Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
concursos Akihito Allan Hirata DIREITO CONSTITUCIONAL /aprovaconcursos /aprovaconcursos/aprovaconcursos /aprovaconcursos/aprovaquestoes /aprovaconcursos Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII Direito Constitucional Apresentação Olá estudante, Me chamo Akihito Hirata, sou mestrando em Direitos Fundamentais e Democracia pelo Centro Universitário Autônomo do Brasil (Unibrasil), pós graduado em Direito Constitucional pela PUC-PR. Possuo graduação em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (1993). Tenho experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional. Sumário Princípio Isonomia .........................................................................................................................3 Jurisprudência ................................................................................................................................3 https://open.spotify.com/user/aprovaconcursos http://www.facebook.com/aprovaconcursos http://www.youtube.com/aprovaconcursos http://www.instagram.com/aprovaconcursos http://www.instagram.com/aprovaquestoes http://www.twitter.com/aprovaconcursos 3 Direito Constitucional Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII Olá, guerreiro, tudo bem? Continuando os estudos dos direitos e garantias (Art.5). Vamos comm muito esforço na nossa meta. Tamo junto. Princípio Isonomia Art. 5, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; Interceptação Telefônica Lei Ordem Inv. Crim. Instrução Proc. Penal • Deve ser lembrado que nenhum direito é absoluto, todos podem sofrer restrições, inclu- sive a correspondência, neste sentido é o disposto no art..136, da Constituição Federal. • Num primeiro momento, somente as comunicações telefônicas é que podem ser violadas. E mesmo assim, devem estar preenchidos três requisitos, quais sejam: ordem judicial, forma da lei e ainda para uma investigação criminal ou instrução processual penal. • A lei 9296/96 regulamenta a interceptação telefônica. Tal lei não admite a hipótese de interceptação se existir outro meio de obter as informações. Também não será admitida a interceptação se o crime for apenado com detenção. Jurisprudência “A administração penitenciária, com fundamento em razões de segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, parágrafo único, da Lei nº 7.210/84, proceder à interceptação da correspondência remetida pelos sentenciados, eis que a cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas.” (HC 70.814, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 24/06/94) 4 Direito Constitucional Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII “É ilícita a prova produzida mediante escuta telefônica autorizada por magistrado, antes do advento da Lei nº 9.296, de 24.07.96, que regulamentou o art. 5º, XII, da Constituição Federal.” (HC 74.116, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 14/03/97) EMENTA Mandado de Segurança. Tribunal de Contas da União. Banco Central do Brasil. Operações financeiras. Sigilo. 1. A Lei Complementar nº 105, de 10/1/01, não conferiu ao Tribunal de Contas da União poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados constantes do Banco Central do Brasil. O legislador conferiu esses poderes ao Poder Judiciário (art. 3º), ao Poder Legislativo Federal (art. 4º), bem como às Comissões Parlamentares de Inquérito, após prévia aprova- ção do pedido pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do plenário de suas respectivas comissões parlamentares de inquérito (§§ 1º e 2º do art. 4º). 2. Embora as atividades do TCU, por sua natureza, verificação de contas e até mesmo o julgamento das contas das pessoas enumeradas no artigo 71, II, da Constituição Federal, justifiquem a eventual quebra de sigilo, não houve essa determinação na lei específica que tratou do tema, não cabendo a interpretação ex- tensiva, mormente porque há princípio constitucional que protege a intimidade e a vida privada, art. 5º, X, da Constituição Federal, no qual está inserida a garantia ao sigilo bancário. 3. Ordem concedida para afastar as determinações do acórdão nº 72/96 - TCU - 2ª Câmara (fl. 31), bem como as penalidades impostas ao impetrante no Acórdão nº 54/97 - TCU - Plenário.(MS 22801) E M E N T A: HABEAS CORPUS - ESTRUTURA FORMAL DA SENTENÇA E DO ACÓRDÃO - OBSERVANCIA - ALEGAÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO CRIMINOSA DE CARTA MISSIVA REMETIDA POR SENTENCIADO - UTILIZAÇÃO DE COPIAS =XE- ROGRAFICAS NÃO AUTENTICADAS - PRETENDIDA ANALISE DA PROVA - PEDIDO INDEFERIDO. - A estrutura formal da sentença deriva da fiel observancia das regras inscritas no art. 381 do Código de Processo Penal. O ato sentencial que contem a exposição sucinta da acusação e da defesa e que indica os motivos em que se funda a decisão satisfaz, plenamente, as exigencias impostas pela lei. - A eficacia probante das copias xerograficas resulta, em princípio, de sua formal au- tenticação por agente público competente (CPP, art. 232, paragrafo único). Pecas reprograficas não autenticadas, desde que possivel a aferição de sua legitimida- de por outro meio idoneo, podem ser validamente utilizadas em juízo penal. - A administração penitenciaria, com fundamento em razoes de segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre excep- cionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, paragrafo único, da Lei n. 7.210/84, proceder a interceptação da correspondencia remetida pelos sentenciados, eis que a cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de praticas ilicitas. - O reexame da prova produzida no processo penal condenatório não tem lugar na ação sumaris- sima de habeas corpus. 5 Direito Constitucional Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII CESPE.2008. O sigilo bancário espécie de direito de privacidade protegido pela CF, é absoluto em qualquer caso. Resposta: Errada. XIII. é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; • Norma de eficácia contida. XIV. é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; XV. é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; XVI. todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao públi- co, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anterior- mente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; FUNIVERSA. 2007. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, necessitando apenas autorização. Resposta: ERRADA. XVII. é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; XVIII. a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; XIX. as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; Cabe enfatizar, neste ponto, que as normas inscritas no art.5., incisos XVII e XXI da atual da CF protegem as associações, inclusive as sociedades, da atuação arbitrárias do legislador e do administrador, eis que somente o Poder Judiciário, por meio de processo regular, poderá decretar a suspensão ou à dissolução compulsórias das associações. Mesmo a atuação judicial encontra uma limitação constitucional:apenas as associações que persigam fins ilícitos poderão ser compulsoria- mente dissolvidas ou suspensas. Atos emanados do Executivo ou do Legislativo, que provoquem a compulsória suspensão ou dissolução de associações, mesmo as que possuam fins ilícitos, serão inconstitucionais. (ADI3.045, DJ 01.06.2007. XX. ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 6 Direito Constitucional Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - XII a XXII Associação de moradores e cobrança de mensalidade a não-associados A 1ª Turma proveu recurso extraordinário para reformar acórdão que determinara ao recorrente satisfazer compulsoriamente mensalidade à associação de moradores a qual não vinculado. Ressaltou-se não se tratar de condomínio em edificações ou incorporações imobiliárias regido pela Lei 4.591/64. Consignou-se que, conforme dispõe a Constituição, ninguém es- taria compelido a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei e, embora o preceito se referisse a obrigação de fazer, a concretude que lhe seria própria apanharia, também, obrigação de dar. Esta, ou bem se submeteria à manifestação de vontade, ou à previsão em lei. Asseverou-se que o aresto recorrido teria esvaziado a regra do inciso XX do art. 5º da CF, a qual revelaria que ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a per- manecer associado. Aduziu-se que essa garantia constitucional alcançaria não só a associação sob o ângulo formal, como também tudo que resul- tasse desse fenômeno e, iniludivelmente, a satisfação de mensalidades ou de outra parcela, seja qual for a periodicidade, à associação pressuporia a vontade livre e espontânea do cidadão em associar-se. RE 432106/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, 20.9.2011. (RE-432106) XXI. as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimi- dade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; XXII. é garantido o direito de propriedade; Princípio Isonomia Jurisprudência
Compartilhar