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ATIVIDADE AVALIATIVA – A1 – 2020/1 CASO INTERDISCIPLINAR DISCIPLINA: 1. Direito de Família. 1) O imóvel adquirido por Adalberto é um bem comum ocorre quando, após o fim do relacionamento, fica o patrimônio na posse de somente um dos cônjuges ou companheiros. Se o bem foi adquirido durante a união, ele deve ser partilhado após o término dela. Os dois ex-cônjuges são titulares do mesmo bem, e nenhum é seu titular exclusivo. Logo, é necessária a divisão do bem ou seu pagamento pelo uso, posse e fruição. Se um ou mais bens permanecerem na posse somente de um, dispõe o outro de um crédito, o que pode configurar, inclusive, no que chamamos de enriquecimento sem causa ou injustificado. Contudo, com o término da união, havendo a separação de fato do casal, ou seja, rompido vínculo, a convivência sob o mesmo teto e o fim de constituir família, é necessário impor o pagamento pelo uso exclusivo do bem comum, mesmo antes de ser promovida a ação de divórcio, ou, ainda, independentemente de propositura de ação de partilha ou extinção de condomínio. Carvalho distingue a mancomunhão da seguinte forma: ‘’Os bens não partilhados após a separação ou divórcio, pertencem ao casal, semelhante ao que ocorre com a herança, entretanto, nenhum deles pode alienar ou gravar seus direitos na comunhão antes da partilha, sendo ineficaz a cessão, posto que o direito à propriedade e posse é indivisível, ficando os bens numa situação que a doutrina denomina de estado de mancomunhão. Não raras vezes, entretanto, quando os bens estão identificados na ação de separação ou divórcio, são partilhados na fração ideal de 50% (cinquenta por cento) para cada um, em razão da meação, importa em estado de condomínio entre o casal e não mais estado de mancomunhão. Tratando-se de condomínio, pode qualquer um dos cônjuges alienar ou gravar seus direitos, observando a preferência do outro, podendo ainda requerer a extinção por ação de divisão ou alienação judicial, não se cogitando a nova partilha e dispensando a abertura de inventário.” CARVALHO, Dimas Messias de. Direito de Família, 2ª ed., Belo Horizonte: Del Rey, 2009, p. 211/212. Vejamos o que dispõe o artigo 1.660 do Código Civil de 2002: Art. 1.660. Entram na comunhão: I - Os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; II - Os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges; IV - As benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; V - Os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. Seguindo o mesmo raciocínio, o Superior Tribunal de Justiça já fixou entendimento no sentido de que: 2) Cicleide Solange tem total direito de continuar a utilizar o nome de casada, por ser um Direito de Personalidade fica a critério da parte que adquiriu o sobrenome querer ou não retirar o nome de casado. Carlos Roberto Gonçalves diz respeito ao nome do outro cônjuge: “O cônjuge considerado inocente na separação em que se discute a culpa poderá optar por conservar o sobrenome do outro. Neste caso, terá a possibilidade de renunciar ao seu uso a qualquer tempo (art. 1.578, §1º). Assim, se na separação amigável a mulher optou por conservar o nome do ex- marido, pode a qualquer tempo voltar a usar o de solteira, requerendo ao juiz (que não precisa ser o que homologou a separação, podendo ser o de seu domicilio) que determine a averbação da alteração no Registro Civil. Com efeito, tratando-se de faculdade exercitável a seu critério exclusivo, a pedido da mulher é de simples averbação no Registro Civil, com base no art. 96 da Lei dos Registro Públicos (Lei n. 6.015/73), com caráter de jurisdição meramente administrativa, não sendo necessária nem mesmo a audiência do marido, pois a hipótese não se confunde com a ação de retificação de nome.” GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, 17ª edição., Saraiva Jur, 2019 Vejamos o que dispõe o artigo 1.571, § 2° do Código Civil de 2002: § 2° Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial. Seguindo o mesmo raciocínio, o Superior Tribunal de Justiça fixou entendimento no sentido que:
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