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NP1 AVALIANDO E RESPONDENDO AOS PENSAMENTOS AUTOMA¦üTICOS

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Professora carolina
AVALIANDO E RESPONDENDO AOS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
DECIDINDO SOBRE FOCALIZAR UM PENSAMENTO AUTOMÁTICO
Depois de elencarmos alguns pensamentos automáticos, podemos:
1. Focalizar o pensamento automático (Quando você deu crédito a esse pensamento? O que vc fez após ter tido esse pensamento?)
2. Descubra mais sobre a situação associada qao pensamento automático (Quando isso aconteceu? Onde você estava? Conte me mais sobre essa situação?)
3. Explore quão típico o pensamento automático é (Quão frequentemente você tem esse tipo de pensamento? Em que situações? Quanto esse tipo de pensamento incomoda você?) 
4. Identifique outros pensamentos e imagens automáticos nessa mesma situação. (Alguma coisa mais passou pela sua cabeça?)
5. Fazer a resolução de problemas sobre a situação associados com o pensamento automático. ( Quais são as coisas que você poderia fazer sobre isso? Como você lidou com esse tipo de coisa antes? O que você gostaria de poder fazer?)
6. Explore a crença subjacente ao pensamento automático. (Se esse pensamento fosse verdadeiro, o que ele significaria para você?)
 
FOCALIZANDO UM PENSAMENTO AUTOMÁTICO
Tendo decidido prestar atenção a um pensamento, o terapeuta tenta confirmar se vale a pena explorá-lo, perguntado o seguinte:
1. Quanto você acredita nesse pensamento agora (de 0 a 100%)
2. Como esse pensamento a faz sentir-se (emocionalmente)?
3. Quão forte (de 0 a 100%) é essa emoção?
Se o grau de crença e aflição é baixo, o terapeuta mais provavelmente sugere passar adiante para algo mais significativo. Se o paciente fortemente acredita no pensamento automático e está significativamente perturbado por ele, o terapeuta aperfeiçoa a imagem fazendo perguntas de acordo com o modelo cognitivo:
1. Quando você teve esse pensamento? Em que situação especifica?
2. Que outros pensamentos e imagens aflitivos você teve nessa situação?
3. (Ansiosos) O que você percebeu acontecendo no seu corpo?
4.O que você fez a seguir?
QUESTIONANDO OS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
Quais são as evidencias?
Quais são as evidencias que apoiam essa ideia?
Quais são as evidencias contra essa ideia?
Existe uma explicação alternativa?
Qual é o pior que poderia acontecer? Eu poderia superar isso?
O que é o melhor que poderia acontecer?
Qual é o resultado mais realista?
Qual é o efeito da minha crença no pensamento automático? Qual poderia ser o efeito de mudar o meu pensamento?
O que eu deveria fazer em relação a isso?
O que eu diria _____( a um amigo) se ele ou ela estivesse na mesma situação?
Judith Beck
Aprender a avaliar pensamentos automáticos é uma habilidade. Algumas pessoas a captam imediatamente; outras precisam de muita prática dirigida e repetida. 
IDENTIFICANDO AS DISTORÇÕES COGNITIVAS
PENSAMENTO TUDO OU NADA – também chamado de pensamento dicotômico: Você vê uma situação em apenas duas categorias em vez de um continuo. Se eu não for um sucesso total, eu sou um fracasso.
CATASROFIZAÇÃO – também denominado adivinhação: Você prevê o futuro negativamente sem considerar outros resultados mais prováveis. Eu ficarei tão aborrecida que não serei capaz de agir direito
3. DESQUALIFICANDO OU DESCONSIDERANDO O POSITIVO - você irrazoavelmente diz para si mesmo que experiências, atos ou qualidades positivos não contam. Eu fiz bem aquele projeto,mas isso não significa que eu seja competente; eu apenas tive sorte.
4.ARGUMENTAÇÃO EMOCIONAL – você pensa que algo deve ser verdade porque você sente (em realidade, acredita) isso de maneira tão convincente que acaba por ignorar ou desconsiderar evidencias contrárias. Eu sei que eu faço muitas coisas certas no trabalho, mas eu ainda me sinto um fracasso.
5. ROTULANDO – você coloca um rótulo global e fixo sobre si mesmo ou sobre os outros sem considerar que as evidencias poderiam ser mais razoavelmente conduzidas a uma conclusão menos desastrosa. Eu sou um perdedor. Ele não presta.
6. MAGNIFICAÇÃO/ MINIZAÇÃO – quando você avalia a si mesmo, outra pessoa ou uma situação , você magnifica irracionalmente o negativo e /ou minimiza o positivo.Receber uma nota medíocre prova quão inadequada eu sou. Obter notas altas não significa que eu sou inteligente.
7. FILTRO MENTAL – também denominado abstração seletiva. Você presta atenção indevida a um detalhe negativo em vez de considerar o quadro geral. Porque eu tirei uma nota baixa na minha avaliação isso significa que eu estou fazendo um trabalho deplorável.
8. LEITURA MENTAL – Você acha que sabe o que os outros estão pensando, falhando assim ao considerar outras possibilidades mais prováveis. Ele está pensando que eu não sei nada sobre esse projeto.
9.SUPERAGINALIZAÇÃO – Você tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação atual. Porque eu me senti desconfortável no encontro, eu não tenho o que é necessário para fazer amigos.
10. PERSONALIZAÇÃO - Você acredita que os outros estão se comportando negativamente devido a você, sem considerar explicações mais plausíveis para o seu comportamento. O encanador foi rude comigo porque eu fiz algo errado.
11. DECLARAÇÕES DO TIPO EU DEVO E EU DEVERIA – também chamadas de imperativas. Você tem uma ideia exata estabelecida de como você ou os outros deveriam comportar-se e você superestima quão ruim é essas expectativas não sejam preenchidas. É terrível que eu tenha cometido um erro. Eu deveria sempre dar o melhor de mim.
12. VISÃO EM TUNEL – Você vê apenas os aspectos negativos de uma situação. O professor do meu filho não sabe fazer nada direito. Ele é critico, insensível e ensina mal. 
RESPONDENDO AOS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
Registro de Pensamentos Disfuncionais 
O RPD, também conhecido em uma versão anterior como Registro Diário de Pensamentos Disfuncionais (Beck,1979), é uma minuta que ajuda o paciente a responder mais efetivamente a seus pensamentos automático, reduzindo sua disforia. Alguns pacientes a usam de forma bastante consistente. Outros, apesar dos melhores esforços do terapeuta, não conseguem ou não dispostos a escrever seus pensamentos e, então, raramente usam.

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