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Aula 7 - Associação de bombas centrifugas (1)

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Sistemas Hidráulicos e Térmicos 
 
Associação de bombas centrífugas 
Aula 7 
FACTHUS – Faculdade de Talentos Humanos 
Engenharia Elétrica 
Prof.ª: Msc. Mariana Lopes Cruz 
Uberaba-MG 
Associação de bombas 
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Pode-se citar algumas razões de naturezas diversas conforme abaixo, 
que conduzem à necessidade de associação de bombas centrífugas: 
 
a) Inexistência no mercado de máquinas que possam, isoladamente, 
atender à vazão demandada; 
b) Aumento da demanda com o decorrer do tempo; 
c) Inexistência no mercado de bombas capazes de vencer a altura 
manométrica do projeto. 
 
As razões (a) e (b) requerem a associação em paralelo, onde duas ou 
mais bombas recalcam em uma linha comum, de modo que cada uma 
bombeie parte da vazão total. 
 
A associação em série é exigida quando ocorrer a alternativa (c) .Neste 
caso, as bombas recalcam em uma linha comum, de tal modo que a 
anterior bombeia para a sucção da posterior, recebendo o fluido maior 
quantidade de energia de pressão. 
 
 
Associação em paralelo 
• É considerada quando é necessário um aumento de vazão. 
• O acréscimo na vazão não é linear com o aumento do 
número de bombas. 
• A curva característica de uma associação em paralelo é 
obtida das curvas originais de cada bomba pela soma das 
vazões unitárias para uma mesma altura manométrica. 
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Associação em paralelo 
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Curva característica de uma associação em paralelo é a soma das 
curvas originais de cada bomba, seguindo o critério de que ambas as 
bombas estão sujeitas à mesma altura manométrica. 
Como a altura é a mesma e as bombas contribuem cada uma com a 
sua vazão, referente àquela altura, a curva da associação em paralelo 
é obtida pela soma das vazões de cada curva, para cada altura. 
Associação em paralelo – 2 bombas iguais 
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Associação em paralelo – 2 bombas diferentes 
Associação em série 
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É considerada em sistemas de grande desnível geométrico, quando 
mantém-se a vazão e as alturas manométricas são somadas. 
Como neste caso o fluido atravessa as bombas em série, isto é, a 
saída de uma bomba está ligada à entrada da outra, elas 
transportam a mesma vazão, então a curva da associação é obtida 
da soma das alturas, para uma mesma vazão. 
A curva característica de uma associação em série é obtida das 
curvas originais de cada bomba pela soma das alturas unitárias para 
uma mesma vazão . 
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A vazão que atravessa ambas as bombas tem que ser a mesma para 
satisfazer a equação da continuidade. As duas bombas apresentam um 
diferencial de altura HA e HB que se somam para vencer a altura 
manométrica H m. 
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Associação em série – 2 bombas iguais 
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Associação em série – 2 bombas diferentes 
O rendimento nas associações 
A potência consumida na associação é igual a soma das 
potências individuais para qualquer associação de bombas 
hidráulicas (série ou paralelo). 
 Assim, supondo-se uma associação de duas bombas hidráulicas, 
A e B, pode-se escrever: 
 
 
Substituindo pela fórmula da potência: Como o peso específico 
γ é constante ele pode ser eliminado da equação: 
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No caso de uma associação em paralelo, as bombas vão experimentar o 
mesmo diferencial de altura manométrica, portanto: 
H A//B= H A = H B 
 
Deste modo, o rendimento para uma associação em paralelo de duas 
bombas é: 
Na associação em série de duas bombas, a vazão das bombas é igual à da 
associação. O rendimento da associação em série pode ser explicitado 
conforme a equação:

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