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Relatório Análise Experimental do Comportamento

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Prévia do material em texto

Patrícia Cristina de Gouvêa 
RA: N5358E6 
 
Psicologia – Noturno 
 
Disciplina: Analise Experimental do Comportamento 
Professor Oliver Prado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório final - Análise Experimental do Comportamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araraquara/SP 
2020 
2 
 
Sumário 
 
1. Introdução ................................................................................................................... 3 
2. Objetivo ....................................................................................................................... 4 
3. Metodologia ................................................................................................................ 5 
3.1 Sujeitos e participantes ............................................................................................... 5 
3.2 Ambiente, materiais, instrumentos .............................................................................. 5 
4. Procedimentos ............................................................................................................ 6 
5. Resultados .................................................................................................................. 7 
5.1 Nível operante – Reforçamento contínuo .................................................................... 7 
5.2 Reforçamento contínuo – Extinção ........................................................................... 10 
5.3 Reforçamento contínuo – Razão variavel.................................................................. 12 
5.4 Treino discriminativo ................................................................................................. 15 
6. Conclusão ................................................................................................................. 16 
7. Referências bibliográficas ......................................................................................... 17 
 
 
 
 
3 
 
1. Introdução 
 
As primeiras teorias consideradas behavioristas instituídas por J. B. Watson 
a partir de 1913 foram um marco para que cinquenta anos depois, a partir de 1963, 
B. F. Skinner utilizasse-as para constituir os conceitos difundidos como 
behaviorismo radical. Como citado pelo próprio B. F. Skinner (1963/1969, p. 221): 
“Se a psicologia é uma ciência da vida mental da mente, da experiência consciente 
então ela deve desenvolver e defender uma metodologia especial, o que ainda não 
foi feito com sucesso”. Contudo, entende-se que o objetivo do autor era analisar o 
comportamento humano e desenvolver uma teoria psicologia a partir desse estudo, 
observando como determinados estímulos podem influência e modificar as reações 
dos indivíduos. 
Comportamento é a base dos estudos behavioristas, podendo ele ser 
analisado a partir de um ser humano ou de um animal. São as características como 
as ações, as dimensões, a frequência, a duração, a observação e o impacto que 
esse comportamento causa, que o transformam-se em dados para a realização de 
uma pesquisa. Portanto, a análise do comportamento foi estabelecida como ciência 
aplicada, pois além de estudar, analisa e designa possíveis modificações. 
O reforço também é parte relevante no processo de estudo da análise do 
comportamento. Através dessa contingência, as ações realizadas pelo indivíduo 
são estimuladas e após uma resposta positiva ou negativa, aumentam ou diminuem 
as possibilidades daquele comportamento ser repetido em sequência ou 
futuramente, tanto em animais como em humanos. 
Consequentemente, estudar a análise experimental do comportamento e 
aplica-la na psicologia ou em outras áreas da ciência, é explorar as reações obtidas 
em experimentos laboratoriais e teorias desenvolvidas, utilizando como 
embasamento os estímulos, modelagem, reações e suas contingências. 
 
4 
 
 
2. Objetivo 
 
O principal objetivo desse estudo foi, com a utilização do software Sniffy Pro, 
observar e registrar determinados comportamentos apresentados pelo rato virtual 
antes, durante e após o recebimento de estímulos. Após a observação, a finalidade 
foi registrar, analisar e transformar os dados coletados durante as vivencias de 
laboratório em gráficos de comparação. 
O rato virtual a ser analisado, está na chamada caixa de Skinner e começa 
a ser analisado no nível operante, onde ele executa as ações de farejar, limpa-se, 
levantar ou pressionar a barra sem qualquer intervenção experimental, portanto ele 
produzirá ações que são de arbítrio próprio. Em seguida, acontecem os 
reforçamentos contínuos, onde o rato observado já modelado começa a repetir as 
ações a que ele foi condicionado. 
No nível de extinção, os dados obtidos no esquema de reforçamento 
contínuo são comparados pois, a evidente mudança é que o barulho continua 
quando se pressiona a barra, mas o rato não recebe a pelota de comida, pois o 
barulho é um reforço condicionado, mas o fato dele não receber o alimento, 
caracteriza a extinção. 
O treino discriminativo faz observarmos o comportamento de pressionar a 
barra em estímulos Sd, estímulo discriminativo ou reforçado, e em S∆, estímulo que 
extingue o reforço e baixa probabilidade de ocorrência. Já na razão variável, 
observa-se as respostas constantes depois de um reforço imprevisível, ou seja, a 
recompensa só acontecerá após um número contingente de respostas. 
Portanto, analisando esses aspectos e as teorias estudadas ao longo do 
semestre, acontecerá a junção e a análise dos dados, resultando na execução de 
gráficos comparativos, onde as informações serão compiladas para facilitar a 
visualização e o entendimento. 
 
5 
 
 
3. Metodologia 
 
3.1 Participantes 
 
Inicialmente, em março de 2020, o trabalho seria desenvolvido por duas 
alunas, Tamíris Gregório e Patricia Gouvêa. Com a suspenção das aulas, o 
distanciamento social e o início das aulas remotas, a aluna Tamíris tranco o curso 
e não deu sequência na disciplina. Com isso, a partir do mês de abril de 2020, o 
sequenciamento do trabalho ter sido dado apenas por mim. 
 
3.2 Ambiente, materiais, instrumentos 
 
O primeiro ambiente utilizado foi o laboratório de informática da UNIP 
Araraquara, e em sequência, as observações começaram a ser em meu quarto, 
ambiente que utilizo para realizar minhas atividades acadêmicas. 
Os materiais utilizados foram o computador do laboratório, e posteriormente, 
meu computador pessoal, da marca Samsung. Utilizou-se também o software Sniffy 
Pro, um caderno, caneta e posteriormente, as folhas de registro para transcrever 
os dados coletados. 
 
6 
 
 
4. Procedimentos 
 
Os procedimentos utilizados foram os estudos das teorias da analise 
experimental do comportamento em sala de aula, o livro “Modificação do 
Comportamento – Teoria e prática” como referencial teórico, outras fontes 
bibliográficas e posteriormente as aulas online. A participação nas aulas de 
laboratório presencial e remotas, a coleta de dados, a confecção de gráficos, 
analisar os dados obtidos, compilar com a teoria e a confecção do relatório final. 
 
7 
 
 
5. Resultados 
 
Após a compilação dos dados e a confecção de gráficos avaliativos, a seguir, 
vamos analisar juntamente as teorias estudas quais resultados foram visualizados 
nas experiências observadas em laboratório. 
 
5.1 Nível operante – Reforçamento contínuo 
 
 O nível operante é referente aos comportamentos apresentados pelo indivíduo 
antes de receber qualquer tipo de reforço. As ações de farejar, levantar, limpar-se e 
pressionar a barra são executadas pelo rato virtual dentro da caixa de Skinner antes 
mesmo dos reforçamentos acontecerem, pois elas são involuntárias, ou seja, 
comportamentos comuns executados no âmbito de conhecer o ambiente. 
 
Nível operante é o "nível de linha de base de um operante; a taxa com que uma 
resposta ocorre antes de ser reforçada" (Catania, 1999, p. 411). Quando vamos 
ensinar algumcomportamento novo, primeiramente temos que saber quais 
comportamentos são emitidos pelo indivíduo antes do início do processo de 
ensino, em outras palavras, precisamos estabelecer (ou registrar) a linha de base 
dos comportamentos. Moreira, M. B., & Carvalho, L. C. (2017, p. 11) 
 
 Com isso, será comparado através dos gráficos, os comportamentos do rato 
virtual em nível operante e, em sequência, após o reforçamento contínuo. O reforçamento 
contínuo é a primeira ação que se ensinou ao rato. Ele foi treinado para aprender a 
pressionar a barra, e consequentemente, repeti-la, pois começou a ser recompensado por 
ela ao receber a pelota. 
 
O objetivo de submeter o sujeito experimental ao esquema CRF é fortalecer a 
resposta de pressão à barra. Fortalecer a resposta significa aqui torna-la mais 
frequente, diminuir os intervalos entre respostas emitidas. Trocando em miúdos, 
isso significa que ao ser reforçada em CRF a resposta alvo ocorrera mais vez por 
minuto, o intervalo entre uma resposta e outra ficará menor e a ratinha emitirá 
cada resposta de uma forma bem similar uma à outra. Moreira, M. B., & Carvalho, 
L. C. (2017, p. 43) 
 
No dia 05 de março de 2020 foram realizados os primeiros experimentos e, a seguir, 
podemos observar o gráfico e analisar as mudanças contidas entre os dados obtidos entre 
o nível operante e o reforçamento contínuo. 
 
8 
 
Gráfico 1: Pressionar a barra: Nível operante – Reforçamento contínuo 
 
Analisa-se, portanto, que no Gráfico 1 o rato já sabia involuntariamente pressionar 
a barra, mas sem periodicidade. Logo, após o reforçamento contínuo e a recompensa com 
a pelota, ou seja, modelado, a frequência da ação se elevou e manteve frequência até o 
fim do tempo de observação. 
Na sequência, observou-se que as demais ações antes involuntárias: farejar, 
levantar e limpar-se continuam acontecendo, mas com uma frequência menor, pois 
apenas o pressionar a barra foi reforçado. A seguir, podemos visualizar esses 
acontecimentos através dos gráficos produzidos. 
Gráfico 2: Levantar: Nível operante – Reforçamento contínuo 
 
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Pressionar a barra: Nível operante - Refroçamento contínuo 
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Levantar: Nível operante - Refroçamento contínuo 
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Gráfico 3: Limpar-se: Nível operante – Reforçamento contínuo 
 
Gráfico 4: Farejar: Nível operante – Reforçamento contínuo 
 
Entende-se que pressionar a barra torna-se uma contingência reforçadora, pois o 
rato foi modelado e teve estimula as suas reações: receber a pelota de comida. Portanto, 
a comida é um estímulo para que aquela ação ocorra com mais frequência. 
Contudo, analisa-se que após observar os gráficos das demais ações: farejar, 
levantar e limpar-se, podemos aferir que as atividades continuam acontecendo, mas com 
menor número e frequência, pois o estímulo é recebido apenas quando ele pressiona a 
barra e é reforçado através da pelota de comida. 
 
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Farejar: Nível operante - Refroçamento contínuo 
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Limpar-se: Nível operante - Refroçamento contínuo 
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5.2 Reforçamento contínuo – Extinção 
 
Após analisarmos as diferenças entre o nível operante e o reforçamento contínuo, 
o próximo passo será observar o rato após modelado em reforçamento contínuo reagindo 
ao aplicarmos o exercício de extinção. No treino de extinção, o rato já modelado continuará 
a pressionar a barra, mas ao acionarmos o botão “Mut palet dispenser” a pelota de comida, 
não será liberada. De acordo com Moreira (2017, p. 52) “extinção operante pode ser 
definida como a "suspensão do reforço do responder (ou a redução do responder que tal 
procedimento produz)" (Catania, 1998/1999, p. 405). 
Após experimento realizado no dia 16 de abril de 2020, vamos visualizar e analisar 
como será a reação do rato virtual ao participar do treino de extinção, e suas reações 
analisadas ao longo de quinze minutos detalhada no gráfico abaixo. 
 
Gráfico 1: Pressionar a barra: Reforçamento contínuo – Extinção 
 
Com a análise do gráfico contido na figura 1, conclui-se que o treino de extinção na 
modelagem de pressionar a barra surtiu o efeito esperado, pois o rato percebeu que sua 
ação não estava recebendo mais a reação, ou seja, ao pressionar a barra ele não recebeu 
mais a pelota de comida como recompensa. Portanto, ouve o surto, onde ele pressionou 
a barra inúmeras vezes em um curto espaço de tempo, e posteriormente a frequência caiu 
notavelmente, chegando a zerar. 
Por conseguinte, será examinado como foi a reação dele sob as demais ações 
dentro do exercício de extinção do reforço. 
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Pressionar a Barra: Reforçamento contínuo - Extinção
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Gráfico 2: Farejar: Reforçamento contínuo – Extinção 
Gráfico 3: Levantar: Reforçamento contínuo – Extinção 
 
Gráfico 4: Limpar-se: Reforçamento contínuo – Extinção 
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Levantar: Reforçamento contínuo - Extinção
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Limpar-se: Reforçamento contínuo - Extinção
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Farejar: Reforçamento contínuo - Extinção
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Deste modo, observamos nas figuras 2,3 e 4 que no processo de extinção as 
demais ações de farejar, levantar e limpar-se já praticadas pelo rato, pouco foram 
alteradas, pois a técnica esta inteiramente ligada com o processo de precionar a barra e 
receber o estímulo. Quando o estímulo foi interrompido, apenas o processo de pressão a 
barra entrou em surto e, em sequencia, diminuiu consideravelmente. 
 
5.3 Reforçamento contínuo – Razão variavel 
 
A seguir, vamos analisar o esquema intermitente de razão variavel, onde o número 
de reforços varia independentemente do número de respostas. Razão variavel (VR), 
portanto é uma média não fixa de estímulos que variam de acorco com as respostas-
estímulos. Ou seja, se o rato pressionar 100 vezes a barra e nesse intervalo de tempo ele 
receber, variavelmente, 20 reforços, portanto sua média VR será 5. De acordo com o autor 
citado, razão variavelpode ser definida da seguinte forma: 
De acordo com Catania (1998/1999, p. 400), o esquema de reforçamento 
intermitente de razão variável é definido assim: (...) esquema em que a última de 
um número especificado de respostas é reforçada. (...) Em um esquema de razão 
variável (VR), o número de respostas varia de um reforçador para outro; (...) Um 
esquema de VR geralmente é identificado em termos da média de respostas por 
reforçador. Já Cooper, Heron & Heward (2007, p. 20) definem esquemas de 
reforçamento de razão variável da seguinte maneira: Um esquema de 
reforçamento que requer um número variável de respostas para o reforçamento. 
Moreira, M. B., & Carvalho, L. C. (2017, p. 145;146). 
 
Em sequência, poderemos observaro gráfico desenvolvido após aula de laboratório 
realizada no dia 30 de abril de 2020 e anotações do experimento de razão variavel. 
Gráfico 1: Pressionar a barra: Reforçamento contínuo – Razão variável 
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Pressionar a Barra - Reforçamento contínuo - Razão variável
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Gráfico 2: Farejar: Reforçamento contínuo – Razão variável 
 
Na razão variavel (VR) aplicada em laboratório, observa-se um consideravel 
aumento no número de respostas em relação ao reforçamento continuo. No experiemento, 
utilizou-se uma média de 1 reforço (ministrar a pelota de alimento) para cada 4 respostas 
(rato pressionou a barra) apresentados. 
Por conseguinte, observa-se se houve alterações nas demais ações frequentes de 
farejar, levantar e limpar-se, que tanto no reforçamento continuo qaunto na razão variavel 
não foram reforçadas. 
 
 
Gráfico 3: Levantar: Reforçamento contínuo – Razão variável 
 
 
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Minutos
Farejar - Reforçamento contínuo - Razão variável
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Minutos
Levantar - Reforçamento contínuo - Razão variável
Frequência de respostas
14 
 
Gráfico 4: Limpar-se: Reforçamento contínuo – Razão variável 
 
Com os gráficos 2, 3 e 4 pode-se observar que devido ao esquema intermitente de 
razão variavel as demais ações, farejar, levantar e limpar-se, mantem a mesma constância 
e em poucos momentos, variam para mais ou menos. Portanto, a ação pressionar a barra 
continua concertado devido ao reforço estabelecido nessa determinada operação. 
 
 
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Minutos
Limpar-se - Reforçamento contínuo - Razão variável
Frequência de respostas
15 
 
5.4 Treino discriminativo 
 
O último experimento realizado em laborátorio é denominado treino discriminativo. 
No treino discriminativo, o comportamento tem duas probabilidades de ocorrer: altas 
chances de acontecer sob o estímulo Sd discriminativo e baixas ou nulas chances de 
acontecer sob o estímulo S∆ delta. 
 
Mais especificamente, o semáforo vermelho é um estímulo discriminativo para o 
comportamento de frear o carro. O estímulo discriminativo é representado pela 
sigla SD. Também em termos técnicos, dizemos que o semáforo verde e o 
semáforo amarelo são estímulos delta para o comportamento de frear o carro. O 
estímulo delta é representado pela sigla S∆ e pode ser definido como um estímulo 
na presença do qual uma determinada resposta é colocada em extinção. Moreira, 
M. B., & Carvalho, L. C. (2017, p. 65; 66). 
 
 Será considerada a teoria apresentada acima e o gráfico confeccionado após 
experimento realisado em laboratório no dia 23 de abril de 2020 para analisarmos as 
respostas obtidas pelo rato. 
Gráfico 1: Treino discriminativo 
Após compilar teoria e os resultados, conclui-se que o treino discriminativo 
executado do minuto 1 ao 20, intercalando entre minutos pares e impares, sendo minutos 
impares Sd e minutos pares S∆ condicionados por sinal sonoro diferente. No gráfico, 
podemos observar que no estímulo Sd o reforço condiciona o rato a executar a ação de 
pressionar a barra e no treino S∆ as probabilidades de ocorrência da ação vão diminuindo 
consideravelmente e após o minuto 6 são praticamente extintas, como afirma a teoria 
analisada. 
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5
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 à
 
b
ar
ra
Minutos
Treino discriminativo 
ED (S+)
Edelta (S-)
16 
 
6. Conclusão 
 
Com esse relatório, constatou-se que analisando os dados coletados em 
experiências práticas laboratoriais aliadas aos estudos teóricos da análise experimental 
do comportamento, conclui-se que, as ações do indivíduo podem ser modificadas pelo 
ambiente e suas contingências, resultantes dos processos de modificação aplicados em 
determinado comportamento, sendo influenciada não somente por influencias emocionais 
ou sociais. Os estudos apontam que tanto em um animal quanto em um ser humano, 
realizados os processos de modelagem pode-se modificar os comportamentos. 
De acordo com os reforços aplicadas sob as ações do rato virtual do software Sniffy 
Pro, observa-se que as aplicações de modelagens sugeridas foram efetuadas e 
concluídas com sucesso, pois os comportamentos do rato foram modificados de acordo 
com a teoria estudada. Dentro das quatro aplicações realizadas, conseguimos observar 
que as modelagens e suas contingências executadas foram satisfatórias. 
 
Muitas características significativas do comportamento podem ser aplicadas 
apenas por referência as propriedades dos esquemas. Através da manipulação 
dos esquemas, uma vasta gama de mudanças pode ser produzidas no 
comportamento, a maioria das quais antes teria sido atribuído a variáveis 
motivacionais e emocionais. Moreira, M. B., & Carvalho, L. C. (2017, p. 153). 
 
Por conseguinte, considera-se relevante o estudo dessa teoria e a sua análise 
aplicada prática laboratorial, pois por meio dela a psicologia obteve diversas aquisições 
relevantes no avanço da teoria cognitiva comportamental, influenciando positivamente 
também os ramos da educação, e especialmente, da educação especial e inclusiva. 
 
 
 
 
 
17 
 
7. Referências bibliográficas 
 
Miltengerger, Raymond G. Modificação do comportamento: Teoria e prática. 
Tradução: Solange Aparecida Visconte e Priscilla Lopes e Silva. Revisão técnica: 
Alexandre H. de Quadros. São Paulo/SP. Cengage, 2018. 
 
Moreira, M. B., & Carvalho, L. C. (2017). Uma história de aprendizagem operante. 
Brasília: Instituto Walden4. 
 
SERIO, Tereza Maria de Azevedo Pires. O behaviorismo radical e a psicologia como 
ciência. Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva. São Paulo, v.7, n. 
2, p. 247 - 262, dez. 2005.

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