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ESTUDO DE CASO 16

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FACULDADE ESTÁCIO
DIREITO CIVILV
ESTUDO DE CASO 16
QUESTÃO OBJETIVA 1 
 (TJ-MG - CONSUPLAN - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção - 2016) Sobre o casamento por procuração, assinale a alternativa correta, segundo os dispositivos do Código Civil em vigor. 
(A) Não se permite celebração do casamento por procuração. 
(B) O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público ou particular, cuja procuração será irrevogável. 
(C) A eficácia do mandato outorgado para casar não ultrapassará noventa dias. 
(D) Não se opera revogação de procuração outorgada por escritura pública, apenas de procuração outorgada por instrumento particular. 
RESPOSTA: LETRA C
QUESTÃO OBJETIVA 2 
 Analise as alternativas a seguir e identifique aquela que não é considerada uma forma especial de casamento: 
(A) Por procuração 
(B) Nuncupativo
(C) Em caso de moléstia grave 
(D) Putativo 
(E) Celebrado fora do país perante autoridade diplomática brasileira ou estrangeira 
RESPOSTA: LETRA D
QUESTÃO OBJETIVA 3 
 (TJPE - FCC - Juiz Substituto - 2015) Na habilitação para o casamento, se houver oposição de impedimento, o oficial 
(A) indeferirá o pedido de habilitação e remeterá o oponente e os nubentes às vias ordinárias em juízo, para decisão do magistrado. 
(B) encaminhará a oposição ao juiz, sem efeito suspensivo do procedimento, que, depois de regular instrução e manifestação do Ministério Público, decidirá até a data do casamento. 
(C) encaminhará os autos, imediatamente, ao juiz, que intimará o oponente e os nubentes a indicarem provas, que serão produzidas e, ouvido o Ministério Público, decidirá. 
(D) dará ciência do fato aos nubentes para que indiquem provas que desejam produzir, colhendo-as e em seguida remeterá os autos ao juiz que, ouvido o Ministério Público, decidirá. 
(E) dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem provas que desejam produzir e remeterá os autos ao juiz que decidirá depois da produção das provas pelo oponente e pelos nubentes, com a participação do Ministério Público. 
RESPOSTA: LETRA D
QUESTÃO OBJETIVA 4 
 (Titular de Serviços de Notas e de Registros/TJ/SP - VUNESP/2014 - Adaptada) Sobre o instituto do casamento, assinale a alternativa correta.
 (A) O casamento não pode ser realizado por procuração com poderes especiais, ainda que por instrumento público. 
(B) O suprimento judicial de idade é previsto em favor de pessoa sem idade núbil, ao passo que o suprimento judicial do consentimento viabiliza o casamento de pessoa com idade núbil, em caso de denegação injusta de qualquer um dos pais, de ambos, ou do representante legal. 
(C) A solenidade realizar-se-á na sede do cartório, com toda publicidade, a portas abertas, presentes quatro testemunhas se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, sob pena de nulidade do ato. 
(D) Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de oito testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau. 
RESPOSTA:LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 5 
 (MP/MG/Promotor de Justiça/52º Concurso/2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que: 
a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz. 
b) é dever do oficial do registro esclarecer os nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens. 
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas. 
d) a eficácia da habilitação será de cento e vinte dias, a contar da data em que foi extraído o certificado. 
RESPOSTA: LETRA D
QUESTÃO OBJETIVA 6 
(MAGISTRATURA/DF - 2011) Referindo-se aos impedimentos para o matrimônio, considere as proposições abaixo e assinale a incorreta: 
(A) podem casar o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; 
(B) não podem casar os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; 
(C) podem casar o cônjuge sobrevivente com o que fora absolvido por crime de homicídio consumado contra o seu consorte; 
(D) não podem casar os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 7 
(TJ/SP/Outorga de Delegações de Notas e de Registro/2009) São impedimentos para o matrimônio, não podendo casar, 
a) o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela e não estiverem saldadas as respectivas contas. 
b) o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros. 
c) os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil. 
d) a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 8 
(OAB/VI Exame Unificado/Fundação Getulio Vargas/2012) Rejane, solteira, com 16 anos de idade, órfã de mãe e devidamente autorizada por seu pai, casa-se com Jarbas, filho de sua tia materna, sendo ele solteiro e capaz, com 23 anos de idade. A respeito do casamento realizado, é CORRETO afirmar que é 
a) nulo, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas. 
b) é anulável, tendo em vista que, por ser órfã de mãe, Rejane deveria obter autorização judicial a fim de suprir o consentimento materno. 
c) válido. 
d) anulável, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas. 
RESPOSTA: LETRA C
QUESTÃO OBJETIVA 9 
(MP/SP/Promotor de Justiça/89º Concurso/2012) Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família. Em relação à eficácia do casamento, é CORRETO afirmar: 
a) Qualquer dos nubentes, com a autorização expressa do outro, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro. 
b) A direção da sociedade conjugal será exercida pelo marido, com a colaboração da mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos. 
c) São deveres do cônjuge virago: o planejamento familiar, a escolha do domicílio do casal, a educação dos filhos e a administração dos bens do casal. d) Se qualquer dos cônjuges estiver encarcerado por mais de 180 (cento e oitenta) dias, o outro requererá ao juiz alvará para exercer, com exclusividade, a direção da família e a administração dos bens do casal. 
e) Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial. 
RESPOSTA: LETRA E
QUESTÃO OBJETIVA 10 
(MP/SE - CESPE/2010) Um casal realizou pacto antenupcial sobre regime de bens. Mais tarde, esse pacto foi declarado nulo por defeito de forma. Nesse caso, 
(A) vigorará o regime obrigatório de separação de bens. 
(B) vigorará o regime da comunhão parcial de bens. 
(C) os noivos deverão realizar novo pacto antenupcial. 
(D) vigorará o regime da comunhão universal de bens. 
(E) o casamento também será nulo. 
 RESPOSTA: LETRA B
QUESTÃO OBJETIVA 11 
Marque a única alternativa que não configura um dever de ambos os cônjuges: a) lealdade recíproca; 
b) vida em comum, no domicílio conjugal; 
c) sustento, guarda e educação dos filhos; 
d) respeito e consideração mútuos; 
e) mútua assistência. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 12 
(Magistratura PE ? FCC/2011) Sendo o casamento realizado sob o regime da comunhão parcial de bens, entram na comunhão aqueles adquiridos na constância da sociedade conjugal, 
(A) apenasa título oneroso por ambos os cônjuges. 
(B) considerados instrumentos de profissão pertencentes a cada um dos cônjuges. 
(C) pela herança recebida por qualquer dos cônjuges, salvo cláusula testamentária impondo incomunicabilidade. 
(D) por doação a qualquer dos cônjuges. 
(E) por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior. 
RESPOSTA: LETRA E
QUESTÃO OBJETIVA 13 
(Ministério Público/SP - 2011) Um cônjuge, casado sob o regime de comunhão parcial de bens e em estado de solvência, firma contrato de fiança em favor de terceiro, sem a necessária outorga uxória. Pode(m) pedir a decretação de anulabilidade: 
(A) ambos os cônjuges e o afiançado. 
(B) o cônjuge que não firmou o contrato. 
(C) o cônjuge que firmou o contrato. 
(D) o cônjuge que firmou o contrato e o afiançado. 
(E) os credores do cônjuge que firmou o contrato. 
RESPOSTA: LETRA B
QUESTÃO OBJETIVA 14 
(MP/MS XXI) Qual o tipo de regime de bens que é admissível a alteração, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros? Assinale a resposta CORRETA. 
(A) comunhão parcial e participação final nos aquestos; 
(B) regime de comunhão universal; 
(C) regime de separação de bens; 
(D) todas as alternativas estão corretas. 
RESPOSTA: LETRA D
QUESTÃO OBJETIVA 15 
(DPE/TO - CESPE - 2013) Acerca do regime de bens entre cônjuges, assinale a opção correta. 
(A) O regime de comunhão universal implica a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com exceção, entre outras, dos bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar. 
(B) O regime de participação final nos aquestos foi revogado do Código Civil, haja vista que o seu desuso desde a entrada em vigor do referido diploma legal demonstrou que os demais regimes de bens existentes eram suficientes para reger as relações patrimoniais entre os cônjuges. 
(C) No casamento celebrado sob o regime da separação de bens, enquanto não sobrevier a separação ou divórcio, a administração dos bens é conjunta dos consortes, que não poderão aliená-los ou gravá-los de ônus real sem a anuência do outro. 
(D) É obrigatório o regime da separação de bens no casamento das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; da pessoa maior de sessenta anos e, ainda, de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. 
(E) No regime de comunhão parcial de bens, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal na constância do casamento, denominados bens aquestos, sem qualquer exceção. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 16 
(OAB/XX Exame de Ordem Unificado/Fundação Getúlio Vargas/2016) Juliana é sócia de uma sociedade empresária que produz bens que exigem alto investimento, por meio de financiamento significativo. Casada com Mário pelo regime da comunhão universal de bens, desde 1998, e sem filhos, decide o casal alterar o regime de casamento para o de separação de bens, sem prejudicar direitos de terceiros, e com a intenção de evitar a colocação do patrimônio já adquirido em risco. Sobre a situação narrada, assinale a afirmativa CORRETA. 
a) A alteração do regime de bens mediante escritura pública, realizada pelos cônjuges e averbada no Registro Civil, é possível. 
b) A alteração do regime de bens, tendo em vista que o casamento foi realizado antes da vigência do Código Civil de 2002, não é possível. 
c) A alteração do regime de bens mediante autorização judicial, com pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros, é possível. 
d) Não é possível a alteração para o regime da separação de bens, tão somente para o regime de bens legal, qual seja, o da comunhão parcial de bens. 
RESPOSTA: LETRA C
QUESTÃO OBJETIVA 17 
(OAB/Exame de Ordem Unificado 2009.3/CESPE/UNB/2010) João e Maria, às vésperas do casamento, firmaram documento particular, e não por escritura pública, por meio do qual optaram pelo regime da separação de bens. Eles viveram aparentemente bem durante dez anos, mas, no início de 2006, Maria requereu separação litigiosa fundamentada em provas irrefutáveis, que foi julgada procedente. Na situação hipotética apresentada, na fase da partilha dos bens, o juiz deve 
a) determinar a ratificação do pacto antenupcial. 
b) aplicar as regras que tratam do regime da comunhão universal de bens. 
c) declarar nulo o pacto particular e aplicar as regras do regime da comunhão parcial de bens. 
d) decidir pela divisão, em partes iguais, do patrimônio comum, independentemente da forma e da data de aquisição. 
RESPOSTA: LETRA C
QUESTÃO OBJETIVA 18 
(Titular de Serviços de Notas e de Registros/TJ/PB - IESES/2014) Sobre os regimes de bens no Brasil pode-se afirmar:
I. No regime da separação de bens não se comunicam os adquiridos onerosamente na constância do casamento, salvo quando registrados na forma de condomínio. 
II. Na comunhão universal integram a massa de bens comuns os recebidos em doação ou sucessão ainda que por apenas um dos cônjuges. 
III. No regime da participação final nos aquestos presumem-se da propriedade do cônjuge devedor os bens móveis. 
IV. Na comunhão parcial de bens excluem-se da comunhão os frutos e rendimentos dos bens particulares. 
(A) Estão corretas apenas as assertivas I, II e III. 
(B) Estão corretas apenas as assertivas II, III e IV. 
(C) Estão corretas apenas as assertivas I e IV. 
(D) Todas as assertivas estão corretas. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 19 
(TJSC/Juiz de Direito/Fundação Carlos Chagas/2015) Analise as seguintes assertivas sobre o regime de bens do casamento. 
I. No regime da comunhão parcial de bens excluem-se da comunhão os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge. 
II. No regime da separação de bens, salvo disposição em contrário no pacto antenupcial, ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal apenas na proporção dos rendimentos de seu trabalho. 
III. No regime da comunhão universal de bens, são excluídos da comunhão os bens herdados com a cláusula de inalienabilidade. 
IV. Nos regimes da comunhão parcial e da comunhão universal de bens, recusando-se um dos cônjuges à outorga para alienação de bem imóvel, cabe ao juiz supri-la, se não houver motivo justo para a recusa. 
V. Salvo no regime da separação de bens, é nula a fiança concedida por um dos cônjuges sem a autorização do outro. É correto o que se afirma APENAS em 
a) II, IV e V. 
b) III, IV e V. 
c) I, II e III. 
d) II, III e IV. 
e) I, III e IV. 
RESPOSTA: LETRA E
QUESTÃO OBJETIVA 20 
Em relação à união estável, assinale a alternativa correta. 
(A) Para que fique caracterizada a união estável, é necessário, entre outros requisitos, tempo de convivência mínima de cinco anos, desde que durante esse período a convivência tenha sido pública e duradoura. 
(B) Quem estiver separado apenas de fato não pode constituir união estável, sendo necessária, antes, a dissolução do anterior vínculo conjugal; nesse caso, haverá simples concubinato. 
(C) Não há presunção legal de paternidade no caso de filho nascido na constância da união estável. 
(D) O contrato de união estável é solene, rigorosamente formal e sempre público. 
RESPOSTA: LETRA C
QUESTÃO OBJETIVA 21 
 (Analista Judiciário/DPE/DF- FGV/2014) Fernanda e Ricardo mantêm uma relação de namoro. Ricardo reside com seus pais e Fernanda mora com sua avó. Acontece que após seis anos de relacionamento, Fernanda engravidou, ficando confirmada a paternidade de Ricardo, mas os dois continuaram com suas residências originais, mantendo o relacionamento nos moldes anteriores à gravidez. É correto afirmar que: 
(A) em momento algum se configurou uma união estável. 
(B) após cinco anos de relacionamento, já havia uma união estável na forma da lei. 
(C) havia uma união estável desde o início do relacionamento, independentemente do tempo em que o casal esteve junto. 
(D) a união estável se configurou a partir donascimento da criança. 
(E) a união estável se configurou a partir do momento em que Fernanda ficou grávida. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 22 
(JUIZ DE DIREITO/TJ-SP - VUNESP - 2013) No que concerne ao bem de família, assinale a resposta correta consoante a Lei n.º 8.009 e a jurisprudência do STJ. 
(A) A vaga de garagem, ainda que possua matrícula própria no registro de imóveis, constitui bem de família para efeito de penhora. 
(B) O conceito de impenhorabilidade do bem de família abrange as benfeitorias de qualquer natureza, equipamentos, inclusive veículos de transporte, móveis que guarnecem a casa e obras de arte. 
(C) O conceito de impenhorabilidade do bem de família não abrange o imóvel pertencente a pessoas solteiras, viúvas e separadas. 
(D) É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a subsistência ou a moradia da sua família. 
RESPOSTA: LETRA D
QUESTÃO OBJETIVA 23 
(Magistratura DF ? 2011) Bem de família obrigatório ou legal é aquele que resulta diretamente da lei, de ordem pública, que tornou impenhorável o imóvel residencial, próprio do casal, ou da entidade familiar, daí por que não poderá ser objeto de penhora por dívida de natureza civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, salvo nas hipóteses expressamente previstas nos artigos 2.º e 3.º, I a VII, da Lei n.º 8.009, de 29 de março de 1990. Assim, considere as proposições abaixo, assinalando a incorreta: 
(A) ao solteiro, não obstante resida e ocupe o imóvel sozinho, aplica-se esta mesma regra; 
(B) ao viúvo, ao contrário, não se aplica tal regra, máxime quando seus descendentes hajam constituído outras famílias; 
(C) é entendimento assente que a Lei n.º 8.009/1990 tem aplicabilidade mesmo nos casos em que a penhora for anterior à sua vigência; 
(D) todos os residentes do imóvel, sujeitos do bem de família, portanto beneficiários da regra da impenhorabilidade, têm em seu favor esse direito, ou seja, a lei confere-lhes o poder de não ver constrita a casa onde moram. 
RESPOSTA: LETRA B
QUESTÃO OBJETIVA 24 
(MAGISTRATURA/AC- CESPE/2012) No que se refere ao enfrentamento jurisprudencial do bem de família, assinale a opção correta. 
(A) A vaga de garagem com matrícula própria no registro de imóveis constitui bem de família para efeito de penhora. 
(B) O terreno não edificado não caracteriza bem de família, pois não serve à moradia familiar. 
(C) É inconstitucional a penhora de bem de família do fiador em contrato de locação. 
(D) Não faz jus aos benefícios da lei que regulamenta o bem de família o devedor que não resida no único imóvel que lhe pertença, só utilizando o valor obtido com a locação desse bem para complementar a renda familiar. 
(E) A execução de dívida oriunda de pensão alimentícia não pode ensejar a penhorabilidade do bem de família. 
RESPOSTA: LETRA B
QUESTÃO OBJETIVA 25 
(DPE/AM-FCC/2013) O divórcio 
(A) não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens. 
(B) demanda prévia separação judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois. 
(C) só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges. 
(D) pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante. 
(E) não importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder familiar, salvo na hipótese de casamento de qualquer dos pais. 
RESPOSTA: LETRA D
QUESTÃO OBJETIVA 26 
(Juiz de Direito/TJPR- UFPR-2013) No que concerne ao poder familiar, assinale a alternativa correta. 
(A) O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro. 
(B) Os pais, quanto à pessoa dos filhos menores, podem recomendar, não porém exigir, que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios da sua idade e condição. 
(C) Durante o casamento ou a união estável, aos pais compete o poder familiar; na falta ou impedimento de um deles, dará o juiz tutor ou curador, conforme o caso. 
(D) Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto permanecem seus vínculos de dependência econômica. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 27 
(Magistratura/TJ/RJ- VUNESP/2014) Mãe que possui a guarda unilateral de dois filhos, menores de 12 anos, oriundos de casamento anterior, contrai nova união. Tal fato 
(A) permite que seja alterada a guarda para sua forma compartilhada, a fim de que seja atendido o princípio do melhor interesse. 
(B) não repercute no direito de a mãe ter os filhos do leito anterior em sua companhia, salvo quando houver comprometimento da sadia formação e do integral desenvolvimento da personalidade destes. 
(C) permite ao pai das crianças pleitear a guarda unilateral dos filhos, já que não é aconselhável a permanência com a mãe. 
(D) poderá ser considerado para fins de modificação da guarda para os avós ou para pessoas com as quais a criança ou o adolescente mantenha vínculo afetivo, atendendo ao seu melhor interesse. 
RESPOSTA: LETRA B
QUESTÃO OBJETIVA 28 
(MPDFT-Promotor de Justiça Adjunto-2015) Quanto à constituição da filiação, segundo disciplina o Código Civil atual, julgue os itens a seguir: 
I. O filho reconhecido quando maior de idade não pode impugnar o reconhecimento, salvo por vício de consentimento. 
II. É válido o reconhecimento de filho havido fora do casamento feito por carta informal, sem as formalidades devidas. 
III. A adoção de maiores de dezoito anos obedece à disciplina própria do Código Civil e não usa regras do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
IV. A autoria da ação negatória de paternidade de filhos havidos na constância do casamento compete aos cônjuges, comprovada a paternidade por exame de DNA. 
V. Ocorre a presunção da paternidade, em favor do marido, dos filhos havidos por inseminação artificial homóloga, quando vivo o marido. Se falecido, a presunção depende da existência de prévia autorização do marido. 
A partir do julgamento das afirmações anteriores, escolha a alternativa CORRETA: 
(A) Estão corretas somente as assertivas I e V. 
(B) Estão corretas somente as assertivas I e II. 
(C) Estão corretas somente as assertivas III e IV. 
(D) Estão corretas somente as assertivas IV e V. 
(E) Estão corretas todas as assertivas. 
RESPOSTA: LETRA B
QUESTÃO OBJETIVA 29 
(VII Exame de Ordem Unificado - FGV) A respeito da perfilhação é correto dizer que 
(A) constitui ato formal, de livre vontade, irretratável, incondicional e personalíssimo. 
(B) se torna perfeita exclusivamente por escritura pública ou instrumento particular. 
(C) não admite o reconhecimento de filhos já falecidos, quando estes hajam deixado descendentes. 
(D) em se tratando de filhos maiores, dispensa-se o consentimento destes. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 30 
(Promotor de Justiça/MPE/MT-UFMT/2014) Analise as assertivas considerando os preceitos constantes no Código Civil sobre o Direito de Família. 
I. São parentes em linha reta, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. 
II. São parentes em linha colateral ou transversal as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes. 
III. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. 
IV. Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. 
V. O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro. 
Estão corretas as assertivas 
(A) I e III, apenas. 
(B) II e IV, apenas. 
(C) III e V, apenas. 
(D) III, IV e V, apenas. 
(E) I, II e V, apenas. 
RESPOSTA: LETRA D
QUESTÃO OBJETIVA 31 
 (DPE/TO- CESPE/2013) Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, assinale a opção correta. 
(A) O parentesco por afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. 
(B) O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidadeou da afinidade. 
(C) Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. 
(D) O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos colaterais do cônjuge ou companheiro, até o quarto grau. 
(E) Consideram-se parentes em linha reta as pessoas que estejam umas para com as outras na relação de ascendência, descendência e colateralidade. 
RESPOSTA: LETRA C
QUESTÃO OBJETIVA 32 
(MP/DFT 27.º) Acerca das relações de parentesco e da filiação, assinale a alternativa correta. 
(A) O novo Código Civil manteve o prazo prescricional de cinco anos para o filho impugnar o reconhecimento de filiação e pleitear a alteração do registro de seu nascimento. 
(B) As relações de parentesco subdividem-se em parentesco por consanguinidade e por afinidade, ou seja, são parentes as pessoas que descendem umas das outras, ou de progenitor comum, bem como aquelas ligadas por afinidade. 
(C) Parentesco em linha colateral, decorre da descendência de um só tronco comum, sem que exista relação de ascendência e descendência entre os parentes. No parentesco colateral não há limitação do parentesco, conta-se o grau pelo número de gerações existentes entre os dois parentes. 
(D) O vínculo jurídico de afinidade associa-se apenas ao casamento, não sendo gerado pelo companheirismo. Assim, os parentes de um companheiro não mantêm vínculo de afinidade com o outro companheiro, e da mesma forma os parentes de um companheiro não são afins do outro companheiro. 
(E) A adoção, mesmo do maior de dezoito anos, será sempre consumada através de sentença constitutiva, obtida através de processo judicial e com intervenção do Ministério Público. 
RESPOSTA: LETRA E
QUESTÃO OBJETIVA 33 
(DPE-MT - UFMT - Defensor Público - 2016) Considerada a obrigação alimentar no ordenamento jurídico pátrio, analise as assertivas abaixo.
I. É possível a imposição de obrigação alimentar aos parentes por afinidade, em linha reta ou transversal, por expressa previsão legal. Doutrina e jurisprudência avalizam a regra codificada, ratificando a obrigação alimentar em tais casos. 
II. Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão. 
III. Observadas as suas condições pessoais e sociais, os avós somente serão obrigados a prestar alimentos aos netos em caráter sucessivo, complementar e não solidário, quando os pais destes estiverem impossibilitados de fazê-lo. 
IV. Os alimentos compensatórios, ou prestação compensatória, não têm por finalidade suprir as necessidades de subsistência do credor, mas corrigir e atenuar grave desiquilíbrio econômico financeiro ou abrupta alteração de padrão de vida. 
V. A pensão alimentícia fixada em percentual sobre o salário do alimentante incide sobre o décimo terceiro salário e terço constitucional de férias. 
(A) II, III, IV e V, apenas. 
(B) I, II, III e IV, apenas. 
(C) II, III e V, apenas. 
(D) I e IV, apenas. 
(E) IV e V, apenas. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO OBJETIVA 34 
(MPE/SP- Promotor de Justiça- 2015) Sobre as pessoas obrigadas a prestar alimentos, é correto afirmar que: 
(A) o alimentando poderá escolher livremente o parente que deverá prover o seu sustento. 
(B) somente pessoas que procedem do mesmo tronco ancestral devem alimentos, incluindo-se os afins. 
(C) na falta dos ascendentes, a obrigação alimentícia cabe aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, na falta destes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais. 
(D) os tios poderão ser convocados a suprir alimentos em ação proposta pela sobrinha que deles necessitar. 
(E) os pais consanguíneos do adotado são obrigados a prestar-lhe alimentos, se o adotante não tiver recursos suficientes para tanto. 
RESPOSTA: LETRA C
QUESTÃO OBJETIVA 35 
(Delegado de Polícia/GO - UEG - 2013) Em relação aos institutos da Tutela e da Curatela, o Código Civil dispõe o seguinte: 
(A) em se tratando do falecimento dos pais, restando apenas herdeiros menores de 12 anos, de acordo com o Código Civil, estes menores incapazes serão postos em curatela, pois ainda não possuem discernimento necessário para conviver em sociedade. 
(B) os bens do menor serão entregues aos cuidados do tutor mediante termo especificado deles e seus valores, ainda que os pais o tenham dispensado. 
(C) se os bens do menor constituírem valor considerável, o juiz, em prol do interesse do hipossuficiente, deverá dirimir o exercício da tutela à prestação de caução regular e indispensável, mesmo tratando-se de tutor com reconhecida idoneidade. 
(D) as regras a respeito do exercício da tutela aplicam-se ao da curatela, pois são institutos que se complementam de forma interdisciplinar, tratando-se de incapazes ou relativamente capazes. 
RESPOSTA: LETRA B
QUESTÃO OBJETIVA 36 
(MPE-AC - FMP-RS - 2013) Com base no disposto no Código Civil acerca da tutela e da curatela, assinale a alternativa correta. 
(A) Os filhos menores são postos em tutela em caso de os pais decaírem do poder familiar. 
(B) Podem escusar-se da tutela as mulheres maiores de 55 anos, desde que casadas. 
(C) Os bens do menor serão entregues ao tutor mediante termo especificado deles e seus valores, salvo se os pais os tenham dispensado. 
(D) O tutor pode dispor dos bens do menor a título gratuito, desde que o faça mediante prévia autorização judicial. 
(E) Dar-se-á curador ao nascituro, sempre que o pai falecer, estando grávida a mulher. 
RESPOSTA: LETRA A
QUESTÃO SUBJETIVA 1 
(Magistratura de São Paulo - 2007 - 2ª Fase) Direito Civil - Dissertação. Princípios basilares do Código Civil brasileiro (Lei nº 10.406, de 10.01.2002) Inovações no Direito de Família em relação ao Código Civil De 1916 (Livro IV, Título I, Substituto I, Capítulos I ao XI). 
RESPOSTA:
a) Princípio da eticidade - valorização da ética e da boa-fé, particularmente da boa-fé objetiva, aquela que está no plano da conduta de lealdade das partes negociais.
b) Princípio da socialidade - valorização do "eu", ou seja, afastamento do caráter individualista e egoísta da codificação anterior. Focando na propriedade, posse, contrato, empresa, família e responsabilidade civil. 
c) Princípio da operabilidade - facilitação do Direito Privado (simplicidade) e sua efetivação, por meio do sistema de cláusulas gerais (concretude), que são janelas abertas deixadas pelo legislador para preenchimento pelo aplicador do Direito
Quanto às inovações do Código Civil no tocante ao Direito de Família, podemos citar (arts. 1.511 a 1.590 do CC):
1. Igualdade entre o homem e a mulher, na esteira da Constituição Federal de 1988 (art. 5º, inc. I, e art. 226 da CF/88). No Código Civil, essa igualdade pode ser retirada do arts. 1.511, 1.565 e 1.566 do CC. Essa igualdade também atinge a capacidade para o casamento (art. 1.517 do CC).
2. Previsão expressa do princípio da não-intervenção, valorizando a autonomia privada no Direito de Família (art. 1.513 do CC).
3. Possibilidade de conversão do casamento religioso em casamento civil (arts. 1.515 e 1.516 do CC), como já previam os arts. 226 e 227 da CF/88.
4. Alteração substancial dos impedimentos matrimoniais, que estavam concentrados no art. 183 do Código Civil de 1916 de forma confusa. Os impedimentos relativos passaram a constituir causas de anulabilidade (art. 1.550 do CC). Os antigos impedimentos impedientes passaram a ser tratados como causas suspensivas do casamento (art. 1.523 do CC).
5. Previsão das hipóteses de dissolução da sociedade conjugal e do casamento nos termos do que já constava da Constituição Federal de 1988 (art. 227) e da Lei do Divórcio (Lei n. 6.515/1977). O Código Civil de 2002 continua a mencionar a culpa como fundamento da separação (arts. 1.572 e 1.573 do CC) e que essa vem sendo mitigada pela jurisprudência. Podemos apontar, que há autores que defendem a sua total extinção no tocante às separações judiciais (Maria Berenice Dias, Rodrigo da Cunha Pereira, entre outros).
Em suma, podemos concluir que as principais inovações, nos capítulos solicitados, não vieram com o Códigode 2002, mas sim com a Constituição Federal.
A tendência metodológica de se interpretar o Direito de Família a partir de princípios constituicionais, particularmente de acordo com a proteção da dignidade humana (art. 1º, inc. III) e a solidariedade social (art. 3º, inc. I, da CF/88).
QUESTÃO SUBJETIVA 2 
Carlos e Juliana, após 7 anos de namoro, tomaram a importante decisão de firmar um noivado para, então, começar os preparativos do matrimônio, que perduraram 12 meses, entre organização da moradia do casal e festa de casamento. Tudo estava pronto! A casa mobiliada, a festa inteiramente paga, padrinhos preparados, convites distribuídos e os noivos aguardavam o grande dia quando Juliana foi surpreendida por uma decisão de Carlos: Não quero mais casar! Após momentos desesperados de dúvida e sofrimento, Juliana descobriu que Carlos mantinha um relacionamento paralelo há 2 anos com uma moça que residia na mesma cidade. Por se tratar de uma cidade pequena, em que praticamente todos os habitantes se conhecem, Juliana ficou muito envergonhada e tinha a certeza de que a história da traição e abandono de Carlos rapidamente se espalharia. E assim, de fato, ocorreu, tendo Juliana de desmarcar a festa, informar aos padrinhos e convidados do cancelamento, além de se submeter aos constantes questionamentos e comentários a respeito do que acontecera. Diante desta situação, que orientações você daria a Juliana, na qualidade de advogado(a) dela? 
RESPOSTA
A ruptura da promessa de casamento segundo o ordenamento jurídico pode gerar dano moral ou material indenizável, por conta da responsabilidade civil e extracontratual do agente. Por ser extra contratual mesmo sem haver matrimonio possui natureza jurídica de contrato especial do Direito de Família. O ordenamento jurídico permite a desistência do casamento é possível mais é necessário por conta da eticidade fazer de forma menos danosa.
QUESTÃO SUBJETIVA 3 
Durante o processo de habilitação para o casamento de Marina e Josias, Ricardo, antigo noivo de Marina, apresenta ao oficial do registro declaração escrita e assinada, instruída com devidas as provas, afirmando serem aqueles irmãos, o que representa clarividente impedimento para a realização do casamento entre Marina e Josias. O oficial do registro, conforme determina a legislação, cientifica os nubentes acerca da oposição formulada por Ricardo, para que possam promover sua defesa, em obediência ao princípio do contraditório e ampla defesa. Ao analisar as provas colacionadas por Ricardo, Marina identifica a falsidade dos documentos apresentados. Diante destes fatos, como devem proceder Marina e Josias, para que possam dar seguimento ao processo de habilitação do enlace matrimonial? 
RESPOSTA
Ambos devem levar a certidão de nascimento e RG no cartório para dar continuidade ao processo de casamento. Como os documentos de Ricardo são falsos, eles devem ir a uma delegacia para realizar o boletim de ocorrência, pois falsidade de documentos é tipificada como crime no Código Penal. De acordo com o artigo 304 do CP, constitui delito o fato de “fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os artigos 297 a 302” do CP.
QUESTÃO SUBJETIVA 4 
A celebração do casamento deve cumprir formalidades legalmente previstas que antecedem o ato matrimonial. Seguindo esta premissa, Solange e Lucas passaram por todo o processo de habilitação até a chegada do dia da celebração do casamento. No momento da celebração, quando perguntado pela autoridade celebrante se aquele ato estava ocorrendo por sua livre e espontânea vontade e se ele assim desejava receber Solange por sua esposa, Lucas respondeu, em tom jocoso: ?É o jeito!? e sorriu complementando: ?É brincadeira, pois desejo recebê-la por minha esposa?. Diante desta conduta de Lucas, que providência deverá adotar a autoridade celebrante? 
RESPOSTA
Segundo o Código Civil artigo 1538, o oficial deverá suspender imediatamente a celebração, onde um dos contraentes recusar solenemente a afirmação de vontade, sendo assim o ato suspenso. O nubente que der causa a suspensão do ato não será admitido a retratar-se no mesmo dia. 
QUESTÃO SUBJETIVA 5 
A celebração do casamento de Mário e Clara aconteceu após todo o regular trâmite do processo de habilitação, sem que nenhuma oposição tenha sido realizada. Cinco meses após o casamento, Mário e Clara venderam um imóvel para Ricardo, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), tendo sido realizada a pertinente escritura pública de compra e venda, com a averbação no respectivo Registro de Imóveis. Ocorre que, um ano após o matrimônio, Roberta apresentou oposição, arguindo causa suspensiva. Qual a consequência desta arguição para os envolvidos? 
RESPOSTA:
A consequência será que o juiz declare que o regime de bens de casamento será de separação obrigatória com efeito ex-tunc, porem a venda continuará válida pois foi feita de boa-fé pelas partes. As causas suspensivas estão dispostas no art 1.523 do CC. 
QUESTÃO SUBJETIVA 6 
João e Maria são casados sob o regime da comunhão parcial de bens. João, pretendendo vender ou doar um bem particular, que lhe pertence com exclusividade, necessitará da anuência da sua esposa? (GAGLIANO e PAMPLONA FILHO, 2018) 
RESPOSTA:
Sim, existe a necessidade de anuência da esposa. Pois mesmo que a comunhão seja parcial esta prevista no direito. O único regime que não exige autorização do cônjuge é o regime de separação absoluta, segundo o art 1647 do CC. 
QUESTÃO SUBJETIVA 7 
No regime da comunhão universal de bens existe previsão de exclusão da comunhão dos bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade, e os correspondentes sub-rogados (art. 1.668, I, CC). Esse bem gravado com a incomunicabilidade pode ser vendido ao outro cônjuge? (TARTUCE, 2017, p. 183). 
RESPOSTA:
Os bens serão considerados como particulares, não se comunicando podendo ser vendidos entre os cônjuges, segundo o art 499 do CC. 
QUESTÃO SUBJETIVA 8 
Priscila e Reginaldo casaram sob o regime da separação convencional de bens, pois pretendiam ter exclusividade de administração sobre seu patrimônio pessoal, podendo livremente aliená-lo ou gravá-lo de ônus real. Durante a constância do casamento adquiriram um imóvel financiado em nome de Reginaldo, pelo Banco Crediamigo, onde residem atualmente, e cujas parcelas são pagas em rateio pelos consortes. Advindo a separação do casal, como fica a situação de Priscila? 
RESPOSTA:
Como são casados em regime de separação de bens, viveram em condomínio dividindo as parcelas mensalmente, concedendo a Patrícia o direito a participação de contribuição, segundo a Súmula 377 do STF.
QUESTÃO SUBJETIVA 9 
Tício, residente na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, vive em união estável, nessa cidade, com Maria Antonia, desde o ano de 2002. A união apresenta todos os requisitos constantes na lei civil. Toda a sociedade local reconhece a existência da entidade familiar, tratando os companheiros como se casados fossem. Todavia, Tício é viajante e, desde o ano de 2003, encontra-se com Maria Figueiredo todas as segundas-feiras, na cidade de Franca, onde mantém um escritório. A relação também se enquadra nos termos do art. 1.723 do CC/2002. Tício e Maria Figueiredo têm um filho comum: João Henrique, de um ano de idade. Tício mantém ainda uma união pública, notória e contínua com Maria Augusta, na cidade de Batatais, para onde vai todas as quintas-feiras vender seus produtos. Aliás, Maria Augusta é dona de um estabelecimento comercial em que Tício consta como sócio. Ambos têm um negócio lucrativo naquela cidade do interior paulista. O relacionamento amoroso existe desde 2004. Por fim, Tício tem um apartamento montado na cidade de São Paulo, onde vai ocasionalmente, de quinze em quinze dias, a fim de comprar produtos para vender no interior paulista. Nesse apartamento reside Maria Carmem, com quem Tício tem um relacionamento desde o final do ano de 2004. Essa sua convivente está grávida e espera um filho seu. No caso hipotético, uma Maria não sabe da existênciada outra como convivente de seu companheiro, até que, um dia, o pior acontece e o mundo desaba. Cada um destes relacionamentos constitui uma união estável, nos termos do que consta do Código Civil e da Constituição? (TARTUCE, 2017, p. 354-355) 
RESPOSTA:
Uma não sabe da outra então dessa forma participarão da partilha como se cada uma vivesse sua união estável com Tiago. 
QUESTÃO SUBJETIVA 10 
Carmen e Henrique mantiveram um matrimônio por 15 (quinze) anos do qual advieram dois filhos: Clara e João Pedro. Ocorre que as dificuldades diárias e os desentendimentos constantes fizeram com que os cônjuges optassem por encerrar o vínculo conjugal através do divórcio. Por serem menores os filhos, era necessário que decidissem como seria estabelecida a guarda, questão este que foi levada à apreciação do Poder Judiciário. Durante a primeira audiência, o Magistrado percebeu o clima de discórdia existente entre o casal, que travava discussões por aspectos insignificantes e não chegava a um consenso no tocante ao interesse dos filhos menores. Diante desta situação, na qualidade de julgador desta demanda, você concederia a guarda compartilhada? 
RESPOSTA:
A guarda em regra deve ser compartilhada, porém nesse caso como casal não entra em consenso no que tange a educação das crianças, devendo assim ser concedida guarda unilateral priorizando o bem está das crianças. 
QUESTÃO SUBJETIVA 11 
(86.º Concurso de Ingresso no MPSP - Segunda fase - realizada em 1º de fevereiro de 2009). (Direito Civil). Considere o seguinte problema: Ivo estabeleceu união estável com Ada, a qual possuía um filho de dois anos de idade, Pio, fruto de outra união, registrado apenas pela mãe. Espontaneamente, por escritura pública, Ivo reconheceu Pio como filho, acrescentando o sobrenome paterno no assento de nascimento da criança. Passados doze anos, desfeita a união estável, o perfilhado promoveu ação de alimentos ante o perfilhante, que, em contrapartida, aforou ação negatória de paternidade cumulada com anulação do registro civil, calcada no fato de não ser o verdadeiro pai do menor, e alegou ter sido forçado pela companheira a reconhecêlo. As provas confirmaram a inexistência de vínculo biológico entre Ivo e Pio, seja pelo exame de DNA seja pela confissão de Ada, vindo os autos ao Ministério Público para alegações finais. Como promotor de justiça, em forma de súmula, aponte os fundamentos do parecer sobre a procedência ou não da ação negatória de paternidade cumulada com anulação do registro civil. 
RESPOSTA:
O STJ tem o entendimento de que de acordo com os princípios do Código Civil de 2002 e da Constituição Federal de 1988, o sucesso da ação negatória de paternidade, depende da demonstração, a um só tempo: 
-Inexistência de origem biológica (exame de DNA negativo) 
-Não tenha sido constituído o estado de filiação socioafetiva, sendo pela convivência familiar. 
-Demonstração inequívoca de vicio de consentimento do pai registral no momento do registro. 
No momento do registro o Autor acreditava ser pai biológico da requerida, não sabendo a real situação. Sendo visível o erro e o vicio no consentimento, o torna possível o pedido, sendo presente a legitimidade e o interesse de agir. 
No art 1.609 do CC, explica que somente é possível nos casos onde a parte por livre e espontânea vontade mesmo sabendo da inexistência do vinculo, reconhece como seu filho alheio. No caso acima ocorre uma situação oposta, pois o autor acreditava ser realmente o pai biológico da requerida. 
No art 1.604 do CC expõe que ninguém pode vindicar estado contrario ao que resulta do registro de nascimento, salvo provando erro ou falsidade do registro.
QUESTÃO SUBJETIVA 12 
Cláudio foi casado com Silvana durante doze anos, mas estão separados desde janeiro do corrente ano. Na hipótese do art. 1.597, II, Cláudio se nega a reconhecer um filho de sua ex-mulher. Há alguma providência que pode ser adotada por Silvana? 
RESPOSTA:
Em relação aos filhos nascidos na dentro do matrimônio, ocorre uma ficção legal, na qual a paternidade é presumida, onde esta disposta no Código Civil no art 1.597. 
Art 1597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I- Nascidos 180 dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II- Nascidos nos 300 dias subsequentes a dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
A presunção de paternidade nos casos acima citados é relativa ou juris tantum, pois na prova contraria é limitada, pois em relação a terceiros é absoluta, onde ninguém pode contestar a filiação de alguém, visto ser a ação para esse fim privativa do pai. Firma o Código a presunção de que é pai aquele que o casamento demonstra, assim a lei presume que o filho de mulher casada foi gerado por seu marido. Pai ate prova em contrario por ele próprio. 
A presunção de paternidade não é juris et de jure ou absoluta, mas juri tantum ou relativa, no que concerne ao pai, que pode elidi-la, provando o contrario. Essa ação negatória de paternidade é de ordem pessoal, sendo privativa ao marido, pois só ele tem legitimatio ad causam para propô-la (CC, ART 1.601, caput) a qualquer tempo; mas, se porventura falecer na pendencia da lide, a seus herdeiros será lícito continuá-la (CC,art 1.601, parágrafo único). Portanto, o marido não pode contestar a paternidade ao seu alvedrio; terá de mover ação judicial, provando uma das circunstancias citadas na lei. Sendo necessário impetração de ação para reconhecimento de paternidade. 
QUESTÃO SUBJETIVA 13 
(DPE/RR - CESPE/2013 - Adaptada) Lucas, com dezoito anos de idade, procurou a Defensoria Pública com o objetivo de receber uma orientação jurídica. Afirmou que, quando possuía quatro anos de idade, seu genitor fora condenado a pagar alimentos mensais em seu favor, fixados em 30% do salário mínimo. No entanto, o alimentante nunca efetuou o pagamento de uma prestação alimentar sequer. Nesses termos, indagou ao Defensor Público responsável pelo atendimento se poderia cobrar o montante integral em atraso. À luz das disposições civilísticas a respeito dos institutos da prescrição e dos alimentos, existe esta possibilidade?
RESPOSTA
Lucas dos 04 aos 16 anos de idade é absolutamente incapaz, podendo pleitear o pagamento alimentares deste período já que não ocorre prescrição para incapacidade absoluta. Agora dos 16 aos 18 anos de idade trata-se de incapacidade relativa que enseja o prazo prescricional de 02 anos, na forma da lei do art 206 do Código Civil. ´´pretensão para cobrança de alimentos fixados em sentença ou ato voluntário prescreve em dois anos, contados a partir da data em que se vencerem´´. Sendo assim Lucas pode cobrar todas as prestações atrasadas já que a prescrição só começou a contar em seu aniversário de 18 anos, ainda restando o prazo prescricional de 2 anos para extinção da pretensão.

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