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Santos Dumont, além do 14 bis A história da aviação e até mesmo da tecnologia não seria a mesma sem a notória cooperação de Alberto Santos Dumont. É indiscutível que ao longo da sua história, Dumont realizou diversos estudos e testes que o ajudaram a desenvolver vários feitos importantes. Ao final do século XIX, Santos Dumont cria o seu primeiro invento denominado Brasil, um balão a gás, que não tinha nenhuma forma de controle direcional. Em 1989, o balão América, seu segundo invento. Dumont venceu a competição no Aeroclube da França. Porém a direção do mesmo ainda era algo que o interessava. Levando a explorar a potência da altitude e dirigibilidade. Ainda no mesmo ano,inicia a construção de uma série de balões cilíndricos motorizados, denominado “Charutos Voadores”. Em 20 de novembro, Dumont alçou voo com o Balão 1, conseguindo o feito de chegar a 400 metros e retornar para o mesmo ponto de partida. No balão 3, num formato mais alongado, foi instalado um motor à gasolina. No qual contornou a Torre Eiffel pela primeira vez na história, tripulado pelo próprio. Em 04 de novembro de 1901, Santos Dumont vence o prêmio Deutsch. O dirigível fez o percurso saindo do campo de Saint-Cloud, contornando a Torre Eiffel e retornou ao ponto de partida em 29 minutos e 30 segundos, tendo como testemunhas os membros da comissão do Aeroclube e cerca de 30 mil pessoas. Fazendo com que ele ficasse conhecido globalmente. Do 7 ao 10, ele definiu finalidades diferentes, como a implantação de novos motores e o esboço de transporte de cargas e pessoas, além do registro da primeira mulher no comando de um dirigível, o número 9, a cubana Aída de Acosta. A partir do 11, foi desenvolvendo uma outra vertente, porém sem sucesso. Um planador monoplano não tripulado e uma tentativa de um helicóptero, tendo como inspiração Da Vinci. Em novembro de 1906, Santos Dumont tripulou o 14 bis, sendo o primeiro a demonstrar publicamente um voo com um veículo mais pesado do que o ar, movido por meios próprios. Voando por cerca de 220 metros, a oito metros de altura, pousando em segurança. Estava consagrada a invenção do avião. O último avião desenvolvido por Santos-Dumont foi o N-19, conhecido como Demoiselle, considerado pioneiro dos ultraleves. Criado para ser produzido em grande escala. Porém foi adaptado e fabricados 50 unidades, cujo desenho serviria de modelo para aprenderem a voar e criar seus próprios aviões. Vale ressaltar que além do avião, a invenção do hangar em 190, é creditada a Dumont. As estruturas foram criadas pelo brasileiro justamente para poder guardar em segurança seus dirigíveis. Em 1910, Santos Dumont encerrou suas atividades ao descobrir que era portador de esclerose múltipla, e passou a supervisionar atividades na indústria aeronáutica na Europa; entretanto, por motivos de saúde retornou ao Brasil onde faleceu. Porém até hoje seu nome é lembrado como pai da aviação e um visionário que mudou a história da humanidade.
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