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Akihito Allan Hirata
DIREITO CONSTITUCIONAL
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Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII
Direito Constitucional
Apresentação
Olá estudante,
Me chamo Akihito Hirata, sou mestrando em Direitos Fundamentais e Democracia 
pelo Centro Universitário Autônomo do Brasil (Unibrasil), pós graduado em Direito Constitucional 
pela PUC-PR. Possuo graduação em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (1993). Tenho 
experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional.
Sumário
Princípio Isonomia .........................................................................................................................3
Jurisprudência ................................................................................................................................3
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Direito Constitucional
Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII
Olá, guerreiro, tudo bem? Continuando os estudos dos direitos e garantias (Art.5). Vamos 
comm muito esforço na nossa meta. Tamo junto.
Princípio Isonomia
Art. 5, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados 
e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma 
que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
Interceptação
Telefônica
Lei
Ordem
Inv. Crim. 
Instrução Proc. Penal
• Deve ser lembrado que nenhum direito é absoluto, todos podem sofrer restrições, inclu-
sive a correspondência, neste sentido é o disposto no art..136, da Constituição Federal.
• Num primeiro momento, somente as comunicações telefônicas é que podem ser violadas. 
E mesmo assim, devem estar preenchidos três requisitos, quais sejam: ordem judicial, 
forma da lei e ainda para uma investigação criminal ou instrução processual penal.
• A lei 9296/96 regulamenta a interceptação telefônica. Tal lei não admite a hipótese de 
interceptação se existir outro meio de obter as informações. Também não será admitida 
a interceptação se o crime for apenado com detenção.
Jurisprudência
“A administração penitenciária, com fundamento em razões de 
segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da 
ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, e desde que 
respeitada a norma inscrita no art. 41, parágrafo único, da Lei nº 
7.210/84, proceder à interceptação da correspondência remetida 
pelos sentenciados, eis que a cláusula tutelar da inviolabilidade do 
sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de 
práticas ilícitas.” (HC 70.814, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 24/06/94)
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Direito Constitucional
Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII
“É ilícita a prova produzida mediante escuta telefônica autorizada 
por magistrado, antes do advento da Lei nº 9.296, de 24.07.96, 
que regulamentou o art. 5º, XII, da Constituição Federal.” (HC 
74.116, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 14/03/97)
EMENTA Mandado de Segurança. Tribunal de Contas da União. Banco Central do 
Brasil. Operações financeiras. Sigilo. 1. A Lei Complementar nº 105, de 10/1/01, 
não conferiu ao Tribunal de Contas da União poderes para determinar a quebra 
do sigilo bancário de dados constantes do Banco Central do Brasil. O legislador 
conferiu esses poderes ao Poder Judiciário (art. 3º), ao Poder Legislativo Federal 
(art. 4º), bem como às Comissões Parlamentares de Inquérito, após prévia aprova-
ção do pedido pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do 
plenário de suas respectivas comissões parlamentares de inquérito (§§ 1º e 2º do 
art. 4º). 2. Embora as atividades do TCU, por sua natureza, verificação de contas 
e até mesmo o julgamento das contas das pessoas enumeradas no artigo 71, II, 
da Constituição Federal, justifiquem a eventual quebra de sigilo, não houve essa 
determinação na lei específica que tratou do tema, não cabendo a interpretação ex-
tensiva, mormente porque há princípio constitucional que protege a intimidade e a 
vida privada, art. 5º, X, da Constituição Federal, no qual está inserida a garantia ao 
sigilo bancário. 3. Ordem concedida para afastar as determinações do acórdão nº 
72/96 - TCU - 2ª Câmara (fl. 31), bem como as penalidades impostas ao impetrante 
no Acórdão nº 54/97 - TCU - Plenário.(MS 22801)
E M E N T A: HABEAS CORPUS - ESTRUTURA FORMAL DA SENTENÇA E DO 
ACÓRDÃO - OBSERVANCIA - ALEGAÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO CRIMINOSA DE 
CARTA MISSIVA REMETIDA POR SENTENCIADO - UTILIZAÇÃO DE COPIAS =XE-
ROGRAFICAS NÃO AUTENTICADAS - PRETENDIDA ANALISE DA PROVA - PEDIDO 
INDEFERIDO. - A estrutura formal da sentença deriva da fiel observancia das 
regras inscritas no art. 381 do Código de Processo Penal. O ato sentencial que 
contem a exposição sucinta da acusação e da defesa e que indica os motivos em 
que se funda a decisão satisfaz, plenamente, as exigencias impostas pela lei. - A 
eficacia probante das copias xerograficas resulta, em princípio, de sua formal au-
tenticação por agente público competente (CPP, art. 232, paragrafo único). Pecas 
reprograficas não autenticadas, desde que possivel a aferição de sua legitimida-
de por outro meio idoneo, podem ser validamente utilizadas em juízo penal. - A 
administração penitenciaria, com fundamento em razoes de segurança pública, 
de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre excep-
cionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, paragrafo único, 
da Lei n. 7.210/84, proceder a interceptação da correspondencia remetida pelos 
sentenciados, eis que a cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não 
pode constituir instrumento de salvaguarda de praticas ilicitas. - O reexame da 
prova produzida no processo penal condenatório não tem lugar na ação sumaris-
sima de habeas corpus.
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Direito Constitucional
Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII
CESPE.2008. O sigilo bancário espécie de direito de privacidade 
protegido pela CF, é absoluto em qualquer caso.
Resposta: Errada.
XIII. é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as 
qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
• Norma de eficácia contida.
XIV. é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, 
quando necessário ao exercício profissional; 
XV. é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer 
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI. todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao públi-
co, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anterior-
mente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade 
competente; 
FUNIVERSA. 2007. Todos podem reunir-se pacificamente, sem 
armas, necessitando apenas autorização.
Resposta: ERRADA.
XVII. é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter 
paramilitar; 
XVIII. a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem 
de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
XIX. as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas 
atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em 
julgado; 
Cabe enfatizar, neste ponto, que as normas inscritas no art.5., incisos XVII e XXI da atual 
da CF protegem as associações, inclusive as sociedades, da atuação arbitrárias do legislador e do 
administrador, eis que somente o Poder Judiciário, por meio de processo regular, poderá decretar a 
suspensão ou à dissolução compulsórias das associações. Mesmo a atuação judicial encontra uma 
limitação constitucional:apenas as associações que persigam fins ilícitos poderão ser compulsoria-
mente dissolvidas ou suspensas. Atos emanados do Executivo ou do Legislativo, que provoquem a 
compulsória suspensão ou dissolução de associações, mesmo as que possuam fins ilícitos, serão 
inconstitucionais. (ADI3.045, DJ 01.06.2007.
XX. ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
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Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII
Associação de moradores e cobrança 
de mensalidade a não-associados
A 1ª Turma proveu recurso extraordinário para reformar acórdão que 
determinara ao recorrente satisfazer compulsoriamente mensalidade à 
associação de moradores a qual não vinculado. Ressaltou-se não se tratar 
de condomínio em edificações ou incorporações imobiliárias regido pela Lei 
4.591/64. Consignou-se que, conforme dispõe a Constituição, ninguém es-
taria compelido a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude 
de lei e, embora o preceito se referisse a obrigação de fazer, a concretude 
que lhe seria própria apanharia, também, obrigação de dar. Esta, ou bem se 
submeteria à manifestação de vontade, ou à previsão em lei. Asseverou-se 
que o aresto recorrido teria esvaziado a regra do inciso XX do art. 5º da CF, a 
qual revelaria que ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a per-
manecer associado. Aduziu-se que essa garantia constitucional alcançaria 
não só a associação sob o ângulo formal, como também tudo que resul-
tasse desse fenômeno e, iniludivelmente, a satisfação de mensalidades ou 
de outra parcela, seja qual for a periodicidade, à associação pressuporia a 
vontade livre e espontânea do cidadão em associar-se.
RE 432106/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, 20.9.2011. (RE-432106)
XXI. as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimi-
dade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII. é garantido o direito de propriedade; 
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