Buscar

1 RADAR PRACTA - CPA-20 - SFN

Prévia do material em texto

Módulo 1 
Sistema Financeiro Nacional e 
Participantes de mercado 
RADAR CPA-20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright PRACTA – Treinamento e Educação Financeira 
 
RADAR PRACTA 
2 
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPNATES DE MERCADO 
 
1. Conselho Monetário Nacional – CMN 
O Conselho Monetário Nacional –CMN é um órgão normativo. 
O órgão Executor é O BACEN. O CMN regula o funcionamento e a fiscalização das ins-
tituições financeiras. Mas quem fiscaliza, na prática, é o Banco Central. 
É o Conselho Monetário Nacional que define a meta de inflação anual. 
2. Banco Central do Brasil – BACEN 
É um órgão executor das deliberações do CMN. 
O BACEN fiscaliza todas as instituições financeiras (bancos, corretoras, distribuidoras 
etc.) e implementa a política monetária visando o cumprimento da meta de inflação definida 
pelo Conselho Monetário Nacional. 
3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM 
É uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia. É responsável por regulamen-
tar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este 
fim, exerce dentre outras funções: 
� Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; 
� Proteger os titulares de valores mobiliários; 
� Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; 
� Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e 
sobre as companhias que os tenham emitido; 
� Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e 
estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias 
abertas. 
 
 Copyright PRACTA – Treinamento e Educação Financeira 
3 
RADAR PRACTA 
4. SUSEP- Superintendência de Seguros Privados 
Órgão fiscalizador dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização 
e resseguro. 
Principais atribuições 
� Fiscalizar as Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Priva-
da Aberta e Resseguradores; 
� Executora da política traçada pelo CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados; 
� Proteger o investidor / o cliente que adquire seguro, previdência privada aberta ou tí-
tulos de capitalização e resseguro; 
� Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores destes mercados; 
� Prover maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional 
de Capitalização. 
 
5. PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar 
Principais atribuições 
� Fiscalizar e supervisionar as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) 
e de executar políticas para o regime de previdência complementar; 
� Autorizar a constituição e o funcionamento das EFPC, bem como a aplicação dos res-
pectivos estatutos e regulamentos; 
� Promover a mediação e conciliação dos participantes, assistidos, patrocinadores ou 
instituidores com os planos. 
6. ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Fi-
nanceiro e de Capitais 
� Representa e é formada pelas instituições que atuam no mercado de capitais local; 
� Implementa regras e padrões de atuação no mercado financeiro de autorregulação; 
� Busca informar e educar o mercado; 
� Conduz processos de Regulação e Melhores Práticas das Instituições e dos Mercados. 
7. Códigos de Regulação e Melhores Práticas 
Mecanismos de supervisão 
A supervisão pode ser indireta, através de monitoramento e verificação do cumpri-
mento das regras estabelecidas nos Códigos, e/ou periódica, através da aplicação de questi-
onários e eventuais visitas às entidades participantes. 
 
 
Copyright PRACTA – Treinamento e Educação Financeira 
 
RADAR PRACTA 
4 
Atividades autorreguladas: veja no quadro quais são as principais atividades autorre-
guladas e os respectivos códigos: 
Atividades Código de Regulação e Melhores Práti-
cas 
Administração, Gestão ou distribuição de Fun-
dos de Investimento, FIDC (fundos de investi-
mento em direitos creditórios) e fundos de in-
vestimento imobiliários. 
Fundos de investimento 
� Código de Fundos de Investimento 
Serviços de private banking oferecidos a clientes 
de instituições bancárias. 
Private Banking 
� Código Private Banking 
Coordenação de ofertas públicas de valores mo-
biliários - como ações (inclusive OPA), debêntu-
res, notas promissórias, BDR, CRI e CRA - e ativi-
dade de agente fiduciário. 
Ofertas Públicas 
� Código de Ofertas Públicas 
Qualificação dos profissionais que atuam na 
prospecção ou venda de produtos de investi-
mento; assessoram os gerentes de contas de in-
vestidores pessoas físicas em investimentos; e 
desempenham atividade de gestão de recursos 
de terceiros. 
Certificação 
� Código de Certificação 
Negociação de títulos e valores mobiliários de 
renda fixa e derivativos em mercado de balcão. 
Negociação 
� Código de Negociação de Instrumen-
tos Financeiros 
Prestação de serviços de seleção, alocação e rea-
locação de patrimônio financeiro por meio de 
fundos exclusivos/reservados ou carteiras ad-
ministradas, com foco no perfil de investimento 
e nas necessidades financeiras do investidor. 
Gestão de Patrimônio 
� Código de Gestão de Patrimônio 
Varejo 
Distribuição de produtos de investimento no 
segmento de varejo. 
1) Os diferentes canais de distribuição (agência, 
central de atendimento e rede mundial de com-
putadores) estão considerados por este Código; 
 
2) É considerada a distribuição realizada aos cli-
entes pessoas naturais não atendidos pelo seg-
mento Private Banking de uma instituição ade-
rente ao nosso Código de Private e os clientes 
pessoa jurídica atendidos pelo segmento varejo, 
conforme definição de cada instituição. 
Varejo 
� Código de Varejo 
 
 
 Copyright PRACTA – Treinamento e Educação Financeira 
5 
RADAR PRACTA 
8. Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para o Programa 
de Certificação Continuada 
Dispõe sobre a obrigatoriedade dos profissionais que desempenham as atividades de 
comercialização e distribuição de produtos de investimento e dos profissionais que desem-
penham a atividade de gestão de recursos de terceiros, de obterem a certificação pertinente, 
estabelecendo os princípios e padrões de conduta que estes profissionais devem utilizar no 
desempenho de suas atividades. 
As certificações aplicáveis à Distribuição de Produtos de Investimento são: 
I. CPA 10; 
II. CPA-20; e 
III. CEA. 
 
A certificação destinada aos profissionais que desempenham o exercício profissio-
nal de Gestão de Recursos de Terceiros de Veículos de Investimento é a CGA. 
Este Código se destina aos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimen-
to, bancos de desenvolvimento, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores 
mobiliários, Administradores Fiduciários e Gestores de Recursos de Terceiros. 
9. Bancos Múltiplos 
Um banco múltiplo deve ter, no mínimo, 2 carteiras e uma delas deve ser: 
a) Carteira de banco comercial; 
b) Carteira de banco de investimento. 
 
O banco múltiplo com carteira comercial pode captar depósitos à vista. 
Principais funções: 
� Underwriting, negociação e distribuição de títulos e valores mobiliários; 
� Administração de recursos de terceiros (Fundos de Investimento); 
� Intermediação de câmbio e derivativos. 
10. Sociedades Corretoras e Sociedades Distribuidoras 
São instituições financeiras fiscalizadas pelo Banco Central e também pela CVM, quan-
do opera valores mobiliários como ações e debêntures, ou na qualidade de administrador de 
fundos de investimento, por exemplo. 
Realizam a intermediação e valore mobiliário (compra, venda e distribuição) por conta 
e ordem de terceiros. 
 
Copyright PRACTA – Treinamento e Educação Financeira 
 
RADAR PRACTA 
6 
11. Investidor Qualificado, Investidor Profissional, Investidor Não –
Residente 
 
 
 
Investidor Qualificado
•(I) investidores profissionais; 
•(II) pessoas naturais ou jurídicasque possuam investimentos financeiros em valor 
superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e que, adicionalmente, atestem por 
escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio;
•(III) as pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação 
técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM como requisitos para o registro 
de agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e 
consultores de valores mobiliários, em relação a seus recursos próprios; e
•(IV) clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou mais 
cotistas, que sejam investidores qualificados.”); 
•“Os regimes próprios de previdência social instituídos pela União, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou por Municípios são considerados investidores profissionais ou 
investidores qualificados apenas se reconhecidos como tais conforme 
regulamentação específica do Ministério da Previdência Social.”
Investidor Profissional
•(I) instituições financeiras;
•(II) companhias seguradoras e sociedades de capitalização; 
•(III) entidades abertas e fechadas de previdência complementar; 
•(IV) pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor 
superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e que, adicionalmente, atestem 
por escrito sua condição de investidor profissional mediante termo próprio;
•(V) fundos de investimento; 
•(VI) clubes de investimento, cuja carteira seja gerida por administrador de carteira 
autorizado pela CVM;
•(VII) agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e 
consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos 
próprios; e
•(VIII) investidores não residentes.
Investidor Não Residente
•No Brasil, o acesso de investidores não residentes ao mercado financeiro e de 
capitais é regulamentado pela Resolução 2689 CMN. Em linhas gerais, a 
Resolução 2689 dá acesso ao investidor não residente aos mesmos mercados 
disponíveis ao investidor residente;
•Consideram-se investidor não residente, as pessoas físicas ou jurídicas, os 
fundos ou outras entidades de investimento coletivo com residência, sede ou 
domicílio no exterior;
•Previamente ao início de suas operações, o investidor não residente deve 
constituir um ou mais representantes no País, preencher formulário de 
identificação exigido pela legislação e obter registro junto à CVM.

Continue navegando

Outros materiais