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História da Aviação AD2

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
	
	Atividade de Avaliação a Distância 
Unidade de Aprendizagem: História da Aviação
Curso: Ciências Aeronáuticas
Professor: Valmir Lemos
Nome do aluno:	
Data: 29/08/2019
Orientações:
· Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
· Entregue a atividade no prazo estipulado.
· Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
· Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
1ª questão: O voo inaugural da aeronave EMB – 110 Bandeirante, no ano de 1968, torna realidade um sonho há muito acalentado e, além de enormes expectativas, propícia o surgimento de um ambiente novo e promissor para a indústria aeronáutica brasileira.
Em meados de 1970, interessado no sucesso da nova aeronave, o governo federal adota medida legal que têm por fim estimular a aviação regional e incentivar as companhias aéreas a adquirirem a nova aeronave. 
Em face ao cenário apresentado, responda o seguinte:
1) Qual foi a medida adotada pelo governo federal para apoiar o lançamento do EMB - 110 Bandeirante no Mercado?
O governo federal institui, por decreto, os Sistemas Integrados de Transporte Aéreo Regional (SITAR). A meta do SITAR era desenvolver a aviação regional no Brasil e estimular a compra dos aviões Bandeirante produzidos pela Embraer. Entre as vantagens do programa, estava a suplementação tarifaria feita pelo governo as companhias regionais, a fim de garantir a sua operação no “verde” e atender a mais de 300 localidades no pais. O fundo para o repasse financeiro as regionais seriam garantido com a cobrança de uma taxa de três por cento sobre o valor de cada bilhete vendido nas linhas aéreas domésticas. 
2) A iniciativa surtiu o resultado esperado? Justifique a sua resposta. (3 ptos)
Não, a operação resultou em aumento dos custos das passagens aéreas das grandes companhias. E as regionais, por oferecerem poucos assentos, também não tinham como reduzir as suas altas tarifas. Ou seja, o avião se transformava num meio de transporte restrito aos ricos e homens de negocio que podiam arcar com os custos elevados das passagens.
Os incentivos, naturalmente, atraiam as grandes companhias que desejavam entrar no programa, criado especialmente para atender as pequenas empresas aéreas regionais.
A criação do SITAR desataria dois nós que dificultavam o desenvolvimento da aviação regional no Brasil: a proibição de as empresas de taxi aéreo possuírem aviões com mais de 10 assentos e a falta de lucratividade das grandes companhias com as poucas poltronas ocupadas nas linhas para as medias e pequenas cidades.
2ª questão: No ambiente da aviação comercial, a transição dos motores a pistão para os motores a jato contou com a alternativa inestimável dos motores turbo hélice. As dificuldades tecnológicas apresentadas pelos então recentemente inventados motores a jato e o seu alto custo operacional, propiciaram condições para o surgimento dos motores turbo hélice, os quais passaram a ser empregados em larga escala na aviação comercial, trazendo conforto e maior velocidade para as aeronaves da época. 
Considerando o exposto, responda o que segue:
1) Qual foi a aeronave comercial pioneira na utilização da tecnologia dos motores turbo – hélice?
Vickers Viscount 
2) A aeronave em pauta alcançou sucesso desde o seu lançamento ou surgiram limitações operacionais que exigiram a intervenção do fabricante, a fim de tornar a nova aeronave economicamente viável? Discorra sobre o que ocorreu à época. (3 ptos)
Com capacidade para 32 passageiros, empregado na linha Londres-Paris, a sua pequena lotação inviabilizou a continuidade da operação. Remodelado com capacidade para 50 passageiros ou um pouco mais, de acordo com a configuração de suas poltronas, o Viscount logo conquistaria o mercado mundial pelo seu voo suave e mais silencioso do que qualquer avião a pistão. 
3ª questão: Em 1990, apostando no aumento do transporte aéreo de passageiros, a Airbus anuncia o projeto para a produção de uma grande aeronave, a qual seria lançada no mercado para competir com o já consagrado B-747. Em 2007, o então projeto da Airbus se torna realidade com o primeiro voo comercial do Airbus A - 380. Por seu lado, na mesma época, a Boeing aposta num projeto de uma aeronave menor e, em 2011, o B-787, Dreamliner, inicia as suas operações comerciais.
As propostas das indústrias concorrentes, feitas num mesmo período, são bem distintas e somente o futuro poderia dizer qual das empresas estaria, sob a ótica do mercado aeronáutico de passageiros, fazendo a melhor opção para aumentar a ocupação dos assentos das suas aeronaves comerciais. 
Em face ao exposto, responda quais eram as razões apresentadas à época pela Airbus e Boeing para defenderem os seus pontos de vista junto às companhias clientes quanto à produção de aeronaves tão diferentes? (4 ptos)
A concorrência entre europeus e americanos, neste caso, traz algumas particularidades. Enquanto a Airbus aposta no A380 e sua grande capacidade de transporte de passageiros e carga, a Boeing confia no Dreamliner mais econômico e confortável. As diferenças de tamanho entre as aeronaves concorrentes alimentam, de um lado, a ideia futura de um transporte massificado de pessoas ponto a ponto. O A380, em virtude das suas dimensões, limita as suas operações a grandes aeroportos. Por seu turno, a Boeing, aposta na redução do numero de escalas para seus passageiros, os quais poderão voar diretamente para um maior numero de destinos, aproveitando a vantagem de o seu avião apresentar menos restrições para pouso nos atuais aeroportos. Outra vantagem alegada pela Boeing é a economia operacional da sua aeronave.

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