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A ausência de um instrutor durante o treino também está relacionada a um maior número de lesões. Foi observado que as taxas de lesões no Cross Fit se aproximam as de outros esportes de intensidade semelhante, as modalidades como levantamento de peso, musculação, ginastica olímpica, corrida e outras. Os cientistas perceberam que o percentual de atletas competitivos e recreacionais que se machucaram foi similar
Conclui-se que os ombros são a região corporal mais comumente acometida de acordo com os estudos, seguidos pelas costas e pelos joelhos. As lesões foram relatadas com maior frequência em indivíduos do sexo masculino e com lesões prévias, muitas vezes obtidas em outras modalidades
Com isso, lesões musculares e até algumas doenças estão suscetíveis a aparecer. Fato que também pode ocorrer em decorrência de sessões de treinos de Cross Fit já que os praticantes estão em uma constante ‘batalha’ contra o relógio, onde são encorajados e estimulados a se exercitarem na mais alta intensidade, se movimentando o mais rápido possível, algumas vezes, com movimentos que exigem bastante técnica aliados com sobrecargas ou com movimentos com seu peso corporal, isso independente do seu nível de aptidão física, o que pode ser um fator alarmante para o surgimento de lesões (BERGERON et al. 2011).
Observaram que os treinos ginásticos e de levantamento de peso tiveram um maior nível de lactato sérico, pois recrutam mais fibras musculares do tipo II, mais susceptíveis a fadiga. A causa da fadiga mecânica pode ser a alta intensidade e volume de exercício, juntamente com o pequeno intervalo de descanso. Assim, dada a alta demanda técnica de alguns exercícios do Cross fit juntamente com os efeitos da fadiga na biodinâmica do movimento, esses processos de fadiga quando não mediados podem ocasionar lesões por falha na execução dos movimentos (Smilios, Häkkinen, Tokmakidis, & Savvas, 2010).
REFERÊNCIAS:
CINAHL, SciELO, Science Direct, SCOPUS, LILACS, PEDro, PubMed, SPORTDiscus e Web of Science.
Araújo, R. F. (2015). Lesões no crossfit: uma revisão narrativa (Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-Graduação em Fisioterapia). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/h andle/1843/BUBD-A8QJD3
Sousa, D. I. A. (2016). Avaliação da adição ao exercício físico e da psicopatologia em praticantes de Crossfit (Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica). Universidade Lusófona do Porto, Porto.

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