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Trabalho geografia métodos e tecnicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
CURSO: Geografia – Bacharelado (Modalidade EAD)
Disciplina: Introdução à Geografia (1º período – Campos Gerais)
Professora: Vilma Macagnan Carvalho
Acadêmica: Maria Rosa Gomes da Silva
Resumo
A geografia é uma ciência ampla que se subdivide em diferentes áreas, seu conhecimento está diretamente ligado a métodos de estudo e estes são dependentes de pesquisas. O geógrafo necessita de conhecimentos adquiridos através de embasamentos teóricos e atividades praticas como exemplo os trabalhos de campo e pesquisas. A geografia permite análises territoriais dependentes de métodos exploratórios quantitativos e qualitativos. O presente estudo oferece um levantamento literário referente aos diversos métodos e técnicas em geografia.
Palavras-chave: Métodos em geografia; geografia física; geografia humana; geografia econômica; analise quantitativa e qualitativa. 
1. INTRODUÇÃO
Geografia é a ciência que estuda as relações entre o homem e o meio, além de ater para o estudo da superfície terrestre, nesta vasta área de conhecimento ela se divide em Geografia Física, Humana e Econômica. Suas diferentes áreas apresentam métodos de estudo em comum, ou seja, o geógrafo deve conhecer e saber realizar analises quantitativas e qualitativas de uma determinada área. Para ampliar o conhecimento cientifico o geógrafo também pode utilizar de recursos como à pesquisa e os trabalhos de campo. Em sua atuação profissional como estudioso da geografia utiliza basicamente quatro métodos inter-relacionados, os métodos sistemáticos, regionais, descritivos e analíticos. O presente estudo oferece um levantamento literário referente aos diversos métodos e técnicas em geografia.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 GEOGRAFIA E SUAS SUBDIVISÕES
Segundo Ourém (2008) geografia significa "descrição da Terra" mas, desde a antiguidade, teve duas orientações diferentes: alguns geógrafos, mais preocupados com a localização exata dos lugares e com a sua representação em mapas seguiram uma linha mais matemática; outros geógrafos, mais preocupados com as particularidades dos lugares, seguiram uma linha mais descritiva. Mais recentemente, a Geografia, quanto ao seu campo de investigação, tem sido dividida em Geografia Regional e em Geografia Geral. Enquanto a Geografia Geral procura o que há de regular e permanente nos fatos terrestres, explicando-os e relacionando-os entre si, a Geografia Regional procura explicar esses mesmos relacionamentos, mas ao nível local.
De acordo com Silva (2008) geografia é a ciência das relações, sendo o seu objeto de estudo o espaço, o qual essa razão engloba o social e o natural, ocupando lugar intermediário entre as ciências sociais e naturais.
A Geografia pode ainda ser dividida em Geografia Física, Humana e Econômica:
1) Geografia Física: estudo do clima, do relevo e sua formação, da botânica e da zoologia;
2) Geografia Humana: estudo da espécie humana e sua distribuição e estudo dos habitat rurais e habitat urbanos;
3) Geografia Econômica: estudo dos fenômenos relacionados com a produção e troca, tais como a localização/distribuição das matérias-primas, fontes de energia e outros recursos naturais.
A Geografia comporta três objetivos principais Ourém (2008) e Silva (2008): 
A) A compreensão das características particulares de determinada região, realçando os relacionamentos e a integração de diversos fenômenos (geológicos, climáticos, históricos, políticos, econômicos, sociológicos, etc.) num quadro de unidade local ou regional;
B) A compreensão da relação entre o Homem e o seu meio, enfatizando quer a influência do meio sobre o Homem, quer o impacto deste sobre o meio (Ecologia);
C) A explicação dos aspectos sistemáticos de localização e interação espacial, ou seja, a explicação de como se estrutura o espaço físico, de como o Homem se organiza socialmente no espaço e de como muda a concepção do espaço e a sua utilização.
O trabalho de campo e a pesquisa tem um papel fundamental na construção do saber geográfico, eles propiciam à reflexão, a elaboração, a reformulação, a investigação e a tomada de decisões, sendo fundamentais para a ciência geográfica. 
A pesquisa geográfica recorre sucessiva ou simultaneamente aos métodos de cada uma das ciências de que se vale para chegar ao conhecimento analítico dos dados incluídos nas combinações que constituem o objeto de seus estudos fragmentários ou globais (Borges, 2998).
2.2 MÉTODOS E TÉCNICAS GEOGRÁFICAS
De acordo com Borges (2008) e George (1972) o geógrafo aplica métodos por ele elaborados durante a observação do visível e utiliza outros setores de pesquisa para analisar o invisível e reassume sua própria condição de geógrafo para construir uma imagem global do espaço, feita de visível e invisível.
Para George (1972) o visível e o invisível em qualquer procedimento geográfico, o primeiro passo é a observação. O visível e o invisível possuem algo em comum: pelo menos até certo ponto, tanto um como o outro são responsáveis pela dimensão. Por sua própria natureza, o visível e o invisível requerem dois comportamentos mentais diferente. O visível é atingido pela observação, o invisível apenas através de métodos apropriados a sua natureza, diferenciados, por conseguinte, na mesma medida em que o indivíduos é diversificado. 
A Geografia estuda aspectos físicos e humanos da Terra. As inter-relações espaciais são chaves para esta ciência, e ela utiliza mapas como ferramentas-chave. A cartografia clássica se juntou com a abordagem mais moderna de análise geográfica, baseada em sistemas de informações geográficas computadorizadas (GIS). Os geógrafos usam quatro métodos inter-relacionados (GEO, 2008): 
A) Sistemáticos - Grupos conhecimento geográfico dentro de categorias que podem ser exploradas globalmente. 
B) Regionais - Examina relações sistemáticas entre categorias para uma região específica ou local do planeta.
C) Descritivos - Simples especificações de características de locais e populações. 
D) Analíticos - Pergunta porque nós encontramos essas características e populações numa área geográfica específica. 
2.2.1 DOCUMENTOS E SUA INTERPRETAÇÃO
A documentação utilizada pelos geógrafos pode ser classificada em duas séries (Borges, 2008):
1) A primeira congrega os documentos já pertencentes à geografia, os mapas geográficos, as monografias locais ou regionais, os estudos de síntese sobre temas gerais suscetíveis de utilização direta para novas expressões geográficas.
2) A segunda série propõe problemas mais delicados e se compõe de documentos setoriais, alheios à geografia, porém indispensáveis à sua informação: mapas especiais (geológicos, meteorológicos), compilações estatísticas, estudos econômicos, pesquisas sociológicas e etnológicas.
2.3 PESQUISA NA CIÊNCIA GEOGRÁFICA
De acordo com George (1972) a pesquisa é fundamental para refletirmos sobre questões como: A) A articulação sujeito e objeto, observador e observado; B) A reestruturação do sujeito; C) A articulação de diferentes níveis escalares; D) A interpretação da realidade e a reestruturação do objeto. Estes itens devem ser pensados de forma ampla e colocados em prática pelo geógrafo. Sendo fundamental para a formação do geógrafo. 
Segundo Borges (2008) a pesquisa em geografia física é fragmentada em setores, dentre os quais podem ser considerados mais importantes: Geomorfologia, Climatologia, Hidrologia e Biogeografia.
A geomorfologia desenvolveu-se a princípio como uma ciência de observação do terreno e dos efeitos dos mecanismos perceptíveis no presente e suscetíveis de serem projetados no plano das hipóteses de evolução (BORGES, 2008). Os laboratórios de análises físico-químicas são fundamentais nestas pesquisas. Deixando aparentemente de lado a descrição e a explicação imediata do terreno integrada numa tomada de conhecimento global da realidade geográfica, o laboratório auxilia no estudo de uma geomorfologia dinâmica e até mesmo “aplicada” quando permite diagnosticar o grau de estabilidade de uma vertente, a velocidade mais ou menos pronunciada da destruiçãode uma topografia sob a ação de agentes exteriores tais como o desflorestamento, construções, obras de arte, etc (BORGES, 2008).
O clima constitui um elemento fundamental de uma ecologia que precisa ser examinada na escala da vida dos organismos a que ela se refere. Os estudos relacionados ao clima formam uma divisão da geografia denominada climatologia. 
No campo da climatologia chega a ser possível levar muito além a curiosidade no plano dos climas locais, gerados por efeitos voluntários ou involuntários das técnicas e das realizações da economia industrial: climas urbanos, climas das regiões industriais, modificações operadas no escoamento e no estacionamento das águas e nas transformações da cobertura vegetal, dentre outros (BORGES, 2008).
A hidrologia é uma ampla área da geografia que se distribui em dois domínios absolutamente diferentes: o da hidrologia continental, intimamente ligado ao da geomorfologia, e o da hidrologia marinha, relacionado com a oceanografia.
A hidrologia vai se integrando cada vez mais à geomorfologia, na medida em que o fluxo é considerado há um tempo como fator de erosão e de deslocamento de materiais e como forma de alimentação fluvial balanceada pela natureza das rochas, pelos solos e pela vegetação (BORGES, 2008). Os dados obtidos em pesquisas são fundamentais para os direcionamentos da geomorfologia voltada a hidrologia.
Biogeografia é o estudo das plantas e animais na superfície da terra, suas repartições, seus agrupamentos e suas relações com outros elementos do mundo físico e humano. A crítica que se pode fazer a essa definição é que ela exclui os aspectos dinâmicos dos processos que se realizam de forma contínua no sistema natureza. Esse fato é especialmente acentuado nos seres vivos que apresentam transformações muito rápidas de expansão ou retração no espaço geográfico e torna-se ainda, mais drástico quando comparado, em escala geológica, com a dinâmica do relevo terrestre (TROPPMAIR, 2004). 
Segundo Borges (2008) a Biogeografia constitui uma vastíssimo campo de investigação que abriga, debaixo de uma rubrica, estudos de caráter muito diferente. Parte de um ponto de vista descritivo sintético: a ocupação do meio “inerte” por combinações vivas que se podem definir simultaneamente como associações de elementos solidários e como equilíbrios entre elementos antagônicos. Trata-se de combinações “secundárias” que correspondem por sua vez a convergências e a coexistências de fatores dependentes do meio não vivo, instável e frágil, só podendo ser mantido quando protegido das agressões exteriores, inclusive das decorrentes da ação humana. Qualquer agressão a um equilíbrio biogeográfico compromete não apenas a combinação viva como também seu sustentáculo inerte, com relação ao qual ela exercia uma função de proteção e de conservação.
2.4 MÉTODOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS EM GEOGRAFIA
Métodos quantitativos geográficos agem com métodos numéricos peculiares para (ou pelo menos é muito comum) a geografia. Por conseqüência à análise do espaço, provavelmente encontrará coisas como a análise de rácios, análise discriminatória, e não paramétrica e testes estatísticos nos estudos geográficos (GEO, 2008).
O trabalho de campo numa pesquisa em geografia não pode concentrar-se somente na coleta de dados que sejam expressos através de percentuais, tabelas e gráficos. É preciso ir além, é necessário extrair dos envolvidos num determinado processo ocorrente no espaço elementos relacionados às suas visões de mundo, seus hábitos, tabus, vivências e temores. Neste momento a perspectiva denominada “Pesquisa Qualitativa” apresenta-se como grande potencial analítico. O método de pesquisa denominado pesquisa qualitativa trata-se de um procedimento que não busca generalizar os resultados que alcança no estudo, criando com isso modelos que se pretendam universais. A pesquisa qualitativa é a maior forma de aproximação da realidade (SANTOS, SOARES e FONTOURA, 2004).
3. CONCLUSÃO
Com base no levantamento literário realizado e nas informações oferecidas pelos textos complementares da disciplina de introdução a Geografia torna-se claro a importância da investigação (pesquisa) e da atuação em trabalho de campo para bom desenvolvimento profissional e formação acadêmica do geógrafo, pois através de novas experiências os conhecimentos são ampliados e novos horizontes são desvendados.
4. BIBLIOGRAFIA
BORGES, C.Z. Métodos e Técnicas em Geografia. Disponível: <www.faesi.com.br/.../14/MÉTODOS%20E%20TÉCNICAS%20DA%20PESQUISA%20EM%20GEOGRAFIA%20-%20ESPECIALIZAÇÃO.ppt> acesso em 23/04/2008.
Geo. Geografia. Disponível em: <http://www.geografia.org.br/Main/Geografia> Acesso 22/04/2008.
GEORGE, P. Os Métodos da Geografia. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1972.
OURÉM, B.N. Conceito de Geografia e Suas Divisões. Disponível em: http://www.notapositiva.com/resumos/geografia/oqueegeograf.htm> Acesso em 23/04/2008.
SANTOS, J. R., SOARES, P. R. R., FONTOURA, L. F. M. Análise de conteúdo: a pesquisa qualitativa no âmbito da geografia agrária. In: XXIV Encontro Estadual de Geografia. Santa Cruz do Sul - RS. UNISC. 2004.
SILVA, S.H.P. Geografia física e humana. Outros tempos:www.outrostempos.uema.br. ISSN 18088031, v.4, p.60-69, 2004
TROPPMAIR, H. Biogeografia e Meio Ambiente, Rio Claro, Divisa, 6ª ed. 2004.

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