumo do movimento do primeiro, segundo, terceiro e quarto trimestre respectivamente; • Anual: Entregar até o dia 30/01, como resumo do movimento do ano anterior. Também é necessário entregar à autoridade sanitária local, mensalmente, a re- lação mensal de Notificação de Receita A e B2. Escrituração. Disponível em: http://bit.ly/2mDv661 Ex pl or 21 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica Modelos de Termos de Responsabilidade ANEXO I DA RDC Nº 50, DE 25 DE SETEMBRO DE 2014 TERMO DE RESPONSABILIDADE DO PRESCRITOR PARA USO DO MEDICAMENTO CONTENDO A SUBSTÂNCIA SIBUTRAMINA Eu, Dr.(a) __________________________________, registrado no Conse- lho Regional de Medicina do Estado sob o número ___________________, sou o responsável pelo tratamento e acompanhamento do(a) paciente ___ _______________________________, do sexo ___________________, com idade de ______ anos completos, com diagnóstico de _____________ ______________________________, para quem estou indicando o medi- camento à base de SIBUTRAMINA. Informei ao paciente que: 1. O medicamento contém a substância sibutramina: a) Foi submetido a um estudo realizado após a aprovação do produto, com 10.744 (dez mil, setecentos e quarenta e quatro) pacientes com sobrepeso ou obesos, com 55 (cinquenta e cinco) anos de idade ou mais, com alto risco cardiovascular, tratados com sibutramina, e se observou um aumento de 16% (dezesseis por cento) no risco de infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal, parada cardíaca ou morte cardiovascular comparados com os pacientes que não usaram o medicamento; b) Portanto, a utilização do medicamento está restrita às indicações e eficácia descritas no item 2, e respeitando-se rigorosamente as con- traindicações descritas no item 3 e as precauções descritas no item 4; 2. As indicações e eficácia dos medicamentos contendo sibutramina estão sujeitas às seguintes restrições: a) A eficácia do tratamento da obesidade deve ser medida pela perdade peso de pelo menos de 5% (cinco por cento) a 10% (dez por cento) do peso corporal inicial, acompanhado da diminuição de parâmetros metabólicos considerados fatores de risco da obesidade; b) O medicamento deve ser utilizado como terapia adjuvante, como parte de um programa de gerenciamento de peso para pacientes obesos com índice de massa corpórea (IMC) > ou = a 30 kg/m2 (maior ou igual a trinta quilogramas por metro quadrado), num prazo máximo de 2 (dois) anos, devendo ser acompanhado por um programa de reeducação ali- mentar e atividade física compatível com as condições do usuário; 3. O uso da sibutramina está contraindicado em pacientes: a) Com Índice de Massa Corpórea (IMC) menor que 30kg/m2 (trinta qui- logramas por metro quadrado); 22 23 b) Com histórico de Diabetes Mellitus tipo 2, com pelo menos outro fator de risco (i.e., hipertensão controlada por medicação, dislipidemia, prática atu- al de tabagismo, nefropatia diabética com evidência de microalbuminúria); c) Com histórico de doença arterial coronariana (angina, história de infar- to do miocárdio), insufi ciência cardíaca congestiva, taquicardia, doença arterial obstrutiva periférica, arritmia ou doença cerebrovascular (aci- dente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório); d) Hipertensão controlada inadequadamente, > 145/90mmHg (maior que cento e quarenta e cinco por noventa milímetros de mercúrio); e) Com idade acima de 65 (sessenta e cinco) anos, crianças e adolescentes; f) Com histórico ou presença de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia; g) Em uso de outros medicamentos de ação central para redução de peso ou tratamento de transtornos psiquiátricos; 4. As precauções com o uso dos medicamentos à base de sibutramina exi- gem que: a) Ocorra a descontinuidade do tratamento em pacientes que não res- ponderem à perda de peso após 4 (quatro) semanas de tratamento com dose diária máxima de 15mg/dia (quinze miligramas por dia), considerando-se que essa perda deve ser de, pelo menos, 2kg (dois quilogramas), durante essas 4 (quatro) primeiras semanas; b) Haja a monitorização da pressão arterial e da frequência cardíaca du- rante todo o tratamento, pois o uso da sibutramina tem como efeito co- lateral o aumento, de forma relevante, da pressão arterial e da frequên- cia cardíaca, o que pode determinar a descontinuidade do tratamento; 5. O uso da sibutramina no Brasil está em período de monitoramento do seu perfi l de segurança, conforme RDC/ANVISA Nº 50/2014; 6. O paciente deve informar ao médico prescritor toda e qualquer intercor- rência clínica durante o uso do medicamento; 7. É responsabilidade de o médico prescritor notifi car ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, por meio do sistema NOTIVISA, as suspeitas de eventos adversos de que tome conhecimento; 8. Para viabilizar e facilitar o contato, disponibilizo ao paciente os seguintes telefones, email, fax, ou outro sistema de contato: __________________________________________________________ ________________________________________________. Assinatura e carimbo do(a) médico(a): ____________________________________ C.R.M.: _________ Data: ____/____/_____ 23 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica A ser preenchido pelo(a) paciente: Eu, _______________________________________, Carteira de Iden- tidade nº: ____________, Órgão Expedidor _________________, residente na rua ___________________________________, Cida- de ___________________________, Estado _________, telefone ___________________, recebi, pessoalmente, as informações sobre o tra- tamento que vou fazer. Entendo que esse remédio é só meu e que não devo passá-lo para ninguém. Assinatura: _____________________________________ Data: ____/___/____. A ser preenchido pela Farmácia no caso de o medicamento ter sido prescrito com indicação de ser manipulado: Eu, Dr.(a) __________________________________, registrado(a) no Con- selho Regional de Farmácia do Estado sob o número__________________, sendo o Responsável Técnico da Farmácia _________________________ ________________, situada no endereço __________________________ ____________________________, sou responsável pelo aviamento e pela dispensação do medicamento contendo sibutramina para o paciente ______ _______________________________________. Informei ao paciente que: 1. Deve informar à Farmácia responsável pela manipulação do medicamen- to relatos de eventos adversos durante o uso do medicamento; 2. É responsabilidade do Responsável Técnico da Farmácia notificar ao Sis- tema Nacional de Vigilância Sanitária, por meio do Sistema NOTIVISA, as suspeitas de eventos adversos de que tome conhecimento; 3. Para viabilizar e facilitar o contato, disponibilizo ao paciente os seguintes telefones, email, fax, ou outro sistema de contato: __________________________________________________________ ________________________________________________. Assinatura e carimbo do(a) farmacêutico(a): ______________________________ C.R.F.: _________ Data: ____/___/____. Assinatura do (a) paciente: ______________________________________________ Data: ____/___/____. 24 25 ANEXO II DA RDC Nº 25, DE 25 DE SETEMBRO DE 2014 TERMO DE RESPONSABILIDADE DO PRESCRITOR PARA USO DE MEDICAMENTO CONTENDO AS SUBSTÂNCIAS ANFEPRAMONA, FEMPROPOREX, MAZINDOL Eu, Dr.(a) ___________________________________, registrado no Con- selho Regional de Medicina do Estado sob o número _________________, sou o responsável pelo tratamento e acompanhamento do(a) paciente ___ _______________________________, do sexo ___________________, com idade de ______ anos completos, com diagnóstico de _____________ ______________________________, para quem estou indicando o medi- camento à base de ____________________. Informei ao paciente que: 1. Existem dados técnicos e científi cos que demonstrem a efi cácia e a segu- rança do uso desse medicamento no controle da obesidade; 2. O uso desse medicamento no Brasil é monitorado pela Anvisa, conforme estabelecido pela RDC/ANVISA Nº 50/2014; 3. O paciente deve informar ao médico prescritor toda e qualquer intercor- rência clínica durante o uso do medicamento; 4. É responsabilidade do médico prescritor notifi car ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, por meio do Sistema NOTIVISA, as suspeitas de eventos adversos de que tome conhecimento; 5. Para viabilizar e facilitar o contato, disponibilizo ao paciente os seguintes telefones, email, fax, ou outro sistema de contato: __________________________________________________________ ________________________________________________. Assinatura e carimbo do(a) médico(a): ____________________________________ C.R.M.: _________ Data: ____/___/____. A ser preenchido pelo(a) paciente: Eu, _______________________________________, Carteira de Iden- tidade nº: ____________, Órgão Expedidor _________________, residente na rua ___________________________________, Cida- de ___________________________, Estado _________, telefone ___________________, recebi pessoalmente as informações sobre o trata- mento que vou fazer. Entendo que esse remédio é só meu e que não devo passá-lo para ninguém. Assinatura: _____________________________________ Data: ____/____/_____ 25 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica A ser preenchido pela Farmácia no caso de o medicamento ter sido prescri- to com indicação de ser manipulado: Eu, Dr.(a) _____________________________________, registrado(a) no Conselho Regional de Farmácia do Estado sob o número _____________, sendo o Responsável Técnico da Farmácia ________________________ _________________, situada no endereço ________________________ ______________________________, sou responsável pelo aviamento e pela dispensação do medicamento contendo ____________________ para o paciente _____________________________________________. Informei ao paciente que: 1. Deve informar à Farmácia responsável pela manipulação do medicamen- to relatos de eventos adversos durante o uso do medicamento;2. É responsabilidade do responsável técnico da Farmácia notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, por meio do Sistema NOTIVISA, as sus- peitas de eventos adversos de que tome conhecimento; 3. Para viabilizar e facilitar o contato, disponibilizo ao paciente os seguintes telefones, email, fax, ou outro sistema de contato: __________________________________________________________ ________________________________________________. Assinatura e carimbo do(a) farmacêutico(a): ______________________________ C.R.F.: _________ Data: ____/____/_____ Assinatura do (a) paciente: ______________________________________________ Data: ____/___/____. 26 27 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Web Aula: Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Vídeo sobre o Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, publicado pela Telessaúde Brasil Redes Mato Grosso do Sul. https://youtu.be/kRdZRT90cXs Leitura Cartilha Distribuição e Transporte Elaborada pelo Conselho Regional do Estado de São Paulo, traz diversas informações sobre o tema, de forma resumida e didática. https://bit.ly/2kcYyP4 Cartilha Resíduos e Gestão Ambiental – CRF-SP https://bit.ly/2lLgBvU Cartilha Análises Clínicas e Toxicológicas – CRF-SP https://bit.ly/2kBs8Ok Perícia Criminal: Método Brasileiro de Extração de DNA ganha o Mundo. Artigo publicado na Revista Pharmácia Brasileira, n° 79. https://bit.ly/2kDLrqj 27 UNIDADE Outras Legislações da Área Farmacêutica Referências BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 20, de 5 de maio de 2011. Estabelece os critérios para a prescrição, dispensação, controle, embal- agem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimi- crobianos de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. Diário Oficial da União, Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/sngpc/Documentos2012/ RDC%2020%202011.pdf>. Acesso em: 7 set. 2019. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 50, de 25 de setembro de 2014. Dispõe sobre as medidas de controle de comer- cialização, prescrição e dispensação de medicamentos que contenham as substâncias anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários e dá outras providências. Diário Ofi- cial da União, Brasília, 2014. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/ documents/33880/2568070/reprdc0050_25_09_2014.pdf/d04dec76-4dbb- 4d04-a721-50bd191a1a9b?version=1.0>. Acesso em: 7 set. 2019. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 133, de 15 de dezembro de 2016. Altera a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 50, de 25 de setembro de 2014, que dispõe sobre as medidas de controle de comercialização, pre- scrição e dispensação de medicamentos que contenham as substâncias anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediári- os e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2016. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3136242/RDC_133_2016_. pdf/4f8401f3-b081-4b3e-ad38-bbf37d44f16f>. Acesso em: 7 set. 2019. BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Manual de Ori- entação ao Farmacêutico – Aspectos Legais da Dispensação. São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www. crfsp.org.br/component/phocadownload/category/cartilhas-das-comissoes-as- sessoras-comites.html?download=4:cartilha-da-comissao-de-distribuicao-e-trans- porte>. Acesso em: 7 jul. 2019. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução n° 365, de 2 de outubro de 2001. Dispõe sobre a assistência técnica farmacêutica em distribuidoras, repre- sentantes, importadoras e exportadoras de medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Brasília/DF: Conselho Federal de Farmácia, 2001. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/365.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2019. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução n° 442, de 21 de fevereiro de 2006. Regulamenta o exercício das análises reclamadas pela clínica médi- co-veterinária. Brasília/DF: Conselho Federal de Farmácia, 2001. Disponível em: <http://cff-br.implanta.net.br/portaltransparencia/Publico/ArquivosAnexos/ Download?idArquivoAnexo=f4f82342-5694-4c5c-9ae8-1c3c3ea1d463>. Acesso em: 7 jul. 2019. 28 29 BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Distribuição e Transporte. 2.ed. São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.crfsp.org.br/component/phocadown- load/category/cartilhas-das-comissoes-assessoras-comites.html?download=4:cartil- ha-da-comissao-de-distribuicao-e-transporte>. Acesso em: 7 jul. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de es- tabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília/DF: 1998. Disponível em: <http://www.cff.org. br/userfiles/file/portarias/802.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 302, de 13 de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília/DF: 2005. Disponível em: <http://portal.anvi- sa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_302_2005_COMP.pdf/7038e853- afae-4729-948b-ef6eb3931b19>. Acesso em: 7 jul. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a con- trole especial. Diário Oficial da União, Brasília, 1998. Disponível em: <http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html>. Acesso em: 7 jul. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da Repúbli- ca Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília/DF: 2004. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0306_07_12_2004. pdf/95eac678-d441-4033-a5ab-f0276d56aaa6>. Acesso em: 7 jul. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria da saúde. Portaria n° 802, de 8 de out- ubro de 1998. Instituir o Sistema de Controle e Fiscalização em toda a cadeia dos produtos farmacêuticos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Pod- er Executivo, Brasília/DF: 1998. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/ file/portarias/802.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2019. CORRER, C. J.; OTUKI, M. F.; SOLER, O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Rev Pan-Amaz Saúde, v. 2, n. 3, 2011. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v2n3/ v2n3a06.pdf>. Acesso em: 7 jul. 2019. 29
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