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Tabela de Dosagem e Traços de Argamassa e Concreto

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DOSAGEM DE CONCRETO
Esta dosagem consiste no método de dosagem da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), que é uma adaptação do método ACI. Para o cálculo de dosagem do concreto são seguidos os seguintes passos.
1. Cálculo da resistência média do concreto aos 28 dias
Onde:
	
	Condições de execução do concreto
	4,0
	Casos de alto controle de qualidade da concretagem
	5,5
	Casos de bom controle de qualidade
	7,0
	Casos de razoável controle de qualidade
2. Cálculo do fator Água/Cimento
Determinada através da curva de Abrams ou das curvas de Walz. Entra-se com o valor da resistência média do concreto calculada anteriormente, obtendo-se assim a relação Água/Cimento.
Figura 1 - Curva de Walz
3. Estimativa do consumo de água
A quantidade de água necessária para que a mistura fresca adquira uma determinada consistência, medida pelo abatimento do tronco de cone, segundo Rodrigues (1998), depende basicamente da granulometria, da forma e textura dos grãos, mais especificamente, da área específica do agregado total da mistura. Para isto, faz-se o uso da tabela abaixo.
Tabela 1 - Estimativa do consumo de água por metro cúbico de concreto em função do Diâmetro Máximo Característico do Agregado e do abatimento da mistura (Rodrigues, 1998)
	ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE
	DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA DO AGREGADO GRAÚDO 
	
	9,5 mm
	19 mm
	25 mm
	32 mm
	38 mm
	40 a 60 mm
	220 l/m³
	195 l/m³
	190 l/m³
	185 l/m³
	180 l/m³
	60 a 80 mm
	225 l/m³
	200 l/m³
	195 l/m³
	190 l/m³
	185 l/m³
	80 a 100 mm
	230 l/m³
	205 l/m³
	200 l/m³
	200 l/m³
	190 l/m³
	Observações:
1 – Os valores acima são recomendados para concretos confeccionados com agregado graúdo britado (basalto), agregado miúdo (areia de rio), consumo de cimento por metro cúbico de concreto na ordem de 300 kg/m³ e abatimento, medido pelo tronco de cone, entre 4 mm e 100 mm;
2 – Quando usado seixo rolado como agregado graúdo, os valores do consumo de água podem ser reduzidos de 5% a 10%;
3 – As areias pertencentes à zona 1 da NBR 7211 (muito fina), podem gerar aumentos de até 10% no consumo de água por metro cúbico de concreto. 
4. Cálculo do consumo de cimento
Como já sabemos a relação água/cimento e temos em mãos os valores do consumo de água, parte-se para a determinação do consumo de cimento, pela seguinte fórmula.
Onde:
5. Estimativa de consumo dos agregados
A Tabela 2 a seguir, cujos valores foram determinados experimentalmente pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), apresenta os volumes compactados a seco de agregado graúdo, por metro cúbico de concreto, em função do Diâmetro Máximo característico do agregado graúdo (φmáx.) e do Módulo de Finura (MF) do agregado miúdo.
Tabela 2 - Volume compactado seco (Vpc) de agregado graúdo por metro cúbico de concreto (Rodrigues, 1998)
	MÓDULO DE FINURA DA AREIA
	DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA DO AGREGADO GRAÚDO 
	
	9,5 mm
	19 mm
	25 mm
	32 mm
	38 mm
	1,8
	0,645
	0,770
	0,795
	0,820
	0,845
	2,0
	0,625
	0,750
	0,775
	0,800
	0,825
	2,2
	0,605
	0,730
	0,755
	0,780
	0,805
	2,4
	0,585
	0,710
	0,735
	0,760
	0,785
	2,6
	0,565
	0,690
	0,715
	0,740
	0,765
	2,8
	0,545
	0,670
	0,695
	0,720
	0,745
	3,0
	0,525
	0,650
	0,675
	0,700
	0,725
	3,2
	0,505
	0,630
	0,655
	0,680
	0,705
	3,4
	0,485
	0,610
	0,635
	0,660
	0,685
	3,6
	0,465
	0,590
	0,615
	0,640
	0,665
	OBSERVAÇÃO:
1- Os valores acima foram obtidos experimente na Associação Brasileira de Cimento Portland.
Como na tabela anterior foi fornecido o volume compactado do agregado graúdo, podemos calcular a massa do agregado graúdo através da equação abaixo.
Onde:
No caso de misturas que utilizem dois ou mais agregado graúdo, Rodrigues (1998), recomenda que adote um proporcionamento entre os agregados graúdos que permita o menor volume de vazios. 
Isso é obtido quando os agregados são compactados em um proporcionamento tal que se obtenha a máxima massa unitária na condição compactada dos agregados. A tabela seguinte apresenta os proporcionamento entre britas que permitiram o menor volume de vazios, segundo experimentos desenvolvidos na ABCP.
Tabela 3 - Proporções entre britas que possibilitam o menor volume de vazios inter-grãos
	BRITAS UTILIZADAS
	PROPORÇÕES ENTRE BRITAS
	Brita 0 () – Brita 1 ()
	30% e 70% 
	Brita 1 () – Brita 2 ()
	50% e 50% 
	Brita 2 () – Brita 3 ()
	50% e 50% 
	Brita 3 () – Brita 4 ()
	50% e 50% 
6. Determinação do consumo do agregado miúdo
A estimativa do consumo do agregado miúdo (Ca), quando já determinados os consumos do cimento, água e agregado graúdo é imediata. Isso se deve ao fato que por princípio, o volume de concreto é formado pela soma dos volumes absolutos dos materiais que o constituem.
Assim, para 1,0 m³ de concreto, o volume do agregado miúdo é dado pela equação que se segue.
Onde:
O consumo de areia por metro cúbico de concreto será dado por:
7. Apresentação do traço do concreto
O traço do concreto é apresentado da seguinte forma:
 (Cimento: areia: brita: (relação água/cimento))
8. Ajustes experimentais ao traço
O método recomenda a realização da mistura experimental para a verificação e adequação, se necessário, dos requisitos de trabalhabilidade e desempenhos exigidos para o concreto.
Rodrigues (1998) com relação a possíveis ajustes da mistura recomenda:
· Sempre que possível utilizar equipamentos similares entre os usados nos laboratórios e no canteiro;
· Quando a quantidade de água prevista for a necessária para alcançar o abatimento necessário, mas a mistura apresentar-se pouca argamassada, deve-se acrescentar areia e diminuir a quantidade de brita, de tal forma a manter-se constante a relação de agregado total (m) da mistura;
· Para as situações onde a mistura apresenta excesso de argamassa, deve-se acrescentar agregado graúdo, além de quantidades proporcionais de água e cimento;
· Nas situações onde a água prevista for insuficiente para se obter o abatimento especificado, deverão ser aumentadas as quantidades de água e cimento, desde que mantida a relação água/cimento e o teor de argamassa, e diminuir a relação agregado total (m) do traço;
· Para casos onde a água estimada for maior que a necessária para se atingir o abatimento, recomenda-se aumentar as quantidades de areia e brita, mantendo-se constantes a relação água/cimento e o teor de argamassa adotado para a mistura;
· Moldar corpos-de-prova e observar nas primeiras horas, a presença de exsudação acentuada demonstrando, nesse caso, deficiência de finos na mistura.
TRAÇOS DE ARGAMASSAS
	TABELA DE ARGAMASSAS
	Traço de uma argamassa e a indicação das proporções de seus componentes - Fonte: PINI
	APLICAÇÕES
	SUB-DIVISÃO
	CIMENTO PORTLAND
	CAL HIDRATADA
	AREIA
	Alvenaria de tijolos maciços
	Espessura 1 tijolo 20 a 22 cm
	1
	1,5
	6
	
	Espessura 1/2 tijolo 10 a 11 cm
	1
	2
	8
	
	Espessura 1/4 tijolo 5 a 6 cm ( cutelo)
	1
	2
	8
	Alvenaria de tijolos laminados ( maciços ou 21 furos)
	Espessura 1 tijolo 20 a 22 cm
	1
	1
	6
	
	Espessura 1/2 tijolo 10 a 11 cm
	1
	1
	5
	Alvenaria de tijolos de 6 furos
	A chato
	1
	1,5
	6
	
	A espelho
	1
	2
	8
	Alvenaria de tijolos de 8 furos
	A chato
	1
	1,5
	6
	
	A espelho
	1
	2
	8
	Alvenaria de blocos de concreto para vedação
	Espessura 20 cm
	1
	0,5
	8
	
	Espessura 15 cm
	1
	0,5
	8
	
	Espessura 10 cm
	1
	0,5
	6
	Alvenaria de Blocos de concreto autoportantes
	Espessura 20 cm
	1
	0,25
	3
	
	Espessura 15 cm
	1
	0,25
	3
	Alvenaria de blocos de vidro
	
	1
	0,5
	5
	Alvenaria de pedras irregulares
	
	1
	0
	4
	Alvenaria de elementos vazados de concreto
	Espessura 6 cm
	1
	
	3
	TABELA DE ARGAMASSAS
	Traço de uma argamassa e a indicação das proporções de seus componentes - Fonte: PINI
	APLICAÇÕES
	SUB-DIVISÃO
	CIMENTO PORTLAND
	CAL HIDRATADA
	AREIA
	Assentamento de revestimentos
	Interno - cerâmicas
	1
	1
	5
	
	Externo - cerâmicas
	1
	0,5
	5
	
	Peitoris soleiras e capeamentos
	1
	
	4
	Chapisco
	Sobre alvenaria
	1
	
	4
	
	Sobre concreto e tetos
	1
	
	3
	
	Interno, base para reboco.
	
	1
	4
	
	Interno, base para cerâmica
	12,5
	5
	
	Interno, para tetos
	1
	2
	9
	
	Externo, base para reboco
	1
	2
	9
	
	Externo, base para cerâmica
	1
	2
	8
	Pisos
	Base regularizadora para cerâmicas
	1
	
	5
	
	Base regularizadora para pisos monolíticos
	1
	
	3
	Reboco
	Base regularizadora para tacos
	1
	
	4
	
	Colocação de cerâmicas
	1
	0,5
	5
	
	Colocação de tacos
	1
	
	4
	
	Cimentados alisados
	1
	
	3
	
	Interno - base para pintura
	
	1
	4
	
	Externo - base para pintura
	
	1
	3
	
	Barra lisa
	1
	
	1,5
	
	Interno para tetos, base para pintura
	
	1
	2
	TABELA PRÁTICA DE TRAÇOS DE CONCRETO PARA USO EM OBRAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	FUNDO 35 X 45
	NUMERO DE PADIOLAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	CONSUMO DE MATERIAL
	ALTURA DA PADIOLA
	POR SACO DE CIMENTO
	
	FATORES
	
	RENDIMENTO
	
	EMPREGO OU UTILIZAÇÃO
	(kg/cm²)
	TRAÇO EM VOLUME
	CIMENTO (Kg)
	AREIA SECA (l)
	AREIA UMIDA (l)
	BRITA 1 (l)
	BRITA 2 (l)
	ÁGUA (l)
	AREIA (cm)
	BRITA (1 E 2) (cm)
	AREIA
	BRITA 1
	BRITA 2
	(a/c) l/Kg
	(c/a) Kg/l
	água/cim l/sc
	POR SACO CIMENTO litros/sc
	TRAÇOS EM MASSA CORRESPONDENTES
	Obras de responsabilidade
	400
	1 : 1 : 2
	514
	363
	465
	363
	363
	226
	28,7
	22,4
	1
	1
	1
	0,44
	2,27
	22,0
	97,2
	1 : 1,08 : 1,56
	
	350
	1 : 1 1/2 : 3
	387
	409
	524
	405
	405
	189
	21,5
	33,6
	2
	1
	1
	0,49
	2,04
	24,5
	129,2
	1 : 1,63 : 2,94
	
	298
	1 : 2 : 2 1/2
	374
	528
	676
	330
	330
	206
	28,7
	28,1
	2
	1
	1
	0,55
	1,82
	27,5
	133,2
	1 : 2,17 : 2,44
	
	254
	1 : 2 : 3
	344
	486
	622
	364
	364
	210
	28,7
	33,6
	2
	1
	1
	0,61
	1,84
	50,5
	145,5
	1 : 2,17 : 2,94
	
	228
	1 : 2 1/2 : 3
	319
	562
	719
	337
	337
	207
	25,9
	33,6
	3
	1
	1
	0,65
	1,54
	32,5
	157,9
	1 : 2,71 : 2,74
	Colunas Baldrames e Vigas médias
	210
	1 : 2 : 4
	297
	420
	538
	420
	420
	202
	28,7
	22,4
	2
	2
	2
	0,68
	1,47
	34,0
	168,3
	1 : 2,17 : 3,52
	TABELA PRÁTICA DE TRAÇOS DE CONCRETO PARA USO EM OBRAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	FUNDO 35 X 45
	NUMERO DE PADIOLAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	CONSUMO DE MATERIAL
	ALTURA DA PADIOLA
	POR SACO DE CIMENTO
	
	FATORES
	
	RENDIMENTO
	
	EMPREGO OU UTILIZAÇÃO
	(kg/cm²)
	TRAÇO EM VOLUME
	CIMENTO (Kg)
	AREIA SECA (l)
	AREIA UMIDA (l)
	BRITA 1 (l)
	BRITA 2 (l)
	ÁGUA (l)
	AREIA (cm)
	BRITA (1 E 2) (cm)
	AREIA
	BRITA 1
	BRITA 2
	(a/c) l/Kg
	(c/a) Kg/l
	água/cim l/sc
	POR SACO CIMENTO litros/sc
	TRAÇOS EM MASSA CORRESPONDENTES
	
	195
	1 : 2 1/2 : 3 1/2
	293
	517
	662
	362
	362
	208
	23,9
	19,6
	3
	2
	2
	0,71
	1,41
	35,5
	170,6
	1 : 2,71 : 3,42
	Estrut. De concr. Armado
	185
	1 : 2 1/2 : 4
	276
	487
	625
	350
	350
	204
	23,9
	22,4
	3
	2
	2
	0,73
	1,37
	35,5
	181,2
	1 : 2,71 : 3,52
	Cintas de amarração, pequenas lajes
	157
	1 : 2 1/2 : 5
	246
	435
	557
	435
	435
	195
	23,9
	28,0
	3
	2
	2
	0,79
	1,27
	33,5
	203,3
	1 : 2,71 : 4,59
	
	124
	1 : 3 : 5
	229
	486
	622
	405
	405
	202
	28,7
	28,0
	3
	2
	2
	0,88
	1,14
	44,0
	218,1
	1 : 3,25 : 4,88
	
	100
	1 : 3 : 6
	208
	441
	564
	441
	441
	198
	28,7
	33,6
	3
	2
	2
	0,95
	1,05
	47,5
	240,8
	1 : 3,25 : 5,87
	Leitos e Camadas Preparatorias
	50
	1 : 4 : 8
	161
	456
	584
	456
	456
	194
	28,7
	29,9
	4
	3
	3
	1,20
	0,83
	50,0
	312,5
	1 : 4,34 : 7,83

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