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proteção penal ao patrimonio unico

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QUESTÕES:
 1ª) No crime de furto o que se entende por coisa alheia móvel? A ficções do direito civil são recepcionadas pelo direito penal?
Resposta: Coisa alheia móvel é qualquer coisa que não seja do agente, de valor econômico ou não, de valor sentimental que faça parte do patrimônio , que seja apropriado por ele, que possa ser levado pelo agente, o direito penal se fixa na realidade onde posto que o imóvel desde que possa ser mobilizado possa ser objeto de furto isso, indo em contrario do direito civil. 
 2ª) Aponte as diferenças entre furto de bagatela (ou insignificante), furto famélico e furto de pequeno valor, destacando as implicações para a tipicidade, a ilicitude e ao grau da sanção penal.
Resposta: Furto de bagatela não causa dano ao patrimônio pela sua insignificância, não constitui crime tendo visto que seria injustificável a imposição de uma pena se não sofreu dano efetivo o bem jurídico, pelo valor ser ser tão inexpressivo não merece proteção direta do direito penal O furto famélico ocorre quando alguém furta para saciar uma necessidade urgente e relevante como alimento para matar a fome , remédios essencial para saúde e ate mesmo um cobertor pode ser enquadrado como furto famélico, não sendo considerado crime, pois a pessoa age para em estado de necessidade para proteger um bem jurídico mais valioso, sua vida ou de outrem. Para ser configurado tem que ser furto, (não roubo), haver a analise do juiz quanto a proporção do que foi furtado, também estar o juiz convencido que a pessoa precisa do bem para sobreviver , para que se configure o estado de necessidade. Quando o furto não ultrapassa a um salario mínimo se considera furto de pequeno valor , onde o juiz pela primariedade do agente pode substituir sua pena de reclusão em detenção, diminui-la de um a dois terços ou aplicar somete pena de multa. 
 3ª) Qual a diferença entre furto qualificado por violência à coisa e o roubo?
O furto qualificado por violência a coisa ocorre quando a destruição ou rompimento de obstáculo á subtração da coisa sem que haja contato do agente com a pessoa, já o roubo tem que haver contato do agente com a vitima, e a ela impor violência ou grave ameaça, e por qualquer meios tenha reduzido a impossibilidade de resistência por parte da vitima
 4ª) É admissível a figura do roubo de uso? Justifique.
Não é admissível, como visto no art 157, para se enquadrar como roubo é obrigatório o agente agir com grave ameaça ou violência a pessoa, no momento em que o agente obtém a posse da res furtiva, se considera consumado o delito. A inteção de restituição do bem não se compatibilizam com a grave ameaça e violência empregadas para realização do ato criminoso. 
 5ª) Discorra sobre a diferença entre furto, roubo e roubo impróprio, destacando o momento de consumação de cada um deles e se é ou não admissível a tentativa.
Resposta: No furto o agente se subtrai coisa alheia móvel para si ou para outrem sem empregar grave ameaça ou violência, sua consumação ocorre no momento em que o agente toma posse da coisa alheia, admitindo-se tentativa. No roubo o agente subtrai coisa alheia móvel com o emprego de grave ameaça ou violência a pessoa. Já no roubo improprio o agente se ve sendo necessário o emprego de grave ameaça ou violência a pessoa fim de atingir a impunidade do crime ou a posse do bem subtraído, no roubo impróprio, o crime não admite a forma tentada porque sua tentativa configuraria furto consumado ou tentado.
 6ª) Discorra sobre a extorsão mediante sequestro, pontuando o elemento subjetivo e o momento consumativo.
Resposta: Extorsão mediante sequestro é o sequestro praticado contra uma pessoa com o intuito de obter qualquer vantagem como condição ou preço de resgate, seu elemento subjetivo é o dolo de obter a vantagem, esse dolo normalmente antecede o sequestro (o agente já sequestra com esse dolo), o crime é consumado no momento em que o autor priva de liberdade a vitima independente da obtenção da vantagem pretendida. 
 7ª) Discorra sobre as principias diferenças entre furto e extorsão; roubo próprio e extorsão; estelionato e extorsão; exercício arbitrário das próprias razões e extorsão; extorsão simples e extorsão mediante sequestro.
Resposta: No furto o agente subtrai para si ou para outrem coisa alheia móvel, sem violência ou grave ameaça, na extorsão o agente exige ativamente a participação da vitima, fazendo com que ela faça alguma coisa, tolerando que se faça ou de fazer algo em virtude de ameaça ou violência sofrida para obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica . No roubo próprio o agente subtrai para si ou para outrem coisa alheia mediante violência e grave ameaça, tem que essa violência e grave ameaça ocorrem antes e durante a subtração e tem o objetivo de permitir que a subtração se realize, na extorsão o agente para obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, exige ativamente a participação da vitima, fazendo com que ela faça alguma coisa, tolerando que se faça ou de fazer algo em virtude de ameaça ou violência sofrida. No estelionato a vitima oferece espontaneamente ao criminoso aquilo que ele pretende com o crime tendo em vista que a vitima caiu no artificio criado pelo criminoso (sujeito ativo), já na extorsão a vitima é forçada a dar ao criminoso aquilo que se pretende com o delito. No exercício arbitrário das próprias razões, fazer justiça com as próprias mãos, crime contra administração da justiça sendo a vantagem licita 
 8ª) Discorra sobre as espécies de dano, levando em consideração a ação física (ou tipo objetivo) o tipo subjetivo e momento consumativo, destacando se há admissão da tentativa.
Resposta: Dano material é o que causa prejuízo para parte lesada, se divide em danos emergentes que são aqueles que se referentes a perda em vistude de uma conduta, e os lucros cessantes, que são aqueles que a pessoa deixou de lucra com o dano. Dano moral que se refere a uma lesão não patrimonial, ou seja lesa a moral do individuo, a pesar de estar ligado a dor e sofrimento não se atem somente a estes elementos, podendo se estender a bens personalíssimos. O dano existencial visa a proteção da pessoa humanae projeto de vida o reconhecendo como dano indenizável a lesão que atinja as perspectivas. Dano social é aquele que causa mal estar social causando um relaxamento no nível de vida da sociedade. O dano social viola a sociedade como um todo. Para configurar o dano é imprescindível a presença do dolo, ou seja o elemento subjetivo. O dano pode ser enquadrado em tentativa , a partir do elemento subjetivo. 
 9ª) Qual a objetividade jurídica tutelada nos crimes de usurpação ? 
Resposta: 
Resposta: os crimes de usurpação se referem a propriedade imóvel, sua objetividade é a proteção ao patrimônio de bens imóveis., em regra a usurpação fala em proteção ao patrimônio de imóveis e a exceção os animais. 
 10ª) O que se entende pelo crime de extorsão indireta?
Resposta: É quando se exige como garantia de uma divida, abusando da situação frágil da pessoa, um documento que pode causar processo criminal contra a pessoa ou a outras pessoas , 
 11ª) Discorra sobre as principais correntes sobre a questão de subtração tentada e morte consumada no crime do art. 157, § 3º, segunda parte.
Resposta: Subtração tentada e morte consumada, basicamente se falando em roubo seguido de morte, ou como no art 157, §3, o autor planeja o roubo, o coloca em pratica, em algum momento esse roubo é frustrado, mas em decorrência do roubo a vitima ocorre em morte, em decorrência da agressão sofrida no momento do roubo, seja essa morte no momento ou posteriori ao roubo , o roubo em sim não ocorreu pois não foi consumado(roubo próprio), mas sim ocorreu a morte da vitima em decorrência da agressividade

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