Buscar

Or pedag 3ª série 1ºB

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
45
Tema 1
1º Bimestre
Poesia e romance no Modernismo
O objeti vo deste bimestre é que o aluno tenha uma visão geral da produção literária brasileira do Modernismo, destacando as 
característi cas principais, a parti r da leitura das obras dos principais autores da época em estudo, focalizando pontos de apro-
ximação e diferença com a produção das três fases modernistas, e também da pós-modernista. As produções desse período 
se caracterizam por uma renovação na literatura, desenvolvendo um nacionalismo mais críti co (1ª fase), ou uma postura mais 
combati va, voltando-se para os problemas nacionais e questi onando o lugar do homem no mundo (2ª fase), ou, ainda, esta-
belecendo diálogo com várias formas de expressão artí sti ca, até mesmo com as vanguardas (3ª fase). Sugere-se atentar para 
o uso dos recursos expressivos e linguísti cos que apontem ideologias, estereóti pos em função das posições, papéis e intenção 
dos autores. A análise feita a parti r deste estudo é dialógica e temáti ca, chamando a atenção para o fato de que os temas em 
Literatura são recorrentes, diferindo, através do tempo, o olhar de mundo nela inserida. Assim, em vez de recorrer a listagens 
de característi cas supostamente presentes na obra, o aluno deve observar o texto em si mesmo, percebendo o que ele apre-
senta não só da época em que foi escrito, mas também do processo de criação de quem o produziu, o esti lo individual de cada 
escritor. O estudo temáti co, portanto, traz a vantagem de se realizar nas escolas o processo interdisciplinar. Através de um 
planejamento criterioso, os professores de várias disciplinas podem circular seus conhecimentos e seus objeti vos de aprendi-
zagem, trocando vivências e informações. Em linhas gerais, trabalha-se a ideia de que cada texto traz a sua própria gramáti ca, a 
sua própria referência de mundo e que cabe ao professor apresentar e fomentar a leitura, fruição e apreciação do corpus, que 
é o próprio texto, sem o qual não há Literatura.
Poesia e romance no modernismo /manifesto e panfl eto
O bimestre arti cula-se entre leitura, uso da língua e produção textual, consti tuindo, assim, um único eixo, pautado em habilida-
des e competências (leitura, uso da língua e produção textual), as quais se relacionam em todo o Currículo Mínimo de Língua 
Portuguesa. 
Com relação à leitura, focaliza-se a interpretação e o estudo de textos literários (contexto de produção e de circulação da obra) 
e processo social (questões fi losófi cas, históricas, ideológicas e estéti cas), além das concepções artí sti cas (gêneros e formas 
diversas), procedimentos de construção (organização e estrutura do texto literário) e recepção de textos (o momento de sua 
produção, valores sociais, leitores). Já no texto não literário, observam-se procedimentos linguísti cos de construção, como 
vocabulário, parcialidade ou imparcialidade, argumentos, contra-argumentos, marcas de oralidade dentre outros elementos 
linguísti cos, conforme o gênero a ser trabalhado. 
No uso da língua, destacam-se o compreender e usar a língua (a funcionalidade das estruturas linguísti cas) em todas as esferas 
sociais e nas diferentes situações de comunicação, abarcando recursos linguísti cos, como: elementos de referência temporal, 
pessoal, espacial; seleção lexical; tempos e modos verbais; recursos linguísti cos em processo de coesão textual; variedades 
linguísti cas; elementos extralinguísti cos; uso de determinadas estruturas e processos de construção de senti do. 
46
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
Conexões com 
Habilidades e 
Competências
Leitura
• Relacionar os modos de organização da linguagem às escolhas do autor, à tradição literária e ao 
contexto sociocultural de cada época.
• Caracterizar o Modernismo brasileiro.
• Identi fi car o caráter de transgressão/manutenção presente na literatura modernista.
• Avaliar a signifi cação dos panfl etos na confi guração estéti ca das produções literárias modernis-
tas.
• Estabelecer relações intertextuais entre os textos literários lidos e outras formas de manifesta-
ção artí sti ca.
Uso da língua
• Reconhecer a estrutura da frase, do período, do parágrafo e exercitar sua formação e progres-
são.
• Explorar questões relacionadas à pontuação em sua arti culação com a estrutura sintáti ca e com 
as escolhas esti lísti cas dos autores.
• Identi fi car e promover relações de concordância nominal e verbal entre unidades do discurso.
O aluno deverá pesquisar o site da Rádio USP – htt p://www.radio.usp.br/programa.
php?id=2&edicao=060522. Neste site foi apresentado um programa gravado pelo embaixador 
Lauro Moreira, em meados de 1967, no qual o poeta Manuel Bandeira recita seus poemas. O 
programa está dividido em três blocos de 10, 17 e 27 minutos. O aluno deverá ouvir os poemas, 
registrar os poemas declamados e, depois, redigir um texto, interpretando a mensagem de cada 
poema. 
O pensamento românti co do século XIX divulgou o indígena com a imagem do bom selvagem. 
Os modernistas, porém, com o intuito de redescobrir o Brasil, retrataram o indígena de modo 
mais realista, destacando-o como um ser eminentemente brasileiro, desvinculado dos padrões 
europeus. Escreva um texto, discuti ndo e ampliando essa afi rmati va, além de acrescentar os se-
guintes dados: Como o indígena é visto hoje? O indígena está conseguindo se fi rmar no contexto 
sociocultural da sociedade brasileira? Em relação ao mundo globalizado, o indígena perdeu seus 
valores e suas marcas identi tárias? 
Pedir aos alunos que visitem os seguintes sites: htt p://www.porti nari.org/ppsite/index.htm e 
htt p://www.landless-voices.org/vieira/archive-04.phtml?sc=3&ng=p&se=0&th=55. Escolher uma 
pintura e uma foto que abordem a mesma temáti ca. E, a seguir, escrever um texto abordando a 
temáti ca e destacando os problemas sociais, políti cos e econômicos presentes nos textos não 
verbais.
Guimarães Rosa, além da sua vasta obra em prosa, também escreveu poemas. Pesquisar no site 
htt p://www.jornaldepoesia.jor.br/guimaraesrosa.html algumas poesias do autor, analisar a temá-
ti ca, a seleção lexical, as referências “às coisas” e compará-las com partes de suas obras.
Ler o poema Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto e levantar um debate na turma 
sobre a temáti ca abordada pelo poeta: a condição miserável do sertanejo em meio ao ambiente 
hosti l.
Sugestões de 
ati vidades
47
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
Material de apoio 
(para uso em sala 
de aula junto aos 
alunos)
LIVROS DE LITERATURA:
GONÇALVES, Magaly Trindade et alii (orgs.). Antologia comentada de literatura brasileira: poesia e 
prosa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. 583 p.
A obra é bem abrangente, englobando os autores mais representati vos da Literatura Brasileira, 
traz ainda comentários, que facilitam a compreensão do leitor, e exercícios de estudo de textos. 
O sexto capítulo trata do Período Moderno e Contemporâneo. As autoras selecionam os autores 
modernos menos conhecidos, deixando de lado aqueles que aparecem em todos os livros didáti -
cos. Quanto aos autores contemporâneos, também fi guram aqueles menos estudados em nossas 
escolas (Eucanaã Ferraz, Antonio Carlos Secchin dentre outros). As autoras trazem explicações 
objeti vas sobre os textos e ampliam com novas propostas de estudo de texto.
CATTANI, Icleia Borsa. Arte moderna no Brasil: consti tuição e desenvolvimento nas artes visuais 
1900-1950. Projeto pedagógico de Lucia Gouvêa Pimentel e Patrícia de Paula Pereira. Belo Hori-
zonte: C/Arte, 2011.
Neste livro, a autora faz uma abordagem sobre a formação de uma visão moderna e nacional do 
período modernista, conciliando a análise de poéti cas individuais com o signifi cado que estas irão 
adquirir no processo histórico-artí sti co brasileiro. 
ABREU, Antônio Suárez. Gramáti ca mínima para o domínio da língua padrão. Coti a: Ateliê Edito-
rial, 2003.
O autor traz uma proposta interessante para o estudo e ensino da concordância, propondouma 
refl exão baseada em critérios lógicos. Além disso, os casos especiais são tratados um a um, escla-
recendo os fatores que os determinam.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro. 13. ed. São Paulo: Vo-
zes, 1992.
A obra apresenta os principais poemas, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas do 
período de 1857 a 1972, apresentando informações sobre o movimento modernista, nos aspec-
tos do processo de renovação cultural, suas raízes e suas característi cas fundamentais. ABDALA 
JUNIOR, Benjamin. O romance social brasileiro. São Paulo: Scipione, 1993.
Trata-se de um estudo didáti co da Literatura Brasileira, abordando desde os romances dos anos 
30 até os do início dos anos 70. O livro auxilia na compreensão da obra de cada autor isoladamen-
te, além de estabelecer uma visão do conjunto de obras. Traz informações básicas, devidamente 
explicadas e interpretadas. O volume apresenta os principais escritores brasileiros que se enga-
jaram na temáti ca social de denúncia, de literatura parti cipante, como: José Lins do Rego, Jorge 
Amado, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Antônio Callado.
LIMA, Carla Paula de Azevedo et ALFRADIQUE, Julio. Da literatura para o cinema: guia de 1780 
escritores e suas obras adaptadas. Rio de Janeiro: Mirabolante, 2010.
Esse guia surgiu da necessidade de localizar determinados autores e seus textos literários – ro-
mances, contos, peças, poemas, diários e até mesmo arti gos de jornais – nas produções cinema-
tográfi cas. Foram selecionados 1780 escritores nacionais e estrangeiros, que totalizam cerca de 
3600 fi lmes em várias versões, sendo o guia organizado em ordem alfabéti ca pelo sobrenome 
dos autores. 
Há sinopses e alguns dados técnicos a fi m de direcionar o leitor na identi fi cação do fi lme a ser 
selecionado. É desti nado a professores, pesquisadores, alunos de ensino fundamental e médio. 
Conforme afi rmam os autores: “ Ler o livro e assisti r ao fi lme é muito mais do que um ditado 
popular, é a possibilidade de compreender uma história e comparar imaginações alheias que en-
cantam por causa da diversidade”. 
BASTOS, Alcmeno. Poesia brasileira e esti los de época. 2. Ed. ver. e aum. Rio de Janeiro: 7Letras, 
2004.
O livro relaciona os esti los de época à literatura brasileira, em especial, à poesia brasileira. Há 
muitos exemplos de textos, comentários analíti cos a propósito de todos os textos, gráfi cos de-
monstrati vos das característi cas de cada esti lo, suporte bibliográfi co e ati vidades propostas (todas 
de cunho dissertati vo).
48
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
SITES:
www.rhaiza.com.br. Este site traz poemas de Drummond e de Vinicius de Moraes declamados 
pelos próprios poetas.
1) htt p://www.jorgeamado.org.br/jorge_biografi a.htm. Site da Fundação “Casa de Jorge Amado”, 
com muitas informações sobre o autor: biografi a, obras, entrevistas, fotos etc.
2) htt p://memoria.fundap.sp.gov.br/memoriapaulista/publico/inicio?ti tle+&fi eld_tema_value=36. 
Este site apresenta o acervo do projeto Memória Paulista, do governo do estado de São Paulo. Traz 
vários registros sobre o Modernismo, como: publicações, vídeos, áudios, cartas, biografi as, críti cas 
e arti gos que desenvolvem e refl etem sobre o período. 
3) htt p://www.estado.rs.gov.br/erico. Site do governo do estado do Rio Grande do Sul comemora-
ti vo do escritor Erico Verissimo. Traz biografi a, entrevistas, fotos, arti gos, áudio de trechos de “O 
tempo e o vento” lidos pelo próprio escritor.
4) htt p://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11959. Colocação pronominal. 
Arti go da Revista Língua Portuguesa, que esclarece as regras de colocação pronominal por meio 
de exemplos, além de tratar dos usos dos pronomes na fala coti diana.
5) htt p://www.viniciusdemoraes.com.br. Site ofi cial do poeta, onde encontramos poesias, música 
popular, dados biográfi cos, fotografi as e muitas outras informações.
6) htt p://www.claricelispector.com.br. Este site apresenta vasto material sobre a autora: biografi a, 
cronologia de sua vida, manuscritos, fotos, arti gos, vídeo com entrevistas.
7) htt p://regisbonvicino.com.br/entrevista26jcabral.htm. “João Cabral de Melo Neto: fl ashes de 
uma visita”. Entrevista de Régis Bonvicino a João Cabral, quando morava no Rio, em seu aparta-
mento no Flamengo.
8) htt p://www.porti nari.org.br/ppsite/index.htm. Site do Projeto Porti nari que traz muitas infor-
mações sobre o pintor, fotos e suas pinturas.
VÍDEOS:
Filme Macunaíma. Direção de Pedro de Andrade. Brasil. 1969. Comédia. Este fi lme traz a obra de 
Mário de Andrade para o contexto conturbado do Brasil da década de 60, sob a ditadura militar. 
O personagem principal (Macunaíma) é interpretado por Grande Otelo e, depois, por Paulo José, 
no papel de Macunaíma branco. Na cidade, o protagonista conhece guerrilheiras e prosti tutas, 
enfrenta vilões policiais e milionários. 
1) Filme Poeta de sete faces, de Paulo Thiago (Brasil, 2002). Trata-se de um documentário que 
analisa e interpreta os diversos momentos da vida e da obra de Carlos Drummond de Andrade. 
Com depoimentos de quem conviveu com o poeta.
2) Filme Menino de Engenho, de Walter Lima Júnior (Brasil, 1965). Filme baseado na obra homô-
nima de José Lins do Rego. É a história do menino órfão Carlinhos, que foi enviado pelos seus pais 
a um engenho de cana-de-açúcar para ser criado por seu avô. 
3) Filme O quinze, de Jurandir de Oliveira (Brasil, 2004). O ano é 1915. O ambiente é o sertão 
central do Ceará maltratado pela seca. Chico Bento e sua família largam tudo que possuem em 
Quixadá e rumam a pé para Fortaleza em busca de uma passagem para o Amazonas, na ilusão de 
conseguirem uma vida melhor. 
4) Filme Eternamente Pagu, de Norma Bengell. (Brasil, 1982). Este fi lme narra a história de vida 
de Patrícia Galvão (1910-1962), a Pagu, arti sta e ati vista políti ca que escandalizou a sociedade 
brasileira na primeira metade do século XX. Seu período de vida está inti mamente relacionado às 
transformações sociais de sua época: vive um romance com Oswald de Andrade, com quem tem 
um fi lho, escreve poesias modernistas, fi lia-se ao Parti do Comunista, é presa, desliga-se do parti -
do, dedica-se ao teatro de vanguarda e convive com intelectuais, arti sta e militantes de esquerda.
5) Filme Vinicius, de Miguel Faria Jr. Brasil, 2005. Trata-se de um DVD duplo, no qual a obra de 
Vinicius de Moraes é revisitada a parti r de entrevistas feitas com amigos do poeta, imagens, inter-
pretações de seus poemas e músicas.
49
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
6) Filme O tempo e o vento, de Paulo José. Brasil, 2005. Minissérie baseada na obra homônima 
de Erico Érico VerissimoVeríssimo, na qual se recriou vários momentos da referida obra. Destaque 
para a trilha sonora, composta por Tom Jobim.
7) Filme Mentes perigosas, de John N. Smith. EUA, 1995. Narra a história de uma professora que 
tenta inspirar seus alunos a vencer e desafi ar os estereóti pos sociais que lhes são impostos. Para 
conseguir seu objeti vo, promove leituras de poesias líricas, com a intenção de moti vá-los.
8) Filme Mutum, de Sandra Kogut. Brasil, 2006. Este fi lme é inspirado na novela Campo Geral. 
Conta a história de um menino do interior. As fi lmagens foram feitas no sertão de Minas Gerais, 
cujos moradores da região atuaram no próprio fi lme.
9) Filme O auto da compadecida. Direção de Guel Arraes. Brasil, 1999. Inicialmente, foi uma adap-
tação para a televisão, em minissérie produzida pela Rede Globo, da peça “Auto da Compadecida”. 
Em 1999, torna-se fi lme para o cinema.
10) Filme Vidas secas. Direção de Nelson Pereira dos Santos. Brasil, 1963. Filme baseado na obra 
homônima de Graciliano Ramos, abordando a seca, a miséria e o desalento vivido por uma família 
de reti rantes nordesti nos.
CD:
Heitor Villa-Lobos, Bachianas brasileiras. Movieplay. Trata-se da mais famosa obra de Villa-Lobos, 
formada por nove composições escritas entre 1930 e 1945. Tais composições estão infl uenciadaspor músicas folclóricas brasileiras e da música clássica de Johann Sebasti an Bach (1685-1750), 
compositor alemão do período barroco.
1) A palavra do poeta Vinicius de Moraes. Vários arti stas. BMG, 2002. Chico Buarque, Gal Costa, 
Toquinho, Paulinho da Viola e muitos outros cantores da MPB prestam uma homenagem ao po-
eta. A obra musical do poeta sempre esteve unida a sua produção poéti ca, sendo muito comum 
declamar versos em meio à melodia.
2) Álbum Circuladô, de Caetano Veloso, 1991. Neste CD há uma canção inspirada no conto “A 
terceira margem do rio” de Guimarães Rosa, feita pelos compositores Caetano Veloso e Milton 
Nascimento, que recriaram os temas do rio, das margens e do pai.
COLEÇÃO PORTUGUÊS - LITERATURA, GRAMÁTICA, PRODUÇÃO DE TEXTO
SARMENTO, Leila Lauar et TUFANO, Douglas. Português: literatura, gramáti ca, produção de texto. 
São Paulo: Moderna, 2010. Vol. 3 
Nesta coleção, o ensino da Literatura adota uma perspecti va historiográfi ca, estabelecendo-se 
vínculos entre os movimentos estéti cos e a sociedade de cada época, permiti ndo ao aluno refl e-
ti r sobre a condição humana, as injusti ças e os preconceitos perti nentes em nossa sociedade. A 
parte dedicada à “Literatura” se subdivide nas seções: “Lendo a imagem”, na qual há uma relação 
entre uma imagem e textos literários; “Encontro com a Literatura Estrangeira”, que propõe um 
diálogo entre a literatura nacional e obras de escritores estrangeiros; “Intertextualidade”, na qual 
se comparam diferentes autores e épocas; “Vale a pena”, que informa aos alunos sobre livros, 
fi lmes e sites relati vos ao tema abordado; “Ati vidade Complementar”, na qual se sugerem dife-
rentes ati vidades. Há ainda boxes com o tí tulo “Saiba Mais”, que ampliam a temáti ca discuti da na 
unidade. Nas Unidades de Literatura, há diversos textos para interpretação, destaque das carac-
terísti cas estéti cas das obras para estudo. O Capítulo 3 deste volume é dedicado à “Primeira fase 
do Modernismo (1922-1930): prosa e poesia” (p. 69-96). Inicialmente, temos a seção “Lendo a 
imagem”, com uma imagem do quadro de Tarsila do Amaral, Operários (1933), o objeti vo é mos-
trar a visão de críti ca social, além de objeti var introduzir as característi cas estéti cas e temáti cas 
das obras para estudo. Abaixo da foto, segue-se um fragmento de um arti go publicado em 1926, 
pelo escritor Antônio de Alcântara Machado, denominado Geração revoltada, seguido de estudo 
da imagem e do texto. A seguir, há uma ampla abordagem do Modernismo brasileiro, incluindo 
Conexão com livros 
do PNLD
50
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
as principais ideias, as característi cas, a Semana de 22, as polêmicas sociais com a nova estéti ca, 
os grupos e tendências da 1ª fase e os principais autores com as suas respecti vas obras. Todos os 
textos dos autores em estudo são comentados e acompanhados de exercícios de análise textual. 
Nas páginas posteriores (p. 91 a 95), temos a seção “Encontro com a literatura estrangeira”, na 
qual os autores apresentam “Aldous Huxley e seu admirável mundo novo”, seguido de texto do 
autor e exercícios de análise textual. Na p. 96, há a seção “Vale a pena” com sugestão de livro, 
vídeo e sites. O Capítulo 4 deste volume é dedicado à “Segunda fase do Modernismo (1930-1945): 
prosa e poesia” (p. 97-130). Inicialmente temos a seção “Lendo a imagem”, com uma imagem do 
quadro de Candido Porti nari, Criança morta (1944), cujo objeti vo é introduzir as característi cas 
estéti cas e temáti cas do período em estudo, chamando a atenção para a literatura que toma o ser-
tão como tema. Abaixo da foto, segue-se um fragmento de um texto do livro de memórias “Solo 
de clarineta”, do escritor Érico VerissimoVeríssimo, seguido de estudo da imagem e do texto. A 
seguir (p. 99-118), há uma ampla análise da prosa no Modernismo brasileiro da 2ª fase, incluindo 
as principais característi cas, os ti pos de romances e suas temáti cas e os principais autores com 
fragmentos de suas respecti vas obras. Todos os textos dos autores em estudo são comentados e 
acompanhados de exercícios de análise textual. Nas páginas posteriores (p. 119 a 126), os autores 
tratam da Poesia da 2ª fase, também destacando os principais autores e suas obras, como tam-
bém as característi cas perti nentes à temáti ca de cada autor. Nas páginas 127 a 129, temos a seção 
“Encontro com a literatura estrangeira”, na qual os autores indicam a leitura de “George Orwell: 
o criador do Big Brother”, seguido de texto do autor e exercícios de análise textual. Na p. 130, há 
a seção “Vale a pena” com sugestão de livro, vídeo e sites. No Capítulo 5, os autores juntam a 3ª 
fase do Modernismo com a Literatura Pós-Modernista e Contemporânea, dando ênfase às duas 
últi mas. O Manual do Professor traz orientações gerais sobre a organização da obra e leituras 
complementares para o aprimoramento da formação do professor.
COLEÇÃO PORTUGUÊS LINGUAGENS
CEREJA, William Roberto et MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português linguagens. 7. ed. reform. 
São Paulo: Saraiva, 2010. Vol. 3 
Nesta coleção, o estudo da literatura tem um viés cronológico e abrange a leitura de textos literá-
rios de autores brasileiros, portugueses e africanos, representati vos de diferentes épocas e esti -
los. Há um trabalho bem arti culado entre a leitura de textos literários com a leitura de textos não 
literários, pela via da intertextualidade. Os capítulos sob o tí tulo “Diálogos” promovem cruzamen-
tos entre linguagens, épocas, movimentos literários e entre a literatura brasileira e outras literatu-
ras. Na Unidade 1 inti tulada “História Social do Modernismo”, os Capítulos 6 e 8 são dedicados à 
Primeira fase do Modernismo (p. 67- 78; 90-100): “A primeira fase do Modernismo. Os Andrades” 
e “Manuel Bandeira e Alcântara Machado”. A unidade (p.10) se abre com uma foto de meia página 
do quadro “O sono” (1937), de Salvador Dalí, seguida de uma introdução sobre o Modernismo. 
Na p. 11, há a seção “Fique ligado! Pesquise!”, com sugestões bem extensas de vídeos, livros, 
música, artes plásti cas e sites sobre as origens da arte moderna e seu contexto histórico-cultural. 
O Capítulo 6 inicia com a foto de um quadro da Tarsila do Amaral, inti tulado “Morro da favela” 
(1924) e uma abordagem geral histórica e literária da 1ª fase modernista. Das páginas 70 a 79, 
focaliza os autores Oswald e Mario de Andrade, com dados biográfi cos, uma seleção de diversos 
textos (prosa e poesia), todos seguidos de exercícios de análise textual. No decorrer do capítulo, 
há boxes coloridos que acrescentam mais informações sobre os autores em estudo. A seguir, nas 
páginas 78 e 79, temos a seção “Para quem quer mais” com um estudo intertextual entre o poe-
ma “Amore co amore si paga”, de Juó Bananére e o poema “Nel mezzo del Cammin...” de Olavo 
Bilac, seguidos de um roteiro de estudo. Na p. 79, há a seção “Para quem quer mais na Internet”, 
com sugestão de sites para a ampliação dos conhecimentos sobre os Andrades. O Capítulo 8 é 
dedicado a Manuel Bandeira e Alcântara Machado. Há dados biográfi cos e vários textos seguidos 
de exercícios para análise. Na p. 100, temos a seção “Para quem quer mais”, com a apresentação 
de três poesias de Manuel Bandeira (“Pneumotórax”, “Irene no céu”, “Momento num café”), com 
questões propostas no roteiro de estudo. Ainda, na p. 100, há a seção “Para quem quer mais na In-
ternet”, com sugestão de um site para conhecer outros poetas da 1ª fase modernista. A Unidade 2 
inti tulada “A segunda fase do Modernismo. O romance de 30”, há três capítulos dedicados a essa 
estéti ca literária: Capítulo 1 – “O romance de 30. Rachel de Queiroz” (p. 144-149); Capítulo 4 – “O 
Nordeste no romance de 30. Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Jorge Amado” (p. 168-178); 
51
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
Capítulo 7 – “O Sul no romance de 30: Érico Verissimo Veríssimo e Dionélio Machado” (p.195-
199). A Unidade se abre com a foto de um cangaceiro montado em seu cavalo num ambiente do 
sertão.Na página 143, há a seção “Fique ligado! Pesquise”, com sugestões de vídeos, livros, músi-
ca, pesquisa e sites sobre a década de 1930 e a prosa de denúncia social e engajamento políti co. 
O Capítulo 1 é dedicado ao romance de 30, com um panorama teórico, destacando a estéti ca do 
compromisso e os caminhos da fi cção de 30, exemplifi cando com um fragmento do livro “Vidas 
Secas”, de Graciliano Ramos, seguido de análise textual (p. 145-146); e Rachel de Queiroz e sua 
obra, seus dados biográfi cos e característi cas principais dos seus romances. Na p. 151, há a seção 
“Para quem quer mais na Internet”, com sugestão de dois sites específi cos sobre a autora Rachel 
de Queiroz. O Capítulo 4 aborda sobre o Nordeste no romance de 30 e três dos seus principais 
autores: Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Jorge Amado, com informações biográfi cas, textos 
seguidos de exercícios de análise, fotos e boxes com ampliação das informações. Na seção “Para 
quem quer mais na Internet”, há três sites com informações a respeito da obra de Graciliano e 
Jorge Amado. O Capítulo 7 trata do
Sul no romance de 30 e de seus dois principais representantes: Érico Verissimo e Dionélio Ma-
chado, com informações biográfi cas, textos seguidos de exercícios de análise, fotos e boxes com 
ampliação das informações. Na seção “Para quem quer mais na Internet”, há três sites sobre o 
escritor Erico Verissimo. A Unidade 3 inti tulada “Segunda fase do Modernismo. A poesia de 30” há 
três capítulos desti nados aos poetas dessa fase: Capítulo 1 – “A poesia de 30. Carlos Drummond 
de Andrade” (p. 248-257); Capítulo 4 – “Murilo Mendes e Jorge de Lima: a poesia em pânico” (p. 
277-282); Capítulo 7 – “Cecília Meireles e Vinicius de Morais” (p. 298-305). A Unidade se abre com 
uma imagem do quadro de Tarsila do Amaral, Operários (1933). O Capítulo 1 é todo dedicado ao 
poeta Carlos Drummond de Andrade e à sua obra, seus dados biográfi cos e característi cas prin-
cipais dos seus poemas. Há muitos boxes que ampliam as informações, indicando livros e fi lmes 
sobre o poeta. Na p. 257, há a seção “Para quem quer mais na Internet”, com sugestão de dois si-
tes específi cos sobre o poeta. O Capítulo 4 apresenta Murilo Mendes e Jorge de Lima, com dados 
biográfi cos sobre os poetas, vários poemas de temáti cas diferentes acompanhados de exercícios 
de análise textual, além de boxes ampliando as informações. Na seção “Para quem quer mais na 
Internet” (p. 283), sugerem-se três sites sobre os autores estudados no capítulo. O Capítulo 7 
contempla a obra de Vinicius de Morais e Cecília Meireles, com dados biográfi cos, a seleção e aná-
lise de vários poemas, fotos, boxes com ampliação das informações. Na seção “Para quem quer 
mais” (p.305 e 306), os autores destacam também os poetas Mario Quintana e Manoel de Barros. 
E, na seção “Para quem quer mais na Internet”, há vários sites sobre os poetas estudados neste ca-
pítulo. O Capítulo 8, inti tulado “Diálogos”, os autores fecham a parte do Modernismo com um es-
tudo intertextual: “Diálogo com a pintura de 1930-40”; “Diálogo entre a poesia de Drummond e a 
de Pablo Neruda”; “Diálogo entre a poesia de Vinícius de Moraes e a de Camões”, com textos dos 
poetas trabalhados, seguidos de exercícios de análise textual. No Manual do Professor (p. 7-11), 
os autores apresentam sugestões de obras para leitura extraclasse, com roteiro de ati vidades.
COLEÇÃO PORTUGUÊS, CONTEXTO, INTERLOCUÇÃO E SENTIDO
ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. e PONTARA, Marcela. Português: con-
texto, interlocução e senti do. São Paulo: Moderna, 2010. Vol. 3
Nesta coleção, na abertura de cada unidade, é apresentado o objeto de ensino a ser abordado nos 
diferentes capítulos e os objeti vos que devem ser alcançados pelo aluno ao fi nal da unidade. Na 
abertura de cada unidade relati va à “Literatura”, há um pequeno texto de apresentação, vinculado 
à temáti ca que será abordada. Cada capítulo é antecedido pela seção “Primeiras leituras”, a fi m 
de contextualizar as obras que serão objeto de estudo. Além disso, há, na abertura, uma imagem 
a ser explorada na seção “Leitura da imagem”. A seguir, são apresentados textos e diferentes ati -
vidades sobre o contexto histórico da escola literária, bem como as obras e os autores específi cos 
da estéti ca literária em estudo. No decorrer de toda a unidade há boxes informati vos, diversas 
ilustrações que ajudam na compreensão dos textos expositi vos. Ao fi nal de cada capítulo há a 
seção “Conexões”, com sugestões de vários vídeos, CDs, livros para leitura e pesquisa e sites. Os 
capítulos são bem ricos em informações sobre os autores e suas obras. As autoras dividem o Mo-
dernismo em: “Primeira geração: ousadia e inovação” (p.66-92); “Segunda geração: misti cismo e 
consciência social” (p.94-120); “O romance de 30” (p.122-146). O Manual do Professor apresenta 
importantes contribuições: textos teóricos, comentários sobre as habilidades e competências, bi-
bliografi a comentada e ati vidade complementar. 
52
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
COLEÇÃO SER PROTAGONISTA PORTUGUÊS
BARRETO, Ricardo Gonçalves (org.). Português: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2010. Vol. 
3 (Coleção ser protagonista) 
Nesta coleção, o trabalho com a literatura abrange informações sobre a história literária dentro de 
uma perspecti va cronológica, mas também recorre a abordagens teórico-críti cas contemporâne-
as. O primeiro capítulo de cada unidade é dedicado à contextualização histórica, cultural e literária 
da tendência estéti ca em estudo, sucedido logo após pela apresentação do contexto de produção 
e dos principais autores, em Portugal e no Brasil. A Unidade 3 trata do “Modernismo no Brasil: 
primeira geração” (p. 65 a 93), sendo esta dividida em três capítulos: Capítulo 5 – O desati no da 
rapaziada (p. 66 a 73); Capítulo 6 – Literatura marco zero: Mário, Oswald e Raul Bopp (p. 74 a 83) 
e o Capítulo 7 – Manuel Bandeira e Alcântara Machado: o coti diano em verso e prosa (p. 84 a 89). 
A unidade se abre com uma pintura da Tarsila do Amaral inti tulada São Paulo (1924), a qual ocupa 
uma página e meia. A imagem apresenta característi cas níti das da época em estudo, comentadas 
sucintamente, pelos autores, com o objeti vo de chamar a atenção do aluno para os aspectos ar-
tí sti cos perti nentes à estéti ca modernista. No decorrer da unidade, os autores apresentam sites, 
indicações de músicas, fi lmes, leituras, imagens, permiti ndo ao aluno o aprofundamento nos con-
teúdos abordados. No Capítulo 5, os autores trabalham com imagens/fotos de pinturas, textos, 
estabelecendo um estudo intertextual. Na verdade, o que temos é a introdução ao Modernismo, 
destacando-se os seguintes assuntos: Os antecedentes da Semana de Arte Moderna; A relação 
entre a burguesia e o Modernismo; As vanguardas nacionais. Nesse mesmo Capítulo, traça-se um 
panorama histórico, cultural e literário da 1ª fase do Modernismo, destacando-se os principais 
autores e as novas maneiras de ver e produzir a poesia. Os textos apresentados são acompanha-
dos de exercícios de análise do texto. O Capítulo 6 focaliza a: A primeira geração do Modernismo: 
identi dade nacional na literatura; Mário de Andrade: um intelectual plural; Oswald de Andrade: 
libertador de versos; Raul Bopp: em busca das lendas. Destacam-se, portanto, os principais auto-
res com fragmentos de suas obras (poesia e prosa), seguidas de exercícios de análise de textos. No 
decorrer do capítulo, há imagens de pinturas, fotos, boxes com explicações e informações para 
ampliação dos conhecimentos. No Capítulo 7, destacam-se mais dois autores da 1ª fase: Manuel 
Bandeira: complexa simplicidade e A cidade e o imigrante na língua coloquial de Alcântara Macha-
do. Nesse capítulo, também são trabalhados vários textos desses autores, seguidos de exercícios 
de análise, além de o capítulo ser cheio de fotos e boxes que ampliam as informações sobre os 
autores e suas obras. Finalizando a unidade, temos as seções “Ferramenta de leitura”(p. 90 e 91) 
e “Entre textos” (p. 92 e 93). Na primeira, inti tulada “A literatura e a padronização da vida”, discu-
te o pensamento de Erich Auerbach (teórico da literatura) e exemplifi ca com o texto “Nova poéti -
ca” de Manuel Bandeira, acompanhado de sua análise . Na seção “Entre textos”, os autores esta-
belecem um diálogo entre três textos de diferentes épocas e autores. Nas páginas 94 e 95 há 
questões de vesti bular e do Enem. A Unidade 4 trata do “Modernismo no Brasil: segunda geração” 
(p. 97 a 133), sendo a mesma dividida em seis capítulos: Capítulo 8 – O mundo à revelia (p. 98 a 
105); Capítulo 9 – O Nordeste revisitado (p. 106 a 115); Capítulo 10 – O Ciclo do Sul (p. 116 a 119); 
Capítulo 11 – Carlos Drummond de Andrade: a pedra e a náusea (p. 120 a 125); Capítulo 12 – O 
tempo e o eterno: Murilo Mendes e Jorge de Lima (p. 126 a 129); Capítulo 13 – Os cantos de Ce-
cília e Vinicius (p. 130 a 133). A unidade se abre com uma pintura de Alberto da Veiga Guignard 
inti tulada “Paisagem de Sabará (MG)” (1949), ocupando uma página e meia. A imagem apresenta 
característi cas da época, comentadas sucintamente, com o objeti vo de chamar a atenção do alu-
no para a estéti ca da fase modernista em estudo. No Capítulo 8 são tratados os seguintes assun-
tos: As transformações políti cas e sociais nos anos anteriores à Segunda Guerra Mundial; O papel 
social do arti sta; O regionalismo e a corrente espiritualista na literatura. Como introdução à se-
gunda fase, temos a apresentação dos textos: a pintura “Os reti rantes” (1944), de Cândido Porti -
nari e o primeiro capítulo do romance “A Bagaceira”, de José Américo de Almeida, seguidos de 
exercícios de interpretação. Nas páginas seguintes, os autores traçam um panorama histórico, 
cultural e literário da 2ª fase do Modernismo. Há, também, no decorrer desse capítulo, vários 
boxes com informações, sugestão de fi lme, fotos diversas, além de vários textos poéti cos seguidos 
de exercícios de análise. O Capítulo 9 trata dos seguintes autores: Raquel de Queirós: o drama da 
seca; Jorge Amado: o regionalismo como espetáculo; José Lins do Rego: engenhos, coronéis e 
cangaceiros e Graciliano Ramos: linguagem medida. O capítulo inicia com uma foto de Raquel de 
Queirós em Quixadá (1998), dados biográfi cos da autora e um fragmento do romance “O quinze”, 
seguindo de exercícios de análise do texto. Nas páginas seguintes, temos a apresentação dos de-
53
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
mais autores, com seus dados biográfi cos e fragmentos de suas obras, além de exercícios de aná-
lise textual. É dado um enfoque especial a Graciliano Ramos, com a apresentação de seus quatro 
romances – Caetés, São Bernardo, Angústi a e Vidas Secas – e análise . O Capítulo 10 contempla os 
autores do Sul: Erico Érico VerissimoVeríssimo: romances históricos, urbanos e políti cos; Dionélio 
Machado: luta pelo dinheiro e a angústi a psicológica. O capítulo inicia com uma foto de Erico Érico 
Verissimo Veríssimo (1974) e com seus dados biográfi cos. Na página seguinte, há fragmentos de 
duas de suas obras (“Clarissa” e “Um certo Capitão Rodrigo”) acompanhadas de análise textual. A 
biografi a e foto de Dionélio Machado são apresentadas num boxe. É feita uma análise sucinta de 
seu romance “Os ratos”. O Capítulo 11 é dedicado a Carlos Drummond: Drummond e o Modernis-
mo e As fases da poesia drummondiana. No início do capítulo, há a foto da estátua do poeta no 
Memorial a Carlos Drummond de Andrade, em Itabira (MG). Traça-se um panorama geral sobre o 
poeta e suas obras, apresentando-se um estudo críti co seguido de vários poemas e exercícios de 
análise textual. O Capítulo 11 trata dos seguintes autores: Murilo Mendes: inquietude e diversida-
de de temas e Jorge de Lima: do Parnasianismo à cultura popular. São nomes da tendência espiri-
tualista do Modernismo. São apresentadas as característi cas perti nentes a cada autor, além de 
poemas que ilustram os comentários literários. Finalmente, o últi mo capítulo (13) da Unidade, 
aborda sobre dois autores também da linha espiritualista desta 2ª fase: CeciliaCecília Meireles: a 
fragilidade da vida e Vinicius de Moraes: lírica amorosa e sensual. Nesse capítulo, há vários poe-
mas seguidos de análise críti ca e exercícios de estudo dos textos. Ao término da Unidade, existem 
as seções “Ferramenta de leitura” e “Entre textos”. Na primeira, inti tulada “Projeto estéti co e 
projeto ideológico”, abordando sobre alguns aspectos teórico-literários destacados pelo professor 
e críti co literário João Luiz Lafetá e, a seguir, há três textos para análise, seguindo as ideias de La-
fetá. Na seção “Entre textos”, há poemas de diversos autores e épocas, comentados nos boxes ao 
lado de cada um. E, fi nalmente, a seção de questões de vesti bular e Enem. A Unidade 5 trata do 
“Modernismo no Brasil: terceira geração” (p. 141 a 169), sendo esta dividida em cinco capítulos: 
Capítulo 14 – O apuro da forma (p. 142 a 149); Capítulo 15 – João Guimarães Rosa: “viver é muito 
perigoso” (p. 150 a 156); Capítulo 16 – Clarice Lispector: um coração selvagem (p. 158 a 160); 
Capítulo 17 – João Cabral de Melo Neto: o arquiteto da linguagem (p. 162 a 165) e Capítulo 18 – O 
teatro do século XX: Nelson Rodrigues e Ariano Suassuna (p. 166 a 169). A unidade se abre com 
uma pintura da Ivan Serpa inti tulada Formas (1951), a qual ocupa uma página e meia. A imagem 
apresenta característi cas níti das da época em estudo, as quais são comentadas, de modo sucinto, 
pelos autores, com o objeti vo de chamar a atenção do aluno para os aspectos artí sti cos perti nen-
tes à estéti ca da 3ª geração modernista. No decorrer da unidade, os autores apresentam sites, 
indicações de músicas, fi lmes, leituras, imagens, permiti ndo ao aluno o aprofundamento nos con-
teúdos abordados. No Capítulo 14, os autores trabalham com imagens/fotos de pinturas e folhe-
tos, textos, estabelecendo um estudo intertextual. Na verdade, o que temos é a introdução à 3ª 
geração modernista, destacando-se os seguintes assuntos: O Brasil do pós-guerra: democrati za-
ção e crescimento econômico; As artes plásti cas: criação de museus importantes em São Paulo; O 
romance: imersão dos escritores na linguagem e nos valores das personagens; O teatro: tragédia 
urbana e comédia regionalista. Nesse mesmo capítulo, traça-se um panorama histórico, cultural e 
literário da 3ª fase do Modernismo, destacando-se os principais autores e as novas maneiras de 
ver e produzir a prosa, a poesia e o teatro. Os textos apresentados são acompanhados de exercí-
cios de análise do texto. O Capítulo 15 trata especifi camente de João Guimarães Rosa: O narrador: 
mergulho na cultura regional; O tempo: apagamento de fatos históricos; A linguagem: neologis-
mos, arcaísmos e termos eruditos e A críti ca: três hipóteses interpretati vas. Várias obras do autor 
são analisadas – Manuelzão e Miguilim, Noites do sertão, Sagarana, Primeiras estórias e Grande 
sertão veredas – e, no decorrer do capítulo, há fotos, boxes com explicações e informações para 
ampliação dos conhecimentos. O Capítulo 16 é dedicado à autora Clarice Lispector: Clarice Lispec-
tor e a fi cção de vanguarda; A crise da subjeti vidade; Fluxo de consciência e monólogo interior e 
Coti diano e epifania. Nesse capítulo, também são trabalhados vários fragmentos de textos dessa 
autora – Água viva, Perto do coração selvagem, Laços de família -, seguidos de exercícios de aná-
lise dos mesmos, além de o capítulo ser cheio de fotos e boxes que ampliam as informações sobre 
a autora e suas obras. O Capítulo 17 é sobre João Cabral: A poesia como construção e As duas 
vertentes da obra de João Cabral. O capítulo se inicia com a foto e alguns dados sobre o autor. Há 
a apresentação de alguns poemas com comentários críti cos. Enfi m, o Capítulo 18 aborda sobre o 
teatro do século XX, destacando dois autores: Nelson Rodrigues - As tragédia do homem comum 
em Nelson Rodrigues - e Ariano Suassuna - A estéti ca nacional popular de Ariano Suassuna. Apre-
sentam-setrechos das principais obras, seguidos de estudos interpretati vos. Finalizando a unida-
54
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
de, temos as seções “Ferramenta de leitura” (p. 170 e 171) e “Entre textos” (p. 172 e 173). Na 
primeira, cujo tí tulo é “A caracterização da personagem teatral”, apresentados estudos do ensa-
ísta e críti co do teatro no Brasil Décio de Almeida Prado, exemplifi cando com um fragmento da 
peça “Vesti do de noiva” de Nelson Rodrigues. Na seção “Entre textos”, os autores estabelecem 
um diálogo entre três textos de diferentes épocas e autores. Nas páginas 174 e 175, há questões 
de vesti bular e do Enem. No Manual do Professor (p. 64 a 94), os autores apresentam sólidas 
orientações para o trabalho com a Literatura Modernista, sendo cada parte enfocada cuidadosa-
mente comentada. O manual traz, ainda, leituras e ati vidades complementares, sugestões de li-
vros, sites, fi lmes e de avaliação para a unidade em estudo.
COLEÇÃO LINGUAGEM EM MOVIMENTO
TORRALVO, Izeti Fragata e MINCHILLO, Carlos Alberto Cortez. Linguagem em movimento. São Pau-
lo: FTD, 2010. Vol. 3 
No volume 3 desta coleção, os autores dividem o estudo do Modernismo em três capítulos: Tema 
2 – “O passado posto abaixo e o futuro por escrever” – “Modernismo (1ª fase)” (p.77-112); Tema 
3 – “A arte toma parti do” – “Modernismo (2ª fase)” (p. 148-181) e Tema 4 -“Uma vida de indaga-
ções” – “Modernismo (3ª fase)” (pp. 216-249). No estudo da literatura, os autores apresentam 
diversos escritores e diversos gêneros de um mesmo período literário, estabelecendo vínculos 
entre eles, pois os capítulos estão divididos por temas e estes dialogam com os textos e autores 
em foco. Há também a conexão entre textos, por exemplo, no capítulo 4, um texto de Platão (sé-
culo VI a.C.), O mito da caverna, na versão de Marilena Chauí, dialogando com um texto de Blaise 
Pascal (século XVIII). Todos esses textos abrem os referidos capítulos. Assim, a análise da escola 
literária é iniciada com um tema, visto num contexto histórico-cultural. A parti r desse enfoque, 
apresentam-se subtemas comentados e ilustrados com obras de artes, charges, quadrinhos, ima-
gens de fi lmes relacionados ao tema e à estéti ca em estudo. Todos os textos estão relacionados 
aos subtemas e vêm acompanhados de questões de interpretação, de análises linguísti cas, estru-
turais, ideológicas e contextuais. No Manual do Professor (pp. 40-51), há sugestões de ati vidades 
e de projetos interdisciplinares referentes a cada tema e uma bibliografi a relacionada a essas 
sugestões.
HISTÓRIA: Brasil – república velha: mudanças políti cas e sociais
Correlacionar o conceito de cidadania no Brasil republicano com as organizações políti cas e socio-
econômicas do período.
Guerras mundiais no século XX
Identi fi car os signifi cados geo-históricos das relações de poder entre as nações.
Discuti r o genocídio no contexto das Guerras Mundiais: o Holocausto e as minorias dissidentes.
Compreender os conceitos de Fascismo e Nazismo.
Assisti r aos fi lmes: “Tempos modernos”. Direção de Charles Chaplin. EUA, 1936. Comédia. O fi lme 
é uma sáti ra e também um alerta a respeito da mecanização que tomava conta do mundo no 
início do século XX, desencadeando não só uma mudança no ritmo de trabalho das pessoas como 
também ocasionando problemas sociais. “A revolução dos bichos”. Direção de John Stephenson. 
EUA, 1999. Drama. Este livro está baseado no livro homônimo de George Orwell. Trata-se de uma 
sáti ra aos governos ditatoriais. Consti tui-se numa críti ca aos governantes ditadores que, debaixo 
de um pseudo bem-estar do povo, suprimem os direitos e a liberdade de expressão e explora a 
população.
O professor poderá levar o aluno a refl eti r sobre os principais problemas políti cos e econômicos 
que afetaram grandemente o mundo no século XX: guerras, governos ditatoriais, escravidão nos 
países menos favorecidos, pobreza, relações entre as nações, genocídios etc. 
Pesquisar sobre o período histórico do Brasil na década de 30: a Revolução de 30, a crise cafeeira, 
Interdisciplinaridade
55
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
a intentona Comunista, o Estado Novo, o crack da Bolsa de Valores de Nova Iorque (1929) e sua 
repercussão na economia brasileira. 
FILOSOFIA: Razão e Sensibilidade
Identi fi car a Arte como forma de conhecer e de fazer em diferentes épocas.
Assisti r ao fi lme “Romance”. Direção de Guel Arraes. Brasil, 2008. É a história de Ana e Pedro, um 
casal de atores, que estão ensaiando uma adaptação do romance Tristão e Isolda para uma peça 
teatral. Com a convivência dos dois nos ensaios, eles se apaixonam.
O professor poderá levar o aluno a refl eti r sobre o teatro (uma forma de arte), e o trabalho do ator 
no Brasil atual. Comentar também sobre a evolução do teatro através dos tempos, ressaltando 
o uso das máscaras, o palco, o cenário, o fi gurino e demais elementos artí sti cos que compõe a 
apresentação de uma peça.
Trabalhar com o site htt p://www.historiadaarte.com.br. Este site traz uma linha de tempo bem 
didáti ca, com explicações de todos os movimentos de vanguardas, sendo os mesmos acompa-
nhados de reproduções de obras importantes de cada movimento. Além disso, traz links de vários 
sites de arte do Brasil e também do exterior, como o acesso a todos os museus brasileiros. 
Através deste site, o professor poderá dar ao aluno um panorama geral da arte em meio aos ideais 
modernistas que dominaram o mundo. 
1) A parti r dos fragmentos de textos abaixo, o aluno deverá analisar os mesmos e comentá-los 
segundo os ideais da 1ª geração Modernista.
 Klaxon (1ª revista modernista) que teve em seu primeiro número um editorial-manifesto:
“(...) Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem renegar o passado, caminha para diante, 
sempre, sempre. (...) Klaxon não é exclusivista. Apesar disso jamais publicará inéditos maus de 
bons escritores já mortos. Klaxon não é futurista. Klaxon é klaxista. (...) Klaxon cogita principal-
mente de arte. Mas quer representar a época de 1920 em diante. Por isso é polimorfo, onipresen-
te, inquieto, cômico, irritante, contraditório, invejado, insultado, feliz.”
Manifesto Pau-Brasil de Oswald de Andrade:
“A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabra-
lino, são fatos estéti cos. (...) A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem. (...) 
A Poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança. (...) A língua sem arcaísmos, sem erudição. 
Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos. 
(...) Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano. (...) A Poesia 
Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das 
gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para fl auta e a Maricota lendo o jornal. No jornal 
anda todo o presente. Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com 
olhos livres.”
Manifesto do Verde-Amarelismo ou da “Escola da Anta”, que, entre outras coisas, afi rmava:
“O grupo ‘verdamarelo’, cuja regra é a liberdade plena de cada um ser brasileiro como quiser e 
puder; cuja condição é cada um interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo, da pró-
pria determinação insti nti va; - o grupo ‘verdamarelo’, à ti rania das sistemati zações ideológicas, 
responde com a sua alforria e a amplitude sem obstáculo de sua ação brasileira. (...) Aceitamos 
todas as insti tuições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que faremos a inevitável renova-
ção do Brasil, como o fez, através de quatro séculos, a alma da nossa gente, através de todas as 
expressões históricas. Nosso nacionalismo é ‘verdamarelo’ e tupi. (...)”.
Pesquisar sobre a infl uência do Realismo e do Naturalismo (século XIX) nos seguintes romances de 
30 (século XX): Vidas secas, de Graciliano Ramos e O quinze, de Rachel de Queiroz. 
2) Pesquisar sobre o emprego e a importância do discurso indireto livre noromance Vidas secas, 
de Graciliano Ramos. Trata-se de um recurso perti nente nos romances de 30? Exemplifi car com 
partes de outros romances de 30.
Sugestões de 
avaliação
56
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
3) Dividir a turma em grupos e solicitar aos alunos que pesquisem sobre a Semana de Arte Moder-
na de 1922, coletando textos lidos durante a semana, cartazes, convites, obras de artes plásti cas, 
local do evento, a reação dos visitantes, o programa musical etc. Após a pesquisa, juntar todo o 
material coletado e montar um exposição específi ca sobre a Semana de Arte Moderna de 22. 
Pedir também aos alunos que façam um relatório sobre a preparação do evento.
EXEMPLOS DE QUESTÕES:
1. (FUVEST) Leia o trecho para responder ao teste.
“Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. 
Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança. Retardara-se e repreen-
dera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar forças. A verdade é que não queria 
afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem jeito, nem acreditava nela. Preparara-a lentamen-
te, adiara-a, tornara a prepará-la, e só se resolvera a parti r quando estava defi niti vamente perdi-
do. Podia conti nuar a viver num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar 
menos seco para enterrar-se. Era o que Fabiano dizia, pensando em coisas alheias: o chiqueiro e 
o curral, que precisavam conserto, o cavalo de fábrica, bom companheiro, a égua alazã, as cati n-
gueiras, as panelas de losna, as pedras da cozinha, a cama de varas. E os pés dele esmoreciam, as 
alpercatas calavam-se na escuridão. Seria necessário largar tudo? As alpercatas chiavam de novo 
no caminho coberto de seixos.” (Vidas secas, Graciliano Ramos)
Assinale a alternati va incorreta:
a) O trecho pode ser compreendido como suspensão temporária da dinâmica narrati va, apresen-
tando uma cena “congelada”, que permite focalizar a dimensão psicológica da personagem.
b) Pertencendo ao últi mo capítulo da obra, o trecho faz referência tanto às conquistas recentes 
de Fabiano, quanto à desilusão do personagem ao perceber que todo seu esforço fora em vão.
c) A resistência de Fabiano em abandonar a fazenda deve-se à sua incapacidade de arti cular logi-
camente o pensamento e, portanto, de perceber a gradual mas inevitável chegada da seca.
d) A expressão “coisas alheias” reforça a críti ca, presente em toda obra, à marginalização social 
por meio da exclusão econômica.
e) As referências a “enterro” e “cemitério” radicalizam a caracterização das “vidas secas” do ser-
tão nordesti no, uma vez que limitam as perspecti vas do sertanejo pobre à luta contra a morte.
2. (FUVEST) Um escritor classifi cou Vidas secas como “romance desmontável”, tendo em vista sua 
composição descontí nua, feita de episódios relati vamente independentes e sequências parcial-
mente truncadas. Essas característi cas da composição do livro:
a) consti tuem um traço de esti lo tí pico dos romances de Graciliano Ramos e do Regionalismo
nordesti no.
b) indicam que ele pertence à fase inicial de Graciliano Ramos, quando este ainda seguia os dita-
mes do primeiro momento do Modernismo.
c) diminuem o seu alcance expressivo, na medida em que difi cultam uma visão adequada da 
realidade sertaneja.
d) revelam, nele, a infl uência da prosa seca e lacônica de Euclides da Cunha, em Os sertões.
e) relacionam-se à visão limitada e fragmentária que as próprias personagens têm do mundo. 
3. (UEL) O texto abaixo apresenta uma passagem do romance Vidas secas, de Graciliano Ramos, 
em que Fabiano é focalizado em um momento de preocupação com sua situação econômica. 
Escrito em 1938, esta obra insere-se num momento em que a literatura brasileira centrava seus 
temas em questões de natureza social.
 “Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem 
é do chão não se trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho, recorria à gaveta do 
57
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
amo, cedia por preço baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa afl ição, tentando 
espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco.”
(In: RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 55. ed. Rio de Janeiro: Record, 1991.)
Sobre este trecho do romance, somente está INCORRETO o que se afi rma na alternati va:
a) Este trecho resume a situação de permanente pobreza de Fabiano e revela-se como uma críti ca 
à economia brasileira e às relações de trabalho que vigoravam no sertão nordesti no no momento 
em que a obra foi criada. Isso pode ser confi rmado pelas orações: “... Consumidos os legumes, ro-
ídas as espigas de milho, recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes....”
b) A oração: “Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça” tanto pode ser 
o discurso do narrador que revela o pensamento de Fabiano, quanto pode ser o próprio pensa-
mento dessa personagem. Esse modo de narrar também ocorre com as demais personagens do 
romance.
c) A oração: “... Resmungava, rezingava, numa afl ição, tentando espichar os recursos minguados, 
engasgava-se, engolia em seco” indica a voz do narrador em terceira pessoa, ao mostrar o estado 
de agonia em que se encontra a personagem.
d) A expressão “Forjara planos”, tí pica da linguagem culta, é seguida no texto por um provérbio 
popular: “quem é do chão não se trepa”. Essa mudança de registro linguísti co é reveladora do 
método narrati vo de Vidas secas, que subordina a voz das classes populares à da elite.
e) O texto tem início com a esperança de Fabiano de mudanças em sua situação econômica; a 
seguir, passa a focalizar a realidade de pobreza em que a personagem se encontra, e fi naliza com 
sua revolta e angústi a diante da condição de empregado, sempre em dívida com o patrão.
4. (FUVEST 2012) Leia o seguinte excerto de Capitães da areia, de Jorge Amado, e responda ao 
que se pede.
O sertão comove os olhos de Volta Seca. O trem não corre, este vai devagar, cortando as terras 
do sertão. Aqui tudo é lírico, pobre e belo. Só a miséria dos homens é terrível. Mas estes homens 
são tão fortes que conseguem criar beleza dentro desta miséria. Que não farão quando Lampião 
libertar toda a caati nga, implantar a justi ça e a liberdade?
Compare a visão do sertão que aparece no excerto de Capitães da areia com a que está presente 
no livro Vidas secas, de Graciliano Ramos, considerando os seguintes aspectos:
a) a terra (o meio fí sico);
b) o homem (o sertanejo).
Responda, conforme solicitado, considerando cada um desses aspectos nas duas obras citadas.
Respostas:
a) A terra (o meio fí sico), em Capitães da Areia, a paisagem sertaneja é vista como bela, diante 
dos olhos de Volta Seca. O olhar sobre o sertão, na obra de Jorge Amado, fi ca claro no excerto 
presente no enunciado: “Aqui tudo é lírico, pobre e belo”. Em vidas secas, o sertão é rude, casti ga 
os homens que, como Fabiano, buscam um modo de sobreviver nos períodos de seca. Diferen-
temente do livro Capitães da Areia, não há espaço para o lirismo. Ambos cumprem a função de 
críti ca social.
b) O homem (o sertanejo); na obra Capitães da Areia, apesar de a miséria do homem ser reconhe-
cida, a personagem Volta Seca ainda consegue encontrar beleza na força do sertanejo e há a es-
perança de que o cangaço possa mudar a realidade social no sertão. Na obra de Graciliano Ramos, 
Vidas Secas, não há espaço para a esperança. As personagens apresentam aspectos zoomórfi cos 
que as tornam melhores adaptadas ao meio. Apesar da indignação das personagens, presente em 
algumas passagens da obra, há uma aceitação de sua realidade. A ausência do desejo de transfor-
mação fi ca clara em uma das poucas frases expressas por Fabiano: “governo é governo”.
58
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
5. (UFRN-RN) O fragmento textual que segue, reti rado da narrati va A terceira margem do rio, de 
João Guimarães Rosa, servirá de base para esta questão:Sou homem de tristes palavras. De que era que eu ti nha tanta, tanta culpa? Se o meu pai, sempre 
fazendo ausência: e o rio-rio-rio — o rio — pondo perpétuo [grifo nosso]. Eu sofria já o começo 
da velhice — esta vida era só o demoramento. Eu mesmo ti nha achaques, ânsias, cá de baixo, 
cansaços, perrenguice de reumati smo. E ele? Por quê? Devia de padecer demais.
De tão idoso, não ia, mais dia menos dia, fraquejar o vigor, deixar que a canoa emborcasse, ou 
que bubuiasse sem pulso, na levada do rio, para se despenhar horas abaixo, em tororoma e no 
tombo da cachoeira, brava, com o fervimento e morte. Apertava o coração. Ele estava lá, sem a 
minha tranquilidade. Sou o culpado do que nem sei, de dor em aberto, no meu foro. Soubesse — 
se as coisas fossem outras. E fui tomando ideia. (ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de 
Janeiro: J. Olympio, 1976).
No quadro do Modernismo literário no Brasil, a obra de Guimarães Rosa destaca-se pela inventi -
vidade da criação estéti ca. Considerando-se o fragmento em análise, essa inventi vidade da narra-
ti va roseana pode ser constatada através do(a):
a) recriação do mundo sertanejo pela linguagem, a parti r da apropriação de recursos da oralidade.
b) aproveitamento de elementos pitorescos da cultura regional que temati zam a visão de mundo 
simplista do homem sertanejo.
c) resgate de histórias que procedem do universo popular, contadas de modo original, opondo 
realidade e fantasia.
d) sondagem da natureza universal da existência humana, através de referência a aspectos da 
religiosidade popular.
e) Todas as afi rmati vas são corretas.
6. (UEL) A próxima questão refere-se ao texto a seguir.
“Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da 
despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons 
dias e as boas tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer 
rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra 
exemplar e o marido se tornara o bom genro. ‘Perdoe alguma palavra mal dita’, dissera a velha 
senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer das malas nas mãos, 
gaguejar — perturbado em ser o bom genro. ‘Se eu rio, eles pensam que estou louca’, pensara 
Catarina franzindo as sobrancelhas. ‘Quem casa um fi lho perde um fi lho, quem casa uma fi lha 
ganha mais um’, acrescentara a mãe [...].”
(LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1982. p. 109-111.)
Com base no texto, é correto afi rmar que Catarina:
a) Sente um certo tédio por ser obrigada a parti cipar do episódio de despedida de sua mãe.
b) Diverte-se observando o constrangimento do marido e da mãe no episódio da despedida.
c) Embora ansiasse pela parti da da visitante, sente muita tristeza ao fi nal da visita da mãe.
d) Certi fi ca-se de que a mãe e o marido, para sua tristeza, jamais poderiam manter um bom rela-
cionamento.
e) Comparti lha do sofrimento vivenciado pela mãe e pelo marido na hora em que se despedem.
7. Material de Apoio (para uso pelo professor) Livros de Literatura:
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Fernando Pessoa: aquém do eu, além do outro. São Paulo: Marti ns Fon-
tes, 2001.
Trata-se de uma obra indispensável para se conhecer a obra de um dos maiores escritores de 
língua portuguesa. Este é bem original no que diz respeito aos pontos de vista enfocados. Através 
das sucessivas abordagens, confi gura-se uma unidade dinâmica no modo de entender o “enigma” 
Fernando Pessoa e seus heterônimos. 
59
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
1) CAMARGOS, Marcia. Semana de 22 – entre vaias e aplausos. São Paulo: Boitempo Editorial, 
2002. (Pauliceia – Memória)
Trata-se de um livro bem didáti co, que aborda sobre a Semana de Arte Moderna de 22, a parti r 
de uma perspecti va histórica, apresentando os acontecimentos no evento que marcou o início do 
Modernismo brasileiro.
2) COSTA, Angela Marques da et SCHWARCZ, Lilia Moritz. Virando séculos (1890-1914): no tempo 
das certezas. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
O livro traça um vasto panorama sobre a passagem do século XIX para o XX. Mostra várias inven-
ções que revolucionaram a vida urbana e seu ritmo coti diano no Brasil. Esses fatos levam o leitor 
a entender as mudanças que levaram ao surgimento de novas formas de arte.
3) ADRIOLO, Arley. Modernidade e Modernismo: transformações culturais e artí sti cas no Brasil do 
século XX. 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2005. 
Este livro traça todo o período histórico e socioeconômico da época em que o Modernismo emer-
giu, dando-nos uma visão ampla do impacto que esse movimento trouxe no campo das artes, das 
letras e da sociedade em geral.
4) BUENO, Luís. Uma história do romance de 30. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; 
Campinas: Editora da Unicamp, 2006. 
O autor, conhecedor de todos os romances brasileiros durante a década de 30, traça uma análise 
aprofundada da produção literária desse período. Faz críti cas à ideia de que nos romances desse 
período predominava a tendência social e afi rma que em muitos deles a abordagem políti ca coe-
xisti a com a observação apurada dos personagens.
5) LAJOLO, Marisa. Como e por que ler o romance brasileiro. São Paulo: Objeti va, 2004.
Neste livro, a autora faz uma análise detalhada da evolução do gênero romance, que surgiu nas 
páginas dos folheti ns publicados em jornais. Mostra também como esse gênero alcançou status e 
identi dade, passando a ser reconhecido como uma importante herança literária brasileira.
6) MARCONI, Italo. Como e por que ler a poesia brasileira do século XX. São Paulo: Objeti va, 2002.
O autor, numa linguagem simples e clara, promove a aproximação do leitor com poemas de im-
portantes nomes da poesia brasileira: Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Mello Neto, 
Jorge de Lima, Cecília Meirelles e Murilo Mendes.
7) MASSAUD, Moisés. A criação literária: poesia e prosa. Ed. rev. e atual. São Paulo: Cultrix, 2012.
Edição revista pelo autor, esta obra apresenta-se, agora, em volume único, pois reúne todo o 
conteúdo dos volumes anteriores: Poesia, Prosa I e Prosa II. Trata-se de uma introdução à Teoria 
da Literatura de que dispõe o leitor brasileiro. Embora haja uma vasta bibliografi a estrangeira, o 
autor não se limita a repeti r pontos de vista alheios, mas estabelece conceitos próprios, tendo em 
vista sua visão da Literatura e de sua vasta experiência docente nas áreas de Literatura Brasileira 
e Portuguesa.
8) MANZANO, Thais Rodegheri. E se a literatura se calasse? : os impasses do romance da Anti gui-
dade ao século XX. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2011.
A autora fala do romance desde seus primórdios, quando este nem ainda era visto como arte, mas 
sim como entretenimento vazio, para pessoas comuns, sem erudição, à procura de uma “distração 
sem compromisso”, chegando até as teorias sobre o romance no século XX. Trata-se de um livro 
objeti vo na apresentação da cronologia da literatura, do surgimento à ascensão na categoria de 
arte, até ser confrontado pelos seus próprios autores e ter suas bases questi onadas. 
Sites: 
1) htt p://www.tabuleirodeletras.uneb.br/secun/numero_02/pdf/arti go_vol02_07.pdf. CAVAL-
CANTI, Luciano Marcos Dias. A galeria dos desvalidos em Chico Buarque e Manuel Bandeira. Tabu-
leiro de Letras. Ano 1. Número 2. Universidade do Estado da Bahia.
60
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
O ensaio faz uma comparação entre a poesia de Manuel Bandeira e as canções de Chico Buarque 
de Holanda, ressaltando o tema comum da representação dos desvalidos.
2) htt p://www.portalartes.com.br/portal/semana_de_22. Semana de Arte Moderna no Portal 
Artes. Este site é dedicado ao evento, trazendo textos, sobre a Semana, seus parti cipantes, ilus-
trações e fotos.
3) htt p://www.digesti vocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=246. O Mario que eu conheci. 
Ensaio do críti co Antonio Candido sobre Mário de Andrade.
CD:Turista aprendiz. Intérprete: Grupo A Barca. CPC-Umes, 2000. 1 CD. Este CD apresente, em suas 
20 faixas, uma grande variedade rítmica e temáti ca da música popular brasileira. O trabalho foi 
baseado na minuciosa pesquisa musical, toda comentada, realizada por Mario de Andrade, em 
suas viagens pelo Brasil.
LIVROS:
VILLA, Marco Antonio. Vida e morte no sertão: história das secas no Nordeste nos séculos XIX e 
XX. São Paulo: Áti ca, 2001.
As secas consti tuem uma realidade presente e conti nuam atuantes nos dias de hoje, como no 
passado. E, este livro é uma denúncia à indiferença da sociedade e do Estado diante dos proble-
mas sociais ocasionados pelas secas. O autor focaliza a negligência, a violência, a corrupção, a 
manipulação e o clientelismo reinantes durante quase duzentos anos, além da inércia do Estado 
brasileiro nos momentos de seca. Registra também o comportamento e a conduta das elites so-
ciais e dos dirigentes políti cos, em relação ao sertão nordesti no. Gledson, John. Poesia e poéti ca 
de Carlos Drummond de Andrade. São Paulo: Duas Cidades, 1981.
Neste livro, o críti co inglês faz uma apreciação da poesia de Drummond desde o início, buscando 
interpretar seus primeiros escritos (tanto em poesia quanto em críti ca), ressaltando as modifi ca-
ções pelas quais sua poesia passou através do tempo. Morais, Vinicius de. Jardim noturno e As 
coisas do alto. São Paulo: Cia. Das Letras, 1993.
No livro “Jardim noturno”, o poeta aborda três temas fundamentais que lhe foram legados pela 
religião - vida, paixão e morte. E, o livro “As coisas do alto” são poemas publicados por Vinicius de 
Morais em seus primeiros catorze anos de exercício poéti co. O poeta apresenta-se contraditório 
e inquieto, sempre insati sfeito consigo mesmo, cujo nascimento, neste livro, pretende retraçar.
SITES:
htt p://cvc.insti tuto-camoes.pt/fi guras/fernandopessoa.html. Este site apresenta o grande poeta 
português Fernando Pessoa, através de seus dados biográfi cos, sua vasta obra, diversos arti gos 
críti cos, fotos e muitas outras informações sobre o poeta.
1) htt p://www.culturabrasil.pro.br/bandeira.htm. Este site traz arti gos sobre a vida e a obra de 
Manuel Bandeira, além de possibilitar a audição do poema “Vou-me embora pra Pasárgada” re-
citado pelo próprio poeta.
2) Encenação (on-line) do poema “Cobra Norato” de Raul Bopp: parte 1: htt p://www.dominio-
publico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_acti on=&co_obra=51384; parte 2: htt p://
www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_acti on=&co_obra=51385. A 
Encenação é feita com teatro de bonecos, episódio do programa Giramundo, apresentado pela 
TV Escola.
3) www.memorialdoimigrante.org.br. Trata-se de um site governamental com informações impor-
tantes sobre a imigração no Brasil.
Saiba Mais
61
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
4) htt p://www.academia.org.br. Neste site da Academia Brasileira de Letras, há uma página dedi-
cada à escritora Rachel de Queiroz, que foi a primeira mulher a se tornar membro da Academia. A 
página traz a biografi a, trecho de obras e outras informações perti nentes à escritora.
5) www.mac.usp.br/templates/projetos/seculoxx/modulo1/index.html. Este site possibilita uma 
viagem virtual pela coleção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, a 
qual foi disponibilizada em módulos didáti cos. No módulo I, encontramos um mapeamento mi-
nucioso das vanguardas europeias do início do século XX, além de links com muitas informações 
sobre cada escola literária. No módulo II, temos informações e imagens sobre o Modernismo 
brasileiro.
6) www.mam.org.br. Este site do Museu de Arte Moderna de São Paulo oferece um amplo acervo 
da pintura nacional, perpassando por todo o século XX e chegando ao XXI, com obras infl uencia-
das pela estéti ca dos primeiros modernistas.
7) htt p://www.jornaldepoesia.jor.br. Este site traz a produção literária de escritores da primeira 
fase modernista: Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida, Raul Bopp e Cassiano Ricardo.
CD:
“Rachel de Queiroz por Arlete Salles”. Rio de Janeiro: Luz da Cidade. Audiolivro. Neste CD duplo, a 
atriz Arlete Salles interpreta contos e crônicas da escritora.
MANIFESTO E PANFLETO
O ensino-aprendizagem de produção de textos, a parti r da perspecti va dos gêneros, permite ao 
professor trabalhar com diferentes modalidades textuais, tanto orais como escritas, de uso social. 
Com o trabalho centrado nos gêneros, o ato de escrever leva os alunos a produzirem todos os ti -
pos de textos, de forma coerente, coesa e efi caz. Daí, a importância de levar o aluno a interpretar 
textos variados, sob diferentes perspecti vas e ângulos, como: notí cias, imagens, letras de música, 
poemas, panfl etos etc., a fi m de depreender, a parti r dessas leituras, as característi cas perti nentes 
a cada texto. O objeti vo deste bimestre, em relação à produção textual, é que o aluno se aproprie 
dos conhecimentos linguísti cos necessários para a escrita de dois gêneros textuais: o manifesto e 
o panfl eto. São gêneros que familiarizam o aluno com a exposição de ideias, com a organização, 
com os aspectos perti nentes à linguagem e com a argumentação e persuasão que fundamentam 
as ideias propostas. Trata-se, portanto, de dois gêneros de circulação social. É interessante o pro-
fessor, no seu trabalho com os gêneros manifesto e panfl eto, atentar para os seguintes pontos: 
defi nição e usos; contexto de circulação; estrutura e linguagem e, relacionar tais gêneros, ao con-
texto literário do bimestre.
Leitura
• Avaliar a signifi cação dos panfl etos na confi guração estéti ca das produções literárias modernis-
tas.
Uso da língua
• Reconhecer a estrutura da frase, do período, do parágrafo e exercitar sua formação e progres-
são.
Tema 2
Conexões com 
Habilidades e 
Competências
62
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
• Explorar questões relacionadas à pontuação em sua arti culação com a estrutura sintáti ca e com 
as escolhas esti lísti cas dos autores.
• Identi fi car e promover relações de concordância nominal e verbal entre unidades do discurso.
Produção textual
• Produzir manifestos e panfl etos que discutam aspectos políti cos e sociais abordados nos textos 
literários estudados, considerando a importância do tópico frasal para a proposição de argumen-
tos e premissas.
• Pedir ao aluno que faça um levantamento de problemas atuais que têm afetado o coti diano da 
comunidade escolar (exs.: mais áreas de lazer no bairro, precária coleta do lixo, falta de sane-
amento básico etc.). Escolhido o assunto, redigir um manifesto. Observar as seguintes orienta-
ções: ponto de vista a ser exposto, desti natário do manifesto, argumentos, linguagem adequada 
a seu interlocutor. Completar o texto com o local, a data e as assinaturas.
• Pesquisar sobre o bullying e o cyberbullying em sites e blogs que tratam especifi camente do 
tema. Observar quais são as principais característi cas desse comportamento, o perfi l das pes-
soas envolvidas, a frequência com que ocorre nas escolas. Criar um panfl eto que tenha como 
alvo o combate dessas práti cas. Escolher imagens que causem impacto no público-alvo. (Seria 
interessante os alunos também assisti rem o fi lme Bang bang! Você morreu, de Guy Ferland. 
EUA, 2003. Narra a história de um jovem que durante três anos sofreu humilhações preparadas 
por seus colegas de escola).
• Pedir aos alunos que leiam as obras: O quinze, de Rachel de Queiroz e Vidas Secas, de Graciliano 
Ramos (ou vejam os fi lmes homônimos destas obras). A seguir, pedir que tracem um paralelo 
entre o ambiente descrito neles, além da situação vivida pelos personagens principais. Depois, 
os alunos pesquisarão (em livros, jornais ou internet) sobre o sertão nordesti no e relatarão se 
ainda persiste o drama da seca, a miséria e a fome em meio à população sertaneja. Finalmente, 
solicitar aos alunos que escrevam um Manifesto, endereçando-o aos governantes (presidente, 
senadores, deputados federais e estaduais),defendendo o ponto de vista a favor das populações 
que sofrem com a seca e cobrando dos governantes uma ati tude em relação a essa grave situa-
ção vivida por uma parcela signifi cati va da população brasileira.
• Pedir aos alunos que ouçam no rádio alguns anúncios publicitários. A seguir, selecionem alguns 
e analisem as formas de argumentação e persuasão nos textos escolhidos (expressões orais em-
pregadas, modalizações etc.). Finalmente, os alunos tentarão reproduzir oralmente para a turma 
os anúncios ouvidos, mas, antes, elaborarão um esquema escrito de apoio para a apresentação 
oral.
• Criar um panfl eto sobre um laptop, desenvolvido especialmente para alunos de Ensino Médio. 
Compor texto e imagem, produzindo um discurso argumentati vo que use a sedução. 
LIVROS DE REDAÇÃO:
MARTINS, Zeca. Redação publicitária: a práti ca na práti ca. São Paulo: Atlas, 2003.
Este livro traz muitas ati vidades interessantes que levam o leitor a compreender a construção 
dos efeitos persuasivos em textos publicitários. Esclarece também como esses efeitos costumam 
seduzir o público-alvo de modo efi ciente.
1) KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os senti dos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
O livro trata das relações entre o texto, a leitura e o ensino da língua. São apresentadas estratégias 
para leitura e compreensão de textos, a fi m de construir uma interação entre texto e leitor.
Sugestões de 
ati vidades
Material de apoio 
(para uso em sala 
de aula junto aos 
alunos)
63
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série − Ensino Médio
2) SANDMAN, Antônio José. A linguagem da propaganda. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2007.
O autor apresenta elementos para análise da linguagem da propaganda e de seus recursos esti lís-
ti cos, bem como suas característi cas sintáti cas, gráfi cas e fonológicas. 
SITES:
1) htt p://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portais/pde/arquivos/392-4.pdf. O texto publicitário na 
sala de aula: uma proposta de análise, de Otávio Schimieguel. Neste arti go, o autor propõe uma 
análise de texto publicitário para ser trabalhada em sala de aula e sugere um roteiro de trabalho.
2) htt p://www.artmuseum.gov.mo/showcontent.asp?item_id=200504300201100&lc=2. Neste 
site encontramos a história da arte publicitária, dos esti los e dos principais autores que infl uen-
ciaram a evolução da produção de anúncios publicitários.
3) htt p://www.ufsm.br/lec/01_02/DioniL.htm. O texto publicitário na sala de aula: mais uma op-
ção de leitura, de Dioni Maria dos Santos Paz. Este texto dá subsídios para análises de estratégias 
argumentati vas uti lizadas pela publicidade para persuadir o leitor. Destaca, também, as caracte-
rísti cas da linguagem publicitária e da propaganda, a ideologia, a intencionalidade e a relação do 
aluno com esses ti pos de gênero.
CD: 
Em pleno verão. Intérprete: Elis Regina. Universal, 1970. 1 CD. A letra da canção “Comunicação”, 
faixa 10, leva-nos a pensar sobre o mundo da comunicação. A canção refere-se aos comerciais de 
TV, aos anúncios publicitários, ao consumo e à persuasão nos meios de comunicação.
O coração do homem-bomba ao vivo. Intérprete: Zeca Baleiro. MZA Música, 2008. 1 CD. A canção 
“Tevê”, faixa 9, promove uma refl exão sobre o mundo da publicidade e da propaganda e, ainda, 
sobre as diversas formas de persuasão nos meios de comunicação. 
 COLEÇÃO PORTUGUÊS - LITERATURA, GRAMÁTICA, PRODUÇÃO DE TEXTO
SARMENTO, Leila Lauar et TUFANO, Douglas. Português: literatura, gramáti ca, produção de texto. 
São Paulo: Moderna, 2010. Vol. 3
Nesta coleção, o trabalho de produção de textos escritos dá ênfase à dissertação expositi va e 
argumentati va. As propostas de produção de texto sugerem contextos relacionados à esfera de 
uso social, ao gênero e ao ti po textual, ao desti natário e ao propósito. Os Capítulos de 16 a 20 
são dedicados à Produção textual. O Capítulo 18 (p. 363 a 373) aborda os gêneros Carta aberta e 
Manifesto. Na página 368, inicia o estudo do Manifesto (p. 368 a 373). Os autores iniciam o estudo 
com o texto: “Manifesto contra corte de recursos para Ciência e Tecnologia” (htt p://www.edm.
org.br/manifesto.aspx). A seguir, há exercícios de análise do texto, nos quais se chama a atenção 
para os seguintes pontos: o manifesto pertence ao gênero argumentati vo, quem o produziu, ob-
jeti vo, tí tulo, subtí tulo e aspectos perti nentes à linguagem. Na seção “Lendo o contexto” (p. 370), 
há uma abordagem teórica sobre o manifesto, incluindo a conceituação do gênero. Na seção 
“Produção de textos” (p. 371 e 372), os autores apresentam outro texto (“A Marcha Mundial: uma 
proposta humanista” – htt p://marchamundial.org.br/?page.id=3791) e sugerem duas propostas 
de escrita de um manifesto, devendo o texto ser elaborado seguindo as orientações (etapas) pro-
postas pelos autores. 
COLEÇÃO PORTUGUÊS LINGUAGENS
CEREJA, William Roberto et MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português linguagens. 7. ed. reform. 
São Paulo: Saraiva, 2010. Vol. 2
O eixo da produção de texto está centrado na perspecti va dos gêneros textuais e envolve a leitura 
e a análise de exemplares dos gêneros – com maior ou menor detalhamento de seus aspectos 
Conexão com livros 
do PNLD
64
3ª Série − Ensino Médio LÍNGUA PORTUGUESA
formais e discursivos e com orientações precisas sobre o contexto e as etapas de produção. Na 
Unidade1temos um capítulo que trata do texto publicitário: Capítulo 3: “O texto de campanha 
comunitária” (p. 30 a 35). O referido capítulo inicia a seção “Trabalhando o gênero”, na qual se 
apresenta um folheto sobre o “Tráfi co Internacional de Mulheres”, seguido de exercícios de aná-
lise de texto, nos quais ressaltam os aspectos do folheto (imagem, logoti po, suporte, tema, estru-
tura, argumentos, linguagem) (p. 31). Nas páginas 31 e 32, inicia a seção “Produzindo o texto de 
campanha comunitária”, na qual se apresenta a imagem de um cartaz de uma campanha contra a 
dengue e sugere-se a criação de um texto, seguindo as instruções propostas. A seguir, apresenta 
outros temas para a criação de campanhas comunitárias.
COLEÇÃO PORTUGUÊS, CONTEXTO, INTERLOCUÇÃO E SENTIDO
ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. e PONTARA, Marcela. Português: con-
texto, interlocução e senti do. São Paulo: Moderna, 2010. Vol. 1
A terceira parte de cada volume da coleção é dedicada à produção de textos escritos. No início 
de cada capítulo, são apresentados os objeti vos pretendidos e o texto do gênero a ser estuda-
do, além de comentários sobre sua estrutura, seu contexto de circulação e seus leitores, fi cando 
evidente o cuidado da coleção com elementos perti nentes à construção da textualidade, ao con-
texto da produção, ao gênero proposto e ao uso do registro de linguagem adequado à situação 
de comunicação. Há boxes que trazem mais informações, defi nições e “Dicas” para se escrever 
o gênero em questão. Há, ainda, a preocupação em orientar a realização da produção escrita, 
desde o seu planejamento até a sua execução e revisão. Na Unidade 10 (“Argumentação” – p. 
462 a 489), as autoras dedicam um capítulo aos textos publicitários: Capítulo 29 – “Textos publi-
citários” (p. 462 a 478). Nesse capítulo, as autoras apresentam os objeti vos propostos até o fi nal 
do estudo, ressaltando o desenvolvimento das competências de área 1 e 7 e algumas de suas ha-
bilidades em relação à matriz do Enem 2009. As autoras, neste capítulo, trabalharam com vários 
textos publicitários incluindo os panfl etos. Os primeiros textos uti lizados são de uma campanha 
contra a domesti cação de animais em circos, seguidos de uma análise com base na estruturação 
e linguagem da persuasão. Nas páginas seguintes (464 a 473), é apresentada a parte teórica: 
textos publicitários: defi nição e usos; contexto de circulação; estrutura e linguagem. Em todas as 
páginas há imagens de textos publicitários e boxes que trazem outras informações sobre o tema 
abordado. Na página 473, temos a seção “Produção de texto publicitário”, na qual as autoras 
apresentam um roteiro minucioso a ser seguido na escrita

Continue navegando