TRABALHO DE ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

Prévia do material em texto

i
10
UNIÃO DAS FACULDADES DE MATO GROSSO
	
Elisângela Aparecida de Oliveira Souza 
Raiza da Silva Lima
Ramona Rosa de Oliveira 
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:
RELATÓRIO
Professor: Marcos Cavalheiro de Oliveira
Guarantã do Norte
2020
Elisangela Aparecida de Oliveira Souza
Raiza da Silva Lima 
Ramona Rosa de Oliveira 
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:
	RELATÓRIO	
Relatório apresentado ao professor Marcos Cavalheiro de Oliveira na disciplina de Análise Experimental do Comportamento do curso de Psicologia da União das Faculdades de Mato Grosso (UNIFAMA) de Guarantã do Norte.
Guarantã do Norte
2020
	Sumário	
INTRODUÇÂO	4
OBJETIVOS	5
Objetivo Geral	5
Objetivos Específicos	5
MÉTODO	5
Sujeito	5
Equipamento	5
Procedimentos	5
RESULTADOS	6
 Mensuração do Nível Operante	6
 Treino ao comedouro 	7
 Modelagem	7
 Condicionamento em CRF	7
 Comparação CRF e Nivél Operante	7
 Extinção	8
 Reforço Primário	8
 Reforço Primário	8
 Recuperação Espontânea	8
 Punição	8
 O efeito de uma única punição suave	8
 O efeito de uma única punição severa	8
 O efeito de punições suaves repetitivas	8
 Esquemas de Reforçamento	9
 Esquemas de Razão Fixa (FR)	8
 Esquemas de Razão Variável (VR)	9
 Esquemas de Intervalo Fixo (FI)	9
 Esquemas de Intervalo Variável (VI)	9
 Comparação dos efeitos dos Esquemas de Reforçamento sobre a Extinção	9
DISCUSSÂO E CONCLUSÂO	9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	9
INTRODUÇÂO
 A análise do comportamento surge com Skinner que ressaltava que há uma ordem e regularidade no comportamento, podendo assim através da observação cuidadosa extrair grandes conhecimentos a respeito do comportamento de organismos vivos, segundo skinner o homem age sobre o mundo, modificam-no e são modificados pelas consequências das suas ações (Skinner,1957/1978). A análise do comportamento se divide em três partes: o seu braço teórico, filosófico e histórico, chamado de behaviorismo Radical, o braço ligado a criação e administração de recursos de intervenção social é chamado de analise aplicada de comportamento e o braço empírico classificado como analise experimental do comportamento, que analisa os comportamentos dos seres vivos manipulando suas variáveis através de métodos, interferindo no ambiente de forma que produza dados empíricos. Dentro da análise experimental existe os conceitos sobre o comportamento dentre eles destaca-se os comportamentos respondente e operante, no comportamento respondente há uma resposta a alguma mudança ambiental, ou seja, a mudança ambiental leva a algum comportamento especifico, podendo ele ser inato ou aprendido através do emparelhamento do estimulo nato com um estimulo neutro chamado de condicionamento Pavloviano, já o comportamento operante termo cunhado por Skinner, produz modificações no ambiente que por sua vez é afetado por elas, as consequências produzidas dos nossos comportamentos vão influenciar as suas ocorrências futuras (Moreira; Medeiros, 2007,p 49), isso é se ocorrerão ou não outra vez ou se ocorrerão com maior ou menor frequência. Quando as consequências aumentam a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer, chamamos de reforço positivo ou negativo, reforço positivo é adicionado uma consequência reforçadora pra que o comportamento volte a ocorrer, no reforço negativo é subtraído algo do ambiente fazendo com que o comportamento se mantenha. Quando as consequências produzidas no ambiente diminuem a frequência do comportamento chamamos de punição negativa ou punição positiva, na punição positiva o comportamento produz um estímulo que reduz a probabilidade do comportamento volta a acontecer e na punição negativa é a retirada de reforçadores de outros comportamentos ocorrendo assim a diminuição do comportamento. 
Através dos estudos desses conceitos podemos fazer analise Experimental no programa sniffy, observando e fazendo as mudanças no ambiente, obtendo e excluindo comportamentos desejáveis para assim posteriormente podermos usar todo conhecimento extraído em intervenções sociais.
	
OBJETIVOS
Objetivo Geral
· Compreender os princípios básicos do comportamento do Rato Virtual (Sniff)
Objetivos Específicos
· Realizar uma observação dos comportamentos
· Compreender como as consequências das respostas em diversos esquemas de reforçamento influenciam nas mesmas.
· Analisar os resultados de cada fase em processo de extinção.
METODO
Sujeito
	Para a realização do experimento foi utilizado o simulador operacional Sniffy Pro 2.0, que consiste em um rato virtual, semelhante ao rato Wistar utilizado em experimentos com ratos reais, sendo capaz de levar ao aluno ou profissional o mecanismo do condicionamento clássico e operante e a experiência prática no planejamento e na condução do experimento.
Ambiente, materiais e instrumentos
	O experimento foi realizado em sala de aula na União das Faculdades de Mato Grosso (UNIFAMA), foi utilizado um computador (notebook) para a execução do simulador e papéis e caneta para a anotação dos comportamentos desempenhados pelo rato virtual, folhas de registro do nível operante e registro comportamental, feito durante o condicionamento.
Procedimento
	Na primeira fase do experimento foi feito o registro do nível respondente para aprender a observar os comportamentos do rato. Foram anotados os possíveis comportamentos do rato, essa observação foi realizada durante o tempo de 05 minutos de observação constante. Posteriormente foi realizado outros processos de aprendizagem, como modelagem, esquemas de reforçamento, processo de extinção etc. Após os procedimentos terem sidos realizados foi feito o relatório descrevendo e analisando as manipulações feitas no organismo do programa Sniffy, os dados foram transformados em gráficos e tabelas para uma melhor visualização dos mesmos. Intercaladas às aulas de manuseio com o programa, eram realizadas aulas expositivas e discussões em sala com exemplos de técnicas e métodos existentes baseados nesses princípios básicos, e as possíveis generalizações desse conhecimento para a vida cotidiana.
RESULTADOS
Mensuração do Nível Operante
	Na primeira fase do experimento foi feito o registro do nível operante, onde foram anotados os possíveis comportamentos do rato. 
 
	Os comportamentos observados foram: Levantar as patas, tocar a face, abaixar a cabeça, farejar, locomoção, pressão a barra, farejar o comedouro, beber. Essa observação durou exatamente 5 minutos para cada comportamento.
	Como verificado acima no Gráfico 01, os comportamentos que ocorreram com maior frequência no nível operante foram locomoção, tocar a face e levantar as patas, percebe-se ainda que dentre esses comportamentos o que mais se sobressaiu foi a locomoção ocorrendo 12 vezes, os comportamentos que ocorreram com menor frequência foram farejar, beber água e pressão a barra sendo o comportamento pressão a barra foi emitido pelo rato em menor número de vezes se comparado aos outros.
Treino ao Comedouro
Foi observado o comportamento do rato durante a atividade e feito um condicionamento clássico através do emparelhamento do som a comida assim ele associou a comida ao som e todas as vezes que ele ouvia o som ele se dirigia ao comedouro e se alimentava, se comportando de forma respondente.
Modelagem
Para o processo da modelagem foram utilizados um reforçador primário e o processo de extinção. O observador liberava alimento no momento que o rato fazia aproximações sucessivas do alvo desejado, fim esse que era apertar a barra para receber o alimento. Sempre que rato repetia o comportamento de ficar de pé em qualquer canto caixa era reforçado, depois de algumas repetições, só era reforçado após ficar de pé nas laterais, depois nas paredes dos fundos, após algumas repetições só era reforçado próximo a barra depois em frente a barra, por fim apertando a barra, estando assim sob o condicionamento operante.
Condicionamento em CRF 
 Depois do processo de modelagem foi feito reforçocontinuo pelo programa Sniffy, CRF. A cada resposta do organismo ele recebia o reforçador (Alimento) continuamente, dessa forma realizando um controle de estímulo. 
 Comparação CRF e Nível Operante
Podemos observar que ouve uma mudança notável no comportamento de pressionar a barra, no gráfico 1 é quase inexistente esse comportamento e no gráfico CRF devido ao reforço continuo é o comportamento mais repetido.
Extinção
Extinção - Reforço Primário
Extinção - Reforço Secundário
Extinção - Recuperação Espontânea
Punição
Punição - O efeito de uma única punição suave
Punição - O efeito de uma única punição severa
Punição - O efeito de punições suaves repetitivas
Esquemas de Reforçamento
Esquemas de Reforçamento - Razão Fixa (FR)
Foi realizado o procedimento de razão fixa de 50, a cada 50 resposta o organismo recebia o reforçador. Mas para chegar a razão fixa de 50 foi trabalhado de forma gradual para não em resultar no processo de extinção. Primeiro a cada 5 respostas recebia o reforçador, depois a cada 10, depois a 15 e assim sucessivamente até chegar 50. O procedimento levou a quantidade x de tempo até chegar em razão fixa 50, no intervalo inicial de 5 minutos o organismo emitiu a quantidade de x de respostas e recebeu a quantidade x de reforço, e nos últimos 5 minutos do tempo final ele emitiu a quantidade x de respostas e recebeu a quantidade x de reforço. Observou-se que o organismo teve que se comportar mais vezes para menos quantidade de reforço. 
Esquemas de Reforçamento - Variável (VR)
 Foi realizado o procedimento de razão variável, que exige uma quantidade de respostas variáveis para receber um reforço, foi utilizado de médias variadas de forma gradual até chegar a média 50, primeiro utilizou a média x, depois a média x, .... Chegando na média 50. No intervalo inicial de 5 minutos observou uma quantidade x de comportamento e uma quantidade x de reforço, e nos últimos 5 minutos do tempo final observou se uma quantidade x de comportamentos e uma quantidade x de reforço. O procedimento teve uma duração de x tempo. 
Esquemas de Reforçamento - Fixo (FI)
Foi realizado o procedimento de intervalo fixo, que consistiu em colocar de forma gradual, intervalos de tempos fixo de segundos até chegar a média 50 segundos fixo. Observou conforme foi aumentando a quantidade de tempo foi aparecendo pausas, depois de um determinado tempo observou se um padrão de comportamento, uma pausa na emissão de respostas e quando se aproxima o reforço volta o comportamento de apertar a barra, logo depois segue uma pausa e assim sucessivamente. No primeiro intervalo de 5 minutos ele realizou x respostas, x pausas e recebeu x reforços e no ultimo intervalo de 5 minutos ele realizou x respostas, realizou x pausas e recebeu x reforços.
Esquemas de Reforçamento - Variável (VI)
Foi realizado o procedimento de intervalo variável, muito parecido com os anteriores, consistiu em colocar tempos variáveis de forma gradual até chegar a 50 segundos, observou que ele emite respostas de forma frequente quase não há pausas, por exemplo no primeiro intervalo de 5 minutos observou x resposta e x reforço e x pausas e no ultimo intervalo de 5 minutos ele emitiu x respostas, recebeu x reforços e realizou x pausas.
Comparação dos efeitos dos Esquemas de Reforçamento sobre a Extinção
DISCUSSÂO E CONCLUSÃO
Colocar aqui uma conclusão do que foi aprendido, e discutir os dados de acordo com as leituras.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Moreira, M. B., & Medeiros, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Artmed: Porto Alegre, 2007.
Todorov,J.C.,& Hanna, E.S. Análise do Comportamento no Brasil. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, 2010, Vol. 26 n. especial, pp. 143-15
APÊNDICES
Apêndice A
Folha de registro – Repertório Comportamental
	Alunos:
 
 
	 Nº:
	Nome do exercício:
 
 
	 Data:
 
	
	
	
	
	
	Comportamentos
	min.
	Respostas
	Freq. Absoluta
	Levantar as patas
	5
	 
	 
 
	
	10
	 
	 
 
	
	15
	 
	 
 
	Tocar a face
	5
	 
	 
 
	
	10
	 
	 
 
	
	15
	 
	 
 
	Abaixar a cabeça
	5
	 
	 
 
	
	10
	 
	 
 
	
	15
	 
	 
 
	Farejar
	5
	 
	 
 
	
	10
	 
	 
 
	
	15
	 
	 
 
	Locomoção
	5
	 
	 
 
	
	10
	 
	 
 
	
	15
	 
	 
 
	Pressão à barra
	5
	 
	 
 
	
	10
	 
	 
 
	
	15
	 
	 
 
	Farejar o comedouro
	5
	 
	 
 
	
	10
	 
	 
 
	
	15
	 
	  
 
	Beber agua
	5
	 
	 
 
	
	10
	 
	 
 
	
	15
	 
	 
 
	Alunos:
	Nº
	Nome do exercício:
	Data:
	
	
	
	
	min.
	Respostas
	Freq. Absoluta
	Freq. Acumulada
	5
	 
	 
	 
	10
	 
	 
	 
	15
	 
	 
	 
	20
	 
	 
	 
	25
	 
	 
	 
	30
	 
	 
	 
	35
	 
	 
	 
	40
	 
	 
	 
	45
	 
	 
	 
	50
	 
	 
	 
Apêndice B 											Folha de registro de taxa de comportamento de pressão a barra
Gráfico 02 - Modelagem de pressão a barra em Reforço Continuo (CRF).
Freq. Absoluta	5	10	15	20	25	30	35	40	45	50	2	7	8	21	36	65	77	83	90	101	Freq. Acumulada	5	10	15	20	25	30	35	40	45	50	2	9	15	29	57	101	142	160	173	191	
Gráfico 01 - Repertório Comportamental durante 05 min em Nivel Operante.
Qu	ant.	
Levantar as patas	Tocar a face	Abaixar a cabeça	Farejar	Locomoção	Pressão à barra	Farejar o comedouro	Beber agua	9	10	6	6	12	1	3	2	
Gráfico 01 - Repertório Comportamental durante 05 min em Nivel Operante.
Quant.	
Levantar as patas	Tocar a face	Abaixar a cabeça	Farejar	Locomoção	Pressão à barra	Farejar o comedouro	Beber agua	9	10	6	6	12	1	3	2