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PORTUGUÊS JURÍDICO

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O PARÁGRAFO E A REDAÇÃO JURÍDICA
Disciplina: Português Instrumental Jurídico
Profª. MsC. Maria das Vitórias dos Santos Medeiros
Alunos:
 Genésio Ferreira da Silva Júnior
 Izaque Alves da Fonseca
 João Cláudio Andrade Enéas
 José dos Santos Silva Júnior
A REDAÇÃO
Conceitos e qualidades:
Redigir é comunicar ideias sobre determinado assunto. Um sistema semiótico composto por vocábulos estruturados com organização interna coerente denominado parágrafo, ou seja, a unidade de compreensão textual dotada de uma ideia central a qual se juntam a ideias secundárias, em torno de uma mensagem.
ESPÉCIES REDACIONAIS
O parágrafo descritivo é uma sequência de impressões sensoriais, indicando os pormenores caracterizadores do objeto percebido pelos sentidos;
O parágrafo narrativo o centro de interesse é um fato real ou fictício: conta-se alguma coisa, ocorrida ou imaginada;
O parágrafo dissertativo consiste na emissão de um juízo: predomina a abstração do pensamento; o posicionamento do autor diante de um assunto, chamado de postura temática.
QUALIDADES ESSENCIAIS AO PARÁGRAFO
Unidade: Impende haver uma só e mesma linha de raciocínio que enfeixe as ideias em torno de um núcleo ou tópico frasal, objetivando o aumento da compreensão; o cuidado de enunciar de pronto a ideia-núcleo garante a unidade do parágrafo, sua
Coerência: Encadeamento de parágrafos de sorte a coordenar as ideias, assegurando a continuidade de sentido;
Ênfase: É indispensável dar ênfase à ideia-núcleo, ou seja, a proposta temática.
AUXILIARES DA ÊNFASE QUE MERECEM DESTAQUE
A técnica de intercalar aos parágrafos curtos os e média extensão;
A voz ativa, porque realça a ação do agente;
As repetições intencionais;
O aspecto verbal para marcar o momento do processo verbal;
A pontuação: funciona como condutor do pensamento do autor e marco de expressividade das ideias.
Além dessas qualidades básicas, não há de esquecer a necessidade da clareza e da concisão; a primeira prende-se, principalmente, à seleção de vocabulário agradável; a concisão, por sua vez, facilita o ato de ler, inibindo o cansaço dos textos longos.
Importante ater-se à concisão da ideia nuclear; a precisão vocabular sempre ajustando as ideias ao tópico central; a propriedade semântica; a unidade; a coerência e a ênfase.
   
O parágrafo há de conter introdução, desenvolvimento e conclusão ;
Tópico frasal: É o exórdio do tema; cumprem-lhe as funções de delimitar o tema e fixar os objetivos da redação; não pode conter ideias conclusivas;
O cuidado de enunciar de pronto a ideia-núcleo garante a unidade do parágrafo, sua coerência, facilitando a tarefa de realçar o tema;
Desenvolvimento: É a explanação da ideia principal; o agregamento de ideias secundárias para melhor enunciar o objetivo redacional;
ESTRUTURA DO PARÁGRAFO
FORMAS DE DESENVOLVER IDEIA CHAVE
Explanação da declaração inicial: a forma mais usual no parágrafo. Cuida-se do mero desdobramento significativo do tópico frasal. Tais explicações ou desenvolvimento formam uma somatória de ideias secundárias que gravitam em torno da preposição inicial e a corroboram;
Contraste: a técnica utilizada para desenvolver o parágrafo é mostrar diferenças, afirmar oposições;
Enumeração: função primcipal é indicar a enumeração ou explicação;
genesio
Exemplificação: A falta de precisão na linguagem técnica acarreta problemas para o desempenho de tarefas e, às vezes, prejudica as relações humanas, gerando desentendimentos, discussões e até redução da produtividade. (...) É preciso ser econômico nas ideias e conciso em sua exposição, utilizando somente as palavras necessárias. Devem-se evitar as explicações supérfluas e inúteis, tratar de um assunto por vez, ser coerente e buscar alcançar o objetivo previamente traçado. E isso ainda não é suficiente. A estética, a visualização do texto impresso no papel, tudo deve ser feito tendo em vista atingir o leitor.
O ENCADEAMENTO DOS PARÁGRAFOS
Um texto só terá unidade se da introdução caminharem as idéias rumo a conclusão, havendo entre os parágrafos, uma passagem lógica e natural.
A articulação das idéias é condição indispensável para a obtenção de um texto harmonioso. 
ELABORAÇÃO DO PARÁGRAFO FORMAL:
REQUISITOS E QUALIDADES REDACIONAIS
Redigir requer um planejamento, com a finalidade de fixar o objetivo a ser atingido. Para que o redator não se afaste do alvo proposto (tema a ser discutido), é imprescindível seguir alguns passos: 
O redator deverá escolher o assunto a ser enfocado;
Em seguida fará associações livres sobre o tema;
c) O próximo passo será delimitar o assunto, traçando um objetivo: o que pretende transmitir (proposta temática);
Escolher o critério para desenvolvimento do pensamento;
Na seqüência o redator irá fixar as idéias a serem desenvolvidas, em umas três ou quatro frases sucintas;
O redator definirá o tópico frasal, elaborando uma frase genérica, de forma ampla, apresentando as idéias a serem desenvolvidas;
e) Por fim o redator pensará na conclusão a que pretende chegar, elaborando uma frase concisa que a contenha;
O PARÁGRAFO DESCRITIVO
A descrição é a reprodução de uma realidade, é a representação verbal de um aspecto ou seqüência de aspectos. Na descrição, o emissor provoca na mente do receptor uma impressão sensível, procura fazer com que o leitor “veja” na sua mente um objeto material ou um processo espiritual, tendo como objetivo compor um “retrato” de uma idéia, fazendo a representação simbólica da imagem por meio de palavras.
Exemplo: descrição narrativa
		“Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido.	
		Fabiano procurou em vão perceber um toque de chocalho. Avizinhou-se da casa, bateu, tentou forçar a porta. Encontrando resistência, penetrou num cercadinho cheio de plantas mortas, rodeou a tapera, alcançou o terreiro do fundo, viu um barreiro vazio, um bosque de catingueiras murchas, um pé de turco e o prolongamento da cerca do curral. Trepou-se no mourão do canto, examinou a caatinga, onde avultavam as ossadas e o negrume dos urubus. Desceu, empurrou a porta da cozinha. Voltou desanimado, ficou um instante no copiar, fazendo tensão de hospedar ali a família. Mas chegando aos juazeiros, encontrou os meninos adormecidos e não quis acordá-los. (Graciliano Ramos, apud CARRETER et al., 1963, p.29)
O PARÁGRAFO DESCRITIVO NA REDAÇÃO JURÍDICA
A descrição é empregada largamente na redação jurídica porque a narrativa dos fatos é tecida por meio da descrição desses fatos, buscando os elementos e pormenores que pintem o quadro, segundo a versão da parte processual.
Exemplo:
Discurso da acusação: “Este é o acusado’. Um acusado que vem aqui e mente, se Vossas Excelências observarem, hoje ele diz que é casado, consta no outro interrogatório que ele estava separado, procura modificar aquilo que já declarou para o próprio juiz, procurando confundi-lo, procurando inverter pequenos detalhes para se amoldar a uma possível e imaginária tese de defesa. É um elemento perigoso, mesquinho, mesquinho porque quando de uma discussão com um funcionário da SAMAE, por uma questão de água, sacou de um revólver e também atirou”
Versão da defesa: “Às vezes escapou que, ao invés de justiçar, passa a castigar. É o caso, senhores, típico do acusado. Hoje pintaram um quadro aqui, que se não houve alguém para rebater, o acusado apodreceria na cadeia. Excelências, nós vamos nos referir ao acusado, o cidadão. Honesto, trabalhador, não é vadio, não é malandro. O acusado foi vítima das circunstâncias. Aconteceu um fato na vida do acusado. O acusado tem uma vida anterior ao crime, e tem uma vida posterior como vou mostrar a Vossas Excelências. Não é como disse a nobre promotoria que o acusado só praticou crimes. É o primeiro. É o primeiro delito do acusado. O outro, ele já pagou, Excelências.” 
O PARÁGRAFO NARRATIVO
Toda narrativa é a exposição de fatos (reaisou fictícios) que se passam em determinado lugar e com certa duração, em atmosfera carregada de elementos circunstanciais.
São elementos essenciais da narrativa:
a) O quê: o fato que se pretende contar;
b) quem: as partes envolvidas;
c) como: o modo como o fato aconteceu;
d) quando: a época, o momento, o tempo do fato;
e) onde: o registro espacial do fato;
f) porquê: a causa ou motivo do fato;
g) por isso: resultado ou conseqüência do fato.
Exemplo: 
“Aos seis anos de idade partia, em cima de meu cavalo, para o que, naquele tempo, era longe, viagem comprida, de Itaporanga à Bahia.
Tinham-me botado cedo na cama, pois sairíamos de madrugada. Meu pai tinha essa mania... Viajar de noite. O que ele chamava madrugada era uma hora da manhã, escuro como breu. Ás vezes, nem galo cantava. Grilo só. E o esparso rumor múrmuro da noite. Estrelas. Ruas de vaga-lumes nos pés dos cavalos. Não sei como agüentei. Meu pai, tão cuidadoso, não via no entanto inconveniente em crianças passar noites assim em claro. Ah, quanto cochilo eu dava em cima da sela, até sonhava. Quantas vezes não fui acordado por uma chamada brusca, um arranco súbito nas rédeas do cavalo. Quem quer dormir, fica na cama”. E toca o galope, para me despertar. E eu galopava, abria os olhos, procurava ver... não via nada” (AMADO, 1958, p. 134)
 CONCISÃO
Consiste em informar o máximo em um mínimo de palavras. 
No entanto, contenção de palavras não significa contenção de pensamentos. Por essa razão, não se devem eliminar fragmentos essenciais do texto com o objetivo de reduzir-lhe o tamanho. 
Termos desnecessários necessitam ser eliminados. Mais que curtas e claras, as expressões empregadas devem ser precisas
revise o texto e retire palavras inúteis, repetições desnecessárias, desmedida adjetivação e períodos extensos e emaranhados. Não acumule pormenores irrelevantes. 
dispense, sempre que possível, os verbos auxiliares, em especial ser, ter e haver, pois a recorrência constante a eles torna a redação monótona, cansativa;
prefira palavras breves. Entre duas palavras opte pela de menor extensão.
dispense, nas datas, os substantivos dia, mês e ano;
Troque a locução verbo + substantivo pelo verbo;
Use aposto em lugar de oração apositiva.
Elimine, sempre que possível, os artigos indefinidos um e uma;
 Seja conciso nas correspondências também. Observe o quadro com exemplos.
FORMALIDADE E CORREÇÃO GRAMATICAL
A utilização do padrão formal de linguagem representa texto correto em sua sintaxe, claro em seu significado, coerente e coeso em sua estrutura, elegante em seu estilo. 
Ser culto não é ser rebuscado. 
As incorreções gramaticais desmerecem o redator e a própria instituição. Também não deve ser coloquial, com gírias, regionalismos etc. 
Evite expressões e clichês do jargão burocrático e as formas arcaicas de construção de frases, assim como o coloquialismo e a gíria;
prefira a palavra simples quando for possível;
adote como norma a ordem direta da frase, por ser a que conduz mais facilmente o leitor à essência da mensagem.
evite o pleonasmo. 
OBJETIVIDADE
A objetividade consiste em ir diretamente ao assunto, sem rodeios e divagações. 
Para ser objetivo, é necessário escrever apenas as palavras imprescindíveis à compreensão do assunto. 
Redigir com objetividade é evidenciar a ideia central a ser transmitida e usar vocabulário de sentido exato, com referencial preciso, para facilitar a compreensão do leitor.
use frases curtas e evite intercalações excessivas ou inversões desnecessárias. 
elimine os adjetivos que não contribuam para a clareza do pensamento. 
corte os advérbios ou as locuções adverbiais dispensáveis.
 seja econômico no emprego de pronomes pessoais, pronomes possessivos e pronomes indefinidos.
restrinja o uso de conjunções e de pronomes relativos (que, qual, cujo);
não use expressões irrelevantes, pois tornam o texto artificial. 
evite figuras de linguagem, frases ambíguas.
se puder optar, escolha a voz ativa.
não externe opiniões subjetivas, reúna fatos e fundamentos lógicos;
use palavras específicas, pertinentes ao assunto.
SIMPLICIDADE
Redigir com simplicidade significa escrever para o leitor. 
O bom senso estabelecerá o equilíbrio entre a linguagem técnica e a comum. 
Com palavras adequadas e de conhecimento amplo, é possível escrever de maneira original e criativa e produzir frases elegantes, variadas, fluentes e bem interligadas. 
RECOMENDAÇÕES:
evite expressões e clichês do jargão burocrático e as formas arcaicas de construção de frases, assim como o coloquialismo e a gíria. 
prefira, em qualquer ocasião, a palavra simples;
adote como norma a ordem direta da frase, por ser a que conduz mais facilmente o leitor à essência da mensagem.
 ESTILO
O Manual de Redação do Senado Federal afirma que há quem pretenda justificar como particularidade de estilo o uso sistemático de figuras de retórica, de expressões enviesadas e de tantos outros enfeites linguísticos que normalmente comprometem a clareza do texto e a dificultam sua compreensão. 
Tais recursos linguísticos se revelam inadequados à redação jurídica, que deve primar pela clareza e objetividade. Todos os manuais e atos normativos relacionados à linguagem jurídica são claros em recomendar linguagem objetiva, sem rebuscamentos ou recursos estilísticos desnecessários.
RECOMENDAÇÕES:
a) texto inteligível com palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando o assunto for de natureza técnica, hipótese em que se empregarão a nomenclatura e a terminologia próprias da área;
b) orações na ordem direta sem preciosismos, neologismos, intercalações excessivas, jargão técnico, lugares-comuns, modismos e termos coloquiais;
c) uso do tempo verbal de maneira uniforme em todo o texto;
d) coerência na exposição de ideias, com organização lógica do início ao fim do texto em sequência lógica e ordenada. Isso significa que o texto deve conter apenas as ideias pertinentes ao assunto proposto;
e) consistência nos argumentos e pensamentos apresentados. 
NÍVEIS DE LINGUAGEM
A eficiência da comunicação depende do uso adequado do nível de linguagem. 
Cada situação exige linguagem específica. 
É necessário preocupar-se e muito com quem receberá o seu texto.
Linguagem formal: empregada por pessoas com mais formação acadêmica e intelectual. Observamos seu uso nos meios profissionais, universitários, diplomáticos, científicos. O vocabulário é rico em termos mais precisos e as regras gramaticais são mais adequadas à norma culta. 
Linguagem coloquial: é o uso do idioma em sua forma mais espontânea e sem compromisso com as normas gramaticais. Geralmente, o texto apresenta gírias, figuras de linguagem, construções incompletas e com falhas gramaticais. Observe um texto coloquial.
Percebe-se, claramente, que nosso objetivo é o uso de linguagem formal. Reforço que isso não significa texto rebuscado e complicado. Linguagem formal indica também texto objetivo, claro, correto gramaticalmente.
ELEMENTOS DA TEXTUALIDADE
Textualidade é o conjunto de características que fazem com que uma sequência linguística seja um texto e não uma sucessão de frases que não compõe um todo significativo. 
Intencionalidade
Aceitabilidade
Situacionalidade
Informatividade
Intertextualidade
Coesão
Coerência
CIRCUITO FECHADO
RICARDO RAMOS
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço. Relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos, jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo.Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia. Água. Táxi, mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras. Cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.
INTENCIONALIDADE
A intencionalidade do autor é tudo aquilo que ele quer expressar através do texto. 
Para que o autor possa passar sua intenção sobre o texto, ele necessita de um conhecimento de tudo que está escrevendo.
Disponível em: https://www.chargeonline.com.br/ Acesso em 13.03.2020
ACEITABILIDADE
O leitor necessita de um conhecimento prévio para avaliar o texto corretamente, dessa forma, ficando a seu critério aceitar ou não a intenção real do autor. 
O texto produzido também deverá ser compatível com a expectativa do receptor em colocar-se diante de um texto coerente, coeso, útil e relevante.
Disponível em: http://www.ivancabral.com/ Acesso em 13.03.2020
SITUACIONALIDADE
Ela diz respeito aos elementos responsáveis pela pertinência e relevância do texto quanto ao contexto que ocorre.
É a adequação do texto à situação sociocomunicativa;
De acordo com Marcuschi (2008, p. 129), “a situacionalidade é uma forma particular de o texto se adequar tanto a seus contextos quanto a seus usuários”
É a adequação do texto a uma situação comunicativa, ao contexto. 
Note-se que a situação orienta o sentido do discurso, tanto no modo de produzir o texto como de sua interpretação.
É importante notar que a situação comunicativa interfere na produção do texto, assim como este tem reflexos sobre toda a situação, já que o texto não é um simples reflexo do mundo real.
O homem serve de mediador, com suas crenças e ideais, recriando a situação. O mesmo objeto é descrito por duas pessoas distintamente, pois elas o encaram de modo diverso. Muitos linguistas têm-se preocupado em desenvolver cada um dos fatores citados, ressaltando sua importância na construção dos textos.
COERÊNCIA TEXTUAL
Coerência é a relação que se estabelece entre as partes do texto, criando uma unidade de sentido;
A incoerência seria, pois, a violação de conteúdos de cada um dos níveis de organização do texto
EXEMPLOS
“Podemos notar claramente que a falta de recursos para a escola pública é um problema no país. O governo prometeu e cumpriu: trouxe várias melhorias na educação e fez com que os alunos que estavam fora da escola voltassem a frequentá-la. Isso trouxe várias melhoras para o país.”
“Todo mundo destrói a natureza menos todo mundo”
“Todo mundo viu o mico-leão, mas eu não ouvi o sabiá cantar”
“Estão derrubando muitas árvores e por isso a floresta consegue sobreviver.”
"No verão passado, quando estivemos na capital do Ceará, Fortaleza, não pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tanto que chegou a nevar"
INTERTEXTUALIDADE
Diálogo (relação) entre dois ou mais textos, que não precisam ser necessariamente de um mesmo gênero.
Intertextualidade é um fenômeno que pode manifestar-se de diferentes maneiras.
Texto Original
“Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.”
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”)
Paródia
“Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.”
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”)
INFORMATIVIDADE
Existem textos com menor ou maior grau de Informatividade, fato esse que depende daqueles fatores básicos que norteiam a finalidade da escrita: por que, para quê e para quem escrevemos.
Assim, o grau de Informatividade, ora dito em outras palavras, define-se pelo nível de conhecimento de que dispõem as pessoas de uma forma geral.
COESÃO TEXTUAL
Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. 
Percebemos tal definição, quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.
	Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/coesao-textual/Acesso em 13.03.2020)
REFERÊNCIAS
MARTINO, Agnaldo. Português esquematizado: gramática, interpretação de texto, redação oficial, redação discursiva. São Paulo: Saraiva, 2013.
PETRI, Maria José Constantino. Manual de linguagem jurídica. São Paulo: Saraiva, 2012. 
RODRÍGUEZ, Victor Gabriel de Oliveira. Manual de redação forense: curso de linguagem e construção de texto no direito. Campinas: LZN Editora, 2002. 
ANDRADE, Maria Margarida de & HENRIQUES, Antonio. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.  
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler E Escrever - Estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.  
MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua Portuguesa: atividades de leitura e produção de textos. São Paulo: Saraiva, 2007.

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