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Aula 10 - Previsão de Demanda e Categoria Atendimento

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Previsão de 
Demanda
Univap - FEAU
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Potências	
W (Potência Real)
Esta é a unidade que representa a energia que está 
sendo convertida em trabalho no equipamento.
Var (Potência Reativa)
Esta é a unidade que representa a energia que está sendo utilizada para 
produzir os campos elétrico e magnético necessários para o funcionamento 
de alguns tipos de cargas como, por exemplo, motores, transformadores, 
cargas não-lineares, retificadores industriais etc. Também é resultado de 
cargas onde a corrente é “chaveada” através de transistores, diodos, 
tiristores, etc. 
VA (Potência Aparente)
É obtida pela “soma vetorial” das Potências Ativa e Reativa.
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O	que	causa	baixo	Fator	de	Potência?
ü Cargas	indutivas	tais	como	motores e	transformadores
(equipamentos	com	bobinas)	produzem	potência	reativa	com	
a	onda	de	corrente	atrasada	em	relação	à	tensão.	
ü Cargas	capacitivas	tais	como	bancos	de	capacitores ou	cabos	
elétricos enterrados	produzem	potência	reativa	com	corrente	
adiantada	em	relação	à	tensão.
ü Cargas	não-lineares	(microcomputadores,	retificadores	
industriais,	etc...), a	potência	reativa	não	surge	em	função	de	
defasagem	entre	tensão	e	corrente,mas	sim	pela	presença	de	
componentes	harmônicas	nas	formas	de	onda	de	tensão	e	
corrente.
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O	que	causa	baixo	Fator	de	Potência?
ü Cargas	indutivas	tais	como	motores e	transformadores
(equipamentos	com	bobinas)	produzem	potência	reativa	com	
a	onda	de	corrente	atrasada	em	relação	à	tensão.	
ü Cargas	capacitivas	tais	como	bancos	de	capacitores ou	cabos	
elétricos enterrados	produzem	potência	reativa	com	corrente	
adiantada	em	relação	à	tensão.
ü Cargas	não-lineares	(microcomputadores,	retificadores	
industriais,	etc...), a	potência	reativa	não	surge	em	função	de	
defasagem	entre	tensão	e	corrente,mas	sim	pela	presença	de	
componentes	harmônicas	nas	formas	de	onda	de	tensão	e	
corrente.
As componentes harmônicas são tensões ou 
correntes que possuem valores de freqüência
múltiplos do valor da freqüência fundamental da 
rede elétrica, que no caso do Brasil é 60 Hz.
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Dados Resistivos Dados Indutivos
A	potência	RMS	ou	valor	quadrático	médio	ou	
rms	(do	inglês	root	mean	square)	ou	valor	eficaz	
é	a	potência	gerada	por	uma	corrente	e	tensão	
alternada	que	tem	o	mesmo	efeito	de	uma	
corrente	e	tensão	contínua.	
Porque	melhorar	o	Fator	de	Potência?
Ø Observando a demonstração anterior destaca-se que ao elevar-
se o valor do Fator de Potência ocorre um melhor 
aproveitamento da energia drenada da rede de energia elétrica. 
Isso se deve a redução do valor RMS da corrente para um 
mesmo valor de Potência Ativa, reduzindo as perdas na fiação e 
também evitando a sobrecarga do sistema de potência da rede 
elétrica.
Ø Além disso, reduzindo a Potência Reativa drenada da rede 
elétrica será também reduzido o valor das componentes 
harmônicas. A presença dessas componentes harmônicas na 
rede elétrica pode causar uma série de problemas, sendo 
relacionados na tabela a seguir:
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Calculo	da	Demanda
NBR	5410	(4.2.1.1.2)– Deve-se	considerar	a	
possibilidade	de	não	simultaneidade	de	
funciomanento	de	carga.
456	ANNEL- 11/2000,	para	a	tarifação,	a	
demanda	é	a	média	da	potência	elétrica	ativa	
(ou	reativa)	em	operação	na	unidade	
consumidora,	durante	um	intervalo	de	tempo	
específicado.
O cálculo da demanda é um método estatístico , e suas tabelas 
foram elaboradas em função de estudos e experiências dos 
projetistas.
Potência instalada não varia, mas a demanda varia.
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Categoria	de	Atendimento
Bandeirante	Energia
Profa.	Patrícia
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Tensões	de	Fornecimento
A BANDEIRANTE
ENERGIA S.A. fornece a
energia elétrica nas
tensões secundárias de
distribuição nominais de
220/127 [V] (Sistema
Estrela com Neutro) e de
230/115 [V] ou 240/120
[V] (Sistema Delta com
Neutro), em freqüência
nominal de 60 Hz.
Categoria	de	Atendimento
Classificação	técnica	para	atendimento	dos	
clientes	em	função	das	correntes	de	demanda	
calculadas.
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Categoria	de	Atendimento
• Categoria	“U”- monofásico,	2	fios	(FN)
Categoria	de	Atendimento
• Categoria	“D”- bifásico,	3	fios	(FFN)
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Categoria	de	Atendimento
• Categoria	“T”- trifásico,	4	fios	(FFFN)
Caixa	de	medição	
Caixa	destinada	à	instalação	do	medidor	de	
energia	e	seus	acessórios,	bem	como	do	
dispositivo	de	proteção.
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Caixa	de	medição	
• Caixa	tipo	II
Utilizada na montagem dos padrões de entrada para medição direta que se
enquadram nas categorias de atendimento “U” (monofásico), “D” (bifásico com
corrente de demanda até 100 [A]) e na categoria de atendimento “T” ( trifásico
com corrente de demanda até 80 [A]), instalação ao tempo, em muro ou parede.
• Caixa	tipo	III
Utilizada na montagem dos padrões de entrada para medição direta que se
enquadram nas categorias de atendimento “U” e “D” (monofásico e bifásico) e na
categoria de atendimento “T” ( trifásico), instalação ao tempo, em muro ou
parede.
• Caixa	tipo	IV
Utilizada na montagem dos padrões de entrada para medição direta que se
enquadram nas categorias de atendimento “U” (monofásico), “D” (bifásico com
corrente de demanda até 100 [A]) e na categoria de atendimento “T” ( trifásico
com corrente de demanda até 80 [A]), instalação com leitura voltada para calçada.
Caixa	de	medição	
• Caixa	tipo	V
Utilizada na montagem dos padrões de entrada para medição direta que se enquadram nas
categorias de atendimento “U” e “D” (monofásico e bifásico) e na categoria de atendimento
“T” ( trifásico), instalação com leitura voltada para calçada.
• Caixa	tipo	H
Utilizada para instalação de chave seccionadora e equipamentos de medição nas unidades
consumidoras com medição indireta. Podem ser instaladas ao tempo ou abrigadas, porém
nos corredores, hall de entrada e outros locais acessíveis a pessoas, a caixa deve ser dotada
de tampa externa.
• Caixa	tipo	M
Utilizada	para	instalação	de	chave	seccionadora	e	equipamentos	de	medição	nas	unidades	
consumidoras	com	medição	indireta.	Podem	ser	instaladas	ao	tempo	ou	abrigadas,	porém	
nos	corredores,	hall	de	entrada	e	outros	locais	acessíveis	a	pessoas,	a	caixa	deve	ser	dotada	
de	tampa	externa.
• Caixa	tipo	T
Utilizada	para	instalação	de	dispositivo	de	proteção	geral	nas	unidades	consumidoras	com	
medição	indireta.
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Categoria de Atendimento do Tipo D
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0,68
0,68 = 9.316
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2.368 + 9.316 + 0 + 2.082 + 0 + 0 +0 + 0 + 0 = 13.766 [VA]
13.766 + 0 = [VA]
13.766 62,57[A] 
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2.368 + 9.316 + 0 + 2.082 + 0 + 0 +0 + 0 + 0 = 13.766 [VA]
13.766 + 0 = [VA]
13.766 62,57[A] 
TIPO “D2” – DISJUNTOR DE PROTEÇÃO DE 63 A 
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Tabelas
Número Tabela 
01 Definição da categoria de atendimento “U ”e “D” 
02 Definição da categoria de atendimento “T” 
03 Potencia dos Equipamentos 
04 Número mínimo de tomadas em função da área construída (residencial) 
05 Fatores de demanda - Tomadas e iluminação (residencial) 
06 Carga mínima e Fatores de demanda – Tomadas e Iluminação (uso gera)l 
07 Fatores de demanda - Chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e ferros elétricos 
08 Fatores de demanda - Aquecedor tipo central ou de acumulação (boiler) ou sauna 
09 Fatores de demanda - Secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça/roupa e forno de micro-ondas 
10 Fatores de demanda - Fogões elétricos 
11 Potência e demanda médias - Condicionadores de ar 
12 Fatores de demanda - Condicionadores de ar (uso comercial) 
13 Fatores de demanda - Motores 
14 Fatores de demanda - Equipamentos especiais 
15 Fatores de demanda - Hidromassagem 
16 Motores monofásicos - Potência nominal, potência absorvida da rede [kW]&[kVA], correntes nominais e de partida [A] 
17 Motores trifásicos - Potência nominal, potência absorvida da rede [kW]&[kVA], correntes nominais e de partida [A] 
Referencias
• CREDER,	Hélio.	Instalações	elétricas.	14.	ed.	Rio	de	Janeiro:	
Livros	Técnicos	e	Científicos,	2002
•COTRIM,	Ademaro	A.M.	Bittencourt.	Instalações	elétricas.	2.	
ed.	São	Paulo:	McGraw-Hill,	1982.	423	p.	
• SEIP,	Gunter	G;	Siemens.	Instalações	elétricas	- volume	1.	3.	
ed.	São	Paulo:	Siemens/nobel,	1985.
• MARTIGNONI,	Alfonso.	Instalações	elétricas	prediais.	11.	ed.	
Rio	de	Janeiro:	Globo,,	1988.	212	p.
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Dimensionamento	padrão	entrada	Escola
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[ ]VAg 667.35,0.
63,0
37800,1.
63,0
420
1 @ú
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