aula 4 Tecido conjuntivo propriamente dito 2017.1

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Organização dos tecidos
Tecido conjuntivo
	As características deste tecido são, basicamente, opostas às do tecido epitelial. 
	Possui vários tipos celulares, uma abundância de matriz extracelular e é vascularizado (com exceção do tecido cartilaginoso. 
Classificação
	Tecido conjuntivo propriamente dito
	Frouxo e Denso (modelado e não modelado)
	Tecido especiais
	Tecido sanguineo
	Tecido ósseo
	Tecido cartilaginoso
	Tecido adiposo
Tecido epitelial
Tecido conjuntivo Propriamente dito
Tecido adiposo
Tecido conjuntivo propriamente dito
	Do ponto de vista estrutural, os componentes do tecido conjuntivo podem ser dividido em três classes:
	Células
	Fibras
	Substâncias fundamental
	
	As matrizes extracelulares consistem em diferentes combinações de proteínas fibrosas e de substâncias fundamental.
	Substância fundamental é uma mistura complexa altamente hidradata de moléculas aniônicas (glicosaminoglicanas e proteoglicanas) e glicoproteínas multiadesivas (laminina, fibronectina).
	Esta substância preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo e, sendo viscosa, atua como librificante e como barreira à penetração de microrganismo invasores.
Função
	A ampla variedade de tecidos conjuntivos reflete a variação na composição e na quantidade de seus três componentes.
	Fibras, predominantemente composta de colágeno, constituem tendões, aponeuroses, cápsulas de órgãos, e membranas que envolvem o sistema nervoso central (meninges)
	
Distribuição do tecido conjuntivo
Camada da pele
Função
	Oferecer sustentação estrutural
	Conexão entre partes do corpo,
	Ajudar a defesa do corpo
Componentes do tecido conjuntivo
	Célula
	Fibras
Células do tecido conjuntivo
	Fibroblasto
	Adipócitos
	Macrófago
	Mastócitos
	Plasmócitos
	 O tecido conjuntivo contém células fagocitárias (macrófagos) e células que produzem anticorpos (plasmócitos). 
	O tecido conjuntivo participa da inflamação, que é uma resposta do organismo à penetração de bactérias ou substâncias químicas irritantes. 
	Quando eventualmente o tecido não consegue destruir estas bactérias, o próprio tecido forma uma barreira fibrosa para conter a inflamação. 
	Fibroblasto – sintetizam as proteínas colágeno e elastina, além das glicosaminoglicanas, proteoglicanas e glicoproteínas multiadesivas.
	O citoplasma é rico em retículo endoplasmático rugoso e o complexo golgiense é bem desenvolvido.
	O fibrócito é um fibroblasto que tem menor atividade sintetizante de proteínas, mas que não parou de produzí-las totalmente. 
	Os fibroblastos são as células jovens, em plena atividade produtiva. Já os fibrócitos são as células velhas, que já terminaram seu trabalho de fabricação dos fibroblastos. 
	Os fibrócitos apresentam pouco citoplasma e são pobres em ergastoplasma, além de possuírem um núcleo menor e alongado. 
	Havendo um estímulo, como ocorre nos processos de cicatrização, o fibrócito pode voltar a sintetizar fibras, reassumindo a forma de fibroblasto.
Tipos de fibras
	1- fibras colágenas são as mais frequentes no tecido conjuntivo e em muitos casos aparecem agrupadas formando um feixe. 
	Estas fibras são constituídas pela proteína colágeno, que é a proteína mais abundante no corpo humano, chegando em torno de 30%. 
	De cor esbranquiçada e espessa.
Onde encontramos?
	Localizam-se geralmente em tendões e em volta de músculos ou nervos.
	Na derme, são as fibras colágenas que dão resistência a nossa pele, evitando que ela se rasgue quando esticada.
	Formação da matriz óssea e da cartilagem
	2- fibras reticulares são formadas por colágeno tipo III e por glicídios. De cor escura representa as fibras mais finas.
	Formam o arcabouço dos órgãos hematopoiéticos e também as redes em torno das células musculares e das células epiteliais de muitos órgãos, como, por exemplo: rins, baço, linfonodos e glândulas endócrinas.
	3- fibras elásticas de cor amarelada e espessura intermediária.
	Seu componente principal é a elastina, uma proteína estrutural mais resistente que o colágeno. 
	Encontrada nos órgãos como pulmão, artéria e fígado.
	Leucócitos – função a defesa do organismo.
	Mastócitos – liberam histamina mucosas intestinal, pulmões e vias respiratórias.
	Plasmócitos – originam dos linfócitos B
	Macrófago – originam dos monócitos
	O mastócito contém no seu interior uma grande quantidade de grânulos cheios de histamina (substância envolvida nos processos de reações alérgicas) e heparina (uma substância anticoagulante). 
	Mastócitos da mucosa, presente no intestino e nos pulmões em sua superfície contém respostas específicas para imunoglobolina principalmente IgE. 
	É a principal célula responsável pelo famoso choque anafilático local (no tecido conjuntivo). 
Mastócitos - choque anafilático
Tratamento com a injeção de adrenalina subcutânea e o uso de uma máscara de oxigênio para ajudar na respiração.
	Alguns remédios, como Penicilina, Aspirina, Ibuprofeno ou Naproxeno;
	Comida, como amendoins, nozes, amêndoas, trigo, peixes, marisco, leite e ovos;
	Picadas de insetos, como abelhas, vespas e formigas.
	Os mastócitos têm a função de produzir e armazenar mediadores químicos do processo inflamatório. 
	A liberação desses mediadores químicos, como histamina e fator quimiotático dos eosinófilos, promove reações alérgicas, as chamadas reações de sensibilidade imediata.
	Macrófago – Eles têm a função de fagocitar, secretar substâncias que participam do processo imunológico de defesa e atuar como célula apresentadora de antígenos. 
	Os macrófagos são células de defesa muito ativas que contém muitos lisossomos. 
	Os macrófagos derivam de células precursoras da medula óssea que se dividem produzindo os monócitos.
	Macrófago = monócito – diferentes estágios de maturação.
	Dependendo do tamanho do corpo estranho, os macrófagos podem unir-se, formando células gigantes multinucleadas. 
Tipos de macrófago
	Célula de kupffer – fígado
	Micróglia – SNC e SNP
	Células de langerhans – pele
	Células dentrítica – linfonodos
	Osteoclasto – ossos 
	Plasmócito - São pouco numerosas no tecido conjuntivo normal, mas abundantes em locais sujeitos à penetração de bactérias (como o intestino e a pele) e nos locais onde existe inflamação crônica. 
	Estas células têm a capacidade de produzir anticorpos contra substâncias e organismos estranhos que casualmente invadam o tecido conjuntivo. 
Plasmócitos
	A célula adipócitos tem a função de armazenar energia sob a forma de lipídeos, de proteger e de amortecer. 
	Ela pode armazenar o lipídeo de duas maneiras: ou preenche totalmente o citoplasma, deixando a célula com aspecto globoso, ou o lipídeo ocupa o citoplasma celular, como pequenas gotas. 
	Quando o lipídeo ocupa todo o citoplasma, o tecido recebe o nome de tecido adiposo unilocular e quando o lipídeo ocupa pequenas partes do citoplasma, chama-se de tecido adiposo multilocular. 
Adipósitos
Classificação 
Tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD):
	Frouxo – suporta estruturas normalmente sujeitas a pressão e atritos pequenos. 
	Denso – adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos.
	 modelado e não modelado
TCPD de propriedade geral frouxo
	É encontrado espalhado pelo organismo, preenche espaços entre órgãos viscerais (ocupação), faz suporte e nutrição dos epitélios, envolve nervos, vasos sanguineos e linfáticos.
	
	É o mais difundido no organismo, formando o estroma da maioria dos órgãos, constitui a lâmina própria do tubo digestório, respiratório e sistema urogenital, está na constituição de nervos e músculos;
	Abundancia de substância intercelular e pobre em fibras;
	Vascularizado;
	Está relacionado com o processo de cicatrização e envelhecimento.
	Tecido conjuntivo denso é formado pelos mesmos componentes encontrados no tecido conjuntivo frouxo, entretanto, existem menos células e uma predominância de fibras colágenas.
	Classificado em: 
 - Denso modelado 
 - Denso não modelado
TCPD DENSOTecido denso não modelado
	Fibras colágenas organizadas em feixes sem uma orientação definida.
	Neste tecido as fibras forma uma trama tridimensional, o que lhes confere certa resistência às trações exercidas em qualquer direção.
	Tecido encontrado na derme profunda da pele.
	 Denso não modelado (Fibroso): contém fibroblastos, fibrócitos e abundância de fibras colágenas entrelaçadas, que dão resistência e elasticidade ao tecido. 
	É encontrado formando as cápsulas que envolvem o fígado, o baço, o osso, a cartilagem e a parte profunda da pele (dando forma as partes do corpo).
	Os tendões representam o exemplo típico de conjuntivo denso modelado. 
	São estruturas alongadas e cilíndricas que conectam os músculos estriados aos ossos.
	As células do tendão podem ser morfologicamente classificadas como fibrócitos.
Tecido denso modelado
	 Denso modelado (Tendinoso): contém fibroblastos, fibrócitos, abundância de fibras colágenas dispostas paralelamente e fibras orientadas paralelamente, que dão resistência, mas pouca elasticidade ao tecido. 
Tendão e aponeuroses
	Tendão: é uma fita ou cordão fibroso, formado por tecido conjuntivo denso modelado. 
	Aponeuroses: terminações ou origens musculares, em forma de leque. 
 
Aponeuroses
	São encontradas prendendo os músculos do torax aos ossos da caixa toráxica.
	São formadas por tecido conjuntivo denso e têm a característica de, tal como os tendões, serem pouco irrigadas. 
	Como um invólucro ao redor dos músculos, as aponeuroses criam resistência e aderem à superfície da região do osso ao qual o músculo se prende, funcionando como um tendão mas de forma achatada.
ligamento
tendão
As estrias são lesões da pele em forma de linhas que ocorrem devido a fatores hormonais e a um rápido crescimento ou ganho de peso. 
Estrias
Aulpa Parte II – Laboratório
Corte Histológico
Tendão