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Engenharia Civil Integrada
Engenharia Civil Integrada
8º e 9º Semestre
2020
Prof.: Alexandre L. Sudano
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Engenharia Civil Integrada
• Questão 6 – Tomo XII - Transportes. Pavimentação 
de rodovias.
Nos últimos anos, a preocupação com o meio 
ambiente impulsionou o setor rodoviário a 
desenvolver novas tecnologias no âmbito da 
pavimentação, como, por exemplo, as misturas 
asfálticas mornas.
Sobre a utilização de misturas asfálticas mornas, 
avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre 
elas.
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I. O uso de misturas asfálticas mornas resulta em 
menor emissão de poluentes ao meio ambiente, 
em redução do consumo energético, em 
dissipação mais lenta de calor durante o 
transporte entre a pista e a usina, e em menor 
exposição dos trabalhadores.
PORQUE
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II. A viabilidade técnica das misturas asfálticas 
mornas é possível após a obtenção das 
propriedades de trabalhabilidade e compactação 
em temperaturas menores em relação às 
misturas a quente convencionais.
A respeito dessas asserções, assinale a opção 
correta.
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a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e 
a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e 
a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é 
uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma 
proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
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Fundamentação Teórica
1-) Definição
O revestimento, ou capa selante, da pavimentação 
de uma rodovia é uma das etapas mais importantes 
da sua implantação, tanto pela definição do 
conforto e da segurança para os usuários quanto 
por sua função de proteger e proporcionar 
durabilidade à obra, inclusive de sua 
infraestrutura.
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1-) Definição – DNIT
Pavimento – é a estrutura construída após a terraplenagem e 
destinada, econômica e simultaneamente em seu conjunto, a:
• Resistir a distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos 
do tráfego
• Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e 
conforto
• Resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando mais 
durável a superfície de rolamento
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Estamos evoluindo??
2) Relevância
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2) Relevância
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
Essencialmente uma obra GEOTÉCNICA!!
Os estudos geotécnicos para o Projeto de Pavimentação
compreendem:
• Estudos do Subleito
• Estudos de ocorrência de Materiais para Pavimentação.
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Subleito: é o terreno de fundação do pavimento
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Leito: é a superfície obtida pela terraplenagem ou 
OAE, e conformada a seu greide e perfis 
transversais
Greide = Perfil do eixo longitudinal do leito
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Regularização: é a camada sobre o leito destinada 
a conforma-lo transversal e longitudinalmente de 
acordo com as especificações
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Reforço do subleito: é uma camada de espessura 
constante, utilizada por circunstâncias técnico-
econômicas, acima da regularização, com características 
geotécnicas inferiores ao material usado na camada que 
lhe for superior, porém melhores que o material do 
subleito.
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Sub-base: é a camada complementar à base, quando por 
circunstâncias técnico-econômicas, não for aconselhável 
construir a base diretamente sobre a regularização.
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Base: é a camada destinada a resistir e distribuir os 
esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o 
revestimento.
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Imprimação: camada de material betuminoso sobre a 
superfície da base concluída, antes da execução de um 
revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir 
coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições 
de aderência entre esta e o revestimento a ser 
executado.
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Revestimento: é a camada, tanto quanto possível 
impermeável, que recebe diretamente a ação do 
rolamento dos veículos e destinada a melhorá-lo quanto 
à comodidade e segurança, e resistir ao desgaste.
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3) Constituição do Pavimento Rodoviário
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4-) Tipos de Revestimento
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4-) Tipos de Revestimento
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5-) Pavimentos Flexíveis
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5-) Pavimentos Flexíveis
CBUQ – concreto betuminoso usinado a quente
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5-) Pavimentos Flexíveis
CB(UQ) – concreto betuminoso (usinado a quente)
Material Ligante: Cimento Asfáltico de petróleo
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5-) Pavimentos Flexíveis
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5-) Pavimentos Flexíveis
CBUQ:
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5-) Pavimentos Flexíveis
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5-) Pavimentos Flexíveis - Alternativas:
Asfalto Frio/Asfalto Usinado a Quente para Aplicação 
a Frio: 
É um CBUQ com adição de polímeros e aditivos que retardam 
a cura (ou endurecimento) do asfalto, possibilitando assim a 
sua estocagem e aplicação a frio, principalmente em 
pequenas quantidades
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5-) Pavimentos Flexíveis - Alternativas:
Asfalto Pré Misturado a Frio - PMF:
No PMF, o ligante que une os agregados graúdos e miúdos é a 
emulsão asfáltica, uma dispersão do CAP em fase aquosa 
estabilizada com tensoativos. 
Pode ser utilizada na mistura com agregados úmidos, ao 
contrário do CAP em uma mistura a quente onde há 
necessidade de secagem dos materiais pétreos para que haja 
a aderência do ligante com os agregados.
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5-) Pavimentos Flexíveis – Usinas de Asfalto
CBUQ
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5-) Pavimentos Flexíveis – Usinas de Asfalto
PMF
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5-) Pavimentos Flexíveis 
Comparação entre alternativas
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Resolução da 
Questão 6
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• Questão 7 – Tomo XII – Transportes. Projeto de estradas.
No traçado das vias, consideram-se os efeitos decorrentes da 
força centrífuga no deslocamento dos veículos que percorrem 
trechos em curva. Essa força é calculada pela expressão:
Na expressão, m é a massa do veículo, V é a velocidade do 
veículo e R é o raio da curva.
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O projetista de vias públicas e estradas pode usar recursos 
como a sobrelargura, que consiste em variar a largura da via 
para melhorar a inscrição dos veículos, a sobrelevação, que 
consiste em elevar o bordo externo da via, e as curvas de 
transição (S), que consistem em curvas de raio variável 
intercaladas para a transição entre os trechos em tangente 
(T) (retas) para trechos de curva circular (C). 
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Deve-se compatibilizar a transição planialtimétrica para que 
os resultados sejam adequados e veículos possam transitar 
com segurança.
Com relação ao planejamento de estradas e às 
modificações das vias para a segurança do tráfego dos 
veículos em relação aos efeitos da força centrífuga, conclui-
se que:
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a) A sobrelevação do bordo externo dacurva é implantada ao longo do 
trecho de curva circular.
b) A sobrelevação faz os veículos se inclinarem para o lado externo da 
curva, o que melhora a sua estabilidade.
c) A sobrelevação é uma medida constante implantada no bordo 
externo ao longo da curva de transição.
d) As curvas de menor raio permitem que veículos trafeguem com 
segurança em maiores velocidades.
e) Os pontos TS e CS são de referência para o acréscimo e o 
decréscimo das cotas do bordo externo da via nos trechos de 
transição.
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• Fundamentação Teórica
1-) Projeto Geométrico
Tem por objetivo o completo estudo e consequente 
definição geométrica de uma rodovia, das características 
técnicas tais como raios de curvaturas, rampas, 
plataformas, etc..., com precisão tal que permita sua 
conformação espacial, sua quantificação, 
correspondente orçamento e possibilite a sua perfeita 
execução de um adequado planejamento.
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Classificação Técnica das via – volume de tráfego
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Velocidade de Projeto: classe e relevo
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Distâncias de Visibilidade: extensão de rodovia 
visível ao condutor
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Vertical – Greide – Declividade e 
Rampas Máxima
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Vertical – Greide – Curvas Verticais
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Vertical – Greide – Gabaritos 
Verticais
- Classes 0 e I: 5,50 m - Demais: 5,50 – 4,50 m
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Seção Transversal – Largura dos Acostamentos
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Seção Transversal – Largura das Faixas
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Seção Transversal – Sobrelargura: largura adicional dada a 
pista nos trechos em curva de modo a assegurar ao tráfego 
condições de segurança e comodidade
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Horizontal –
O traçado em “planta” também é tridimensional e resulta 
de mudanças de direção graduais e contínuas, que devem 
evitar ou causar o mínimo possível de surpresas aos 
condutores. 
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Horizontal – Raio Mínimo e 
Superelevação
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Força Centrífuga
Força Centrípeta
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Horizontal – Raio Mínimo e 
Superelevação
Em pista horizontal: Força Centrípeta = Força de Atrito
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Horizontal – Raio Mínimo e 
Superelevação
Superelevação para aumentar a força Centrípeta
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Horizontal – Curva Horizontal
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2-) Elementos do Projeto Geométrico
- Alinhamento Horizontal – Curva de transição
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Alinhamento Horizontal – Curva Horizontal Completa
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3-) Exemplo de Projeto Geométrico
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Resolução da 
Questão 7
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• Questões 04/05
1. Qual a função do revestimento asfáltico na 
pavimento rodoviário?
2. Defina com suas palavras o que é uma clotóide
no projeto geométrico de rodovias. Qual é a sua 
importância?
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